Santas Orações

Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
(Jesus Cristo)

"Vocês não esqueçam  que a oração é a chave secreta do encontro com Deus". 
(Virgem Maria de Medjugorje)


Credo
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria , padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.




Credo Niceno Constantinopolitano
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso
Criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós homens e para nossa salvação
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há de vir em sua glória
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu Reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só Batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Ámen.




Pai Nosso
Jesus ensinou o Pai Nosso aos seus discípulos, que estavam ansiosos em saber como rezar bem, no famoso Sermão da Montanha. O Pai-Nosso é uma "oração cristã insubstituível", "a «síntese de todo o Evangelho» (Tertuliano) e «a oração perfeitíssima» (São Tomás de Aquino)". "A tradição litúrgica da Igreja usou sempre o texto de São Mateus (6, 9-13)":  
Jesus disse: Vocês devem rezar assim: Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia.   Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Maligno.




Ave Maria
Ave Maria é uma oração em honra a Maria, mãe de Jesus, baseada no cântico Magnificat registrado no Evangelho de Lucas 1,28-42.
Ave, Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres,
e Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus!
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores, 
agora e na hora de nossa morte.
Amém!



Honrar as dores de Maria
Santa Brígida diz-nos em suas revelações que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-marias em honra de suas dores e lágrimas.
Eis as promessas:
Porei a paz em suas famílias.
Serão iluminados sobre os divinos mistérios.
Consolá-los-ei em suas penas e acompanha-los em suas aflições.
Conceder-lhe-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha a adorável vontade de meu divino Filho e a santificação de suas almas.
Defendê-lo-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
Obtive de meu Filho, para os que propagarem esta devoção às minhas lágrimas e dores, sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos seus pecados e meu Filho e eu seremos sua eterna consolação e alegria.
A primeira dor de Maria foi a dor moral ao ouvir o velho Simeão lhe apresentar a “espada da dor” que iria acompanha-la por toda a vida.
A segunda dor é seu desterro para  o Egito, com José e o Menino, fugindo da perseguição de Herodes.
A terceira dor de Maria é a perda de Jesus em Jerusalém, aos doze anos.
A quarta dor de Maria é o tormento da Paixão de seu amadíssimo Filho. Encontra-O no caminho do Calvário, flagelado, coroado de espinhos, esbofeteado, escarrado...
A quinta dor de Maria é quando vê Jesus ser crucificado, vê o sangue jorrar de Suas mãos e pés, a cruz ser levada e participa da agonia indescritível de seu amado Filho, até a morte.
A sexta dor de Maria é o recebimento em seus braços de Jesus morto.
A sétima dor de Maria foi a solidão que deixou no túmulo o Filho amado.



Magnificat - O Cântico de Maria
Magnificat (também conhecida como Canção de Maria) é um cântico entoado (ou recitado) frequentemente na liturgia dos serviços eclesiásticos cristãos. O texto do cântico vem diretamente do Evangelho segundo Lucas, onde é recitado pela Virgem Maria na ocasião da Visitação de sua prima Isabel. Na narrativa, após Maria saudar Isabel, que está grávida com aquele que será conhecido como João Batista, a criança se mexe dentro do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como respost.
A minh'alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus meu Salvador
Pois Ele me contemplou na humildade da sua serva
Pois desde agora e para sempre me considerarão bem-aventurada
Pois o Poderoso me fez grandes coisas
Santo é Seu nome!
A Sua misericórdia se estende a toda a geração daqueles que o temem
Com o Seu braço agiu mui valorosamente
Dispersou os que no coração tem pensamentos soberbos
Derrubou dos seus tronos os poderosos
Exaltou os humildes, encheu de bens os famintos
despediu vazios os ricos
Amparou a Israel Seu servo para lembrar-se da Sua misericórdia
A favor de Abraão e sua descendência
Como havia falado a nossos pais.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


Oh Figliol
A oração chamada "Oh Figliol" ou "Oração da Semana SANTA" é uma oração muito antiga e misteriosa, poucos a conhecem. Foi repassada de geração em geração por famílias Italianas, por isso, a versão original é em Italiano como mostrado a seguir:
Oração em Italiano:
Preghiera della settimana santa
Start sul domenica delle palme e fine alla domenica di pasqua, tre volte al giorno.
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel santo giorno di olivo?
Oh Madre mia benedetta; in santo giorno del olivo, saró in precipizio!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel lunedi santo?
Oh Madre mia benedetta; in lunedi santo, saró come un poro pilgrim!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel martedì santo?
Oh Madre mia benedetta; in martedì santo; saró come un poro cavaliere!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel mercoledì santo?
Oh Madre mia benedetta; in mercoledì santo, saró come un agnello legato stretto menati al macelleria!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel giovedi santo?
Oh Madre mia benedetta; in giovedi santo, saró tutto battuto,  tutto  flagellate,  il mio Santo Sangue sarà sparso!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel venerdì santo?
Oh Madre mia benedetta; in venerdì santo, sarò nel santo sepulcro!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel sabato santo?
Oh Madre mia benedetta; in sabato santo; sarò como um graneto di formento, trato al terra, nascesto en erba!
Oh Figliol mio carissimo,  cosa ne sarà di voi nel santo giorno di pascoa?
Oh Madre mia benedetta; in Santo giorno di Pascoa, sarò il creatore del cielo e della terra, chi lo dirà, questa santa orazione, iniziato il santo giorno del olivo, finalizzato su santo giorno di Pasqua, tre volte al giorno, tutte le gocce di acqua di mare, tutti i peccati che ho perdonare !




Oração para a Semana Santa
(Início e fim no Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa, três vezes por dia)

Oh Figliol
Oração em Português:
Oh, meu querido Filho, o que vai acontecer com você no dia santo da oliveira?
Oh, minha abençoada Mãe, no dia Sagrado da Oliveira, eu estarei no precipício!
Oh, meu querido Filho, o que vai acontecer com você na segunda-feira santa?
Oh, minha Mãe abençoada, na Segunda-Feira Santa, eu vou ser como um pobre peregrino!
Oh, meu querido Filho, o que vai acontecer com você na Terça-feira santa?
Oh, minha Mãe abençoada, na Terça-Feira Santa, eu vou ser como um cavaleiro pobre!
Oh, meu querido Filho, o que vai acontecer com você na Quarta-feira Santa?
Oh, minha Mãe abençoada, na Quarta-feira Santa, eu aguardarei ser como um cordeiro amarrado, apertado, levado para o açougueiro!
Oh, meu querido Filho, o que vai acontecer com você na Quinta-feira Santa?
Oh, minha abençoada Mãe, na Quinta-feira Santa, eu vou ser todo batido, todo flagelado, meu Santo Sangue será derramado!
Oh, meu querido Filho, o que será de você na Sexta-Feira Santa?
Oh, minha abençoada Mãe, na Sexta-Feira Santa, eu vou estar no Santo Sepulcro!
Oh, meu querido Filho, o que será de você no Sábado Santo?
Oh, minha Mãe abençoada, no Santo Sábado, eu serei como um grão de fermento, dentro da terra, na cesta em erva!
Oh, meu querido Filho, o que vai acontecer com você no dia Santo da Páscoa?
Oh, minha Mãe bendita, no dia Santo da Páscoa, eu sou o Criador do céu e da terra, quem lhe dirá, esta santa oração, iniciada no dia Santo da oliveira e concluída no Santo Dia da Páscoa, três vezes ao dia, todas as gotas de água do mar, são todos os pecados que Eu vou perdoar!


Oh Figliol
Oração em Italiano:
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel santo giorno di olivo?
Oh Madre mia benedetta; in santo giorno del olivo, saró in precipizio!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel lunedi santo?
Oh Madre mia benedetta; in lunedi santo, saró come un poro pilgrim!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel martedì santo?
Oh Madre mia benedetta; in martedì santo; saró come un poro cavaliere!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel mercoledì santo?
Oh Madre mia benedetta; in mercoledì santo, aspetterò di essere come un agnello legato stretto menati al macelleria!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel giovedi santo?
Oh Madre mia benedetta; aspetterò di essere tutto battuto,  tutto  flagellate, il mio santo sangue sarà sparso!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel venerdì santo?
Oh Madre mia benedetta; in venerdì santo, sarò nel santo sepulcro!
Oh Figliol mio carissimo, cosa ne sarà di voi nel sabato santo?
Oh Madre mia benedetta; in sabato santo; sarò como um graneto di formento, trato al terra, nascesto en erba!
Oh Figliol mio carissimo,  cosa ne sarà di voi nel santo giorno di pascoa?
Oh Madre mia benedetta; in Santo giorno di Pascoa, io sono il creatore del cielo e della terra, chi lo dirà, questa santa orazione, iniziato il santo giorno del olivo, finalizzato su santo giorno di Pasqua, tre volte al giorno, tutte le gocce di acqua di mare, tutti i peccati che ho perdonare !



Salve Rainha
Salve, Rainha, Mãe misericordiosa, vida, doçura e esperança nossa, salve!
A vós brandamos os degregados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eias pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,  e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente,ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
Rogais por nós Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amém.


Novena ao Menino Jesus de Praga
Jesus, que dissestes:
"Pedi e recebereis, procurai e achareis",
por intermédio de Maria, vossa sagrada Mãe,
eu bato, procuro e vos rogo que minha prece seja atendida
(menciona-se o pedido).

Jesus que dissestes:
"Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele atenderá",
por intermédio de Maria vossa sagrada Mãe,
eu humildemente rogo ao vosso Pai,
em vosso nome, que minha oração seja ouvida
(menciona-se o pedido).

Jesus que dissestes:
"O céu e a terra passarão, mas a minha palavra não passará",
por intermédio de Maria, vossa sagrada Mãe,
eu confio que minha oração seja ouvida
(menciona-se o pedido).

(Rezar 3 Ave Marias e 1 Salve Rainha)


Oração de Libertação
«Livrai-nos do Mal» (Mt 6,13) O Senhor Jesus na última petição do Pai-Nosso exorta todos os seus discípulos a pedir continuamente ao Pai do Céu a libertação do Mal. Explicando o sentido desta última petição da oração do Senhor o Catecismo da Igreja Católica afirma que «nesta petição, o Mal não é uma abstracção, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus. O “Diabo” (“diabolos”) é aquele que “se atravessa” no desígnio de Deus e na sua “obra de salvação” realizada em Cristo» (n. 2851). «Ao pedirmos para sermos libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os males, presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor e instigador» (n. 2854). Esta oração de libertação que se segue pede ao nosso Pai do Céu a libertação do Maligno e de todos os males dos quais ele é o autor e instigador. Pode ser rezada pedindo a Deus a libertação do influxo diabólico para si próprio ou intercedendo por uma outra pessoa. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. R. Amen. São Miguel arcanjo, defendei-nos neste combate, sede o nosso auxílio contra as maldades e as ciladas do demónio. Instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere, e vós, príncipe da milícia celeste, com esse poder divino precipitai no inferno a satanás e a todos os espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas. Amen. Leitura do Livro do Deuteronómio (Dt 18,9-12) Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dará, não aprendas a imitar as abominações daquelas nações. Que no teu meio não se encontre alguém que queime seu filho ou sua filha, nem que faça presságio, oráculo, adivinhação ao magia, ou que pratique encantamentos, que interrogue espíritos ou adivinhos, ou ainda que invoque os mortos; pois quem pratica estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa dessas abominações que o Senhor teu Deus as desalojará em teu favor. Palavra do Senhor. R. Graças a Deus. Salmo 105 (106), 34-40 Refrão: Pela Vossa infinita misericórdia, salvai-nos Senhor. Não exterminaram os povos, como o Senhor lhe tinha mandado, mas misturaram-se com os pagãos e imitaram os seus costumes. Prestaram culto aos seus ídolos que foram para eles uma armadilha. E imolaram seus filhos e suas filhas aos demónios. Derramaram sangue inocente o sangue de seus filhos e filhas, que imolaram aos ídolos de Canãa, e o país ficou manchado de sangue. Contaminaram-se com as suas próprias obras, prostituíram-se com seus crimes. Por isso a ira do Senhor se inflamou contra o seu povo. Leitura do santo Evangelho segundo são Marcos (Mc 16,15-20): Naquele tempo, depois de ressuscitar, disse Jesus aos Onze: «Ide por todo o mundo e anunciai a boa nova a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo, mas quem não acreditar será condenado. E estes serão os sinais que acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão novas línguas, tomarão na mão serpentes e, se beberem qualquer veneno, não lhes fará mal, imporão as mãos aos doentes e estes ficarão curados». O Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, subiu ao céu e sentou-se à direita de Deus. Então eles partiram e pregaram por toda a parte, enquanto o Senhor operava juntamente com eles e confirmava a sua palavra com os prodígios que a acompanhavam. Palavra da salvação. R. Glória a Vós Senhor. N.: Renuncias a satanás e a todos os seus anjos? R. Sim, renuncio. Renuncias a todas as suas incitações ao pecado e à rebelião contra Deus? R. Sim, renuncio. Renuncias a todas as suas seduções: à magia, à feitiçaria, à bruxaria, à astrologia, à adivinhação, à invocação dos mortos, ao espiritismo, à idolatria, aos cultos satânicos, à música satânica, à superstição e a todas as formas de ocultismo? R. Sim, renuncio. Crês em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra? R. Sim, creio. Crês em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos, está sentado à direita do Pai e virá de novo para julgar os vivos e o mortos? R. Sim, creio. Crês no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna? R. Sim, creio. Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja, que nos gloriamos de professar, em Jesus Cristo, Nosso Senhor. R. Amen. Fiéis aos ensinamentos do Salvador ousamos dizer: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa Vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal. Livrai-nos de todo mal e de toda a perturbação diabólica, Vós que pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, vosso amado Filho, nos libertastes do poder das trevas e da morte e nos transferiste para o vosso Reino de luz e santidade, libertai agora este nosso irmão N. de todo o domínio e ligação com satanás e os seus anjos. Libertai-o de todas as forças do mal, esmagai-as, destruí-as, para que o N. possa ficar bom e viver segundo a vossa santíssima Vontade. Libertai-o de todos os malefícios, das bruxarias, da magia negra, das missas negras, dos feitiços, das maldições, do mau-olhado, dos ritos satânicos, dos cultos satânicos, das consagrações a satanás. Destrui qualquer ligação com satanás e com todas as pessoas ligadas a satanás, vivas ou defuntas. Libertai-o de toda a infestação diabólica, de toda a possessão diabólica, de toda a obsessão diabólica, e de tudo aquilo que é pecado ou consequência do pecado. Destruí todos estes males no inferno para que nunca mais atormentem o N. nem nenhuma outra criatura no mundo. Deus Pai todo-poderoso, peço-Vos, em nome de Jesus Cristo Salvador e pela intercessão da Virgem Imaculada que ordeneis a todos os espíritos imundos, a todas as presenças que atormentam o N., a deixá-lo imediatamente, a deixá-lo definitivamente e a ir para o inferno eterno, encadeados por São Miguel Arcanjo, por São Gabriel, por São Rafael, pelos nossos Anjos da Guarda, esmagados debaixo do calcanhar da Santíssima Virgem Maria nossa Mãe Imaculada. Vós que criastes o homem à vossa imagem e semelhança na santidade e na justiça, e depois do pecado não o abandonastes, antes com sábia providência cuidastes da sua salvação pelo mistério da Encarnação, paixão, morte e ressurreição do vosso muito amado Filho, salvai este vosso servo e libertai-o do mal e da escravidão do inimigo; afastai dele o espírito de mentira, soberba, luxúria, avareza, ira, inveja, gula, preguiça e de toda a espécie de maldade. Recebei-o no vosso Reino, abri o seu coração para entender o vosso Evangelho, para que viva sempre como filho da luz, dê testemunho da verdade e pratique obras de caridade segundo os vossos mandamentos. Com o sopro da Vossa boca expulsai, Senhor, os espíritos malignos: ordenai que se retirem porque chegou o vosso Reino. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Amem. O Senhor te livre de todo o mal, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. R. Amem. Bendigamos ao Senhor. R. Graças a Deus. 
Com aprovação eclesiástica
Autor: padre Duarte Sousa Lara



Consagração a Nossa Senhora
Consagração à Nossa Senhora
Ó minha Senhora e minha Mãe!
Eu me ofereço todo a Vós
e em prova da minha devoção para convosco
Vos consagro neste dia os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração
e, inteiramente, todo o meu ser.
E porque assim sou Vosso, ó incomparável Mãe,
guardai-me e defendei-me
como coisa e propriedade vossa. Amém


Consagrações ditadas por Nossa Senhora à Jelena (Medjugorje)
Estas duas Consagrações foram ditadas pela Virgem à vidente Jelena, por locução interior, para o Grupo de Oração dos jovens em nov/1983:
Consagração ao Sagrado Coração de Jesus
Ó Jesus, sabemos que fostes manso
e oferecestes por nós o Vosso Coração.
Coração coroado de  espinhos de nossos pecados.
Sabemos que, também hoje, rezais por nossa salvação.
Jesus, lembrai-Vos de nós, quando cairmos em pecado.
Fazei que, por meio de Vosso Santíssimo Coração,
todos nós, seres humanos, nos amemos.
Que desapareça o ódio do seio da humanidade.
Mostrai-nos o Vosso Amor.
Todos nós Vos amamos e desejamos
que Vosso Coração de Pastor
nos proteja de todo pecado.
Entrai em nossos corações, ó Jesus!
Batei, batei à porta de nosso coração.
Sede paciente e perseverante.
Continuamos ainda fechados porque
não compreendemos a Vossa Vontade.
Batei continuamente.
Fazei, ó Bom Jesus,
que saibamos abrir para Vós nossos corações,
pelo menos quando nos lembrarmos
da Vossa Paixão que sofrestes por nós. Amém

Consagração ao Imaculado Coração de Maria
Ó Imaculado Coração de Maria
transbordante de bondade,
mostra-nos o Teu amor por nós.
Que a chama do Teu Coração, ó Maria,
desça sobre todos os povos.
Nós Te amamos imensamente.
Imprime em nossos corações um verdadeiro amor.
Que nosso coração suspire por Ti.
Ó Maria, doce e humilde de coração,
lembra-Te de nós quando pecamos.
Tu sabes que nós, os homens, somos pecadores.
Pelo Teu Santíssimo e Maternal Coração,
cura-nos de toda a doença espiritual.
Torna-nos capazes de contemplar
a bondade do Teu Coração Maternal,
e que nos convertamos
à chama de Teu Coração. Amém


Consagração a São José
Ó Glorioso São José, que Deus escolheu para Pai adotivo de Jesus, para Esposo puríssimo da Virgem Maria e chefe da Sagrada Família, e que o Sumo Pontífice declarou Padroeiro e Protetor da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada por Jesus Cristo, eu recorro a vós neste momento e imploro, com a maior confiança, o vosso poderoso auxílio para toda a Igreja militante.

Protegei especialmente, com o vosso amor verdadeiramente paternal, o Vigário de Cristo e todos os Bispos e sacerdotes, unidos à Santa Sé de Pedro.

Defendei os que trabalham pela salvação das almas, entre as angústias e tribulações desta vida, e fazei que todos os povos da Terra se sujeitem docilmente á Igreja, que é o meio de salvação necessário para todos.

Dignai-vos também, meu querido São José, aceitar a consagração que vos faço de mim mesmo. Eu me ofereço todo a vós, para que sejais sempre o meu Pai, o meu protetor e o o meu guia no caminho da salvação. Alcançai-me uma grande pureza de coração e um amor ardente à vida interior.

Fazei que, seguindo o vosso exemplo, todas as minhas obras sejam dirigidas para a maior glória de Deus, em união com o Coração Divino de Jesus, com o Coração Imaculado de Maria, e convosco. Amém.


Consagração ao  Anjo da  Guarda 

Ó meu Santo Anjo da Guarda pessoal, já que a Providência vos destinou a me proteger contra todo o mal,  contra  todo  perigo  e  contra  toda  ação preternatural, eu_______________________ ________________________________ desejo me consagrar a vós. Assim entrego-vos meu corpo com todos os seus membros, minha alma com todas as suas potências e com todos os seus méritos passados, presentes e futuros, como também todos os bens materiais que a mim pertencem. Neste momento em que entrego em vossas mãos todo o meu ser e seus haveres, eu vos  rogo  que  tomeis  inteira  conta  e posse de mim. E, assumindo-me, me deis o obséquio de participar de vossos dons, virtudes, potências e graças.  Assim seja. 


Consagração a São Miguel Arcanjo

Gloriosíssimo Príncipe das hierarquias angélicas, valente arauto do Deus Altíssimo, zeloso campeão da glória do Senhor, terror dos anjos rebeldes, amor e delícia dos anjos fiéis, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando pertencer ao número dos vossos devotos e servos, hoje me ofereço a Vós, dou-me e consagro-me a Vós. Coloco a minha pessoa, a minha família e os meus bens sob a Vossa potentíssima proteção. É muito pouca coisa a oferta que Vos faço, sendo eu um miserável pecador, mas não duvido que Vós quereis aumentar o fervor no meu coração e proteger aquele que a Vós recorre. Recordai aquele que hoje se coloca sob o Vosso patrocínio e de hoje em diante protegei-me, assisti-me em todas as dificuldades da minha existência terrena, alcançai-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar de todo o coração o meu Deus, o meu doce Salvador Jesus e a minha doce Mãe, Maria, e impetrar-me os auxílios necessários para obter a coroa da glória. Defendei a minha alma contra todos os seus inimigos e quando chegar a hora de deixar este mundo, vinde então, príncipe gloriosíssimo, assistir-me na luta final, e que o Vosso gládio potente afaste para longe, para os abismos da morte e do inferno, o anjo apóstata e soberbo que derrotastes em combate no céu. Amém. 


Ato de Contrição Perfeita
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amem.



Coroa ou Rosário de Nossa Senhora das Lágrimas

Oração inicial:
Eis-nos aqui aos Vossos pés, ó dulcíssimo Jesus Crucificado, para Vos oferecermos as lágrimas d’Aquela que, com tanto amor, Vos acompanhou no caminho doloroso do Calvário. Fazei, ó bom Mestre, que nós saibamos aproveitar da lição que elas nos dão, para que, na Terra, realizando a Vossa Santíssima Vontade, possamos um dia, no Céu, Vos louvar por toda a eternidade.

Nas contas brancas (grandes, que separam os grupos de 7 contas):
Vêde, ó Jesus, que são as lágrimas d’Aquela que mais Vos amou na Terra, e que mais Vos ama no Céu.
Nas contas brancas (grupos de 7 contas):
Meu Jesus, ouvi os nossos rogos, pelas Lágrimas de Vossa Mãe Santíssima.

No fim, repete-se três vezes, nas três contas brancas finais:
Vêde, ó Jesus, que são as lágrimas d’Aquela que mais Vos amou na Terra, e que mais Vos ama no Céu.
Oração final:
Virgem Santíssima e Mãe das Dores, nós Vos pedimos que junteis os Vossos rogos aos nossos, a fim de que Jesus, Vosso Divino Filho, a quem nos dirigimos em nome das Vossas lágrimas de Mãe, ouça as nossas preces e nos conceda, com as graças que desejamos, a coroa da vida eterna. Amém.


Jaculatória da Virgem Maria

Salvarei o Brasil, se ouvir em todas as casas ao menos uma jaculatória de minha Coroa das Lágrimas:
"Ó Virgem Dolorosíssima, as Vossas Lágrimas derrubaram o império infernal!".


Terço da Misericórdia

O Terço da Divina Misericórdia reza-se, preferencialmente, às 15h (a chamada Hora da Misericórdia), meditando na Paixão de Jesus e apelando a Misericórdia de Deus para toda a Humanidade.

Orações iniciais:
Pai Nosso… 
Ave Maria… 
Credo dos Apóstolos…

Nas contas grandes:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso muito amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo,
em expiação dos nossos pecados e dos pecados de todo o Mundo.

