Sacrifícios

 Lúcia, Francisco e Jacinta 
(Videntes de Fátima)


Bíblia Católica


Novo Testamento

Então Jesus começou a falar contra as cidades onde havia realizado a maior parte de seus milagres, porque elas não tinham se convertido. Ele dizia: "Ai de você, Corazin! Ai de você, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no meio de vocês, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinzas. Pois bem! Eu digo a vocês: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura que vocês. 

No dia do julgamento, os homens da cidade de Nínive ficarão de pé contra esta geração, e a condenarão. Porque eles fizeram penitência quando ouviram Jonas pregar. E aqui está quem é maior do que Jonas. 

Os discípulos se aproximaram de Jesus, e lhe perguntaram em particular: "Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?"  Jesus respondeu: "É porque vocês não têm bastante fé. Eu garanto a vocês: se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a esta montanha:‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vocês. Somente oração e jejum podem expulsar esse tipo de demônio." 


Antigo Testamento

Reúnam-se em assembléia sagrada, façam penitência e ofereçam uma oferta queimada para Javé.  

Quem não fizer penitência nesse dia será excluído do povo.
   
Será um dia de descanso solene, em que farão penitência. 

Eu também me oporei a eles e os conduzirei ao país de seus inimigos, para ver se eu dobro o coração incircunciso deles, e para ver se eles fazem penitência de sua culpa. 

Farão penitência pela culpa de terem rejeitado meus mandamentos e desprezado minhas leis. 

Junto ao rio Aava, proclamei um jejum como penitência diante do nosso Deus, a quem pedimos uma boa viagem para nós, para nossas crianças e todos os nossos bens.

Os moradores de Nínive começaram a acreditar em Deus, e marcaram um dia de penitência, vestindo-se todos de pano de saco, desde os maiores até os menores.  


Redemptionis Sacramentum, 70:

O verdadeiro dom que o Senhor espera dos outros é: Um coração contrito e o amor a Deus e ao próximo, pelo qual nos configuramos com o Sacrifício de Cristo, que se entregou a si mesmo pelos outros.



Mensagens de Nossa Senhora em La Salette

Virá grande fome. Antes que a fome chegue, as crianças menores de sete anos serão acometidas de tremuras e morrerão nas mãos das pessoas que as segurarem. Os outros farão penitência pela fome. As nozes estarão vazias, as uvas apodrecerão.


Mensagens de Nossa Senhora em Lourdes:

Reza a Deus pelos pecadores! Penitência! Penitência! Penitência! Beija a terra em penitência pela conversão dos pecadores!".

Nossa Senhora mandou-lhe ainda fazer esta penitência pelos pecadores.



Mesnagens de Nossa Senhora em Fátima:

Orai, orai muito. Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente, ao Altíssimo, orações e sacrifícios”.

De tudo que puderdes, oferecei a Deus sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai, com submissão, o sofrimento que o Senhor vos enviar” (in Segunda Memória da Irmã Lúcia).



Mensagens da Virgem de Medjugorje:

Pela cura dos doentes é necessário uma fé constante, uma oração perseverante acompanhada da oferta de jejuns e sacrifícios. Não posso ajudar aqueles que não rezam e não fazem sacrifícios. Também aqueles que não estão bem de saúde devem rezar e jejuar pelos doentes. Quanto mais credes firmemente e jejuais pela mesma intenção de cura, tanto maiores serão a graça e a misericórdia de Deus. 

As almas do purgatório esperam as vossas orações e os vossos sacrifícios.

Desejo, em particular, convidar vocês, nesta tarde, para serem perseverantes nas provações. Considerem o quanto o Onipotente ainda hoje sofre por causa de seus pecados. Por este motivo, quando vierem os sofrimentos, ofereçam-nos em sacrifício a Deus.

Por isso, rezem, a fim de que Eu possa apresentar ao Senhor todos os seus sacrifícios e as suas orações.

Continuem a oferecer todos os seus sacrifícios ao Senhor, e não se preocupem.

Sejam corajosos e ofereçam pequenos sacrifícios à Igreja e a Jesus, a fim de que ambos fiquem contentes. 

Agradeço-lhes por todas as orações. Obrigada por todos os sacrifícios.

Agradeço especialmente aos jovens, pelos sacrifícios que ofereceram.