Nas contas pequenas:
Pela Sua dolorosa paixão, tende Misericórdia de nós e de todo o Mundo.

No final de cada dezena:
Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós: eu confio em Vós!

Oração final (reza-se três vezes e na terceira diz-se Amém)
Deus Santo, Deus Forte, Deus imortal, tende piedade de nós e de todo o Mundo.


Juntemos os Nossos Passos

Mensagens de nossa senhora à Elizabeth Kindelmann;

Oração ensinada para cegar o demônio: juntemos os nossos passos.


Juntemos os nossos passos no mesmo ritmo,

Juntos estendamos as nossas mãos para que recolham os mesmos bens,

Juntos pulsem os nossos corações,

O mesmo sentimento penetre o nosso íntimo,

O mesmo pensamento proceda do nosso espírito,

Nossos ouvidos escutem o mesmo silêncio,

Nossos olhares se encontrem e se fundam em um só olhar;

Nossos lábios peçam juntos misericórdia ao Pai Eterno.





Bíblia Católica

A força da fé -* Eles foram em direção à multidão. Um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se, e disse: "Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético, e tem ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Eu o levei aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!" Jesus respondeu: "Gente sem fé e pervertida! Até quando deverei ficar com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam o menino aqui." Então Jesus ordenou, e o demônio saiu. E na mesma hora o menino ficou curado. Os discípulos se aproximaram de Jesus, e lhe perguntaram em particular: "Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?" Jesus respondeu: "É porque vocês não têm bastante fé. Eu garanto a vocês: se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a esta montanha: ‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vocês. Somente oração e jejum podem expulsar esse tipo de demônio."

Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa. 

Jesus lhes disse:  “Tende fé em Deus.  Em verdade vos digo, se alguém disser a esta montanha: ‘Levanta-te e atira-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer, assim acontecerá.  Por isso vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será.

Os apóstolos disseram ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!"    O Senhor respondeu: "Se vocês tivessem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a esta amoreira: ‘Arranque-se daí, e plante-se no mar’. E ela obedeceria a vocês. E nada será impossível para vocês. Somente oração e jejum podem expulsar esse tipo de demônio." 

Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus Pai.

Depois que Jesus subiu ao céu, os apóstolos voltaram para Jerusalém, vindo do monte das Oliveiras, que fica perto de Jerusalém, a mais ou menos um quilômetro. Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam ficar. Eram Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelota e Judas, filho de Tiago. Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.





Mensagens da Virgem Maria de Medjugorje

"Rezem, Deus os ajudará a descobrir a verdadeira  razão da Minha vinda". 
"Muito daquilo que vai acontecer dependerá de suas orações".
"Se decidam  a caminhar  pela estrada da  santidade".
“A vossa oração deve ser um contínuo prazer.”
“Não se vive somente de trabalho, mas também de oração".
"Rezem e leiam as Sagradas Escrituras".
"Eu os chamo todos a rezarem por minhas intenções".
"A coisa mais importante para vós é preciso implorar que o Espírito Santo desça, porque, se tendes o dom do Espírito Santo, tendes tudo.”
"Que a sua vida seja uma oração incessante".

Renovem sua oração pessoal e, de maneira especial, rezem ao Espírito Santo para que os ajude a rezar com o coração.

Por  isto,  filhos  MEUS  rezem  porque  somente através da oração cresce a  fé de vocês e nasce o amor, com o qual  nem mesmo a cruz é insuportável,  pois  não  a  estarão  levando  sozinhos. 

Queridos filhos! Hoje Eu os  convido a "se prepararem para a vinda de Jesus".  De modo especial, preparem seus corações. Que a santa Confissão seja, para vocês, o primeiro passo para conversão e, depois, queridos filhos, decidam-se  pela  santidade.  Que a  conversão  de  vocês  e  sua  decisão  pela santidade  comecem  hoje  e  não amanhã.  Filhinhos,  Eu  os  convido, a  todos,  para  a estrada  da  salvação  e desejo  mostrar-lhes  a  caminho  do Paraíso. Por isso, filhinhos,  sejam meus e decidam-se comigo pela santidade. Filhinhos, aceitem a oração com seriedade e rezem, rezem, rezem. Obrigada por terem correspondido a meu apelo. (25.10.98)

Prepararem, através  da oração  e do  sacrifício, para  a vinda  do Espírito Santo. 
Filhinhos,  aceitem a oração com seriedade e rezem, rezem, rezem.
Rezem,  rezem,  rezem  porque,  sem oração,  vocês  não  têm  nem  alegria,  nem  paz,  nem  futuro.
Abram-se na oração. Renovem a oração em suas famílias
Filhinhos, abram seus corações e dêem-me tudo que se encontra neles: as alegrias, as tristezas e cada dor, mesmo a mais pequenina, para que eu possa oferecê-las a Jesus, a fim de que Ele, em seu  incomensurável amor,  queime  e transforme  suas  tristezas  na alegria  de  sua Ressurreição. 
Coloquem Deus em  primeiro lugar e então Jesus  ressuscitado se tornará amigo de vocês.
Filhinhos, vocês procuram a paz e rezam de diferentes maneiras, mas ainda não doaram seu coração a Deus para que Ele os plenifique com seu Amor. Por isso, Eu estou com vocês para ensiná-los e aproximá-los do Amor de Deus. Se amarem  a  Deus  acima  de  tudo,  será  fácil  para  vocês  rezarem  e abrirem  a  Ele  seus corações. 
Filhinhos, sejam  fortes e rezem  para que  a oração lhes  dê força e alegria.  Que  cada  dia  seja  para  vocês  um alegre  testemunho  do  amor  de  Deus. 

Filhinhos, vocês foram escolhidos para testemunhar a paz e a alegria. Se não há paz, rezem e irão recebê-la. Por meio de vocês e de suas orações, filhinhos, a paz começará a correr pelo mundo. Por isso, filhinhos, rezem, rezem, rezem,  porque  a oração opera  milagres  no  coração das  pessoas  e  no  mundo. Eu estou  com  vocês e agradeço  a  Deus  por cada  um  de  vocês  que,  com  seriedade, acolheu  e  vive  a oração.

E vocês não tenham medo, porque quem reza não tem medo do mal e não tem ódio no coração. 

Filhinhos, vocês foram escolhidos para testemunhar a paz e a alegria. Se não há paz, rezem e irão recebê-la. Por meio de vocês e de suas orações, filhinhos, a paz começará a correr pelo mundo. Por isso, filhinhos, rezem, rezem,  rezem,  porque  a  oração opera  milagres  no  coração  das  pessoas  e  no  mundo. Eu  estou  com  vocês  e agradeço  a  Deus  por  cada  um  de  vocês  que,  com  seriedade,  acolheu  e  vive  a  oração.

“Queridos filhos, Eu vim até vocês e me apresentei como a Rainha da Paz, porque Meu Filho Me envia. Eu desejo ajudar vocês, queridos filhos; ajudar vocês a terem paz. Mas tantas vezes Eu disse a vocês, Eu repeti a todos vocês Meus filhos: ‘Eu preciso  de  vocês  caros  filhos.’  Com vocês,  Eu  posso  realizar  a  paz.  Por  isso, também  hoje  Eu  chamo  vocês  a  rezarem  pela paz,  rezem  pela  paz  no  mundo, rezem  pela  paz  nas  famílias,  retornem  à  oração  dentro das  suas  famílias  e coloquem Deus no primeiro lugar em suas famílias. A Mãe reza junto com vocês e intercede por  todos vocês diante  do Seu Filho.  Rezem, rezem, e  perseverem na oração. Obrigada também hoje por terem respondido ao Meu chamado.” 

“QUERIDOS FILHOS! TAMBÉM HOJE, DE UMA MANEIRA ESPECIAL, CONVIDO-OS A REZAREM PELOS MEUS SACERDOTES - MEUS AMADOS. A REZAREM PELOS BISPOS E  PELO  SANTO  PADRE.REZEM,  QUERIDOS  FILHOS,  PELOS  MEUS  PASTORES. REZEM, MAIS  DO QUE NUNCA  ANTES. SUA MÃE REZA  JUNTO COM VOCÊS  E ELA ESTÁ  COM  VOCÊS;  PORTANTO, PERSEVEREM  NA  ORAÇÃO  E  REZEM,  JUNTO COMIGO,  PELAS  MINHAS INTENÇÕES.  OBRIGADA,  QUERIDOS  FILHOS,  POR TEREM RESPONDIDO AO MEU CHAMADO”.

Mensagens da Virgem Maria em Medjugorje

“A vossa oração deve ser um contínuo prazer.”
“Não se vive somente de trabalho, mas também de oração. Os vossos trabalhos não irão bem sem a oração. Oferecei o
vosso tempo a Deus! Abandonai-vos a Ele! Deixai-vos guiar pelo  Espírito Santo. E então vereis que também o vosso
trabalho andará melhor e havereis além disso maior tempo livre.”
“Sabei que as vossas jornadas não são as mesmas se rezais ou não rezais. Estarei muito contente se dedicardes à oração pelo  menos uma hora pela manhã e uma hora pela tarde.”
“Rezai!  Rezai!  A  oração  deve  constituir  para  vós  não  um  simples  hábito,  mas  uma  fonte  de  felicidade.  Deveis verdadeiramente viver a oração.”
“Começai a invocar todos os dias o Espírito Santo. A coisa mais importante é rezar ao Espírito Santo. Quando o Espírito
Santo desce sobre vós, então tudo se transforma e vos torna claro.”
“Rezai! A coisa mais importante, também para o vosso corpo, é a oração.”
“Há muitos cristãos que não são mais fiéis porque não rezam mais. Recomecem a rezar todos os dias pelo menos sete Pai-Nossos, Ave-Marias, Glórias e o Creio.”
“Filhos meus, rezai! Eu vos repito: rezai! Não deveis pensar que Jesus se manifestará novamente no presépio; ele quer renovar o seu nascimento em vossos corações.”
“A gente reza de um modo errado.  Se vai na Igreja e nos Santuários para pedir qualquer graça material.  Pouquíssimos, pelo contrário, pedem o dom do Espírito Santo. A coisa mais importante para vós é preciso implorar que o Espírito Santo desça, porque, se tendes o dom do Espírito Santo, tendes tudo.”
O importante é rezar ao Espírito Santo para que  Ele desça sobre vós. Possuindo-o se tem tudo.  
“O povo se engana quando se dirige unicamente aos santos para pedir qualquer coisa. O importante é rezar ao Espírito Santo para que desça sobre vós. Possuindo-o se tem tudo.” “Aos santos não se reza, mas se reza com eles.”
“Rezai e jejuai! Se sempre vos repito para rezardes, não penseis que a vossa oração não seja boa, mas é porque desejo convidar-vos a promulgar a vossa oração diária e a rezar mais profundamente.”
“Começai a invocar todos os dias o Espírito Santo. A coisa mais importante é rezar ao Espírito Santo. Quando o Espírito
Santo desce sobre vós, então tudo se transforma e vos torna claro.”
Aumentai as vossas orações e jejuai para que o mundo seja salvo.”
“Rezai! Rezai! Rezai todos os dias.
Gostaria de que as pessoas rezem o máximo possível! Que, além disso, jejuem nas quartas-feiras e nas sextas-feiras; que, todos os dias, recitem pelo menos o rosário: os Mistérios: Gozosos, Dolorosos e Gloriosos. 
Rezem, rezem, rezem! Preciso da oração de vocês. 
Sem  oração não  existe  paz. Por  isso,  recomendo a  vocês, queridos  filhos,  rezarem pela  paz,  diante da  Cruz.
As suas orações Me são ainda necessárias. Vocês se  perguntam: 'por que tanta oração?'. Olhem à sua volta, queridos  fiIhos, e vocês verão  quanto é  grande o pecado  que domina  este mundo:  Por isso  rezem, para  que Jesus triunfe. 
Rezem, a fim de que Eu possa apresentar ao Senhor todos os seus sacrifícios e as suas orações.
Agora desejo dizer a vocês somente isto: 'Rezem, rezem, rezem!' Na oração,  vocês  conheçam  o  Meu  amor  e  o  amor  de Deus.
Vocês Me têm ajudado com a sua oração a realizar os Meus planos. 
Vocês  Me  fazem  feliz  com  a  sua  oração; 
Eu convido  vocês  para lerem  todos  os dias  a  Bíblia, em  suas  casas: coloquem-na  em  lugar bem  visível, para que sempre os estimule a lê-la e a rezar. 
Vocês somente rezem, e Deus lhes concederá as graças que vocês procuram.
Hoje  Eu  os  convido  a  restabelecerem  a  oração  nas  suas  casas.  Dediquem-se à oração. Que a oração passe a ocupar o primeiro lugar em suas famílias.
Rezem ao Espírito Santo, para que os ilumine. Se vocês soubessem quantas graças Deus vos concede, rezariam sem interrupção.
Eu sou a sua Mãezinha e que vim à Terra para ensiná-los a escutar (Deus) por amor, a rezar por amor.
Rezem sem cessar.
Rezem a  fim  de que,  na  oração,  compreendam  como devem  agir  daqui  para a  frente,  segundo  o  plano de  Deus.
Não cedam! Rezem Comigo! 
Retornem  à oração! Nada  é mais importante do que ela.
Reflitam, em oração, sobre essas Minhas Mensagens! 
Rezem; na oração, conhecerão a nova estrada da alegria. 
Também hoje, recordo-lhes a necessidade da oração. Entendam  caros, caros filhos, que é, durante a oração, que Deus envia graças especiais. 

Esforcem-se e rezem, para que possam assimilar tudo o que lhes proporciono aqui. Queridos filhos, convido·os a rezarem com o  coração
Sem a oração, não podem compreender os planos de Deus sobre vocês. Por  ísso, rezem! Desejo que, em cada um, se realizem os desígnios  de Deus e cresça o 
que Ele plantou em cada coração. Rezem para que a bênção de Deus os defenda do males que os ameaçam. Eu os abençôo, queridos filhos. 
Queridos filhos, rezem e aceitem tudo aquilo  que  Deus  Ihes  dá  na  estrada  da  Santidade,  que  é  dolorosa. 
Eu os convido novamente a rezarem. Que a oração seja vida para vocês. Rezem e satanás não Ihes poderá causar nenhum mal nem impedi-los de caminhar para a santidade. Queridos filhos, cresçam sempre, através da oração, para mais perto de Deus. 
Rezem  e alcançarão  o  amor total,  pela oração. 
Se vocês não rezarem, não poderão compreender o Meu amor e os desígnios (divinos) para esta paróquia e para vocês todos. Rezem, a fim de que Satanás não os seduza com seu orgulho e falso poder. 
Convido-os  à  oração  sincera,  feita  com  o  coração.  Que  sua  oração  seja,  assim,  verdadeiro encontro  com Deus.  Que Deus ocupe o  primeiro lugar  no seu trabalho e  na vida cotidiana. Convido-os,  hoje, mais seriamente, a que Me obedeçam e façam tudo aquilo que lhes peço. 
Convido-os,  hoje, à  oração e  ao  jejum. Saibam,  queridos  filhos, que,  com a  sua  ajuda, Eu  posso fazer  tudo. 
Por isso, convido-os, queridos filhos, a agir de tal modo que o seu dia seja somente oração e abandono total a Deus.
Rezem  para  que  a  verdade  prevaleça  em  todos  os  corações.
Convido-os à oração e ao abandono total a Deus.
Queridos filhos, rezem continuamente.
Convido-os, queridos  filhos,  a rezar  pela  paz. Sem  a sua oração,  queridos  fiIhos, não  posso  ajudá-los  a  realizar  a  Mensagem  a  Mim  entregue  pelo  Senhor,  para vocês. Por isso, queridos filhos, rezem para que, na oração, vocês tomem conhecimento daquilo que Deus Ihes dá.
Rezem sem descanso, a  fim de que vocês possam ajudar  a si mesmos e também aos outros,  para os quais as orações trarão a alegria.
Rezar  com  todo  o  coração  e  a  transformar,  a  cada  dia, a sua  vida. Rezem e transformem, todos os dias, a sua vida, a fim de que vocês se tornem santos. 
Rezem, queridos filhos; somente assim poderão conhecer todo o mal  que está em vocês  e apresentá-lo ao Senhor,  de modo que  Ele possa purificar completamente  os seus corações. Por isso, queridos fi-lhos, rezem sem cessar e preparem os seus corações na penitência e no jejum.

Rezem e abandonem-se totalmente a Mim.

Orar  de  modo  especial  neste  tempo  (do  Advento)  para estarem  em  condições  de  saborear  a alegria do encontro com Jesus que nasce.

Hoje,  novamente,  desejo  convidá-los  à  oração.  Quando  vocês  rezam,  são  muito  mais  belos:  como  as  flores 
que,  depois  da  neve,  mostram  toda  a  sua  beleza,  e  todas as  suas  cores  tornam-se  indescritíveis.  Assim 

também vocês, queridos filhos, após a oração mostram, diante de Deus, toda a beleza para tornarem caros a Ele.  Por  isso, queridos  fiIhos, rezem  e  abram  o  seu  íntimo  ao  Senhor, para  que  Ele  faça  de  vocês  uma harmoniosa e bela flor para o Paraíso.

Rezar e  a  abandonar-se totalmente  a  Deus. Se rezarem, Satanás  não poderá  prejudicá·los de modo  algum, porque vocês são  filhos de Deus  e Ele  zela sobre cada  um.  Rezem. Que  o Rosário  esteja  sempre  em  suas  mãos  como  sinal contra  Satanás,  pois  vocês  Me pertencem. 

Rezem  de  tal  modo  que  a oração e  o seu abandono sejam um sinal no caminho.

Convido-os a rezar, a fim de que, na oração, vocês possam ter um encontro com Deus.

Procurem achar tempo, durante o dia, para poder orar na paz e na humildade, e, assim, unir-se a Deus Criador.

Rezem a fim de que vocês possam entender a beleza e a grandeza do caminha á santidade.

Rezem para que possam estar abertos a tudo o que Deus faz por intermédio de vocês, e para que possam, ainda nesta vida, agradecer ao  Senhor.

Sem a oração incessante vocês não poderão sentir a beleza e a grandeza das graças que Deus Ihes oferece. 

Encham seus corações, o tempo todo, até mesmo com as mais pequeninas orações.

Filhinhos, vocês  não  podem  abrir-se a Deus  se  não  rezarem. 

Convido-os a rezarem. Filhinhos, através da oração vocês recebem alegria e Paz; através da oração vocês se 
tornam mais 
ricos da Graça Divina


Por isso, filhinhos, que a 
oração seja Vida 
para cada um de vocês. Convido-os, especialmente, 
a rezarem por todos aqueles que estão  longe de Deus, para que se convertam.

 Os nossos corações, então, serão mais ricos, porque Deus reinará nos corações de todos os homens. Portanto, filhinhos, rezem, rezem, rezem: que a oração reine no mundo inteiro! 

Na  oração  feita  com  o  coração,  vocês  encontrarão  a Deus. Portanto, filhinhos, rezem, rezem, rezem! 

Rezem para poderem compreender a grandiosidade e a beleza do dom da vida. 

Deus se oferece em plenitude, e vocês poderão descobri-lo e conhecê-lo somente por meio da oração. Portanto, decidam-se pela oração.

Rezem; na oração, conhecerão a nova estrada da alegria. 
Também hoje, recordo-lhes a necessidade da oração. Entendam  caros, caros filhos, que é, durante a oração, que Deus envia graças especiais. Esforcem-se e rezem, para que possam assimilar tudo o que lhes proporciono aqui. Queridos filhos, convido·os a rezarem com o  coração. Sem a oração, não podem compreender os planos de Deus sobre vocês. Por  ísso, rezem! Desejo que, em cada um, se realizem os desígnios  de Deus e cresça o que Ele plantou em cada coração. Rezem para que a bênção de Deus os defenda do males que os ameaçam. Eu os abençôo, queridos filhos.
Queridos filhos, rezem e aceitem tudo aquilo  que  Deus  Ihes  dá  na  estrada  da Santidade,  que  é  dolorosa. 
Eu os convido novamente a rezarem. Que a oração seja vida para vocês. Dediquem-se, todo o tempo, a Jesus e (com isso) obterão tudo o que almejam. Queridos filhos, Satanás é forte e os aguarda para tentá-los. Rezem e ele não Ihes poderá causar nenhum mal nem impedi-los de caminhar para a santidade. Queridos filhos, cresçam sempre, através da oração, para mais perto de Deus.
Correspondam  ao chamado  do  Pai, que  os  convida, por  meio  de Mim.  Rezem  e alcançarão  o  amor total,  pela oração.
Se vocês não rezarem, não poderão compreender o Meu amor e os desígnios (divinos) para esta paróquia e para vocês todos. Rezem, a fim de que Satanás não os seduza com seu orgulho e falso poder. 
Oração  sincera,  feita  com  o  coração.  Que  sua  oração  seja,  assim,  verdadeiro encontro  com Deus.
Rezar e  a  abandonar-se totalmente  a  Deus. No  Céu,  receberão  do  Pai  o  prêmio  que  foi  prometido. Se rezarem, Satanás  não poderá prejudicá·los de modo  algum, porque  vocês são filhos de Deus  e Ele  zela sobre cada  um.  Rezem.  Que  o  Rosário  esteja  sempre  em  suas  mãos  como  sinal  contra Satanás,  pois  vocês  Me pertencem. 
Deixem tudo, queridos filhos, e  dediquem o seu tempo somente a Deus. E Ele Ihes  dará tudo e os abençoará. Por  isso,  rezem  de  tal  modo  que  a oração e  o seu abandono sejam  um sinal no caminho:  o seu testemunho  não será valioso apenas  para vocês agora, mas o será para toda a eternidade. 
Creiam e  orem, para que o Pai aumente a fé de vocês; depois,  então, peçam tudo aquilo que lhes  é  necessário. 
Rezem para que suas vidas sejam uma jubilosa gratidão, que jorra de seus  corações como um rio de  alegria. 
Aproximem-se do Meu Coração Materno, com contínua oração.
Convido-os a rezar, a fim de que, na oração, vocês possam ter um encontro com Deus. Deus se oferece e Se doa a vocês, mas deseja que, com a liberdade que cada um possui, vocês respondam à Sua chamada. Por isso, filhos, procurem achar tempo, durante o dia, para poder orar na paz e na humildade, e, assim, unir-se a Deus Criador.
 Eu estou com vocês e intercedo por vocês junto a Deus. Por esse motivo 
sejam vigilantes 
a fim de que cada encontro na oração traga a alegria de ter encontrado Deus.
Rezem a fim de que vocês possam entender a beleza e a grandeza desse caminho, no  qual Deus se manifesta a vocês, de maneira  especial. Rezem para que possam estar abertos a tudo o que Deus faz por intermédio de vocês, e para que possam, ainda nesta vida, agradecer ao  Senhor, alegrando-se  por todas  as coisas  que Ele  está realizando,  através de  cada um. 
Orar com o coração. Sem a oração incessante vocês não poderão sentir a beleza e a grandeza das graças que Deus Ihes oferece. Por isso, filhinhos, encham seus corações, o tempo todo, até mesmo com as mais pequeninas orações.
Filhinhos,  vocês  não  podem  abrir-se a Deus  se  não  rezarem. Por isso, de hoje em diante, decidam-se a consagrar um tempo do dia para se encontrarem com Deus, no silêncio. Assim, vocês serão capazes, com Deus, de testemunhar a Minha presença 
aqui. 

Filhinhos; não quero obrigá-los, mas 
deem livremente seu tempo a Deus, como filhos Dele.
Convido-os a rezarem. Filhinhos, através da oração vocês recebem alegria e Paz; através da oração vocês se tornam mais ricos da Graça Divina. Por isso, filhinhos, que a oração seja Vida para cada um de vocês. Convido-os, especialmente, a rezarem por todos aqueles que estão  longe de Deus, para que se convertam. Os nossos corações, então, serão mais ricos, porque Deus reinará nos corações de todos os homens. Portanto, filhinhos, rezem, rezem, rezem: que a oração reine no mundo inteiro!
Também hoje, convido vocês à oração. Eu os venho convidando repetidamente, mas vocês ainda estão longe.
Por  isso,  decidam-se seriamente,  de  hoje  em diante,  a  consagrar  seu  tempo a  Deus.  Eu  estou com  vocês  e desejo  ensiná-los  a  rezarem  com  o  coração.  Na oração  feita com  o coração,  vocês  encontrarão  a  Deus.
Portanto, filhinhos, rezem, rezem, rezem! 
Rezem,  pois,  a  fim  de  que  vocês  possam  decidir-se  somente  por Deus, sem nenhuma  influência satânica.
Rezem para poderem compreender a grandiosidade e a beleza do dom da vida.
Filhinhos, Deus se oferece em plenitude, e vocês poderão descobri-lo e conhecê-lo somente por meio da oração. Portanto, decidam-se pela oração.

Rezem  e  procurem  descobrir  a  vontade  de  Deus  diariamente  em  suas  vidas.
Consagrem  o  tempo  à oração  e  ao  sacrifício. Rezem para poderem ter a força de mudar suas vidas. 
Decidirem-se  por  Deus  e  a  descobrirem  Sua  vontade,  dia  após  dia,  na oração.
Eu estou com  vocês e que desejo guiá-los para o Céu pela mesma  (Minha) estrada que é bela para todos aqueles que a descobrem na oração. 
Rezar com o coração, a fim de que suas orações sejam um diálogo com Deus. Desejo que cada um de vocês  consagre mais  tempo a  Deus. Rezem todos os dias para que suas vidas sejam um bem para vocês e para todos os  que  vocês  encontrarem. 
Rezem ao Senhor da paz para que os proteja sob o seu manto e os ajude a compreender a grandeza e a importância da paz em seus  corações;  assim  serão  capazes  de  difundir  a  paz dos  seus  corações  pelo  mundo  inteiro. 
Convido-os  à  oração.  Que  a  sua  oração seja  oração  pela  paz.  Satanás  é  forte  e  deseja destruir  não só  a vida  humana, mas  também a  natureza e  o planeta  em que  vocês vivem.  Por isso,  queridos filhos, rezem para poder se protegerem, por meio da oração, com a bênção da paz de Deus. Se quiserem, apeguem-se ao Rosário. Somente o Rosário pode fazer milagres no mundo e  em suas  vidas. 
Aproximem-se de Deus através de sua oração pessoal e depois viverão a paz em seus corações.
Rezem, queridos filhos, e, de modo especial, renovem em seus corações  o  amor  por  Jesus.  
Orações sejam orações com o coração. Que cada um encontre tempo para a oração  a  fim  de  que  nela  possa  encontrar  a  Deus.  Não  desejo  que  falem  de  oração,  mas  que  rezem verdadeiramente. Que cada dia de vocês seja cheio de oração de agradecimento a Deus pela vida e por tudo aquilo  que  possuem.
Rezem, Deus os ajudará a descobrir ä verdadeira  razão da Minha vinda. Filhinhos, rezem e leiam as Sagradas Escrituras para que através da Minha vinda, possam encontrar nas Sagradas Escrituras a mensagem que é destinada a vocês. Hoje peço a vocês que rezem pela pazMuito daquilo que vai acontecer dependerá de suas orações. Mas vocês rezam pouco.
Peço  que  rezem  e  jejuem  ainda  mais intensamente. Por isso rezemos para que se realize completamente tudo aquilo que iniciei. 
Hoje,  de  um  modo  especial,  convido  todos  vocês  à  oração  e  à  renúncia,  ajudem o meu Coração  Imaculado a triunfar neste mundo de pecado. 
Peço que todos ofereçam orações e sacrifícios pelas Minhas intenções, a fim de  que  Eu  possa apresentá-los  a  Deus  para  o  que for  mais necessário. 
Esqueçam  os seus  desejos  e  rezem, queridos filhos, por aquilo que Deus quer, não por aquilo que vocês desejam.

REZEM, REZEM, REZEM! 
Ainda  desta vez,  convido-os à  oração.  Rezem para  que sejam  capazes de  entender  o que  Deus deseja  dizer através da Minha presença e através das mensagens que Eu /lhes dou. Por isso, queridos filhos, rezem para que, de seus corações, brote uma fonte de Amor sobre todos os homens e sobre aqueles que os odeiam e os desprezam; 
Rezem para que Eu possa ajudá-los ainda mais. As suas orações são-me necessárias.
Queridos filhos, rezem e dediquem mais  tempo a Jesus e assim serão capazes de aceitar tudo:  as doenças,  as cruzes,  até  mesmo as  mais pesadas. 
Peço-lhes  que rezem para  que,  através  da  oração,  permitam-me ajudá-los.  Meus  queridos  filhinhos,  rezem  para que  a  oração  se torne o seu alimento diário. 
Hoje, peço-lhes que se aproximem ainda mais de Deus através da oração; somente assim, poderei ajudá-los e protegê-los de todo ataque satânico.
Preciso de suas orações e do seu 'sim'. 
Por isso, rezem e vivam as minhas mensagens e, assim, verão os milagres do amor de Deus no dia a dia de suas vidas. 
Também hoje  convido-os à oração. Somente  com a oração e  o jejum pode-se  parar a guerra. Por  isso, meus queridos filhinhos, rezem e testemunhem.
Medjugorje é, para todos  vocês,  um  convite  à  oração  e  também  para  viverem  os  días  de  graça  que  Deus  Ihes  dá.  Por  isso, queridos filhos,  aceitem, com  seriedade, o convite à  oração. 
Se não rezarem, não  poderão dizer  que se converteram.
Eu estou com vocês e desejo conduzir a todos pela estrada da salva-ção que Jesus Ihes oferece. 
Comecem  de novo a  rezar, até que a oração se torne alegria para vocês; então descobrirão que Deus é Onipotente no dia a dia de suas vidas. Eu estou com vocês e os aguardo.
Hoje, mais uma vez, convido todos à oração, a uma oração alegre, a fim de que nestes dias tristes nenhum de vocês sinta tristeza quando rezar, mas sim a alegria do encontro com Deus, seu Criador. Filhinhos, rezem para poder estar  mais perto  de Mim  e compreender,  através da  oração, o  que Eu  desejo de  vocês. 
Filhinhos, rezem, rezem, rezem para poder compreender tudo o que Deus Ihes concede através das minhas vindas. 
Convido-os  à  oração o  mais  possível. 

Rezem, queridos filhos, e tenham mais confiança em Mim, porque Eu estou aqui com vocês para ajudá-los e conduzi-los a  uma  vida  nova,  por  um  novo  caminho. Por  isso,  queridos  filhinhos,  escutem  e  vivam  aquilo  que  Ihes digo.
Hoje, como nunca  antes, convido-os a rezar. Que suas  vidas se tornem uma plenitude de  oração. Sem amor, vocês  não  podem  rezar.  Por isso,  convido-os,  antes  de  tudo,  a  amar  a  Deus Criador  de  suas vidas; depois, reconhecerão  e amarão  a Deus  em todos,  como Ele  ama vocês. 
Por isso,  convido-os a construírem Comigo,  através da oração, o novo mundo da paz. 
Para compreender o que devem fazer, filhinhos, rezem; e Deus Ihes fará entender o que, concretamente, necessitam fazer e em que precisam mudar. 
Convido-os a rezarem pela paz.


E quando existir  o amor  em seus  corações, existirá  também a  oração. Então,  queridos filhos,  não esqueçam  de que Eu estou com vocês e que os ajudo com a minha oração para que Deus Ihes dê a força para amar. 

Hoje, convido-os a abrirem-se para Deus através da oração, para que o Espírito Santo comece a fazer milagres em vocês e através  de vocês. 

Deus  só  Ihes  pode  dar  a  paz,  se  vocês  se  converterem  e  rezarem.  Por  isso,  meus  queridos  filhinhos, rezem, rezem, rezem e façam tudo aquilo que o Espírito Santo Ihes inspira. 


Convido-os  a  decidirem-se  a  rezar  pelas Minhas  intenções.  Queridos  filhos,  ofereçam  novenas,  sacrificando-se  naquilo  a  que  vocês  se  sentem  mais apegados.  

Renovem a oração em seus corações e assim compreenderão o Meu apelo e o Meu vivo desejo de ajudá-los.

Quero que vocês entendam que sou Sua Mãe e desejo ajudá-los e convidá-los à oração.

Somente pela oração vocês  podem  compreender e  aceitar  as  Minhas  mensagens  e colocá-las  em  prática  em  suas vidas. 

Leiam  as Sagradas Escrituras, vivam-nas e rezem para que possam compreender os sinais deste tempo. 

Os convido a aproximarem-se de Deus através da oração, porque somente Ele é a sua Paz e  o seu Salvador. Por isso, filhinhos,  não procurem  consolações materiais, mas  busquem a Deus.  


Peço as suas orações para que possam aceitar-Me e  acolher  também  as  Minhas  mensagens,  como  nos  primeiros  dias  das  aparições. E  somente  então,  quando abrirem os seus corações e rezarem, se realizarão milagres. Nestes  anos,  Eu  os  tenho  convidado  a  rezar  e  a  viver  o  que  Ihes  digo,  mas  vocês  vivem  pouco  as  Minhas mensagens. Neste mundo sem  paz testemunhem Deus  e Seu amor, e Deus os abençoará e concederá o que Lhe pedirem.


Convido todos vocês a aproximarem-se de Mim através da oração. Vocês falam, falam, mas  não  rezam.  Por  isso, filhinhos,  decidam-se  pela  oração.  Somente  assim  vocês  serão felizes  e  Deus  Ihes concederá o que Nele buscam. 

Suplico-Ihes: rezem, rezem, rezem. Somente  através da  oração nós  podemos vencer  o mal  e proteger  tudo aquilo  que Satanás  quer destruir  em suas vidas. Rezem, filhinhos.

Não se esqueçam, porém, filhinhos, de que, sem oração, vocês não podem  permanecer  perto  de  Mim. 


Se decidam  a caminhar  pela estrada da  santidade. Mas, se  não rezarem  e  não forem  humildes  e obedientes  as mensagens que Ihes dou, não posso ajudá-los.

Convido-os à confissão, a fim de que Jesus seja a sua verdade e a sua paz. 

Por isso, filhinhos, rezem para ter a fazer o que Ihes digo. 

Portanto, filhinhos, rezem e através da oração terão a bênção e a paz.

Por isso, filhinhos, rezem e, através da oração, descobrirão o amor.

Convido-os,  filhinhos:  ajudem-Me  com  suas  orações  para  aproximar o  maior  número  possível  de  corações  ao meu Imaculado Coração. Rezem pela  paz para  que,  o  quanto antes,  reine  um  tempo de  paz  que  o meu  Coração  espera  com impaciência. 

Convido-os  à  oração  porque  somente  na oração  poderão  compreender  a  minha  vinda  aqui.  O Espírito  Santo os  iluminará na  oração,  a fim  de que  compreendam  que devem  converter-se. Filhinhos, rezem, convertam seus corações e aproximem-se de Mim. 

Hoje convido-os à oração. Que a oração seja vida para vocês. Uma família não pode dizer que está em paz se não  reza.  Portanto,  que  o  dia  de  vocês  comece  com  a  oração  da  manhã  e  de  noite  termine com  o agradecimento. Vocês não podem estar entre os meus braços se não estiverem dispostos a rezar todos os dias.
Por  isso, filhinhos,  rezem, rezem  sem  cessar para  que Deus  Ihes revele  o  Seu amor. 

Por isso, rezem para  serem capazes  de compreender  o amor  e  a  bondade de Deus.

Hoje, convido-os de novo a  colocarem a oração em primeiro lugar em suas famílias. Filhinhos, se Deus estiver em primeiro lugar, então, em  tudo que fizerem, procurarão a vontade de Deus.  Desta forma, a sua conversão cotidiana será  mais fácil. Filhinhos,  Eu  estou  com  vocês,  abençôo  a  todos  e  convido-os  a  tornarem-se  minhas  testemunhas através da oração e da conversão pessoal. 
Rezem para  compreender que, com  a sua  vida e com  o seu  exemplo, é preciso que todos vocês colaborem  na obra da salvação. 

Convido-os novamente a abrirem-se à oração para que o Espírito Santo os ajude na Oração.
Filhinhos,  convido-os,  mais  uma  vez,  a  decidirem-se  pela  oração  porque,  através  da oração,  vocês  poderão viver a conversão. Cada um de vocês tornar-se-á, na simplicidade, semelhante a uma criança que está aberta ao amor do Pai. 
Reflitam e rezem, e então Deus nascerá em seus corações e os seus corações ficarão alegres.
Por isso, filhinhos, rezem para compreender que o sofrimento pode-se tornar alegria, e a cruz o caminho da alegria. 
Hoje, mais uma vez,  convido-os à oração, a fim de  que vocês se preparem para a vinda  de Jesus através da oração,  do  jejum  e  de  pequenos  sacrifícios. 
Peçam  a  Jesus  que  cure  suas  feridas  que  vocês,  queridos  filhos,  receberam  durante  a  sua  vida  por causa  de  seus pecados  ou  por  causa  dos  pecados  de  seus  pais.  Somente  assim  compreenderão,  queridos filhos, que o mundo necessita da cura da fé em Deus Criador. Através da paixão e da morte de Jesus na cruz, compreenderão  que  somente  com  a  oração  vocês também  poderão  se  tornar  verdadeiros  apóstolos  da  fé, vivendo  na  simplicidade  e  na  oração  a  fé  que  é  um  dom.  
Filhinhos,  convido-os  adeixarem  o  pecado  e  aceitarem  a  oração  em  todos  os  momentos,  a  fim  de  que  na  oração  vocês  possam reconhecer o sentido da vida. Deus se doa a quem O procura.
Filhinhos,  quando se  encontram  na  santidade  de  Deus, Ele  está  com  vocês  e  lhes  dá a  paz  e  a alegria que vêm de Deus somente através da oração. Por isso, filhinhos, renovem a oração em suas famílias e seus corações glorificarão o santo Nome de Deus e o paraíso reinará em seus corações.
Vocês não podem ter paz se os seus corações não estiverem em paz com Deus. Por isso, filhinhos, rezem, rezem, rezem porque a oração é o fundamento da sua paz. Abram seus corações e dêem o tempo ao Senhor, para que Ele seja o amigo de vocês. Quando se cria uma verdadeira amizade com Deus, nenhuma tempestade pode destruí-la. 
Queridos  filhos!  Hoje  convido-os  a  responderem  ao  meu  convite  à  oração.  Eu  desejo,  queridos  filhos,  que durante  este  tempo  vocês  encontrem  um  lugar  (canto)  para  a  oração  pessoal.  Desejo  conduzi-los  para  a oração com o coração. Somente assim, compreenderão que a sua vida sem oração é vazia. Vocês descobrirão
o sentido da  sua vida  quando tiverem  descoberto Deus  através da  oração. Por  isso, filhinhos,  abram a  porta dos  seus  corações  e  compreenderão que  a  oração  é  alegria  e  que  sem  ela não  poderão  viver.  Obrigada  por terem correspondido ao meu apelo.
Renovem  a  oração,  até  que  ela  se  torne alegria  para  vocês. Convido todos os sacerdotes, religiosos e religiosas a rezarem o Rosário e a ensinarem os outros a rezar. Filhinhos, o Rosário é para mim particularmente querido. Através do Rosário abram-me seus corações e poderei ajudá-los.
Filhinhos,  para  que  possam  entender  as  minhas palavras, que lhes dou por amor, rezem, rezem, rezem e poderão aceitar os outros com amor e perdoar a todos que lhes têm feito mal. Respondam com a oração; a oração é fruto do amor a Deus Criador. 
Filhinhos, que a oração seja vida para vocês e que sejam exemplo para os outros. Filhinhos, desejo que se tornem  portadores da paz e da  alegria de Deus no mundo  de hoje sem paz. Por  isso, filhinhos, rezem, rezem, rezem.
Por  isso,  rezem, rezem,  rezem  a  fim de  que  seus corações  se abram e se tornem sensíveis à palavra de Deus. 
Hoje, mais  uma  vez,  convido todos  vocês  à  oração. Somente  com  a  oração, queridos  filhos, seus corações serão transformados,  tornar-se-ão melhores e mais sensíveis à Palavra  de Deus. Eu os convido a se  tornarem responsáveis e decididos  e,  na  oração,  consagrar  a  Deus  cada  dia. 
Convido todos vocês  a se aproximarem de Mim através de suas orações. Através da oração e de seus sacrifícios, vocês se tornarão mais abertos ao dom da fé, ao amor pela Igreja e às pessoas que estão ao redor de vocês.
De  forma  especial,  convido-os:  rezem,  porque  somente  através  da  oração poderão vencer a vontade própria e descobrir a vontade de Deus, mesmo nas coisas mais pequeninas. 
Queridos filhos! Hoje Eu os convido a abrirem-se a Deus, por meio da oração, como uma flor se abre aos raios do sol da manhã. Filhinhos, não tenham medo.
Prepararem, através  da oração  e do  sacrifício, para  a vinda  do Espírito Santo. 
Permanecerem com Jesus, por meio da oração, para descobrirem a beleza  das  criaturas  de  Deus  através  da  experiência  pessoal  de  oração.  Vocês  não  podem  falar  nem testemunhar sobre a oração se não rezarem.
Hoje, convido-os a aproximarem-se mais ainda de Mim, através da oração. Filhinhos, Eu sou sua Mãe, amo-os e desejo que  cada um de vocês se salve e esteja Comigo no  Paraíso. Por isso, filhinhos, rezem, rezem,  rezem  até  que  a  vida  de  vocês  se  torne  oração.  
Filhinhos,  aceitem a oração com seriedade e rezem, rezem, rezem. Obrigada por terem correspondido a meu apelo. 
Por  isso,  rezem, rezem,  rezem  a  fim de  que  seus corações  se abram e se tornem sensíveis à palavra de Deus.
Hoje, filhinhos, vocês não têm paz, mas anseiam  por  ela.  Por  isso,  com  meu  Filho  Jesus,  neste  dia,  convido-os:  rezem,  rezem,  rezem  porque,  sem oração,  vocês  não  têm  nem  alegria,  nem  paz,  nem  futuro.  Aspirem  à  paz  e  procurem-na,  porque  Deus  é  a verdadeira paz.
Convido-os novamente à oração. Vocês não têm desculpa que devem trabalhar mais, porque a natureza está ainda em profundo sono. Abram-se na oração. Renovem a oração em suas famílias. Coloquem a Sagrada  Escritura em  um  lugar visível  em  suas  famílias, leiam-na,  meditem-na  e aprendam  como  Deus ama  o seu  povo. 
Filhinhos, abram seus corações e dêem-me tudo que se encontra neles: as alegrias, as tristezas e cada dor, mesmo a mais pequenina, para que eu possa oferecê-las a Jesus, a fim de que Ele, em seu  incomensurável amor,  queime  e transforme  suas  tristezas  na alegria  de  sua Ressurreição.  É  por isso  que agora  os  convido,  filhinhos,  de  modo  particular,  a  abrirem  seus  corações  à  oração  para  que,  através  dela, vocês se tornem amigos de Jesus. 
Convido-os à oração com o coração.  De modo particular, filhinhos, convido-os a rezarem pela conversão  dos  pecadores,  daqueles  que  traspassam  meu  Coração  e  o  Coração  de  meu  Filho  Jesus,  com  a espada  do  ódio  e  da  blasfêmia  diária.  Rezemos,  filhinhos,  por  aqueles  que  não  querem  conhecer  o  amor  de Deus,  mesmo  estando  na  Igreja.  Rezemos  para  que  se  convertam;  para  que  a  Igreja  ressuscite  no  amor. Somente com o amor e a oração, filhinhos, poderão viver este tempo que lhes foi concedido para a conversão. Coloquem Deus em  primeiro lugar e então Jesus  ressuscitado se tornará amigo de vocês.
Também hoje os convido à oração. Filhinhos, sejam alegres portadores da paz e do amor neste mundo sem paz. Por meio do jejum e da oração, testemunhem que são meus e que vivem minhas mensagens. Rezem e busquem! 
Filhinhos, vocês procuram a paz e rezam de diferentes maneiras, mas ainda não doaram seu coração a Deus para que Ele os plenifique com seu Amor. Por isso, Eu estou com vocês para ensiná-los e aproximá-los do Amor de Deus. Se amarem a  Deus  acima  de  tudo,  será  fácil  para  vocês  rezarem  e abrirem  a  Ele  seus corações. 
Filhinhos, sejam  fortes e rezem  para que  a oração lhes  dê força e alegria. Somente  assim cada um  de vocês será  meu  e Eu  os  conduzirei  pela  estrada  da salvação.  Filhinhos,  rezem e  testemunhem  com sua  vida  minha presença  aqui.  Que  cada  dia  seja  para  vocês  um alegre  testemunho  do  amor  de  Deus. 