Eu lhes agradeço cada sacrifício que vocês ofereceram. Agora Eu os estimulo a oferecer seus sacrifícios com amor. Desejo que vocês, embora desprovidos de meios, comecem a ajudar os outros com confiança. O Senhor lhes dará, também, a sua confiança. 

Eu os convido especialmente, queridos filhos, a começar a viver santamente, com as suas orações e sacrifícios. 

Eu desejo que cada um de vocês Me ajude e ajude a si mesmo com os seus pequenos sacrifícios, a fim de que Eu possa guiá-los para estarem, a cada dia, mais próximos da santidade. 

Queridos filhos, vocês se esquecem de que Eu conto com seus sacrifícios para poder ajudá-los e para afastar Satanás de vocês. Por isso, Eu os convido novamente a oferecer sacrifícios, com um profundo respeito a Deus.

Desejo agradecer-lhes por todos os sacrifícios e convido-os ao sacrifício maior: o sacrifício do amor. Sem amor, vocês não poderão aceitar nem ao Meu Filho nem a Mim. Sem amor, vocês não poderão transmitir as suas experiências aos outros. Por isso, Eu os convido, queridos filhos, a começar a viver o amor nos seus corações. 

Hoje Eu os convido a viver a Quaresma oferecendo pequenos sacrifícios. Obrigada por aqueles sacrifícios que vocês já Me ofereceram. Queridos filhos, continuem a viver assim. Ajudem-Me a oferecer os sacrifícios com amor. Deus os recompensará. 

Ofereçam seus sacrifícios a Jesus, a fim de que se realize tudo o que Ele planejou e para que Satanás nada possa fazer. 

Eu estou com vocês e cada dia ofereço seus sacrifícios e orações a Deus pela salvação do mundo.

Eu os convido a rezar de modo especial e a oferecer sacrifícios e boas obras pela paz no mundo.

Consagrem o tempo à oração e ao sacrifício. Eu estou com vocês e desejo ajudá-los, a fim de que cresçam na renúncia e na mortificação, para poderem compreender a beleza da vida daquelas pessoas que se doam a Mim de modo especial. 

Obrigada por todos os seus sacrifícios e orações. Rezem para que Eu possa ajudá-los ainda mais. As suas orações Me são necessárias. 

Peço a vocês todos que ofereçam orações e sacrifícios por Minhas intenções, a fim de que Eu possa oferecê-los a Deus para o que for mais necessário. Esqueçam suas vontades e rezem, queridos filhos, pelo que Deus quer e não pelo que vocês desejam. 

Que o pequeno Jesus reine em seus corações: vocês serão felizes somente quando Jesus for seu amigo. Não lhes será difícil rezar, nem oferecer sacrifícios, nem testemunhar a grandeza de Jesus em suas vidas, porque Ele lhes dará neste tempo a força e a alegria.

Hoje de novo os convido à oração, a fim de se prepararem para a vinda de Jesus por meio da oração, do jejum e de pequenos sacrifícios.

Hoje Eu os convido a se preparar, por meio da oração e do sacrifício, para a vinda do Espírito Santo. 

Filhinhos, meditem e vivam, por meio de seus pequenos sacrifícios, a Paixão e Morte de Jesus por cada um de vocês. Somente se se aproximarem de Jesus compreenderão o amor incomensurável que Ele tem por cada um de vocês. Através da oração e de seus sacrifícios vocês se tornarão mais abertos ao dom da fé, ao amor pela Igreja e às pessoas que estão ao redor de vocês. 

Hoje lhes agradeço cada sacrifício que ofereceram por Minhas intenções.

Filhinhos, entreguem-se totalmente a Deus, e ele cuidará de tudo, os abençoará, e os seus sacrifícios terão sentido.

As almas dos que não creem, sentirão a graça da conversão e o céu será grato por seus esforços e sacrifícios. 

Queridos filhos! Convido-vos a rezar e jejuar pela paz no mundo. Vós tendes esquecido que a oração e o jejum podem afastar também as guerras e em fim interromper as leis naturais. O melhor jejum é aquele a pão e água. Todos, com exceção dos doentes, devem jejuar. As esmolas e as obras de caridade não podem substituir o jejum.