Também hoje alegro-me com  vocês e convido todos  vocês à oração com  o coração.
Convido-os,  filhinhos,  à  oração  incessante.  Se  rezarem,  estarão  próximos  de  Deus  e  ele  os conduzirá pela estrada da paz e da salvação. Somente em Deus está a verdadeira paz. Abram seus corações e tornem-se doadores da paz. 
Eu dou grandes graças a todos aqueles que rezam com o coração.
Deveis proteger-vos com o jejum e a oração: sobretudo a oração comunitária. Andai com imagens benzidas. Ponde-as em vossas casas, e voltai ao uso da água benta.
Quero que nestes dias o mundo reze a Meu lado o mais possível. Que as pessoas façam um jejum rígido 4ª e 6ª feira. Enfim, que todos rezem todos os dias pelo menos o Rosário: os mistérios Gozosos, os Dolorosos e Gloriosos.
Consagrai diariamente ao menos 3 horas a oração nas quais uma meia hora de manhã e a noite. Neste tempo de oração estão incluídos a Santa Missa e a oração do Rosário. Reservai alguns momentos à oração durante o dia e, cada vez que as circunstâncias o permitirem recebei a santa comunhão. Rezai com um grande recolhimento. Não olheis constantemente o relógio, mas deixai-vos conduzir pela graça de Deus. Não vos preocupeis demasiado com as coisas do mundo, mas confiai tudo isso à oração ao nosso Pai celeste. Se estiverdes muito preocupados, não podereis rezar bem, porque a serenidade interior faz falta. Deus contribuirá para conduzir a um bom fim as coisas daí de baixo, se se esforçarem por trabalhar nas suas. Aqueles que frequentam a escola ou trabalham devem rezar uma meia hora de manhã e à noite e se possível, participar na Eucaristia. É preciso estender o espírito de oração ao trabalho diário, quer dizer acompanhar o trabalho com a oração. 
Rezai muito pelo Bispo e pelos responsáveis da Igreja. Pelo menos metade de vossas orações e de vossos sacrifícios devem ser consagradas a esta intenção.
Se vos abandonardes a Mim, não vos apercebereis da passagem desta vida para a outra vida. Começareis a viver o Céu na Terra.
Rezem  e aproveitem  este  tempo,  porque  este  é um  tempo  de  graça. Filhinhos,  rezem  sem cessar,  até  que  a  oração  se  torne  alegria  para  vocês. 
Decidam-se, cada dia, dedicar um tempo a Deus e à oração, até que a oração se torne para vocês um
alegre  encontro  com  Deus.  Somente  assim  a  vida  de  vocês  terá  sentido  e  contemplarão  com  alegria  a  vida eterna. 
Convido-os a uma renovação espiritual. Rezem, filhinhos, para que o Espírito Santo habite em vocês em plenitude e, assim, possam testemunhar  na alegria a todos que estão distantes da fé. Rezem, filhinhos, especialmente pelos dons do Espírito Santo, a fim de que, no espírito do  amor, a cada  dia e em  toda situação, estejam  mais próximos do  irmão e superem  toda dificuldade com   sabedoria  e amor.  
Hoje os convido à oração. Quem reza não tem medo do futuro. 
Que a alegria de vocês seja somente o descobrir Deus na oração diária. Por isso, utilizem este tempo e rezem, rezem, rezem; e Deus está junto de vocês na oração e por meio da oração. 
Em  meu Imaculado  Coração  sinto  que  são muitos os  que se  aproximaram de  Mim e  que, de  maneira especial,  levam em  seus corações  a vitória  do meu Imaculado  Coração,  rezando e  convertendo-se. Desejo  agradecer-lhes e  incentivá-los  a  trabalhar ainda  mais para Deus e Seu reino, com o amor e a força do Espírito Santo. 
Hoje os convido a abrirem-se à oração. Que a oração se torne alegria para vocês. Renovem a
oração em suas famílias e formem grupos de oração e, assim, experimentarão  a alegria na oração e comunhão. Todos aqueles que rezam e são membros de grupos de oração estão abertos em seus corações à vontade de Deus  e  testemunham  alegremente o  amor  de  Deus. 
Hoje  desejo  abrir-lhes meu  Coração  materno e  convidar  todos vocês  a  rezarem pelas  minhas intenções. Desejo renovar a oração com vocês e convidá-los ao jejum, que desejo oferecer a meu Filho Jesus pela chegada de um tempo novo, um tempo de primavera. Peço  que rezem,  rezem,  rezem,  até  que  a oração  se torne  alegria  para  vocês.
Hoje, quando o Céu está perto de vocês de maneira especial, convido-os à oração, para que, por meio  da oração, vocês coloquem  Deus em primeiro  lugar.
Hoje os convido a renovar a oração e o jejum com mais entusiasmo ainda, até que a oração se torne  alegria para  vocês.  Filhinhos, quem  reza  não tem  medo  do  futuro e  quem  jejua não  tem  medo do  mal. Repito-lhes ainda  uma vez: somente com  a oração e o  jejum podem-se parar as  guerras - as guerras  de sua incredulidade e de seu medo do futuro. Estou com vocês e ensino-lhes, filhinhos: em Deus está a paz de vocês e a sua esperança. Por isso, aproximem-se de Deus e coloquem-No em primeiro lugar em suas vidas.
Queridos filhos! Este é um tempo de graça. Por isso, rezem, rezem, rezem, até que compreendam o amor de Deus por cada um de vocês. 
Também hoje os convido a abrirem-se à  oração. Filhinhos, vocês vivem em um tempo em que Deus  lhes  dá  grandes  graças,  mas  vocês não  sabem  aproveitá-las.  Vocês  se  preocupam  com  tudo  o  mais, porém,  muito  pouco com  a  alma  e  com a  vida  espiritual.  Despertem-se do  sono  pesado  de  sua alma  e,  com toda  a força,  digam Sim a Deus. Decidam-se pela  conversão e pela santidade.
Também  hoje  os  convido  à  oração.  Filhinhos,  a  oração  opera  milagres.  Quando  estiverem cansados e doentes e não souberem o sentido de sua vida, peguem o terço e rezem, rezem até que a oração se  torne  um  alegre  encontro  com  o  seu  Salvador. 
Filhinhos,  vocês  trabalham  muito,  porém  sem  a bênção de Deus. Bendigam  e procurem a sabedoria do Espírito  Santo para que os guie neste  tempo, a fim de que compreendam   e vivam na  graça deste tempo. Convertam-se,  filhinhos, e ajoelhem-se no  silêncio do seu coração. Coloquem Deus no centro  do seu ser e, assim, poderão testemunhar na  alegria as belezas que Deus lhes concede continuamente na vida de vocês. 
Rezem  e  procurem  Deus  por  meio  de  Mim. 
Neste  tempo  de  graça,  convido-os  a  aproximarem-se  ainda  mais  de  Deus  por  meio  de  sua oração pessoal. Utilizem bem o tempo  de descanso e  dêem à sua  alma e aos seus  olhos o repouso  em Deus. Encontrem  a  paz  na  natureza  e  descobrirão  Deus-Criador.
Decidirem-se  pela  santidade.  Filhinhos,  que para  vocês  a santidade  esteja  sempre  em  primeiro  lugar  em  seus  pensamentos  e  em  cada  situação,  no  trabalho  e  nas conversas. Dessa forma, vocês a colocarão em prática, pouco a pouco e, passo a passo, a oração e a decisão
pela santidade  entrarão em  suas famílias. 
Também  hoje  os  convido  à  oração. Eu os  convido  de  novo, filhinhos:  rezem  e jejuem  para  que Deus  lhes  dê  a paz!  Testemunhem  a paz.
E vocês não tenham medo, porque quem reza não tem medo do mal e não tem ódio no coração.   
Também  hoje  os  convido  a  rezarem  de  todo  o  coração  e  a  amarem-se  uns  aos  outros.
Filhinhos, vocês foram escolhidos para testemunhar a paz e a alegria. Se não há paz, rezem e irão recebê-la. Por meio de vocês e de suas orações, filhinhos, a paz começará a correr pelo mundo. Por isso, filhinhos, rezem, rezem,  rezem,  porque  a  oração opera  milagres  no  coração  das  pessoas  e  no  mundo. Eu  estou  com  vocês  e agradeço  a  Deus  por  cada  um  de  vocês  que,  com  seriedade,  acolheu  e  vive  a  oração. 
Neste  tempo  de  graça  convido-os  novamente  à  oração.  Filhinhos,  rezem  e  preparem  seus corações  para  a  vinda  do  Rei  da  Paz,  para  que  Ele,  com  a  sua bênção,  dê  a  paz  ao  mundo  inteiro. 
Hoje os convido e os encorajo à oração pela paz. Especialmente hoje, Eu os convido, trazendo-lhes em  meus braços  Jesus recém-nascido,  a unirem-se  a Ele por  meio da  oração e  a tornarem-se  sinal para este mundo  conturbado. 
Convido-os a olharem profundamente  o  seu  coração  e  a  decidirem-se  estar  mais  próximos  de  Deus  e  da  oração.  
Rezem  pela  paz  em  seus corações e trabalhem na conversão pessoal. Filhinhos, somente assim poderão se tornar testemunhas da paz e do  amor  de  Jesus  no  mundo.  Abram-se  à  oração  para  que  a  oração  se  torne  uma  necessidade  para  vocês. Convertam-se, filhinhos, e trabalhem   para que o maior número possível de almas  conheça Jesus e Seu amor. 
Hoje  os convido  a  unirem-se a  Jesus na  oração. Abram-Lhe  o  seu coração  e dêem-Lhe  tudo que  há  nele:  as  alegrias,  as  tristezas  e  as  doenças.  Que  este  seja  para  vocês  tempo  de  graça.  Rezem, filhinhos, e que cada momento seja de Jesus. 
Abram-se,  filhinhos,  e  rezem.  Não  se  esqueçam: Abram-se à oração e peçam a Deus a conversão de seus corações, e tudo o mais Ele vê e providencia. 
Hoje os convido a colocarem a oração em primeiro lugar em sua vida. Rezem, e que a oração,filhinhos, seja alegria para vocês. 
Hoje Eu rezo por vocês, e com vocês, para que o Espírito Santo os ajude e aumente sua fé, a fim  de  que  possam  aceitar  ainda  mais as  mensagens  que  lhes  dou  aqui  neste  lugar  santo. Comigo, filhinhos, vocês  estão seguros. Desejo conduzir todos vocês pelo caminho da santidade. Vivam minhas mensagens e coloquem em prática cada palavra  que  lhes  dou;  que  elas  sejam  preciosas  para  vocês,  porque  vêm  do  Céu.  
Filhinhos, rezem até que a oração se torne alegria para vocês. Peçam a seus santos protetores que os ajudem a crescer no amor a Deus.
Também hoje Eu estou com vocês em oração para que Deus lhes dê uma fé ainda mais forte. Filhinhos, a fé de vocês é fraca e, além disso, nem sequer estão conscientes do quanto não estão predispostos a  pedir  a  Deus  o  dom  da  fé. Rezem, rezem, rezem e, somente na fé e por meio da oração, a alma de vocês encontrará  a  paz  e, o  mundo,  a  alegria de  estar com  Deus. 
Queridos  filhos!  Também  neste  tempo  sem  paz,  convido-os  à oração.  Filhinhos,  rezem  pela  paz  para  que  no
mundo cada homem sinta amor pela paz. 
Também  hoje  os  convido  à  oração.  Creiam,  filhinhos,  que  com  a  oração  simples  podem  ser operados  milagres.  Por  meio  de  sua  oração,  abram  seus  corações a  Deus  e  Ele  opera  milagres  em  sua  vida. Rezem e creiam, filhinhos, Deus lhes concede graças e vocês não as percebem. Rezem e as verão. Que o dia de vocês seja pleno de oração e de agradecimento por tudo quanto ue Deus lhes concede.
Filhinhos,  decidam-se  pela oração.  De maneira  particular  agora, neste  tempo  de  graça, em  que  seus corações  anseiam  pela oração.
Este é um tempo de grandes graças, mas também um tempo de grandes provações para todos aqueles que desejam seguir o caminho da paz. Por isso, filhinhos, convido-os novamente: rezem, rezem, rezem,não com palavras, mas com o coração. Vivam minhas mensagens e convertam-se. 
Convido-os  à  oração  pela  paz. Filhinhos, sem Deus e sem oração vocês não podem ter paz. Por isso, filhinhos, abram seus corações para que neles  nasça o  Rei  da  Paz. Somente  desta  maneira,  vocês podem  testemunhar  e  levar a  paz  de  Deus a  este mundo sem paz.
Convido-os novamente a rezarem pela paz. Especialmente agora, quando a paz está em crise, sejam vocês aqueles que rezam e testemunham a paz. Filhinhos, sejam paz neste mundo sem paz. 
Também hoje os convido a rezarem e a jejuarem pela paz. Como já disse, filhinhos, novamente lhes repito: somente com a oração e o jejum podem-se também deter as guerras. A paz é um dom precioso de Deus. Procurem-na, peçam e a receberão. Falem da paz e levem a paz em seus corações. Cuidem da paz como de uma flor que necessita de   água, ternura e luz. Sejam aqueles que levam a  paz aos outros. 
Também hoje os convido a rezarem pela paz. Rezem com o coração, filhinhos, e não percam a esperança, porque  Deus  ama  Suas  criaturas.  Ele  deseja  salvá-los  a  cada  um  de  vocês  por  meio  de  minhas aparições aqui. Convido-os ao caminho da santidade. Rezem e, na oração, estejam abertos à vontade de Deus, e assim,  em tudo  o que  fazem, realizem o  plano de  Deus quanto  a vocês e  por meio  de vocês. 
Também  hoje  os convido  a  abrirem-se  à  oração.  No  tempo  da Quaresma  que  passou,  vocês compreenderam o quanto são  pequenos e quão pequena é a fé de  vocês. Filhinhos, decidam-se também hoje por Deus, a fim de que Ele, em vocês e por meio de vocês, transforme os corações das pessoas e também seus corações. Sejam alegres portadores de Jesus Ressuscitado neste mundo sem paz.
Também hoje os convido à oração. Renovem sua oração pessoal e, de maneira especial, rezem ao Espírito Santo para que os ajude a rezar com o coração. Intercedo por todos vocês, filhinhos, e convido-os todos  à conversão.  Se vocês  se converterem,  todos à   volta  de vocês  serão também renovados e  a oração será alegria para eles. Obrigada.
Que  a oração  seja  sua  prática diária.
Também hoje,  convido-os  à  oração. Filhinhos,  rezem  até  que a  oração  se  torne alegria  para vocês. Somente assim, cada um de vocês descobrirá a paz no coração e sua alma estará feliz. Vocês sentirão a  necessidade de  testemunhar  aos  outros o  amor  que  sentem em  seus  corações e  em  suas  vidas. 
Deus deseja aproximá-los dEle e exorta-os  a  darem-Lhe glória  e  louvor.  Por isso,  convido-os,  mais  uma vez,  filhinhos,  rezem,  rezem, rezem  e
não se esqueçam: Eu estou com vocês! Intercedo junto a Deus por cada um de vocês até que sua alegria nEle seja completa.  
Também hoje os convido a aproximarem-se do meu Coração Desejo,  filhinhos, conduzi-los ao Coração de meu  Filho Jesus, mas vocês  resistem  e  não  querem  abrir  seus  corações  à  oração. 
Peço-lhes  que  este  tempo  seja  para  vocês  um  estímulo  ainda  mais  forte  à  oração.  Neste tempo,  filhinhos,  rezem  para  que  Jesus  nasça  em  todos  os  corações,  especialmente  naqueles  que  não  O conhecem. Sejam amor, alegria e paz neste mundo sem paz. 
Hoje, quando Jesus deseja conceder-lhes,  de maneira particular, a paz, convido-os a rezarem pela  paz  em  seus  corações.  Filhinhos,  sem  paz  em  seus corações  não  poderão  sentir  o  amor  e  a  alegria  do nascimento de Jesus. Por isso, filhinhos, hoje, de forma particular,  abram seus corações e comecem  a rezar. Somente por  meio da  oração e  do total  abandono o  coração de  vocês ficará  pleno do  amor e  da alegria   de Jesus.

Também  hoje os  convido  à  oração.  Rezem,  filhinhos,  de  maneira especial,  por  todos  aqueles que não conhecem o amor de Deus. Rezem para que seus corações se abram e se aproximem de meu Coração e do Coração de meu Filho Jesus, para que possamos  transformá-los em pessoas de paz e de amor. 

Filhinhos, sem paz vocês não tem um futuro nem benção, portanto, retornem à oração, porque o fruto da oração é a alegria e fé, sem as quais vocês não podem viver.





Catecismo da Igreja Católica

O nome de Jesus está no centro da oração cristã. Todas as orações litúrgicas se concluem com a fórmula «per Dominum nostrum Jesum Christum – por nosso Senhor Jesus Cristo». A Ave-Maria culmina nas palavras «e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus». A oração-do-coração dos Orientais, chamada «oração a Jesus», diz: «Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador». E muitos cristãos morrem, como Santa Joana d'Arc, tendo nos lábios apenas uma palavra: «Jesus» 

O Espírito Santo, artífice das obras de Deus, é o Mestre da oração. 

A liturgia é também participação na oração de Cristo, dirigida ao Pai no Espírito Santo. Nela, toda aoração cristã encontra a sua fonte e o seu termo. Pela liturgia, o homem interior lança raízes e alicerça-se no «grande amor com que o Pai nos amou» (Ef 2, 4), em seu Filho bem-amado. É a mesma «maravilha de Deus» que é vivida e interiorizada por toda a oração, «em todo o tempo, no Espírito» (Ef 6, 18).

«A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para os meus olhos, e, tal como o espectáculo do campo, impele o meu coração a dar glória a Deus».

A igreja deve ser, também, um espaço que convide ao recolhimento e à oração silenciosa, que prolongue e interiorize a grande oração da Eucaristia.

A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará. 

A Lei nova pratica os actos da religião: a esmola, a oração, o jejum, ordenando-os para «o Pai que vê no segredo», ao contrário do desejo «de ser visto pelos homens» (25). A sua oração é o «Pai Nosso».

 Os actos de fé, de esperança e de caridade, exigidos pelo primeiro mandamento, fazem-se na oração. A elevação do espírito para Deus é uma expressão da nossa adoração ao mesmo Deus: oração de louvor e de acção de graças, de intercessão e de súplica. A oração é condição indispensável para se poder obedecer aos mandamentos de Deus. «E preciso orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1).

 A oração quotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortalecem nela a caridade. 

Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos na fé, na oração, e em todas as virtudes.

«Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria».

 «A oração é a elevação da alma para Deus ou o pedido feito a Deus de bens convenientes» (2). De onde é que falamos, ao orar? Das alturas do nosso orgulho e danossa vontade própria, ou das «profundezas» (Sl 130, 1) dum coração humilde e contrito? Aquele que se humilha é que é elevado (3). A humildade é o fundamento da oração. «Não sabemos oque havemos de pedir para rezarmos como deve ser» (Rm 8, 26). A humildade é a disposição necessária para receber gratuitamente o dom da oração: o homem é um mendigo de Deus (4).2560. «Se conhecesses o dom de Deus!» (Jo 4, 10). A maravilha da oração revela-se precisamente, à beira dos poços aonde vamos buscar a nossa água: aí é que Cristo vem ao encontro de todo o ser humano; Ele antecipa-Se a procurar-nos e é Ele que nos pede de beber. Jesus tem sede, e o seu pedido brota das profundezas de Deus que nos deseja. A oração, saibamo-lo ou não, é o encontro da sede de Deus com a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede d'Ele (5). «Tu é que Lhe terias pedido e Ele te daria água viva» (Jo 4, 10). 
Paradoxalmente, a nossa oração de súplica é uma resposta. Resposta ao lamento do Deus vivo: «Abandonou-Me a Mim, nascente de águas vivas, e foi escavar cisternas fendidas» (Jr 2, 13); resposta de fé à promessa gratuita da salvação (6); resposta de amor à sede do Filho Único (7).

De onde procede a oração do homem? Seja qual for a linguagem da oração (gestos e palavras), é o homem todo que ora. Mas para designar o lugar de onde brotaa oração, as Escrituras falam às vezes da alma ou do espírito ou, com mais frequência, do coração (mais de mil vezes). É o coração que ora. Se ele estiver longe de Deus, a expressão da oração será vã.
O coração é a morada onde estou, onde habito (e segundo a expressão semítica ou bíblica, aonde eu «desço»). É o nosso centro oculto, inapreensível, quer para a nossa razão quer para a dos outros: só o Espírito de Deus é que o pode sondar e conhecer. E o lugar da decisão, no mais profundo das nossas tendências psíquicas. É asede da verdade, onde escolhemos a vida ou a morte. É o lugar do encontro, já que, à imagem de Deus, vivemos em relação: é o lugar da aliança.
A oração cristã é uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. É acção de Deus e do homem; jorra do Espírito Santo e de nós, toda orientada para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem.

Na Nova Aliança, a oração é a relação viva dos filhos de Deus com o seu Pai infinitamente bom, com o seu Filho Jesus Cristo e com o Espírito Santo. A graça do Reino é «a união de toda a Santíssima Trindade com a totalidade do espírito» (8). Assim, a vida de oração consiste em estar habitualmente na presença do Deus três vezes santo e em comunhão com Ele. Esta comunhão de vida é sempre possível porque, pelo Baptismo, nos tornámos um só com Cristo (9). A oração é cristã na medida em que for comunhão com Cristo, dilatando-se na Igreja que é o seu corpo. As suas dimensões são as do amor de Cristo.

O homem anda à procura de Deus. Pela criação, Deus chama todos os seres do nada à existência. Coroado de glória e esplendor (1), o homem, depois dos anjos, é capaz de reconhecer «que o nome do Senhor é grande em toda a terra» (2). Mesmo depois de, pelo pecado, ter perdido a semelhança com Deus, o homem continua a ser à imagem do seu Criador. Conserva o desejo d'Aquele que o chama à existência. Todas as religiões testemunham esta busca essencial do homem (3).
Mas é Deus que primeiro chama o homem. Muito embora o homem se esqueça do seu Criador ou se esconda da sua face, corra atrás dos ídolos ou acuse a divindade de o ter abandonado, o Deus vivo e verdadeiro chama incansavelmente cada pessoa ao misterioso encontro da oração. Na oração, é sempre o amor do Deus fiel a dar o primeiro passo; o passo do homem é sempre uma resposta. A medida que Deus Se revela e revela o homem a si mesmo, a oração surge como um apelo recíproco, um drama de aliança. Através das palavras e dos actos, este drama compromete o coraçãoe manifesta-se ao longo de toda a história da salvação.

A revelação da oração no Antigo Testamento inscreve-se entre a queda e o levantar-se do homem, entre o doloroso chamamento de Deus pelos seus primeiros filhos: «Onde estás? [...] Porque fizeste isso?» (Gn 3, 9,13), e a resposta do Filho único, ao entrar neste mundo: «Eis que venho, [...] ó Deus, para fazer a tua vontade» (Heb 10, 7) (4). A oração está assim ligada à história dos homens; é a relação com Deus nos acontecimentos da história.

Antes de mais, é a partir das realidades da criação que a oração se vive. Os nove primeiros capítulos do Génesis descrevem esta relação com Deus como oferta das primeiras crias do rebanho por Abel (5), como invocação do nome divino por Henoc (6), como «caminhada com Deus» (7). A oferenda de Noé é «agradável» a Deus que o abençoa e, através dele, abençoa toda a criação (8) porque o seu coração é justo e íntegro. Também ele «anda com Deus» (Gn 6, 9). Esta qualidade da oração é vivida por uma multidão de justos em todas as religiões.Na sua aliança indefectível com os seres vivos (9), Deus está sempre a chamar os homens para lhe rezarem. Mas é sobretudo a partir do nosso pai Abraão que a oração se revela no Antigo Testamento.

 Quando Deus o chama, Abraão parte «como o Senhor lhe tinha mandado» (Gn 12, 4). O seu coração está completamente «submetido à Palavra»: ele obedece. A escuta do coração que se decide em conformidade com Deus é essencial àoração; as palavras têm um valor relativo. Mas a oração de Abraão exprime-se, antes de mais, em actos: homem de silêncio, constrói, em cada etapa, um altar ao Senhor. Só mais tarde é que aparece a sua primeira oração por palavras: uma queixa velada que lembra a Deus as suas promessas que não parecem cumprir-se (10). Assim nos aparece, desde o princípio, um dos aspectos do drama da oração: a prova da fé na 
fidelidade de Deus.
Tendo acreditado em Deus (11) caminhando na sua presença e em aliança com Ele (12), o patriarca está pronto para acolher na sua tenda o Hóspede misterioso: é a admirável hospitalidade de Mambré, prelúdio da Anunciação do verdadeiro Filho da promessa (13). Desde então, tendo-lhe Deus confiado o seu desígnio, o coração de Abraão fica em sintonia com a compaixão do seu Senhor pelos homens e ousa interceder por eles com uma confiança audaciosa (14).
Como última purificação da sua fé, é pedido ao «depositário das promessas» (Heb 11, 17) que sacrifique o filho que Deus lhe deu. A sua fé não vacila:«Deus proverá quanto ao cordeiro para o holocausto» (Gn 22, 8),  «porque Deus, pensava ele, é capaz até de ressuscitar os mortos» (Heb 11, 19). E assim, o pai dos crentes conformou-se com a semelhança do Pai que não poupará o seu próprio Filho, mas O entregará por todos nós (15). A oração restaura o homem na semelhança com Deus e fá-lo participante no poder do amor de Deus que salva a multidão (16).
Deus renova a sua promessa a Jacob, o antepassado das doze tribos de Israel (17). Antes de enfrentar o seu irmão Esaú, ele luta durante uma noite inteira com «alguém», um ser misterioso que se nega a revelar o seu nome, mas que o abençoa, antes de o deixar, ao raiar da aurora. A tradição espiritual da Igreja divisou nesta narrativa o símbolo da oração como combate da fé e vitória da perseverança (18).