Queridos filhos, neste tempo santo, de penitência e de oração, convido-os particularmente a uma escolha. Deus concedeu-lhes a liberdade de escolher a vida ou a morte. Escutem com o coração minhas mensagens para reconhecerem o que devem fazer e que caminho tomar para encontrar a vida. Meus filhinhos, sem Deus vocês nada poderão fazer; não se esqueçam disso nem por um instante. Quem são vocês e o que serão na terra, quando a ela retornarem. Não irritem Deus, mas sigam-Me para a vida.

Este é tempo de penitência e conversão. Do fundo de meu Coração convido-os: sejam meus com todo o seu coração, e então verão que seu Deus é grande, porque Ele lhes dará bênção e a paz em abundância. 

Queridos filhos ! Neste tempo de renúncia, oração e penitência vos convido de novo : confessem os vossos pecados a fim de que a Graça possa abrir os vossos corações e permitam que Ela os mude. Convertei-vos, filhinhos, abri-vos a Deus e A Seu Plano para cada um de vós. 

Eu os convido para este tempo especial de preparação, seja um tempo de oração, penitência e conversão. Meus filhos, vocês necessitam de Deus. Vocês não podem seguir em frente sem Meu Filho.

O PAI Celestial deseja corações puros, cheios do conhecimento da Verdade. ELE deseja que vocês amem a todos que vocês encontram, porque EU também amo MEU FILHO em todos vocês. Este é o princípio do conhecimento da Verdade. A vocês são oferecidas falsas verdades. Vocês se sobrepõem a isto com um coração purificado pelo jejum, oração, penitência e pelo Evangelho. Esta é a única Verdade, e é a Verdade que MEU FILHO deixou para vocês.

Também quando sobre a colina deixarei o sinal que vos prometi, muitos não acreditarão. Virão até a colina, se ajoelharão, mas não crerão. É agora o tempo de se converter e fazer penitência.”

Fazei penitência! Revigorai a vossa fé com a oração e os sacramentos!

Para que aquela criança doente possa curar-se, é necessário que os seus pais creiam firmemente, rezem ardentemente, jejuem e façam penitência.

Quero converter todos os pecadores, mas esses não se convertem! Rezai, rezai por eles! Não espereis! Tenho necessidade de vossas orações e da vossa penitência

Por isso vos repito: convertei-vos. Renunciai a tudo! Fazei penitência! Levai o meu agradecimento a todos os meus filhos que tem rezado e jejuado. Eu apresento tudo ao meu divino Filho para obter que ele suavize a sua justiça no confronto com a humanidade pecadora.”

Queridos filhos! Hoje vos convido de nova à penitência e à oração contínua. De modo particular convido os jovens para serem mais eficientes na oração.

Também hoje desejo convidar vocês à oração constante e à penitência. Em especial, a juventude desta Paróquia seja mais ativa nas próprias orações.

Queridos filhos: Eu os convido a se preparar para a festa do Natal com a oração, a penitência e as obras de caridade.

Rezem, queridos filhos, porque somente assim poderão conhecer todo o mal que está em vocês e oferecê-lo ao Senhor, para que Ele possa purificar completamente os seus corações. Por isso, queridos filhos, rezem sem cessar e preparem os seus corações na penitência e no jejum.

Este é um tempo de penitência e conversão.

Queridos filhos: Neste tempo de renúncia, oração e penitência, convido-os de novo: confessem seus pecados para que a graça possa abrir seus corações e permitam que ela os mude.

Vocês, filhinhos, são chamados à penitência e à oração. 




Mensagens da Nossa Senhora da Santa Cruz:

Sou a Mãe de Jesus Nazareno! Vim pedir oração, penitencia e conversão.

Minha filha, foi a tua grande fé que te curou e te salvou da morte. Fé em mim e em meu divino Filho. Penitência, penitência, penitência pelos pecadores. 

Que o povo reze o rosário, vá à missa, se confesse e faça penitência!




Irmã Lucia:

Na verdade, amar e sacrificar-se por amor é o que dá aos lares a felicidade, a alegria, a paz e o bem-estar.




Catecismo da Igreja Católica

2099. É justo que se ofereçam a Deus sacrifícios, em sinal de adoração e de reconhecimento, de súplica e de comunhão: «Verdadeiro sacrifício é todo o acto realizado para se unir a Deus em santa comunhão e poder ser feliz» (11).

2100. Para ser autêntico, o sacrifício exterior deve ser expressão do sacrifício espiritual: «O meu sacrifício é um espírito arrependido...» (Sl 51, 19). Os profetas da Antiga Aliança denunciaram muitas vezes os sacrifícios feitos sem participação interior (12) ou sem ligação com o amor do próximo (13). Jesus recorda a palavra do profeta Oseias: «Eu quero misericórdia e não sacrifício» (Mt 9, 13; 12, 7) (14). O único sacrifício perfeito é o que Cristo ofereceu na cruz, em total oblação ao amor do Pai e para nossa salvação (15). Unindo-nos ao seu sacrifício, podemos fazer da nossa vida um sacrifício a Deus.

Só avançando pelo caminho «da penitência e da renovação» (353) e entrando «pela porta estreita da Cruz» (354) é que o povo de Deus pode expandir o Reino de Cristo (355). 

1430. Como já acontecia com os profetas, o apelo de Jesus à conversão e à penitência não visa primariamente as obras exteriores, «o saco e a cinza», os jejuns e as mortificações, mas a conversão do coração, a penitência interior: Sem ela, as obras de penitência são estéreis e enganadoras; pelo contrário, a conversão interior impele à expressão dessa atitude cm sinais visíveis, gestos e obras de penitência (18).

1431. A penitência interior é uma reorientação radical de toda a vida, um regresso, uma conversão a Deus de todo o nosso coração, uma rotura com o pecado, uma aversão ao mal, com repugnância pelas más acções que cometemos. Ao mesmo tempo, implica o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça. Esta conversão do coração é acompanhada por uma dor e uma tristeza salutares, a que os Santos Padres chamaram animi cruciatus (aflição do espírito), compunctio cordis (compunção do coração) (19).

1434. A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura e os Padres insistem sobretudo em três formas: o jejum, a oração e a esmola que exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus e aos outros. A par da purificação radical operada pelo Baptismo ou pelo martírio, citam, como meios de obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para se reconciliar com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo (27), a intercessão dos santos e a prática da caridade «que cobre uma multidão de pecados» (1 Pe 4, 8).

Tomar a sua cruz todos os dias e seguir Jesus é o caminho mais seguro da penitência (29).

É assim que a Igreja não quer somente vir em ajuda deste cristão, mas também incitá-lo a obras de piedade, penitência e caridade» (88).

320) Para que nos servem as tribulações que Deus nos manda? 
As tribulações que Deus nos envia  nos são úteis para fazermos penitência das nossas culpas,  para provar  nossas  virtudes,  e  sobretudo  para  levar-nos  à  imitação  de  Jesus Cristo,  nossa  cabeça,  ao  qual  é  justo  que  nos  conformemos  nos  sofrimentos,  se quisermos ter parte na sua glória. 

496) Para que serve o jejum? 
O jejum serve para nos dispor melhor para a oração, para fazer penitência dos pecados cometidos, e para nos preservar de cometer outros novos. 

498) Estão também dispensados de toda a  mortificação os que não estão obrigados a jejuar? 
Os  que  não  estão  obrigados  a  jejuar,  nem  por  isso  estão  dispensados  de  toda  a mortificação, porque todos temos obrigação de fazer penitência. 

499) Para que fim foi instituída a Quaresma? 
A  Quaresma  foi  instituída  a  fim  de  imitarmos,  de  algum  modo,  o  rigoroso  jejum  de quarenta dias que Jesus  Cristo observou no deserto, e a  fim de  nos prepararmos, por meio da penitência, para celebrar santamente a festa da Páscoa. 

501) Para que foi instituído o jejum das Quatro Têmporas? 
O  jejum  das  Quatro  Têmporas  foi  instituído  para  consagrar  cada  uma  das  quatro estações do ano com a penitência de alguns dias; para pedir a Deus a conservação dos frutos da terra; para Lhe dar graças pelos frutos já concedidos, e para Lhe pedir que dê à sua Igreja santos ministros, que são ordenados nos sábados das Quatro Têmporas. 

504) Por que a Igreja quer que nos abstenhamos de comer carne a sexta-feira? 
A fim de que façamos penitência todas as semanas, e sobretudo à sexta-feira, em honra da Paixão de Jesus Cristo. 

774) Que é a satisfação? 
A satisfação, que também se chama penitência sacramental, é um dos atos do penitente, com o qual ele dá uma certa reparação à justiça divina pelos pecados cometidos pondo em prática aquelas obras que o confessor lhe impõe. 