Quando começa a realizar-se a promessa (a Páscoa, o Êxodo, o dom da Lei e a conclusão da Aliança), a oração de Moisés é a tocante figura da oração de intercessão, que terá a sua realização no «Mediador único entre Deus e os homens, Cristo Jesus» (1 Tm 2, 5).2575. Também aqui, a iniciativa é de Deus. Ele chama Moisés do meio da sarça ardente (19). Este acontecimento ficará como uma das figuras primordiais da oração na tradição espiritual judaica e cristã. Com efeito, se «o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob» chama o seu servo Moisés, é porque Ele é o Deus vivo, que quer a vida doshomens. Revela-Se para os salvar, mas não sozinho nem apesar deles: chama Moisés para o enviar, para o associar à sua compaixão, à sua obra de salvação. Há como que uma imploração divina nesta missão e Moisés, após um longo debate, conformará a sua vontade com a de Deus salvador. Mas neste diálogo em que Deus Se confia, Moisés também aprende a orar: esquiva-se, objecta e, sobretudo, interroga. E é em resposta à sua pergunta que o Senhor lhe confia o seu Nome inefável, o qual se revelará nas suas magníficas proezas.
«O Senhor falava com Moisés frente a frente, como um homem fala com o seu amigo»(Ex 33, 11). A oração de Moisés é o tipo da contemplação, graças à qual o servo de Deus se mantém fiel à sua missão. Moisés «conversa» muitas vezes e demoradamente com o Senhor, subindo à montanha para O ouvir e O implorar, descendo depois até junto do povo para lhe repetir as palavras do seu Deus e o guiar. «Eu estabeleci-o sobre toda a minha casa! Falo com ele frente a frente, à vista e não por enigmas» (Nm 12, 7-8), porque «Moisés era um homem deveras humilde, mais que todos os homens que há sobre a face da terra (Nm 12, 3).
Nesta intimidade com o Deus fiel, lento em irar-Se e cheio de amor (20), Moisés hauriu a força e a tenacidade da sua intercessão. Ele não ora por si, mas pelo povo que Deus adquiriu para Si. Já durante o combate com os amalecitas (21) ou paraobter a cura de Miriam (22), Moisés foi intercessor. Mas foi sobretudo após a apostasia do povo que ele «se mantém na brecha» diante de Deus (Sl 106, 23), para salvar o mesmo povo (23). Os argumentos da sua oração (a intercessão também é um combate misterioso) irão inspirar a audácia dos grandes orantes, tanto do povo judaico como da Igreja: Deus é amor e, portanto, é justo e fiel; Ele não pode contradizer-Se; há-de, por conseguinte, lembrar-Se das suas acções maravilhosas; está em jogo a sua glória; Ele não pode abandonar o povo que tem o seu nome.
A oração do povo de Deus vai expandir-se à sombra da morada de Deus: a arca da aliança e, mais tarde, o templo. São, em primeiro lugar os condutores do povo – ospastores e os profetas – que o ensinarão a orar. O pequeno Samuel teve de aprender de Ana, sua mãe, o modo como devia «comportar-se na presença do Senhor» (24), e do sacerdote Eli, como devia escutar a sua Palavra: «Falai, Senhor, que o vosso servo escuta» (1 Sm 3, 9-10). Mais tarde, também ele conhecerá o peso e o preço da intercessão:«Longe de mim também este pecado contra o Senhor: deixar de rogar porvós! Eu vos mostrarei sempre o caminho bom e recto» (1 Sm 12, 23).
David é, por excelência, o rei «segundo o coração de Deus», o pastor que ora pelo seu povo e em nome dele, aquele cuja submissão à vontade de Deus, cujo louvore cujo arrependimento serão o modelo da oração do povo. Ungido de Deus, a sua oração é adesão fiel à promessa divina (25), confiança amorosa e alegre n'Aquele queé o único Rei e Senhor. Nos salmos, inspirado pelo Espírito Santo, David é o primeiroprofeta da oração judaica e cristã. A oração de Cristo, verdadeiro Messias e Filho de David, há-de revelar e dar pleno sentido dessa oração.
O templo de Jerusalém, a casa de oração que David queria construir, será obra do seu filho Salomão. A oração da Dedicação do templo (26) apoia-se na promessa deDeus e na sua aliança, na presença activa do seu nome no meio do seu povo e na memória das magníficas proezas do êxodo. O rei levanta então as mãos para o céu e suplica ao Senhor por si próprio, por todo o povo, pelas gerações futuras, pelo perdãodos seus pecados e pelas suas necessidades de cada dia, para que todas as nações saibam que Ele é o único Deus e o coração do seu povo Lhe pertença inteiramente.

O templo devia ser, para o povo de Deus, o lugar da sua educação para a oração: as peregrinações, as festas, os sacrifícios, a oblação vespertina, o incenso, os «pães da proposição», todos esses sinais da santidade e da glória do Deus altíssimo e tão próximo, eram apelos e caminhos de oração. Muitas vezes, porém, o ritualismo arrastava o povo para um culto demasiadamente exterior. Faltava-lhe a educação da fé e a conversão do coração. Foi essa a missão dos profetas, antes e depois do Exílio.
Elias é o pai dos profetas, da geração dos que procuram a Deus, dos que procuram a face do Deus de Jacob (27). O seu nome – «O Senhor é o meu Deus» – é prenúncio do grito do povo em resposta à sua oração no monte Carmelo (28). São Tiago remete para ele quando nos incita à oração: «Muito pode a oração persistente dum justo» (Tg 5, 16) (29).
Depois de ter aprendido a misericórdia no seu retiro na torrente de Querit, ensina à viúva de Sarepta a fé na Palavra de Deus, fé que ele confirma com a sua oração insistente: Deus faz voltar à vida o filho da viúva (30). A quando do sacrifício no monte Carmelo, prova decisiva para a fé do povo de Deus, é em resposta à sua súplica que o fogo do Senhor consome o holocausto, «à hora de oferecer o sacrifício da tarde». «Responde-me, Senhor, responde-me!» são as palavras de Elias, que as liturgias orientais retomam na epiclese eucarística (31).Finalmente, retomando o caminho do deserto em direcção ao lugar onde o Deus vivo e verdadeiro Se revelou ao seu povo, Elias recolheu-se, como Moisés, «na cavidade do rochedo», até «passar» a presença misteriosa de Deus (32). Mas será somente no monte da transfiguração que Se mostrará sem véu Aquele cuja face eles procuravam (33): o conhecimento da glória de Deus está na face de Cristo, crucificado e ressuscitado (34).
É no «a sós com Deus» que os profetas vão haurir luz e força para a sua missão. A sua oração não é uma fuga do mundo infiel, mas uma escuta da Palavra de Deus, às vezes um debate ou uma queixa e sempre uma intercessão que espera e prepara a intervenção do Deus Salvador, Senhor da história (35).

De David até à vinda do Messias, os livros sagrados contêm textos de oração que atestam como esta se foi tornando mais profunda, quer feita em favor de si mesmo quer pelos outros (36). Os salmos foram a pouco e pouco reunidos numa colectânea de cinco livros: os Salmos (ou «Louvores»), obra-prima da oração no Antigo Testamento.
Os salmos nutrem e exprimem a oração do povo de Deus enquanto assembleia, por ocasião das grandes festas em Jerusalém e em cada sábado nas sinagogas. Esta oração é inseparavelmente pessoal e comunitária; diz respeito aos que a fazem e a todos os homens; sobe da Terra Santa e das comunidades da Diáspora, mas abraça toda a criação; recorda os acontecimentos salvíficos do passado, mas estende-se até à consumação da história; faz memória das promessas de Deus já realizadas, mas espera o Messias que as cumprirá definitivamente. Rezados por Cristo e n'Ele realizados, os salmos continuam a ser essenciais para a oração da sua Igreja (37).
O Saltério é o livro em que a Palavra de Deus se torna oração do homem. Nos outros livros do Antigo Testamento, «as palavras declaram as obras» (de Deus a favor dos homens) «e esclarecem o mistério nelas contido» (38). No Saltério, as palavras do salmista exprimem, cantando-as para Deus, as suas obras de salvação. É o mesmo Espírito que inspira, tanto a obra de Deus, como a resposta do homem. Cristo unirá uma e outra. N'Ele, os salmos não cessam de nos ensinar a orar.
As expressões multiformes da oração dos salmos tomam forma, ao mesmo tempo, na liturgia do templo e no coração do homem. Quer se trate dum hino, duma oração de aflição ou de acção de graças, de súplica individual ou comunitária, dum cântico real ou de peregrinação, ou ainda duma meditação sapiencial, os salmos são o espelho das maravilhas de Deus na história do seu povo e das situações humanas vividas pelo salmista. Um salmo pode reflectir um acontecimento do passado, mas reveste-se de tal sobriedade que pode com verdade ser rezado pelos homens de qualquer condição e de todos os tempos.
Há traços constantes e comuns a todos os salmos: a simplicidade e a espontaneidade da oração; o desejar Deus em pessoa, através e com tudo o que é bom na sua criação; a situação desconfortável do crente que, no seu amor de preferência pelo Senhor, tem de se confrontar com uma multidão de inimigos e de tentações; a certeza do seu amor e a entrega à sua vontade, enquanto espera o que o Deus fiel fará.
A oração dos salmos é sempre animada pelo louvor; e é por isso que o título desta colectânea corresponde bem ao que ela nos oferece: «Os Louvores». Coligida para o culto da assembleia, faz-nos ouvir o apelo à oração e canta a resposta ao mesmo apelo: «Hallelou-Ya» (Aleluia)! «Louvai ao Senhor!».«Haverá coisa melhor que um salmo? É por isso que David diz, e muito bem: "Louvai o Senhor, porque salmodiar é bom: para o nosso Deus, louvor suave e belo!" E é verdade. Porque o salmo é uma bênção cantada pelo povo, louvor de Deus cantado pela assembleia, aplauso de todos, palavra universal, voz da Igreja, melodiosa profissão de fé...» (39).

 O drama da oração é-nos plenamente revelado no Verbo que Se faz carne e habita entre nós. Procurar compreender a sua oração através do que as suas testemunhas dela nos dizem no Evangelho, é aproximar-nos do santo Senhor Jesus como da sarça ardente: primeiro, contemplando-o a Ele próprio em oração; depois, escutando como Ele nos ensina a rezar, para, finalmente, conhecermos como é que Ele atende a nossa oração.

 O Filho de Deus, feito Filho da Virgem, aprendeu a orar segundo o seu coração de homem. Aprendeu as fórmulas de oração com a sua Mãe, que conservava e meditava no seu coração todas as «maravilhas» feitas pelo Omnipotente (41). Ele ora com as palavras e nos ritmos da oração do seu povo, na sinagoga de Nazaré e no Templo. Mas a sua oração brotava duma fonte muito mais secreta, como deixa pressentir quando diz, aos doze anos: «Eu devo ocupar-me das coisas do meu Pai» (Lc 2, 49). Aqui começa a revelar-se a novidade da oração na plenitude dos tempos: a oração filial, que o Pai esperava dos seus filhos, vai finalmente ser vivida pelo próprio Filho Único na sua humanidade, com e para os homens.

 «Estando um dia Jesus em oração em certo lugar, quando acabou disse-Lhe um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar» (Lc 11, 1). Não é, porventura, ao contemplar primeiro o seu Mestre em oração, que o discípulo de Cristo sente o desejo de orar? Pode então aprendê-la com o mestre da oração. É contemplando e escutando o Filho que os filhos aprendem a orar ao Pai.
Jesus retira-Se muitas vezes sozinho para a solidão, no cimo da montanha, preferentemente de noite, a fim de orar (48). Na sua oração Ele leva os homens, porquanto Ele próprio assumiu a humanidade na sua encarnação, e oferece-os ao Pai oferecendo-Se a Si mesmo. Ele, o Verbo que «assumiu a carne», na sua oração humana partilha tudo quanto vivem os «seus irmãos» (49); e compadece-Se das suas fraquezas para os livrar delas (50). Foi para isso que o Pai O enviou. As suas palavras e as suas obras aparecem então como a manifestação visível da sua oração «no segredo».
2603. Os evangelistas retiveram duas orações mais explícitas de Cristo durante o seu ministério. E ambas começam por uma acção de graças. Na primeira (51), Jesus louva o Pai, reconhece-O e bendi-Lo  por ter escondido os mistérios do Reino aos que se julgavam sábios e os ter revelado aos «pequeninos» (os pobres das bem-aventuranças). O seu estremecimento – «Sim Pai!» – revela o íntimo do seu coração, a sua adesão ao «beneplácito» do Pai, como um eco do «Fiat» da sua Mãe aquando da sua concepção e como prelúdio do que Ele próprio dirá ao Pai na sua agonia. Toda a oração de Jesus está nesta adesão amorosa do seu coração de homem ao «mistério da vontade» do Pai (52).

A segunda oração é referida por São João (53), antes da ressurreição de Lázaro. A acção de graças precede o acontecimento: «Pai, Eu Te dou graças por Me teres escutado», o que implica que o Pai atende sempre o que Lhe pede; e Jesus acrescenta logo: «Eu bem sabia que Tu Me atendes sempre», o que implica, por seu turno, que Jesus pede constantemente. Assim, apoiada na acção de graças, a oração de Jesus revela-nos como devemos pedir: Antesde Lhe ser dado o que pede, Jesus adere Aquele que dá e Se dá nos seus dons. O Doador é mais precioso do que dom concedido, é o «tesouro», e é n'Ele que está o coração do Filho; o dom é dado «por acréscimo» (54).

A oração «sacerdotal» de Jesus (55) ocupa um lugar único na economia da salvação. Será meditada no final da primeira Secção. Ela revela, de facto, a oração sempre actual do nosso Sumo-Sacerdote e, ao mesmo tempo, contém tudo quanto Ele nos ensina na nossa oração ao Pai, que será explicada na Segunda Secção.
Quando chegou a Hora em que cumpriu o desígnio de amor do Pai, Jesus deixa entrever a profundidade insondável da sua oração filial, não só antes de livremente Se entregar («Abbá... não se faça a minha vontade, mas a tua»: Lc 23, 42), mas até nas suas últimas palavras já na cruz, onde orar e dar-Se coincidem: «Perdoa-lhes, ó Pai, pois não sabem o que fazem» (Lc 23, 34); «em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso» (Lc23, 43); «Mulher, eis aí o teu filho» [...] «eis aí a tua mãe» (Jo 19, 26-27); «tenho sede!» (Jo19, 28); «meu Deus, por que Me abandonaste?» (Mc 15, 34) (56); «tudo está consumado»(Jo 19, 30); «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23, 46), até ao «grande brado» com que expira, entregando o espírito (57).
Todas as desolações da humanidade de todos os tempos, escrava do pecado e da morte, todas as súplicas e intercessões da história da salvação estão reunidas neste brado do Verbo encarnado. E eis que o Pai as acolhe e as atende, para além de toda a esperança, ao ressuscitar o seu Filho. Assim se cumpre e se consuma o drama da oração na economia da criação e da salvação. Dele nos dá o Saltério a chave em Cristo. É no «hoje» da ressurreição que o Pai diz: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei. Pede-Me, e Te darei as nações por herança e os confins da terra para teu domínio!» (Sl 2, 7-8) (58).
A Epístola aos Hebreus exprime em termos dramáticos como é que a oração de Jesus realiza a vitória da salvação: «Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com um forte brado e com lágrimas, Aquele que O podia livrar da morte e, por causa da sua piedade, foi atendido. Apesar de ser Filho, aprendeu, de quanto sofreu, o que é obedecer. E quando atingiu a sua plenitude, tornou-Se, para todos aqueles que Lhe obedecem, causa de salvação eterna» (Heb 5, 7-9).



Quando ora, Jesus já nos ensina a orar. O caminho teologal da nossa oração é a sua oração ao Pai. Mas o Evangelho fornece-nos um ensinamento explícito de Jesus sobre a oração. Como bom pedagogo, toma conta de nós no ponto em que nos encontramos e, progressivamente, conduz-nos até ao Pai. Dirigindo-Se às multidões que O seguem, Jesus parte daquilo que elas já conhecem acerca da oração segundo a Antiga Aliança e abre-as à novidade do Reino que chega. Depois, revela-lhes em parábolas essa novidade. E, por fim, aos seus discípulos que hão-de ser pedagogos da oração na sua Igreja, fala abertamente do Pai e do Espírito Santo.
Jesus insiste na conversão do coração desde o sermão da montanha: a reconciliação com o irmão antes de apresentar a oferta no altar (59); o amor dos inimigos e a oração pelos perseguidores (60); orar ao Pai «no segredo» (Mt 6, 6); não se perder em fórmulas palavrosas (61); perdoar do fundo do coração na oração (62); a pureza do coração e a busca do Reino (63) Esta conversão está totalmente polarizada no Pai: é filial.2609. O coração, assim decidido a converter-se, aprende a orar na fé. A fé é uma adesão filial a Deus, para além de tudo quanto sentimos e compreendemos. Tornou-se possível, porque o Filho bem-amado nos franqueia o acesso até junto do Pai. Ele pode pedir-nos que «procuremos» e «batamos à porta», porque Ele próprio é a porta e o caminho (64).
Do mesmo modo que Jesus ora ao Pai e Lhe dá graças antes de receber os seus dons, assim também nos ensina esta audácia filial: «tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o alcançastes» (Mc 11, 24). Tal é a força da oração: «tudo é possível a quem crê» (Mc 9, 23), com uma fé que não hesita (65). Assim como Jesus Se entristece por causa da «falta de fé» dos seus conterrâneos (Mc 6, 6) e da «pouca fé» dos seus discípulos (66), também Se enche de admiração perante a «grande fé» do centurião romano (67) e da cananeia (68).
A oração de fé não consiste somente em dizer «Senhor, Senhor!», mas em preparar o coração para fazer a vontade do Pai (69). Jesus exorta os seus discípulos a levar para a oração esta solicitude em cooperar com o desígnio de Deus (70).
Em Jesus, «o Reino de Deus está perto». Ele apela à conversão e à fé, mas também àvigilância. Na oração (Mc 1, 15), o discípulo vela, atento Aquele que é e que vem, na memória da sua primeira vinda na humildade da carne e na esperança da sua segunda vinda na glória (71). Em comunhão com o Mestre, a oração dos discípulos é um combate; é vigiando na oração que não se cai na tentação (72).
São Lucas transmite-nos três parábolas principais sobre a oração.A primeira, a do «amigo importuno» (73), convida-nos a uma oração persistente: «Batei, e a porta abrir-se-vos-á». Aquele que assim ora, o Pai celeste «dará tudo quanto necessitar» e dará, sobretudo, o Espírito Santo, que encerra todos os dons.
A segunda, a da «viúva importuna» (74), está centrada numa das qualidades da oração: é preciso orar sem se cansar, com a paciência da fé. «Mas o Filho do Homem, quando voltar, achará porventura fé sobre a terra?».A terceira, a do «fariseu e do publicano» (75), diz respeito à humildade do coração orante. «Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador». A Igreja não cessa de fazer sua esta oração: «Kyrie, eleison!».

Quando Jesus confia abertamente aos discípulos o mistério da oração ao Pai, desvenda-lhes o que deve ser a oração deles e a nossa quando Ele tiver voltado para junto do Pai, na sua humanidade glorificada. O que há de novo agora é o «pedir em seu nome» (76). A fé n'Ele introduz os discípulos no conhecimento do Pai, porque Jesus é «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14, 6). A fé dá os seus frutos no amor: guardar a sua Palavra, os seus mandamentos, permanecer com Ele no Pai que n'Ele nos ama ao ponto de permanecer em nós. Nesta aliança nova, a certeza de sermos atendidos nas nossas petições baseia-se na oração de Jesus (77).
Mais ainda: o que o Pai nos dá, quando a nossa oração se une à de Jesus, é «o outro Paráclito, [...] para ficar convosco para sempre, o Espírito de verdade» (Jo14, 16-17). Esta novidade da oração e das suas condições aparece ao longo do discurso do adeus (78). No Espírito Santo, a oração cristã é comunhão de amor com o Pai, nãosomente por Cristo, mas também n'Ele: «Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para a vossa alegria ser completa» (Jo 16, 24).

A oração a Jesus já foi sendo atendida por Ele durante o seu ministério, mediante os sinais que antecipam o poder da sua morte e ressurreição: Jesus atende a oração da fé expressa em palavras (do leproso (79), de Jairo (80), da cananeia (81), do bom ladrão (82)) ou feita em silêncio (dos que trouxeram o paralítico (83) , da hemorroíssa que Lhe tocou na veste (84), as lágrimas e o perfume da pecadora (85)). A súplica premente dos cegos: «Filho de David, tem piedade de nós!» (Mt 9, 27), ou  «Jesus, filho de David, tem piedade de mim!»(Mc 10, 47), foi retomada na tradição da Oração a Jesus: «Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador!». Seja a cura das doenças ou o perdão dos pecados, Jesus responde sempre àoração de quem Lhe implora com fé: «Vai em paz, a tua fé te salvou».Santo Agostinho resume admiravelmente as três dimensões da oração de Jesus: «sendo o nosso Sacerdote, ora por nós; sendo a nossa Cabeça, ora em nós; e sendo o nosso Deus, a Ele oramos. Reconheçamos, pois, n'Ele a nossa voz e a voz d'Ele em nós» (86) .

A oração de Maria é-nos revelada na aurora da plenitude dos tempos. Antes da encarnação do Filho de Deus e da efusão do Espírito Santo, a sua oração coopera de um modo único com o desígnio benevolente do Pai, aquando da Anunciação para a concepção de Cristo (87) e aquando do Pentecostes para a formação da Igreja, corpo de Cristo (88). Na fé da sua humilde serva, o Dom de Deus encontra o acolhimento que Ele esperava desde o princípio dos tempos. Aquela que o Todo-Poderoso fez «cheia de graça» responde pelo oferecimento de todo o seu ser: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». «Faça-se» é a oração cristã: ser todo para Ele, já que Ele é todo para nós.
O Evangelho revela-nos como é que Maria ora e intercede na fé: em Caná (89),a Mãe de Jesus roga a seu Filho pelas necessidades dum banquete de bodas, sinal dum outro banquete, o das bodas do Cordeiro que dá o seu corpo e o seu sangue a pedido da Igreja, sua esposa . E é na hora da Nova Aliança, ao pé da cruz (90), que Maria é atendida como a Mulher, a nova Eva, a verdadeira «mãe dos vivos».
É por isso que o cântico de Maria (91) o Magnificat latino, o Megalynárion bizantino – é, ao mesmo tempo, o cântico da Mãe de Deus e o da Igreja, cântico da Filha de Sião e do novo povo de Deus, cântico de acção de graças pela plenitude de graças derramadas na economia da salvação, cântico dos «pobres», cuja esperança se vê satisfeita pelo cumprimento das promessas feitas aos nossos pais, «em favor de Abraão e da sua descendência, para sempre».

No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado sobre os discípulos, «reunidos no mesmo lugar» (Act 2, 1), enquanto O esperavam, «todos [...] perseveravam unânimes na oração» (Act 1, 14). O Espírito que ensina a Igreja e lhe recorda tudo quanto Jesus disse (92) vai também formá-la na vida de oração.
Na primeira comunidade de Jerusalém, os crentes «eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações» (Act 2, 42). Esta sequência é típica da oração da Igreja: fundada sobre a fé apostólica e autenticada pela caridade, alimenta-se na Eucaristia.
Estas orações são, em primeiro lugar, as que os fiéis ouvem e lêem nas Escrituras; mas eles actualizam-nas, em particular as dos salmos, a partir da sua realização em Cristo (93). O Espírito Santo, que assim recorda Cristo à sua Igreja orante, também a conduz para a verdade integral e suscita formulações novas que exprimirão o insondável mistério de Cristo operante na vida, sacramentos e missão da Igreja. Estas formulações desenvolver-se-ão nas grandes tradições litúrgicas e espirituais. As formas da oração, tais como as revelam as Escrituras apostólicas canónicas, continuam a ser normativas da oração cristã.

A bênção exprime o movimento de fundo da oração cristã: ela é o encontro de Deus com o homem; nela se encontram e unem o dom de Deus e o acolhimento do homem. A oração de bênção é a resposta do homem aos dons de Deus: uma vez que Deus abençoa, o coração do homem pode responder bendizendo Aquele que é a fonte de toda a bênção.
Exprimem este movimento duas formas fundamentais: umas vezes, a bênção sobe, levada por Cristo no Espírito Santo, para o Pai (nós O bendizemos por Ele nos ter abençoado) (94); outras vezes, implora a graça do Espírito Santo que, por Cristo, desce de junto do Pai (é Ele que nos abençoa) (95).
A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante do seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos criou (96) e a omnipotência do Salvador que nos liberta do mal. É a prostração do espírito perante o «Rei da glória» (97) e o silêncio respeitoso face ao Deus «sempre maior» (98). A adoração do Deus três vezes santo e soberanamente amável enche-nos de humildade e dá segurança às nossas súplicas.

O vocabulário da oração de súplica é rico de matizes no Novo Testamento: pedir, reclamar, chamar com insistência, invocar, bradar, gritar e, até, «lutar na oração» (99). Mas a sua forma mais habitual, porque mais espontânea, é a petição. É pela oração de petição que traduzimos a consciência da nossa relação com Deus: enquanto criaturas, não somos a nossa origem, nem donos das adversidades, nem 
somos o nosso fim último; mas também, sendo pecadores, sabemos, como cristãos, que nos afastamos do nosso Pai. A petição é já um regresso a Ele.
O Novo Testamento quase não contém orações de lamentação, frequentes no Antigo. Doravante, em Cristo Ressuscitado, a petição da Igreja é sustentada pela esperança, embora ainda estejamos à espera e tenhamos de nos converter em cada dia. É de outra profundidade que brota a petição cristã, aquela a que São Paulo chama gemido: o da criação em «dores de parto» (Rm 8, 22) e também o nosso, «aguardando a libertação do nosso corpo», porque «foi na esperança que fomos salvos» (Rm 8, 23-24); e, por fim, os «gemidos inefáveis» do próprio Espírito Santo, que «vem em auxílio da nossa fraqueza, pois não sabemos o que havemos de pedir, para rezarmos como deve ser» (Rm 8, 26).
O pedido de perdão é o primeiro movimento da oração de petição (cf. o publicano: «Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador» (Lc 18, 13). É o preliminar duma oração justa e pura. A humildade confiante repõe-nos na luz da comunhão com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo, bem como dos homens uns com os outros (100). Nestas condições, «seja o que for que Lhe peçamos, recebê-lo-emos» (1 Jo 3, 22). O pedido de perdão é o preâmbulo da liturgia Eucarística, bem como da oração pessoal.
A petição cristã está centrada no desejo e na busca do Reino que há-de vir, em conformidade com o ensinamento de Jesus (101). Há uma  hierarquia nas petições: primeiro, o Reino; depois, tudo quanto é necessário para o acolher e para cooperar com a sua vinda. Esta cooperação com a missão de Cristo e do Espírito Santo, que agora é a da Igreja, é o objecto da oração da comunidade apostólica (102). É a oração de Paulo, o apóstolo por excelência, que nos revela como a solicitude divina por todas as Igrejas deve animar a oração cristã (103). Pela oração, todo o cristão trabalha pela vinda do Reino.
Quando se participa assim no amor salvífico de Deus, compreende-se que qualquer necessidade pode tornar-se objecto de pedido. Cristo, que tudo assumiu a fim de tudo resgatar, é glorificado pelos pedidos que dirigimos ao Pai em seu nome (104). É com esta certeza que Tiago (105) e Paulo nos exortam a orar em todas as ocasiões (106).

A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus. É Ele o único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, em particular dos pecadores (107). Ele «pode salvar de maneira definitiva aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus, uma vez que está sempre vivo, para interceder por eles» (Heb 7, 25). O próprio Espírito Santo «intercede por nós [...] intercede pelos santos, em conformidade com Deus» (Rm 8, 26-27).
Interceder, pedir a favor de outrem, é próprio, desde Abraão, dum coração conforme com a misericórdia de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa na de Cristo: é a expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora não «olha aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros» (Fl 2, 4), e chega até a rezar pelos que lhe fazem mal (108).2636. As primeiras comunidades cristãs viveram intensamente esta forma de partilha O apóstolo Paulo fá-las participar deste modo no seu ministério do Evangelho (110) mas ele próprio também intercede por elas (111). A intercessão dos cristãos não conhece fronteiras: «[...] por todos os homens, [...] por todos os que exercem a autoridade» (1 Tm 2, 1), pelos perseguidores (112), pela salvação dos que rejeitam o Evangelho (113).

A acção de graças caracteriza a oração da Igreja que, ao celebrar a Eucaristia, manifesta e cada vez mais se torna naquilo que é. De facto, pela obra da salvação, Cristo liberta a criação do pecado e da morte, para de novo a consagrar e fazer voltar ao Pai, para sua glória. A acção de graças dos membros do corpo participa na da sua Cabeça.
Como na oração de petição, qualquer acontecimento e qualquer necessidade podem transformar-se em oferenda de acção de graças. As cartas de São Paulo muitas vezes começam e acabam por uma acção de graças, e nelas o Senhor Jesus está sempre presente: «Dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus, em Cristo Jesus, a vosso respeito» (1 Ts 5, 18); «perseverai na oração; sede, por meio dela, vigilantes em acções de graças» (Cl 4, 2).

O louvor é a forma de oração que mais imediatamente reconhece que Deus é Deus! Canta-O por Si próprio, glorifica-O, não tanto pelo que Ele faz, mas sobretudo porque ELE É. Participa da bem-aventurança dos corações puros que O amam na fé, antes de O verem na glória. Por ela, o Espírito junta-Se ao nosso espírito para testemunhar que somos filhos de Deus (114) e dá testemunho do Filho Único no qual fomos adoptados e pelo qual glorificamos o Pai. O louvor integra as outras formas de oração e leva-as Aquele que delas é a fonte e o termo: «o único Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem nós somos» (1 Cor 8, 6).
São Lucas registra muitas vezes no seu Evangelho a admiração e o louvor perante as maravilhas operadas por Cristo. Sublinha também os mesmos sentimentos perante as acções do Espírito Santo que são os Actos dos Apóstolos: a comunidade de Jerusalém (115), o entrevado curado por Pedro e João (116), a multidão que por tal facto dá glória a Deus (117), os pagãos da Pisídia, que, «cheios de alegria, glorificam a Palavra do Senhor» (Act 13, 48).
«Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos inspirados; cantai e louvai ao Senhor no vosso coração» (Ef 5, 19) (118). Tal como os escritores inspirados do Novo Testamento, as primeiras comunidades cristãs relêem o livro dos Salmos, cantando neles o mistério de Cristo. Na novidade do Espírito, compõem também hinos e cânticos a partir do acontecimento inaudito que Deus realizou em seu Filho: a sua encarnação, a sua morte vitoriosa sobre a morte, a sua ressurreição e a sua ascensão à direita do Pai (119). É desta «maravilha» de toda a economia da salvação que sobe a doxologia, o louvor de Deus (120).
A revelação «do que deve acontecer em breve», que é o Apocalipse, apoia-se nos cânticos da liturgia celeste (121), mas também na intercessão das «testemunhas» (isto é, dos mártires) (122). Os profetas e os santos, todos os que na terra foram mortos por causa do testemunho dado por Jesus (123), a multidão imensa daqueles que, vindos da grande tribulação, nos precederam no Reino, cantam o louvor da glória d'Aquele que está sentado no trono e do Cordeiro (124). Em comunhão com eles, a Igreja da terra canta também os mesmos cânticos, na fé e na provação. A fé, na súplica e na intercessão, espera contra toda a esperança e dá graças ao Pai das luzes de Quem procede todo o dom perfeito (125). Assim, a fé é um puro louvor.
A Eucaristia contém e exprime todas as formas de oração: é «a oblação pura» de todo o corpo de Cristo «para glória do seu nome» (126); é, segundo as tradições do Oriente e do Ocidente, «o sacrifício de louvor».

A oração não se reduz ao brotar espontâneo dum impulso interior: para orar, é preciso querer. Tão-pouco basta saber o que a Escritura revela sobre a oração: é preciso também aprender a rezar. Ora, é através duma transmissão viva (a Tradição sagrada), que o Espírito Santo, na «Igreja crente e orante» (1), ensina os filhos de Deus a orar.
A tradição da oração cristã é uma das formas de crescimento da Tradição da fé, particularmente pela contemplação e pelo estudo dos crentes, que guardam no seu coração os acontecimentos e as palavras da economia da salvação, e pela penetração profunda das realidades espirituais que eles experimentam (2).

O Espírito Santo é a «água viva» que, no coração orante, «jorra para a vida eterna» (3). É Ele quem nos ensina a recolhê-la na própria Fonte: Jesus Cristo. Ora, há na vida cristã mananciais onde Cristo nos espera para nos dar a beber o Espírito Santo.

A Igreja «exorta com ardor e insistência todos os fiéis [...] a que aprendam "a sublime ciência de Jesus Cristo" (Fl 3, 8) pela leitura frequente das divinas Escrituras[...]. Lembrem-se, porém, de que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de oração, para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem, porque "a Ele falamos, quando rezamos, a Ele ouvimos, quando lemos os divinos oráculos"»(4).
Os Padres espirituais, parafraseando Mt 7, 7, resumem assim as disposições do coração, alimentado pela Palavra de Deus na oração: «Procurai na leitura e achareis na meditação; batei à porta na oração e ela abrir-se-vos-á na contemplação» (5).

A missão de Cristo e do Espírito Santo que, na liturgia sacramental da Igreja anuncia, actualiza e comunica o mistério da salvação, prossegue no coração de quem ora. Os Padres espirituais comparam, por vezes, o coração a um altar. A oração interioriza e assimila a liturgia, durante e depois da sua celebração. Mesmo quando vivida «no segredo» (Mt 6, 6), a oração é sempre oração da Igreja; é comunhão com a Santíssima Trindade (6).

Entra-se na oração como se entra na liturgia: pela porta estreita da fé. Através dos sinais da sua presença, é a face do Senhor que nós buscamos e desejamos, é a sua Palavra que nós queremos escutar e guardar.
O Espírito Santo, que nos ensina a celebrar a liturgia na expectativa do regresso de Cristo, educa-nos para orar na esperança. E vice-versa, a oração da Igreja e a prece pessoal nutrem em nós a esperança. Particularmente os salmos, com a sua linguagem concreta e variada, ensinam-nos a fixar em Deus a nossa esperança: «Esperei no Senhor com toda a confiança, e Ele atendeu-me. Ouviu o meu clamor» (Sl 40, 2). «Que o Deus da esperança vos encha de toda a alegria e paz na fé, para que
transbordeis de esperança pela força do Espírito Santo» (Rm 15, 13).
«A esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rm 5, 5). A oração, formada pela vida litúrgica, vai haurir tudo no amor com que fomos amados em Cristo e que nos dáa graça de Lhe corresponder, amando como Ele amou. O amor é a fonte da oração; quem bebe dessa fonte atinge os cumes da oração:«Eu Vos amo, ó meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até ao último suspiro da minha vida. Amo-Vos, ó meu Deus infinitamente amável, e antes quero morrer a amar-Vos do que viver sem Vos amar. Amo-Vos, Senhor, e a única graça que Vos peçoé a de Vos amar eternamente [...] Meu Deus: Se a minha língua não pode dizer a todo o momento que Vos amo, quero que o meu coração o repita tantas vezes quantas eu respiro» (7).

Aprendemos a orar em certos momentos, escutando a Palavra do Senhor e participando no seu mistério pascal. Mas a cada momento, nos acontecimentos de cada dia, o seu Espírito é-nos oferecido para fazer brotar a oração. O ensinamento de Jesus sobre a oração ao nosso Pai está na mesma linha que o ensino sobre a providência (8): o tempo está nas mãos do Pai; é no presente que nós O encontramos; não ontem nem amanhã, mas hoje: – «Quem dera ouvísseis hoje a sua voz; não endureçais os vossos corações» (Sl95, 7-8).
Orar nos acontecimentos de cada dia e de cada instante é um dos segredos do Reino, revelados aos «pequeninos», aos servos de Cristo, aos pobres das bem-aventuranças. É justo e bom orar para que a vinda do Reino da justiça e da paz influencie a marcha da história; mas também é importante levedar pela oração a massa das humildes situações quotidianas. Todas as formas de oração podem ser esse fermento a que o Senhor compara o Reino (9).

Na tradição viva da oração, cada Igreja propõe aos seus fiéis, segundo o contexto histórico, social e cultural, a linguagem da sua oração: palavras, melodias, gestos e iconografia. Compete ao Magistério(10) ajuizar sobre a fidelidade destes caminhos de oração à Tradição da fé apostólica. E aos pastores e catequistas incumbe a tarefa de explicar o seu sentido, sempre com referência a Jesus Cristo.

Não há outro caminho para a oração cristã senão Cristo. Seja comunitária ou pessoal, seja vocal ou interior, a nossa oração só tem acesso ao Pai se rezarmos «em nome» de Jesus. A santa humanidade de Jesus é, pois, o caminho pelo qual o Espírito Santo nos ensina a orar a Deus nosso Pai.

A oração da Igreja, alimentada pela Palavra de Deus e pela celebração da liturgia, ensina-nos a orar ao Senhor Jesus. Mesmo sendo dirigida sobretudo ao Pai, ela inclui, em todas as tradições litúrgicas, formas de oração dirigidas a Cristo. Certos salmos, segundo a sua actualização na oração da Igreja, e o Novo Testamento, colocam nos nossos lábios e gravam nos nossos corações as invocações desta oração a Cristo: Filho de Deus, Verbo de Deus, Senhor, Salvador, Cordeiro de Deus, Rei, Filho muito amado, Filho da Virgem, Bom Pastor, nossa Vida, nossa Luz, nossa Esperança, nossa Ressurreição, Amigo dos homens...
Mas o nome que tudo encerra é o que o Filho de Deus recebe na sua encarnação: JESUS. O nome divino é indizível para lábios humanos mas, ao assumir a nossa humanidade, o Verbo de Deus comunica-no-lo e nós podemos invocá-lo: «Jesus», « YHWH salva» (12). O nome de Jesus contém tudo: Deus e o homem e toda a economia da criação e da salvação. Rezar «Jesus» é invocá-Lo, chamá-Lo a nós. O seu nome é o único que contém a presença que significa. Jesus é o Ressuscitado, e todo aquele que invocar o seu nome, acolhe o Filho de Deus que o amou e por ele Se entregou (13).
Esta invocação de fé tão simples foi desenvolvida na tradição da oração sob as mais variadas formas, tanto no Oriente como no Ocidente. A formulação mais habitual, transmitida pelos espirituais do Sinai, da Síria e de Athos, é a invocação: «Jesus, Cristo, Filho de Deus, Senhor, tende piedade de nós, pecadores!». Ela conjuga o hino cristológico deFl 2, 6-11 com a invocação do publicano e dos mendigos da luz(14). Por ela, o coraçãosintoniza com a miséria dos homens e com a misericórdia do seu Salvador.
A invocação do santo Nome de Jesus é o caminho mais simples da oração contínua. Muitas vezes repetida por um coração humildemente atento, não se dispersa num «mar de palavras» (Mt 6, 7), mas «guarda a Palavra e produz fruto pela constância» (15). E é possível «em todo o tempo», porque não constitui uma ocupação a par de outra, mas é a ocupação única, a de amar a Deus, que anima e transfigura toda a acção em Cristo Jesus.
A oração da Igreja venera e honra o Coração de Jesus, tal como invoca o seusantíssimo Nome. Adora o Verbo encarnado e o seu Coração que, por amor dos homens, Se deixou trespassar pelos nossos pecados. A oração cristã gosta de percorrer o caminho da cruz(Via-Sacra) no seguimento do Salvador. As estações, do Pretório ao Gólgota e ao túmulo, assinalam o caminho de Jesus que, pela sua santa cruz, remiu o mundo.

«Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor", a não ser pela acção do Espírito Santo» (1 Cor 12, 3). Todas as vezes que começamos a orar a Jesus, é o Espírito Santo que, pela sua graça preveniente, nos atrai para o caminho da oração. Uma vez que Ele nos ensina a orar lembrando-nos Cristo, como orar-Lhe a Ele próprio? A Igreja convida-nos, pois, a implorar cada dia o Espírito Santo, especialmente no princípio e no fim de qualquer acto importante.«Se o Espírito Santo não deve ser adorado, como é que Ele me diviniza pelo Baptismo? E se deve ser adorado, não há-de ser objecto dum culto particular?» (16).
A forma tradicional de pedir o Espírito é invocar o Pai, por Cristo, nosso Senhor, para que nos dê o Espírito Consolador (17). Jesus insiste nesta petição em seu nome no próprio momento em que promete o dom do Espírito de verdade (18). Mas também é tradicional a oração mais simples e mais directa: «Vinde, Espírito Santo». Cada tradição litúrgica desenvolveu-a em antífonas e hinos: «Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor» (19). «Rei celeste, Espírito consolador, Espírito da verdade, presente em toda a parte e tudo enchendo, tesouro de todo o bem e fonte da vida, vem, habita em nós, purifica-nos e salva-nos, Tu que és Bom!» (20).
O Espírito Santo, cuja unção impregna todo o nosso ser, é o mestre interior da oração cristã. É o artífice da tradição viva da oração. Há, é certo, tantos caminhos na oração como orantes; mas é o mesmo Espírito que age em todos e com todos. É na comunhão do Espírito Santo que a oração cristã é oração na Igreja.

Na oração, o Espírito Santo une-nos à pessoa do Filho Único, na sua humanidade glorificada. É por ela e nela que a nossa oração filial comunga, na Igreja, com a Mãe de Jesus (21).
Desde o consentimento prestado na fé à Anunciação e mantido sem hesitação ao pé da cruz, a maternidade de Maria estende-se aos irmãos e irmãs do seu Filho ainda peregrinos e que caminham entre perigos e angústias (22). Jesus, o único mediador, é o caminho da nossa oração; Maria, sua Mãe e nossa Mãe, é pura transparência dele: Ela «mostra o caminho» («Hodêghêtria»), é «o sinal» do caminho, segundo a iconografia tradicional no Oriente e no Ocidente.
Foi a partir desta singular cooperação de Maria com a acção do Espírito Santo que as Igrejas cultivaram a oração à santa Mãe de Deus, centrando-a na pessoa de Cristo manifestada nos seus mistérios. Nos inúmeros hinos e antífonas em que esta oração se exprime, alternam habitualmente dois movimentos: um «magnifica» o Senhor pelas «maravilhas» que fez pela sua humilde serva e, através d'Ela, por todos os seres humanos (23); o outro confia à Mãe de Jesus as súplicas e louvores dos filhos de Deus, pois Ela agora conhece a humanidade que n'Ela foi desposada pelo Filho de Deus.
Este duplo movimento de oração a Maria encontrou uma expressão privilegiada na oração da «Ave-Maria»: «Ave, Maria (alegrai-vos, Maria)». A saudação do anjo Gabriel abre esta oração. É o próprio Deus que, por intermédio do seu anjo, saúda Maria. A nossa oração ousa retomar a saudação a Maria com o olhar que Deus pôs na sua humilde serva (24), alegrando-nos com a alegria que Ele n'Ela encontra (25). «Cheia de graça, o Senhor é convosco». As duas palavras da saudação do anjo esclarecem-se mutuamente. Maria é cheia de graça, porque o Senhor está com Ela. A graça de que Ela é cumulada é a presença d'Aquele que é a fonte de toda a graça. «Solta brados de alegria [...] filha de Jerusalém [...]; o Senhor teu Deus está no meio de ti» (Sf 3, 14. 17a). Maria, em quem o próprio Senhor vem habitar, é em pessoa a filha de Sião, a arca da aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: é «a morada de Deus com os homens» (Ap 21, 3). «Cheia de graça», Ela dá-se toda Aquele que n'Ela vem habitar e que Ela vai dar ao mundo. «Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus». Depois da saudação do anjo, fazemos nossa a de Isabel. «Cheia [...] do Espírito Santo» (Lc 1, 41), Isabel é a primeira, na longa sequência das gerações, a declarar Maria bem-aventurada (26): «Feliz d'Aquela que acreditou...» (Lc 1, 45); Maria é «bendita entre as mulheres», porque acreditou no cumprimento da Palavra do Senhor. Abraão, pela sua fé, tornou-se uma bênção «para todas as nações da terra» (Gn 12, 3). Pela sua fé, Maria tornou-se a mãe dos crentes, graças a quem todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria bênção de Deus: Jesus, «fruto bendito do vosso ventre».
«Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós...». Com Isabel, também nós ficamos maravilhados: «E de onde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?» (Lc 1, 43). Porque nos dá Jesus, seu Filho, Maria é Mãe de Deus e nossa Mãe; podemos confiar-lhe todas as nossas preocupações e pedidos: Ela ora por nós como orou por si própria: «Faça-se em Mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com Ela à vontade de Deus: «Seja feita a vossa vontade».
«Rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte». Pedindo a Maria que rogue por nós, reconhecemo-nos pobres pecadores e recorremos à «Mãe de misericórdia», à «Santíssima». Confiamo-nos a Ela «agora», no hoje das nossas vidas. E a nossa confiança alarga-se para lhe confiar, desde agora, «a hora da nossa morte». Que Ela esteja então presente como na morte do seu Filho na cruz e que, na hora do nosso passamento, Ela nos acolha como nossa Mãe (27), para nos levar ao seu Filho Jesus, no Paraíso.
A piedade medieval do Ocidente propagou a oração do rosário como substituto popular da Liturgia das Horas. No Oriente, a forma litânica do akáthistos e da paráclêsisficou mais próxima do ofício coral nas Igrejas bizantinas, ao passo que as tradições arménia, copta e siríaca preferiram os hinos e cânticos populares à Mãe de Deus. Mas, na Ave-Maria, nas theotokía, nos hinos de Santo Efrém ou de São Gregório de Narek, a tradição da oração é fundamentalmente a mesma.
Maria é a orante perfeita, figura da Igreja. Quando Lhe oramos, aderimos com Ela ao desígnio do Pai, que envia o seu Filho para salvar todos os homens. Como o discípulo amado, nós acolhemos em nossa casa (28) a Mãe de Jesus que se tornou Mãe de todos os viventes. Podemos orar com Ela e orar-Lhe a Ela. A oração da Igreja é como que sustentada pela oração de Maria. Está-lhe unida na esperança (29).

As testemunhas que nos precederam no Reino (30), especialmente aquelas que a Igreja reconhece como «santos», participam na tradição viva da oração pelo exemplo da sua vida, pela transmissão dos seus escritos e pela sua oração actual. Elascontemplam a Deus, louvam-n' O e não cessam de tomar a seu cuidado os que deixaram na terra. Tendo entrado «na alegria» do seu Senhor, foram «estabelecidas à frente de muita coisa» (31). A sua intercessão é o mais alto serviço que prestam ao desígnio de Deus. Podemos e devemos pedir-lhes que intercedam por nós e por todo o mundo.
Na comunhão dos santos desenvolveram-se, ao longo da história das Igrejas diversas espiritualidades. O carisma pessoal duma testemunha do amor de Deus pelos homens pode ter sido transmitido, como o espírito de Elias o foi a Eliseu (32) e a João Baptista (33), para que haja discípulos que partilhem desse espírito (34). Uma espiritualidade está também na confluência doutras correntes, litúrgicas e teológicas, e testemunha a inculturação da fé num determinado meio humano e na respectiva história. As espiritualidades cristãs participam na tradição viva da oração e são guias indispensáveis para os fiéis. Reflectem, na sua rica diversidade, a pura e única luz do Espírito Santo.
«O Espírito é verdadeiramente o lugar dos santos. E o santo é, para o Espírito, um lugar próprio, pois se oferece para habitar com Deus e é chamado seu templo»(35).