775) É obrigado o penitente a aceitar a penitência que o confessor lhe impõe? 
O  penitente  é  obrigado  a  aceitar  a  penitência  que  o  confessor  lhe  impõe,  se  a  pode cumprir, e, se não a pode cumprir, deve dizê-lo humildemente ao mesmo confessor, e pedir-lhe outra. 

776) Quando se deve cumprir a penitência? 
Se o confessor não marcou tempo, a penitência deve cumprir-se quanto antes, e deve fazer-se a diligência por cumpri-la em estado de graça. 

777) Como se deve cumprir a penitência? 
A penitência deve cumprir-se na sua integridade e com devoção. 

778) Porque na confissão se impõe uma penitência? 
Impõe-se  uma  penitência  porque  de  ordinário,  depois  da  absolvição  sacramental  que perdoa a culpa e a pena  eterna, resta uma pena temporal a pagar  neste  mundo ou no Purgatório. 

782) Quais são as obras de penitência? 
As obras de penitência podem reduzir-se a três espécies: à oração, ao jejum, à esmola.  

786) Qual é a penitência mais meritória: a que dá o confessor, ou a que nós fazemos por nossa escolha? 
Á  penitência  que  nos  dá  o  confessor  é  mais  meritória,  porque,  sendo  parte  do Sacramento, recebe maior virtude dos merecimentos da Paixão de Jesus Cristo. 





Código de Direito Canônico

Cân. 603 — § 1. A Igreja, além dos institutos de vida consagrada, reconhece a vida eremítica ou anacorética, pela qual os fiéis por meio de um mais estrito apartamento do mundo, do silêncio na solidão, da oração assídua e da penitência, consagram a sua vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo.

Cân. 673 — O apostolado de todos os religiosos consiste em primeiro lugar no testemunho da sua vida consagrada que estão obrigados a fomentar com a oração e a penitência.

Cân.  839  —  §  1. A  Igreja  desempenha  ainda  o  seu  múnus  santificador  por outros meios, a saber: as orações, pelas quais se pede a Deus que os fiéis sejam santificados na verdade, as obras de penitência e de caridade, que muito contribuem para enraizar e fortalecer o Reino de Cristo nas almas e para a salvação do mundo.

Cân. 1249 — Todos os fiéis, cada qual a seu modo, por lei divina têm obrigação de fazer penitência; para que todos se unam entre si em alguma observância comum  de  penitência,  prescrevem-se  os  dias  de  penitência  em  que  os  fiéis  de modo especial se dediquem à oração, exercitem obras de piedade e de caridade, se abneguem a si mesmos, cumprindo mais fielmente as próprias obrigações e sobretudo observando o jejum e a abstinência, segundo as normas dos cânones seguintes.

Cân. 1250 — Os dias e tempos de penitência na Igreja universal são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma.

Cân. 1251 — Guarde-se a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da Conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Cân. 1252 — Estão obrigados à lei da abstinência os que completaram catorze anos de idade; à lei do jejum estão sujeitos todos os maiores de idade até terem começado os sessenta anos. Todavia os pastores de almas e os pais procurem que, mesmo aqueles que, por motivo de idade menor não estão obrigados à lei da abstinência e do jejum, sejam formados no sentido genuíno da penitência.

Cân. 1253 — A Conferência episcopal pode determinar mais pormenorizadamente a observância do jejum e da abstinência, e bem assim substituir outras formas de penitência, sobretudo obras de caridade e exercícios de piedade, no todo ou em parte, pela abstinência ou jejum.

 1. Antes de propormos às nossas Dioceses algumas normas respeitantes à observância penitencial, parece-nos oportuno citar o Papa Paulo VI, cujo ensinamento sobre a virtude e a prática de penitência foi, na verdade, muito vasto e de uma riqueza e profundidade particularmente assinaláveis. Diz: “Apesar de a penitência se deslocar, hoje, do exterior para o interior, não é, por isso, menos necessária e menos exequível. Antes de mais, procuremos observar a penitência possível — em qualquer caso, aquela que a Igreja prescreve — como adesão textual e pontual, desejosos de demonstrar que, debaixo desta obediência, estão um espírito e uma pedagogia que fazem bem a cada um de nós.2
Nesta conformidade, e em manifestação de comunhão com toda a Igreja, as Dioceses portuguesas assumem a disciplina geral da penitência, segundo a letra e o espírito da Constituição Apostólica Poenitemini, do novo Código de Direito Canónico3 e da Exortação Apostólica Reconciliatio et Paenientia recentemente publicada pelo Papa João Paulo II, como fruto e coroa do último Sínodo dos Bispos4, exortamos todo o Povo de Deus a cumprir com alegria o que aí se preceitua, uma vez que “todos os fiéis têm o dever de fazer penitência em virtude da lei divina”. O seu cumprimento constitui para todos os fiéis uma obrigação grave. Simultaneamente, declaramos revogadas as determinações constantes da nossa anterior Instrução Pastoral sobre o mesmo assunto, de 27 de Junho de 1966, as quais são substituídas pelo que a seguir se estabelece.