A família cristã é o primeiro lugar da educação para a oração. Fundada no sacramento do Matrimónio, é «a igreja doméstica» na qual os filhos de Deus aprendem a orar «em igreja» e a perseverar na oração. Particularmente para os filhos pequenos, a oração familiar quotidiana é o primeiro testemunho da memória viva da Igreja pacientemente despertada pelo Espírito Santo.
Os ministros ordenados são também responsáveis pela formação na oração dos seus irmãos e irmãs em Cristo. Servos do Bom Pastor, são ordenados para guiar o povo de Deus até às fontes vivas da oração: a Palavra de Deus, a Liturgia, a vida teologal, o «hoje» de Deus nas situações concretas (36).
Muitos religiosos têm consagrado toda a sua vida à oração. Depois dos anacoretas do deserto do Egipto, eremitas, monges e monjas têm dedicado o seu tempo ao louvor de Deus e à intercessão pelo seu povo. A vida consagrada não se mantém nem se propaga sem a oração; é uma das fontes vivas da contemplação e da vida espiritual na Igreja.
A catequese das crianças, dos jovens e dos adultos visa a que a Palavra de Deus seja meditada na oração pessoal, actualizada na oração litúrgica e interiorizada em todo o tempo, para que dê fruto numa vida nova. A catequese é também o momento em que se pode purificar e educar a piedade popular (37). A memorização das orações fundamentais oferece um suporte indispensável à vida de oração, mas é importante que se faça saborear o seu sentido (38).
Grupos de oração e até «escolas de oração» são hoje um dos sinais e um dos estímulos da renovação da oração na Igreja, na condição de irem beber às fontes autênticas da oração cristã. A preocupação com a comunhão é sinal da verdadeira oração na Igreja.
O Espírito Santo concede a certos fiéis dons de sabedoria, de fé e de discernimento, em vista deste bem comum que é a oração (direcção espiritual). Aqueles e aquelas que de tais dons são dotados, são verdadeiros ministros da tradição viva da oração:É por isso que a alma que quer progredir na perfeição deve, segundo o conselho de São João da Cruz, «olhar em que mãos se põe, porque, qual o mestre, tal será o discípulo, e tal pai, tal filho». E ainda: o guia, «além de sábio e discreto, é mister que seja experimentado» [...]. Se o guia espiritual «não tem experiência do que é puro e verdadeiro espírito, não atinará a encaminhar nele, quando Deus lho dá, nem ainda o poderia entender» (39).

A igreja, casa de Deus, é o lugar próprio da oração litúrgica para a comunidade paroquial. É também o lugar privilegiado para a adoração da presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento. A escolha dum lugar favorável não é indiferente para a verdade da oração:
– para a oração pessoal, pode servir um «recanto de oração», com a Sagrada Escritura e ícones (imagens) para aí se estar «no segredo» diante do Pai (40). Numa família cristã, este género de pequeno oratório favorece a oração em comum;
– nas regiões onde existem mosteiros, tais comunidades estão vocacionadas para favorecer a participação dos fiéis na Liturgia das Horas e permitir a solidão necessária para uma oração pessoal mais intensa (41);
– as peregrinações evocam a nossa marcha na terra para o céu. São tradicionalmente tempos fortes duma oração renovada. Os santuários são, para os peregrinos à procura das suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver «em Igreja» as formas da oração cristã.

A oração é a vida do coração novo. Deve animar-nos a todo o momento. Mas acontece que nos esquecemos d'Aquele que é a nossa vida e o nosso tudo. É por isso que os Padres espirituais, na sequência do Deuteronómio e dos profetas, insistem na oração como «lembrança de Deus», frequente despertador da «memória do coração». «Devemos lembrar-nos de Deus com mais frequência do que respiramos» (1). Mas não se pode orar «em todo o tempo», se não se orar em certos momentos, voluntariamente: são os tempos fortes da oração cristã, em intensidade e duração.
A Tradição da Igreja propõe aos fiéis ritmos de oração destinados a alimentar a oração contínua. Alguns são quotidianos: a oração da manhã e da noite, antes e depois das refeições, a Liturgia das Horas. O Domingo, centrado na Eucaristia, é santificado principalmente pela oração. O ciclo do ano litúrgico e as suas grandes festas constituem os ritmos fundamentais da vida de oração dos cristãos.
O Senhor conduz cada pessoa pelos caminhos e da maneira que Lhe apraz. Por seu turno, cada fiel responde-Lhe conforme a determinação do seu coração e as expressões pessoais da sua oração. No entanto, a tradição cristã conservou três expressões principais da vida de oração: a oração vocal, a meditação e a contemplação. Têm um traço fundamental comum: o recolhimento do coração. Esta atenção em guardar a Palavra e permanecer na presença de Deus faz destas três expressões tempos fortes da vida de oração.


Pela sua Palavra, Deus fala ao homem. É nas palavras, mentais ou vocais, que a nossa oração toma corpo. Mas o mais importante é a presença do coração Àquele a Quem falamos na oração. «Que a nossa oração seja atendida não depende da quantidade de palavras, mas do fervor das nossas almas» (2).
A oração vocal é um elemento indispensável da vida cristã. Aos discípulos, atraídos pela oração silenciosa do seu mestre, este ensina-lhes uma oração vocal: o «Pai-nosso». Jesus não rezou apenas as orações litúrgicas da sinagoga: os evangelhos mostram-no-Lo a elevar a voz para exprimir a sua oração pessoal, desde a bênção exultante do Pai (3) até à desolação do Getsémani (4).
A necessidade de associar os sentidos à oração interior corresponde a uma exigência da natureza humana. Nós somos corpo e espírito e experimentamos a necessidade de traduzir exteriormente os nossos sentimentos. Devemos rezar com todo o nosso ser para dar à nossa súplica a maior força possível.
Esta necessidade corresponde também a uma exigência divina. Deus procura quem O adore em espírito e verdade e, por conseguinte, uma oração que suba viva das profundezas da alma. Mas também quer a expressão exterior que associe o corpo à oração interior, porque ela Lhe presta a homenagem perfeita de tudo a quanto Ele tem direito.
Porque exterior e tão plenamente humana, a oração vocal é, por excelência, a oração das multidões. Mas até a oração mais interior não pode prescindir da oração vocal. A oração torna-se interior na medida em que tomamos consciência d'Aquele «a Quem falamos» (5). Então, a oração vocal torna-se uma primeira forma da contemplação.

A meditação é sobretudo uma busca. O espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã, para aderir e corresponder ao que o Senhor lhe pede. Exige uma atenção difícil de disciplinar. Habitualmente, recorre-se à ajuda dum livro e os cristãos não têm falta deles: a Sagrada Escritura, em especial o Evangelho, os santos ícones (as imagens), os textos litúrgicos do dia ou do tempo, os escritos dos Padres espirituais, as obras de espiritualidade, o grande livro da criação e o da história, a página do «hoje» de Deus.
Meditar no que se lê leva a assimilá-lo, confrontando-o consigo mesmo. Abre-se aqui um outro livro: o da vida. Passa-se dos pensamentos à realidade. Segundo a medida da humildade e da fé, descobrem-se nela os movimentos que agitam o coração e é possível discerni-los. Trata-se de praticar a verdade para chegar à luz: «Senhor, que quereis que eu faça?».
Os métodos de meditação são tão diversos como os mestres espirituais. Um cristão deve querer meditar com regularidade; doutro modo, torna-se semelhante aos três primeiros terrenos da parábola do semeador (6). Mas um método não passa de um guia; o importante é avançar, com o Espírito Santo, no caminho único da oração: Cristo Jesus.
A meditação põe em acção o pensamento, a imaginação, a emoção e o desejo. Esta mobilização é necessária para aprofundar as convicções da fé, suscitar a conversão do coração e fortalecer a vontade de seguir a Cristo. A oração cristã dedica-se, de preferência, a meditar nos «mistérios de Cristo», como na « lectio divina» ou no rosário. Esta forma de reflexão orante é de grande valor, mas a oração cristã deve ir mais longe: até ao conhecimento amoroso do Senhor Jesus, até à união com Ele.

O que é a contemplação? Responde Santa Teresa: «Outra coisa não é, a meu parecer, oração mental, senão tratar de amizade – estando muitas vezes tratando a sós – com Quem sabemos que nos ama» (7).
A contemplação procura «Aquele que o meu coração ama» (Ct 1, 7) (8), que é Jesus, e n'Ele o Pai. Ele é procurado, porque desejá-Lo é sempre o princípio do amor, e é procurado na fé pura, esta fé que nos faz nascer d'Ele e viver n'Ele. Nesta modalidade de oração pode, ainda, meditar-se; todavia, o olhar vai todo para o Senhor.
A escolha do tempo e duração da contemplação depende duma vontade determinada, reveladora dos segredos do coração. Não se faz contemplação quando se tem tempo; ao invés, arranja-se tempo para estar com o Senhor, com a firme determinação de não Lho retirar durante o caminho, sejam quais forem as provações e a aridez do encontro. Não se pode meditar sempre; mas pode-se entrar sempre em contemplação, independentemente das condições de saúde, trabalho ou afectividade. O coração é o lugar da busca e do encontro, na pobreza e na fé.
A entrada na contemplação é análoga à da liturgia eucarística: «reunir» o coração, recolher todo o nosso ser sob a moção do Espírito Santo, habitar na casa do Senhor que nós somos, despertar a fé para entrar na presença d'Aquele que nos espera, fazer cair as nossas máscaras e voltar o nosso coração para o Senhor que nos ama, de modo a entregarmo-nos a Ele como uma oferenda a purificar e transformar.
A contemplação é a oração do filho de Deus, do pecador perdoado que consente em acolher o amor com que é amado e ao qual quer corresponder amando ainda mais (9). Mas ele sabe que o seu amor de correspondência é o que o Espírito Santo derrama no seu coração, porque tudo é graça da parte de Deus. A contemplação é a entrega humilde e pobre à vontade amorosa do Pai, em união cada vez mais profunda com o seu Filho muito amado.
Assim, a contemplação é a expressão mais simples do mistério da oração. É um dom, uma graça; só pode ser acolhida na humildade e na pobreza. É uma relação de aliança estabelecida por Deus no fundo do nosso ser (10). A contemplação é comunhão: nela, a Santíssima Trindade conforma o homem, imagem de Deus, «à sua semelhança».
A contemplação é, também, por excelência, o tempo forte da oração. Nela, o Pai enche-nos de força, pelo Espírito Santo, para que se fortaleça em nós o homem interior, Cristo habite nos nossos corações pela fé e nós sejamos radicados e alicerçados no amor (11).
A contemplação é o olhar da fé, fixado em Jesus. «Eu olho para Ele e Ele olha para mim» – dizia, no tempo do seu santo Cura, um camponês d'Ars em oração diante do sacrário (12). Esta atenção a Ele é renúncia ao «eu». O seu olhar purifica o coração. A luz do olhar de Jesus ilumina os olhos do nosso coração; ensina-nos a ver tudo à luz da sua verdade e da sua compaixão para com todos os homens. A contemplação dirige também o seu olhar para os mistérios da vida de Cristo. E assim aprende «o conhecimento íntimo do Senhor» para mais O amar e seguir (13).
A contemplação é escuta da Palavra de Deus. Longe de ser passiva, esta escuta é obediência da fé, acolhimento incondicional do servo e adesão amorosa do filho. Participa do «sim» do Filho que se fez Servo e do «faça-se» da sua humilde serva.
A contemplação é silêncio, este «símbolo do mundo que há-de vir» (14) ou «linguagem calada do amor» (15). Na contemplação, as palavras não são discursos, mas acendalhas que alimentam o fogo do amor. É neste silêncio, insuportável para o homem «exterior», que o Pai nos diz o seu Verbo encarnado, sofredor, morto e ressuscitado e que o Espírito filial nos faz participar da oração de Jesus.
A contemplação é união à oração de Cristo na medida em que nos faz participar no seu mistério. O mistério de Cristo é celebrado pela Igreja na Eucaristia e o Espírito Santo faz-nos viver dele na contemplação, para que seja manifestado pela caridade em acto.
A contemplação é uma comunhão de amor, portadora de vida para a multidão, na medida em que é consentimento em permanecer na noite da fé. A noite pascal da ressurreição passa pela da agonia e do sepulcro. São estes três tempos fortes da «Hora» de Jesus, que o seu Espírito (e não a «carne», que é «fraca») nos faz viver na oração contemplativa. É preciso consentir em velar uma hora com Ele (16).

A Igreja convida os fiéis para uma oração regular: orações quotidianas, Liturgia das Horas, Eucaristia dominical, festas do ano litúrgico.
A tradição cristã compreende três expressões principais da vida de oração: a oração vocal, a meditação e a contemplação. Têm em comum o recolhimento do coração.
A oração vocal, fundada na união do corpo e do espírito na natureza humana, associa o corpo à oração interior do coração, a exemplo de Cristo que orava ao Pai e ensinava o «Pai-nosso» aos seus discípulos.
A meditação é uma busca orante que põe em acção o pensamento, a imaginação, a emoção, o desejo. Tem por finalidade a apropriação crente do tema considerado, confrontado com a realidade da nossa vida.
A contemplação é a expressão simples do mistério da oração. É um olhar de fé fixo em Jesus, uma escuta da Palavra de Deus, um amor silencioso. Realiza a união com a oração de Cristo, na medida em que nos faz participar no seu mistério.

A oração é um dom da graça e uma resposta decidida da nossa parte. Pressupõe sempre um esforço. Os grandes orantes da Antiga Aliança antes de Cristo, bem como a Mãe de Deus e os santos com Ele no-lo ensinam: a oração é um combate. Contra quem? Contra nós mesmos e contra as astúcias do Tentador que tudo faz para desviar o homem da oração e da união com o seu Deus. Reza-se como se vive, porque se vive como se reza. Se não se quiser agir habitualmente segundo o Espírito de Cristo, também não se pode orar habitualmente em seu nome. O «combate espiritual» da vida nova do cristão é inseparável do combate da oração.

No combate da oração, temos de enfrentar, em nós e à nossa volta, concepções erróneas da oração. Alguns vêem nela uma simples operação psicológica; outros, um esforço de concentração para chegar ao vazio mental; outros ainda, reduzem-na a atitudes e palavras rituais. No inconsciente de muitos cristãos, rezar é uma ocupação incompatível com tudo o que têm de fazer: não têm tempo. Os que procuram a Deus na oração desanimam depressa, porque não sabem que a oração também vem do Espírito Santo e não somente de si próprios.
Temos de enfrentar também certas mentalidades «deste mundo» que nos invadem, se não estivermos atentos. Por exemplo: só é verdadeiro o que se pode verificar pela razão e pela ciência (mas orar é um mistério que ultrapassa a nossa consciência e o nosso inconsciente); os valores são a produção e o rendimento (mas a oração é improdutiva, logo inútil); o sensualismo e o conforto são os critérios do verdadeiro, do bem e do belo (mas a oração, «amor da beleza» – philocália – deixa-seencantar pela glória do Deus vivo e verdadeiro); em reacção ao activismo, temos a oração apresentada como fuga do mundo (mas a oração cristã não é uma saída da história nem um divórcio da vida).
Finalmente, o nosso combate tem de enfrentar aquilo que sentimos como sendo os nossos fracassos na oração: desânimo na aridez, tristeza por não dar tudo ao Senhor, porque temos «muitos bens» decepção por não sermos atendidos segundo a nossa própria vontade, o nosso orgulho ferido que se endurece perante a nossa indignidade de pecadores, alergia à gratuitidade da oração, etc... A conclusão é sempre a mesma: de que serve orar? Para vencer tais obstáculos, é preciso combater com humildade, confiança e perseverança.

A dificuldade habitual da nossa oração é a distracção. Pode ter por objecto as palavras e o seu sentido, na oração vocal; mais profundamente, pode incidir sobre Aquele a Quem rezamos, na oração vocal (litúrgica ou pessoal), na meditação e na contemplação. Partir à caça das distracções seria cair nas suas ciladas; basta regressarao nosso coração: uma distracção revela-nos aquilo a que estamos apegados e esta humilde tomada de consciência diante do Senhor deve despertar o nosso amor preferencial por Ele, oferecendo-Lhe resolutamente o nosso coração para que Ele o purifique. É aí que se situa o combate: na escolha do Senhor a quem servir (18).
Positivamente, o combate contra o nosso eu, possessivo e dominador, consiste na vigilância, a sobriedade do coração. Quando Jesus insiste na vigilância, esta refere-se sempre a Ele, à sua vinda, no último dia e em cada dia: «hoje». O Esposo chega a meio da noite. A luz que não se deve extinguir é ada fé: «Diz-me o coração: "Procuraa sua face"» (Sl 27, 8).
Outra dificuldade, especialmente para os que querem rezar com sinceridade, é a aridez.Faz parte da oração em que o coração está seco, sem gosto pelos pensamentos, lembranças e sentimentos, mesmo espirituais. É o momento da fé pura, que se aguenta fielmente ao lado de Jesus na agonia e no sepulcro. «Se o grão de trigo morrer, dará muito fruto» (Jo 12, 24). Se a aridez for devida à falta de raiz, por aPalavra ter caído em terreno pedregoso, o combate entra no campo da conversão (19).

A tentação mais comum e a mais oculta é a nossa falta de fé. Exprime-se menos por uma incredulidade declarada do que por uma preferência de facto. Quando começamos a orar, mil trabalhos e preocupações, julgados urgentes, apresentam-se-nos como prioritários. É mais uma vez o momento da verdade do coração e do seu amor preferencial. Umas vezes, voltamo-nos para o Senhor como nosso último recurso: mas será que acreditamos mesmo n'Ele? Outras vezes, tomamos o Senhor como aliado, mas conservamos o coração cheio de presunção. Em todos os casos, a nossa falta de fé revela que ainda não temos as disposições de um coração humilde: «Sem Mim, nada podereis fazer» (Jo 15, 5).
Outra tentação, à qual a presunção abre a porta, é a acédia. Os Padres espirituais entendem por ela uma forma de depressão devida ao relaxamento da ascese, à diminuição da vigilância, à negligência do coração. «O espírito está decidido, mas a carne é fraca» (Mt 26, 41). Quanto de mais alto se cai, mais magoado se fica. O desânimo doloroso é o reverso da presunção. Quem é humilde não se admira da sua miséria; ela leva-o a ter mais confiança e a manter-se firme na constância.

A confiança filial é posta à prova – e prova-se a si mesma – na tribulação (20). A principal dificuldade diz respeito à oração de petição, na intercessão por si ou pelos outros. Alguns deixam mesmo de orar porque, segundo pensam, o seu pedido não é atendido. Aqui, duas questões se põem: Por que é que pensamos que o nosso pedido não é atendido? E como é que a nossa oração é atendida, e «eficaz»?

Antes de mais, uma constatação deveria surpreender-nos. É que, quando louvamos a Deus ou Lhe damos graças pelos seus benefícios em geral, não nos importamos nada com saber se a nossa oração Lhe é agradável, ao passo que exigimos ver o resultado da nossa petição. Qual é, então, a imagem de Deus que motiva a nossa oração: um meio a utilizar ou o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo?
Será que estamos convencidos de que «não sabemos o que pedir, para rezar como devemos» (Rm 8, 26)? Será que pedimos a Deus «os bens convenientes»? O nosso Pai sabe muito bem do que precisamos, antes que Lho peçamos (21), mas espera o nosso pedido, porque a dignidade dos seus filhos está na sua liberdade. Devemos, pois, orar com o seu Espírito de liberdade para podermos conhecer de verdade qual é o seu desejo (22).
«Não tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, pois o que pedis é para satisfazer as vossas paixões» (Tg 4, 2-3) (23). Se pedirmos com um coração dividido, «adúltero» (24), Deus não pode atender-nos, pois quer o nosso bem, a nossa vida. «Ou pensais que a Escritura diz em vão: "o Espírito que habita em nós ama-nos com ciúme"?» (Tg 4, 5). O nosso Deus é «ciumento» de nós e isso é sinal da verdade do seu amor. Entremos no desejo do seu Espírito e seremos atendidos: «Não te aflijas, se não recebes logo de Deus o que Lhe pedes: é que Ele quer beneficiar-te ainda mais pela tua perseverança em permanecer com Ele na oração» (25).
Ele quer «que o nosso desejo se exercite na oração dilatando-nos, de modo a termos capacidade para receber o que Ele prepara para nos dar» (26).

A revelação da oração na economia da salvação ensina-nos que a fé se apoia na acção de Deus na história. A confiança filial é suscitada pela sua acção por excelência: a paixão e ressurreição do seu Filho. A oração cristã é cooperação com a sua providência, com o seu desígnio de amor para com os homens.
Em São Paulo, esta confiança é audaciosa (27), apoiando-se na oração do Espírito em nós e no amor fiel do Pai que nos deu o seu Filho Único (28). A transformação do coração que ora é a primeira resposta ao nosso pedido.
A oração de Jesus faz da oração cristã uma petição eficaz. Jesus é o modelo da oração cristã; Ele ora em nós e connosco. Uma vez que o coração do Filho não procura senão o que agrada ao Pai, como poderia o dos filhos adoptivos apegar-se mais aos dons que ao Doador?
Jesus também ora por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Todos os nossos pedidos foram reunidos, de uma vez por todas, no seu brado sobre a cruz e atendidos pelo Pai na sua ressurreição; e é por isso que Ele não cessa de interceder por nós junto do Pai (29). Se a nossa oração estiver resolutamente unida à de Jesus na confiança e na audácia filial, obteremos tudo o que pedirmos em seu nome e muito mais do que isto ou aquilo: o próprio Espírito Santo que inclui todos os dons.

«Orai sem cessar» (1 Ts 5, 17), «dai sempre graças por tudo a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo» (Ef 5, 20), «servindo-vos de toda a espécie de orações e preces, orai em todo o tempo no Espírito Santo; e, para isso, vigiai com toda a perseverança e com preces por todos os santos» (Ef 6, 18). «Não nos foi mandado que trabalhemos, velemos e jejuemos constantemente, mas temos a lei de orar sem cessar» (30) Este fervor incansável só pode vir do amor. Contra a nossa lentidão e preguiça, o combate da oração é o do amor humilde, confiante e perseverante. Este amor abre os nossos corações a três evidências de fé, luminosas e vivificantes:
Orar é sempre possível: O tempo do cristão é o de Cristo Ressuscitado, que está «connosco todos os dias» (Mt 28, 20), sejam quais forem as tempestades (31). O nosso tempo está na mão de Deus: «É possível, mesmo no mercado ou durante um passeio solitário, fazer oração frequente e fervorosa; sentados na vossa loja, a tratar de compras e vendas, até mesmo a cozinhar» (32).
Orar é uma necessidade vital. A demonstração do contrário não é menos convincente: se não nos deixarmos conduzir pelo Espírito Santo, recairemos na escravidão do pecado (33). Ora, como pode o Espírito Santo ser a «nossa vida» se o nosso coração estiver longe d'Ele? «Nada iguala o valor da oração; ela torna possível o impossível, fácil o difícil. [...] É impossível [...] que o homem que ora caia no pecado» (34). «Quem reza salva-se, de certeza; quem não reza condena-se, de certeza»».
Oração e vida cristã são inseparáveis, porque se trata do mesmo amor e da mesma renúncia que procede do amor; da mesma conformidade filial e amorosa com o desígnio de amor do Pai; da mesma união transformante no Espírito Santo que nos conforma sempre mais com Cristo Jesus; do mesmo amor para com todos os homens,desse amor com que Jesus nos amou. «Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Elevo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros» (Jo 15, 16-17).«Ora sem cessar, aquele que une a oração às obras e as obras à oração. Só assim é quepodemos considerar como realizável o preceito de orar incessantemente»(36).