2. Na pedagogia da Igreja, há tempos em que os cristãos são especialmente convidados à prática da penitência: a Quaresma, e todas as sextas-feiras do ano. A penitência é uma expressão muito significativa da união dos cristãos ao mistério da Cruz de Cristo. Por isso, a Quaresma, enquanto primeiro tempo da celebração anual da Páscoa, e a sexta-feira, enquanto dia da morte do Senhor, sugerem naturalmente a prática da penitência.

3. O jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma única refeição, embora não se excluísse que pudessem tomar-se alimentos ligeiros às horas das outras refeições.6
Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar, contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum, privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituem verdadeira privação ou penitência.

4. A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter esta forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma. Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um.
Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de alimentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espírito da abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento. Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial.

5. O jejum e a abstinência são obrigatórios em Quarta-Feira de Cinzas e em Sexta-Feira Santa.

6. A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com dias enumerados entre as solenidades (cf. C.D.C. cân. 1251). Esta forma de penitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma.

7. O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos. O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59. Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido de penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem.

8. As presentes determinações sobre o jejum e a abstinência, apenas se aplicam em condições normais de saúde, estando os doentes, por conseguinte, dispensados da sua observância. Determinações quanto a outras formas de penitência

9. Nas sextas-feiras poderão os fiéis cumprir o preceito penitencial, quer fazendo abstinência, como acima ficou indicado, quer escolhendo formas penitenciais reconhecidas pela tradição, tais como a oração e a esmola, ou mesmo optar por outras formas, de escolha pessoal, como, por exemplo, privar-se de fumar, de algum espectáculo, etc.

10. No que respeita à oração, poderão cumprir o preceito penitencial através de exercícios de oração mais prolongados e generosos, tais como: o exercício da via sacra; a recitação do rosário; a recitação de Laudes e de Vésperas do ofício das horas; a participação na Santa Eucaristia; uma leitura prolongada da Sagrada Escritura.

11. No que respeita à esmola, poderão cumprir o preceito penitencial através da partilha de bens materiais. Essa partilha deve ser proporcional às posses de cada um e deve significar uma verdadeira renúncia a algo do que se tem ou a gastos disponíveis ou supérfluos.

12. Os cristãos que escolherem como forma de cumprimento do preceito da penitência  uma  participação  pecuniária  orientarão  o  seu  contributo  penitencial para uma finalidade determinada, a indicar pelo Bispo diocesano.

13. Os cristãos depositarão o seu contributo penitencial em lugar devidamente identificado em cada igreja ou capela, ou através da Cúria diocesana. Na Quaresma, todavia, em vez desta modalidade ou concomitante com ela, o contributo poderá ser entregue no ofertório da Missa dominical, em dia para o efeito fixado.

14. É aconselhável que, no cumprimento do preceito penitencial, os cristãos não se limitem a uma só forma de penitência, mas antes as pratiquem todas, pois o jejum, a oração e a esmola completam-se mutuamente, em ordem à caridade.





Minhas Recomendações

Uma das melhores penitências é o jejum que evita guerras, catástrofes e expulsa demônios. 
Jesus Cristo disse: Somente oração e jejum podem expulsar esse tipo de demônio.
Lembre sempre de fazer abstinência de carne em todas as sextas feiras como manda
a mãe Igreja Católica.
É muito bom também fazer abstinência de comida todos os dias de segunda a sexta feira.
Também é muito bom fazer penitência amarrando uma corda de sisal na cintura nas quartas e sextas feiras.

Qualquer sofrimento que vir a aparecer ofereça como penitência a Deus como costumavam fazer os três pastorezinhos videntes da Nossa Senhora de Fátima.

A melhor penitência é a confissão no Sacramento da Reconciliação.