Ao chegar a sua «Hora», Jesus ora ao Pai (37). A sua oração, a mais longa que nos é transmitida pelo Evangelho, abraça toda a economia da criação e da salvação, bem como a sua morte e ressurreição. A oração da «Hora» de Jesus continua sempre sua, tal como a sua Páscoa, acontecida «uma vez por todas», continua presente na liturgia da sua Igreja.
A tradição cristã chama-lhe, a justo título, a oração «sacerdotal» de Jesus. Ela é, de facto, a oração do nosso Sumo-Sacerdote, inseparável do seu sacrifício, da sua «passagem» (páscoa) deste mundo para o Pai, em que é inteiramente «consagrado» ao Pai (38).
Nesta oração pascal, sacrificial, tudo está «recapitulado» n'Ele (39): Deus e o mundo, o Verbo e a carne, a vida eterna e o tempo, o amor que se entrega e o pecado que o atraiçoa, os discípulos presentes e os que n'Ele hão-de crer pela palavra deles, a humilhação e a glória. É a Oração da Unidade.
Jesus cumpriu perfeitamente a obra do Pai e a sua oração, como o seu sacrifício estende-se até à consumação do tempo. A oração da «Hora» preenche os últimos tempos e leva-os à sua consumação. Jesus, o Filho a Quem o Pai tudo deu, entrega-Se todo ao Pai; e, ao mesmo tempo, exprime-Se com uma liberdade soberana (40), segundo o poder que o Pai Lhe deu sobre toda a carne. O Filho, que Se fez Servo, é o Senhor, o Pantocrátor. O nosso Sumo-Sacerdote que ora por nós é também Aquele que em nós ora e o Deus que nos atende.
É entrando no santo nome do Senhor Jesus que podemos acolher, desde dentro, a oração que Ele nos ensina: «Pai nosso!». A sua oração sacerdotal inspira, a partir de dentro, as grandes petições do Pai-nosso: a preocupação com o nome do Pai  (41), a paixão pelo seu Reino (a glória) (42), o cumprimento da vontade do Pai, do seu desígnio de salvação (43) e a libertação do mal (44).
Finalmente, é nesta oração que Jesus nos revela e nos dá o «conhecimento» indissociável do Pai e do Filho (45), que é o próprio mistério da vida de oração.

A oração dominical é verdadeiramente o resumo de todo o Evangelho»(7). «Depois de o Senhor nos ter legado esta fórmula de oração, acrescentou "Pedi e recebereis" (Jo 16, 24). Cada um pode, portanto, dirigir ao céu diversas orações segundo as suas necessidades, mas começando sempre pela oração do Senhor, que continua a ser a oração fundamental» 

Todas as Escrituras (a Lei, os Profetas e os Salmos) se cumpriram em Cristo (10). O Evangelho é esta «boa-nova». O seu primeiro anúncio está resumido por São Mateus no sermão da montanha (11). Ora a oração do Pai-nosso está no centro deste anúncio. E é neste contexto que se elucida cada uma das petições da oração legada pelo Senhor:
«A oração dominical é a mais perfeita das orações [...]. Nela, não só pedimos tudo quanto podemos rectamente desejar, mas também segundo a ordem em que convém desejá-lo. De modo que esta oração, não só nos ensina a pedir, mas também plasma todos os nossos afectos» (12).

O sermão da montanha é doutrina de vida e a oração dominical é prece; mas num e noutra, o Espírito do Senhor dá uma forma nova aos nossos desejos, a esses movimentos interiores que animam a nossa vida. Jesus ensina-nos a vida nova com assuas palavras e ensina-nos a pedi-la pela oração. Da rectidão da nossa oração dependerá a da nossa vida n' Ele.

A expressão tradicional «oração dominical» (isto é, «oração do Senhor») significa que a prece dirigida ao nosso Pai nos foi ensinada e legada pelo Senhor Jesus. Tal oração, que nos vem de Jesus, é verdadeiramente única: é «do Senhor». Efectivamente, por um lado, nas palavras desta oração o Filho Único dá-nos as palavras que o Pai Lhe deu (13): Ele é o mestre da nossa oração. Por outro lado, sendo o Verbo encarnado, Ele conhece no seu coração de homem as necessidades dosseus irmãos e irmãs humanos e revela-no-las: Ele é o modelo da nossa oração.
Mas Jesus não nos deixa uma fórmula para ser repetida maquinalmente (14). Como em toda a oração vocal, é pela Palavra de Deus que o Espírito Santo ensina os filhos de Deus a orar ao seu Pai. Jesus dá-nos, não somente as palavras da nossa oração filial, mas também, ao mesmo tempo, o Espírito pelo qual elas se tornam em nós «espírito e vida» (Jo 6, 63). Mais ainda: a prova e a possibilidade da nossa oração
filial é que o Pai «enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama: "Abbá! ó Pai!"» (Gl 4, 6). Uma vez que a nossa oração traduz os nossos desejos diante do Pai, é ainda «Aquele que sonda os corações», o Pai, que «conhece odesejo do Espírito, porque é de acordo com Deus que o Espírito intercede pelos santos» (Rm 8, 27). A oração ao nosso Pai insere-se na missão misteriosa do Filho e do Espírito.

Esta dádiva indissociável das palavras do Senhor e do Espírito Santo que lhes dá vida no coração dos crentes foi recebida e vivida pela Igreja desde as origens. As primeiras comunidades rezavam a oração do Senhor «três vezes por dia» (15), em vez das «dezoito bênçãos» usadas pela piedade judaica.
Segundo a Tradição apostólica, a oração do Senhor está essencialmente radicada na oração litúrgica: O Senhor «ensina-nos a fazer a nossa oração em comum por todos os nossos irmãos. Porque Ele não diz «meu Pai» que estás nos céus, mas sim nosso Pai, para que a nossa oração seja, numa só alma, por todo o corpo da Igreja» (16).
Em todas as tradições litúrgicas, a oração do Senhor é parte integrante das «horas» principais do Ofício Divino. Mas é sobretudo nos três sacramentos da iniciação cristã que o seu carácter eclesial aparece com evidência:
No Baptismo e na Confirmação, a entrega («traditio») da oração do Senhor significa o novo nascimento para a vida divina. Uma vez que a oração cristã consiste em falar a Deus com a própria Palavra de Deus, aqueles que são «regenerados [...] pela palavra do Deus vivo» (1 Pe 1, 23) aprendem a invocar o seu Pai com a única palavra que Ele escuta sempre. E podem fazê-lo a partir de então, porque o selo da unção do Espírito Santo foi gravado indelevelmente no seu coração, nos seus ouvidos, nos seus lábios, em todo o seu ser filial. É por isso que a maior parte dos comentários patrísticos ao Pai-nosso são dirigidos aos catecúmenos e aos neófitos. Quando a Igreja reza a oração do Senhor, é sempre o povo dos «recém-nascidos» que ora e alcança misericórdia (17).
Na liturgia eucarística, a oração do Senhor aparece como a oração de toda a Igreja. Ali se revela o seu sentido pleno e a sua eficácia. Situada entre a anáfora (oração eucarística) e a liturgia da comunhão, recapitula, por um lado, todas as petições e intercessões expressas no movimento da epiclese; e por outro, bate à porta do festim do Reino que a Comunhão sacramental vai antecipar.
Na Eucaristia, a oração do Senhor manifesta também o carácter escatológico das suas petições. É a oração própria dos «últimos tempos», dos tempos da salvação que começaram com a efusão do Espírito Santo e terminarão com o regresso do Senhor. Os pedidos que fazemos ao nosso Pai, diferentemente das orações da Antiga Aliança, apoiam-se no mistério da salvação já realizada, duma vez para sempre, em Cristo crucificado e ressuscitado.
Desta fé inabalável brota a esperança que suscita cada uma das sete petições. Estas exprimem os gemidos do tempo presente, este tempo da paciência e da espera, durante o qual «ainda não se manifestou o que havemos de ser» (1 Jo 3, 2)(18). A Eucaristia e o Pai-nosso tendem para a vinda do Senhor, «até que Ele venha!» (1 Cor 11, 26).

Jesus  contou também  a  seguinte  parábola  para  alguns  que  confiavam  em  si  mesmos, tendo-se  por  justos,  e  desprezavam  os  outros:  Dois  homens  subiram  ao  Templo  para orar; um era fariseu, o outro, um cobrador de impostos. O fariseu rezava, de pé, desta maneira:  Ó  meu  Deus,  eu  te  agradeço  por  não  ser  como  os  outros  homens,  que  são ladrões,  injustos,  adúlteros,  nem  mesmo  como  este  cobrador  de  impostos.  Jejuo  duas vezes por semana, pago o dízimo de tudo que possuo . Mas o cobrador de impostos, parado  à  distância,  nem  se  atrevia  a  levantar  os  olhos  para  o  céu.  Batia  no  peito, dizendo:  Ó  meu  Deus,  tem  piedade  de  mim,  pecador!  Eu  vos  digo:  Este  voltou justificado para casa e não aquele. Porque todo aquele que se eleva será humilhado, e  quem se humilha será elevado. (Lc 18, 9-14). E  quando  orardes,  não  sejais  como  os  hipócritas,  que  gostam  de  rezar  em  pé  nas sinagogas e nas esquinas das praças para serem vistos pelos outros. Eu vos garanto: eles já receberam  a recompensa. Mas quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e reza ao teu Pai que está no oculto. E o Pai, que vê no oculto, te dará a recompensa. E nas orações não faleis muitas palavras, como os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por causa das muitas palavras. Não os imiteis, pois o Pai já sabe de vossas necessidades antes mesmo de pedirdes. (Mt 6, 2-9). 

43) Como podemos vencer as tentações? Vencem-se as tentações com a vigilância, com a oração e com a mortificação cristã. 

253) Que é a oração? 
A oração é uma elevação da alma a Deus, para adora-Lo, para Lhe dar graças e para Lhe pedir aquilo de que precisamos. 
254) Como se divide a oração? 
A oração divide-se em  mental e vocal. Oração mental é a que se  faz só com a alma; oração vocal a que se faz com as palavras acompanhadas da atenção do espírito e da devoção do coração. 
255) Pode dividir-se de outra maneira a oração? 
A oração pode também dividir-se em particular e pública. 
256) Que é a oração particular? 
A oração particular é a que faz cada um em particular, por si ou pelos outros. 
257) Que é a oração pública? 
A  oração  pública  é  a  que  fazem  os  ministros  sagrados,  em  nome  da  Igreja,  e  pela salvação  do  povo  fiel.  Pode-se  chamar  pública  também  a  oração  feita  em  comum  e publicamente pelos fiéis, como nas procissões, nas peregrinações e na Igreja. 
258)  Temos  nós  esperança  fundamentada  de  obter  por  meio  da  oração  os  auxílios  e graças de que necessitamos? 
A  esperança  de  obter  de  Deus  as  graças  de  que  necessitamos,  é  fundamentada  nas promessas de Deus onipotente, muito misericordioso e fidelíssimo, e nos merecimentos de Jesus Cristo. 
261) Se a oração tem tanta eficácia, como é que tantas vezes não são atendidas as nossas 
orações? Muitas vezes as nossas orações não são atendidas, ou porque pedimos coisas que não convêm à nossa eterna salvação, ou porque não pedimos como deveríamos. 
262) Quais são as coisas que principalmente devemos pedir a Deus? 
Devemos principalmente pedir a Deus a sua glória, a nossa salvação e os meios para consegui-la. 
267) Que quer dizer orar com recolhimento? 
Quer dizer: pensar que estamos a falar com Deus; e por isso devemos orar com todo o respeito e a devoção possíveis, evitando, quanto for possível, as distrações, isto é, todo o pensamento estranho à oração. 
268) Diminuem as distrações o merecimento da oração? 
Sim, quando nós mesmos as provocamos, ou não as repelimos com diligência. Se porém fizermos quanto podemos para estarmos recolhidos em Deus, então as distrações não diminuem o merecimento da nossa oração, mas até o podem aumentar. 
269) Que se requer para fazermos oração com recolhimento? 
Devemos  antes  da  oração  afastar  todas  as  ocasiões  de  distração,  e  durante  a  oração devemos pensar que estamos na presença de Deus, que nos vê e nos ouve. 
270) Que quer dizer orar com humildade? 
Quer  dizer:  reconhecer  sinceramente  a  nossa  indignidade,  incapacidade  e  miséria, acompanhando a oração com a compostura do corpo. 
271) Que quer dizer orar com confiança? 
Quer dizer que devemos ter firme esperança de sermos atendidos, se daí provier a glória de Deus e o nosso verdadeiro bem. 
272) Que quer dizer orar com perseverança? 
Quer  dizer  que  não  nos  devemos  cansar  de  orar,  se  Deus  não  nos  atender imediatamente, senão que devemos continuar a orar ainda com mais fervor. 
273) Que quer dizer orar com resignação? 
Quer dizer que nos devemos conformar com a vontade de Deus, que conhece melhor do que nós quanto nos é necessário para a nossa salvação eterna, ainda mesmo no caso em que as nossas orações não fossem atendidas. 
274) Atende Deus sempre as orações bem feitas? 
Sim, Deus atende sempre as orações bem feitas; mas da maneira que Ele sabe ser mais útil para a nossa salvação eterna, e não sempre segundo a nossa vontade. 
275) Que efeitos produz em nós a oração? 
A oração faz-nos reconhecer a nossa dependência, em todas as coisas, de Deus, supremo Senhor,  faz-nos  progredir  na  virtude,  alcança-nos  de  Deus  misericórdia  fortalecenos contra as tentações, conforta-nos nas tribulações, auxilia-nos nas nossas necessidades e alcança-nos a graça da perseverança final. 
276) Quando devemos especialmente orar? 
Devemos orar especialmente nos perigos, nas tentações e no momento da morte; além disso, devemos orar freqüenternente, e é bom que o façamos pela manhã e à noite, e no princípio das ações importantes do dia. 
277) Por quem devemos orar? 
Devemos  orar  por  todos;  isto  é,  por  nós  mesmos  pelos  nossos  parentes,  superiores, benfeitores,  amigos  e  inimigos;  pela  conversão  dos  pobres  pecadores,  daqueles  que estão fora da verdadeira Igreja, e pelas benditas almas do Purgatório. 
278) Qual é a oração vocal mais excelente? 
A oração vocal mais excelente é aquela que o próprio o Jesus Cristo nos ensinou, isto é, o Padre-Nosso. 
279) Por que é o Padre-Nosso a oração mais excelente? 
O  Padre-Nosso  é  ti  oração  mais  excelente  porque  foi  o  próprio  Jesus  Cristo  que  a compôs e no-la ensinou,- porque contém claramente, em poucas palavras, tudo o que podemos esperar de Deus; e porque é a regra e o modelo de todas as outras orações. 
280) É também o Padre-Nosso a oração mais eficaz? 
O  Padre-Nosso  é  também  a  oração  mais  eficaz,  porque  é  a  mais  agradável  a  Deus, porque é feita com as mesmas palavras que nos ditou o seu Divino Filho. 
281) Por que se chama o Padre-Nosso oração dominical? 
Chama-se  o  Padre-Nosso  oração  dominical,  que  quer  dizer  oração  do  Senhor, precisamente porque a ensinou Jesus Cristo por sua própria boca. 
282) Quantas petições há no Padre-Nosso? 
No Padre-Nosso há sete petições precedidas de um preâmbulo. 
283) Rezai o Padre-Nosso. 
Padre-Nosso, que estais no Céu: 
1ª Santificado seja o vosso nome. 2ª Venha a nós o vosso reino. 
3ª Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu. 
4ª O pão nosso de cada dia nos dai hoje. 
5ª Perdoai-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. 
6ª E não nos deixeis, cair em tentação. 
7ª Mas livrai-nos do mal. Amém 
284) Por que, invocando a Deus no princípio da oração dominical, O chamamos nosso 
Pai? 
No princípio da oração dominical chamamos a Deus nosso Pai para despertar a nossa confiança na sua infinita bondade, visto sermos seus filhos. 
782) Quais são as obras de penitência? 
As obras de penitência podem reduzir-se a três espécies: à oração, ao jejum, à esmola.  
783) Que se entende por oração? 
Por oração entende-se toda a espécie de exercícios de piedade. 



Código de Direito Canônico

§ 3. Promova-se o culto da Santíssima Virgem Maria, mesmo pela recitação do rosário mariano, a oração mental e outros exercícios de piedade, graças aos quais os alunos adquiram o espírito de oração e alcancem a fortaleza da sua vocação.

5.° recomenda-se-lhes que façam regularmente oração mental, se aproximem frequentemente do sacramento da penitência, honrem com particular veneração a Virgem Mãe de Deus e empreguem outros meios de santificação comuns e particulares.

§ 2. Vele o pároco por que a santíssima Eucaristia seja o centro da assembleia paroquial dos fiéis; trabalhe para que os fiéis se alimentem pela devota celebração dos sacramentos e que de modo especial se aproximem com frequência dos sacramentos da santíssima Eucaristia e da penitência; esforce-se de igual modo ainda por que os mesmos sejam levados à prática da oração também em família, e tomem parte consciente e activa na sagrada liturgia

Cân. 663 — § 1. A contemplação das coisas divinas e a união assídua com Deus na oração seja o primeiro e o principal dever de todos os religiosos.

§ 3. Dediquem-se à leitura da sagrada Escritura e à oração mental, celebrem dignamente de acordo com as prescrições do direito próprio a liturgia das horas, mantendo-se para os clérigos a obrigação referida no cân. 276, § 2, n.º 3, e realizem outros exercícios de piedade.

§ 4. Honrem com culto especial, mesmo com o rosário mariano, a virgem Mãe de Deus, exemplo e protecção de toda a vida consagrada.

Procure que os pais sejam devidamente instruídos por meio de ensinamentos pastorais e mesmo pela oração comum, reunindo várias famílias e, onde for possível, visitando-as.

Cân. 907 — Na celebração eucarística não é permitido aos diáconos nem aos leigos proferir as orações, em especial a oração eucarística, ou desempenhar as funções que são próprias do sacerdote celebrante.

Cân. 909 — O sacerdote não deixe de se preparar devidamente com a oração para a celebração do Sacrifício eucarístico, nem de, no fim, dar graças a Deus.

Cân. 937 — A não ser que obste uma razão grave, a igreja em que se conserva a santíssima Eucaristia esteja todos os dias, ao menos por algumas horas, aberta aos fiéis, para que eles possam consagrar algum tempo à oração diante do santíssimo Sacramento.

§ 2. Se for impossível a participação na celebração eucarística por falta de ministro sagrado ou por outra causa grave, recomenda-se muito que os fiéis tomem parte na liturgia da Palavra, se a houver na igreja paroquial ou noutro lugar sagrado, celebrada segundo as prescrições do Bispo diocesano, ou consagrem um tempo conveniente à oração pessoal ou em família ou em grupos de famílias conforme a oportunidade.

10. No que respeita à oração, poderão cumprir o preceito penitencial através de exercícios de oração mais prolongados e generosos, tais como: o exercício da via sacra; a recitação do rosário; a recitação de Laudes e de Vésperas do ofício das horas; a participação na Santa Eucaristia; uma leitura prolongada da Sagrada Escritura.

14. É aconselhável que, no cumprimento do preceito penitencial, os cristãos não se limitem a uma só forma de penitência, mas antes as pratiquem todas, pois o jejum, a oração e a esmola completam-se mutuamente, em ordem à caridade.



Irmã Lucia

Os que abandonam a oração do Terço e não tomam diariamente parte no Santo Sacrifício da Missa, nada tem que os sustente, acabando por se perderem no materialismo da vida terrena.
 


Papa Francisco

Uma leitura diária do Evangelho nos ajuda a vencer o nosso egoísmo e a seguir decididamente o Mestre Jesus. 

A lâmpada da fé estará sempre acesa na terra enquanto houver o óleo da oração.

A oração não é uma atividade a desempenhar somente em momentos de repouso, mas também durante a nossa vida cotidiana, como respiro da nossa relação viva com Deus.

Tudo na Igreja nasce na oração, e tudo cresce graças à oração.

A oração é aquela força humilde que dá paz e desarma os corações do ódio.

Onde encontrar a força para se colocar com generosidade ao serviço dos outros? Na oração e na contemplação silenciosa de Cristo. O encontro orante com Jesus enche o nosso coração com a sua paz e amor, que podemos dar aos outros.

Os mosteiros contemplativos, com o silêncio orante e no sacrifício escondido, amparam maternalmente a vida da Igreja.

A oração é a melhor forma de dizer obrigado a Jesus, que deseja entrar nas nossas casas e nos nossos corações.

Deus não nos deixa sozinhos, mas para nos dar uma mão, espera que a peçamos a Ele. É preciso então aprender a distinguir a sua voz com a oração silenciosa, com o diálogo íntimo com Ele, guardando no coração aquilo que nos faz bem e dá paz.

Que as vossas famílias se reúnam diariamente para a reza do terço sob o olhar da Virgem Maria, para que nelas não se acabe jamais o óleo da fé e da alegria, que brota da vida dos seus membros em comunhão com Deus!

A oração é "a água da alma": é humilde, não se vê, mas dá vida. Quem reza, amadurece interiormente e sabe erguer o olhar para o Alto, lembrando-se de que foi feito para o Céu.

Rezar dá a força para seguir em frente, superar os medos, vislumbrar,  mesmo na escuridão, a salvação que Deus prepara. Além disso, a oração atrai a salvação de Deus. 

Esta é uma tarefa essencial da Igreja: rezar e educar para rezar. Transmitir de geração em geração a lâmpada da fé com o óleo da oração.

A oração, a abertura do coração ao Altíssimo, é fundamental para nos purificar do egoísmo, das falsidades e da injustiça. Quem reza, recebe no coração a paz, não podendo deixar de ser sua testemunha e mensageiro. 

Sem a fé, tudo cai; e, sem a oração, apaga-se a fé. Por isso a Igreja, que é casa e escola de comunhão, é casa e escola de oração. 

A oração faz pulsar a vida. Pode parecer uma realidade abstrata, distante dos problemas. Mas a oração é fundamental, porque sozinhos nada conseguimos fazer. Não somos onipotentes e, quando alguém julga que o é, acaba por falhar.

A oração é o nosso coração e a nossa voz, e faz-se coração e voz de muitas pessoas que não sabem rezar ou não rezam, ou não querem rezar ou estão impossibilitadas de o fazer: somos o coração e a voz destas pessoas, que se elevam até Jesus, ao Pai, somos intercessores.

A oração abre o coração ao Senhor, e quando o Espírito Santo entra nele muda a tua vida. Por isso é preciso rezar, para abrir o coração e deixar espaço ao Espírito. 

A oração é a alma da esperança. 

Somos seres frágeis, mas sabemos rezar: esta é a nossa maior dignidade. E quando uma oração está em sintonia com o coração de Jesus, obtém milagres.




Minhas Recomendações

Reze todos os dias conforme ensina a Virgem Maria e jejue nas quartas e sextas feiras. 
Reze o rosário todos os dias conforme ensina a Virgem Maria nas mensagens das aparições pelo mundo.
Leia a Bíblia, o Evangelho de Jesus Cristo todos os dias para alimentar a Alma, 
pois o Evangelho é alimento para a nossa alma!
Consagre-se a Virgem Maria! E Reze, Reze, Reze bastante!
Ame mais a Deus! E deixe que Jesus Cristo o santifique!
A oração faz crescer a graça santificante.
Reze principalmente o Pai Nosso e a Ave Maria com devoção no santo rosário todos os dias.
Reze sempre lentamente pronunciando bem todas as palavras com atenção e devoção. 
Cada palavra bem pronunciada da oração é uma arma poderosa que fere e expulsa os demônios.
O demônio tem ódio da oração lenta e bem pronunciada com devoção, principalmente a oração da "Ave Maria". O demônio não suporta a Virgem Maria. O demônio odeia o Espírito Santo.
Lembre-se do que Jesus Cristo disse: "Somente oração e jejum podem expulsar esse tipo de demônio."