Santos Apóstolos



OS DOZE APÓSTOLOS 

A formação do novo povo de Deus -* Jesus subiu ao monte e chamou os que desejava escolher. 
E foram até ele. Então Jesus constituiu o grupo dos Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, com autoridade para expulsar os demônios. Constituiu assim os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro;    Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu. 





SÃO PEDRO / SIMÃO

 Ao passar pela beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e seu irmão André; estavam jogando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse para eles: "Sigam-me, e eu farei vocês se tornarem pescadores de homens." Eles imediatamente deixaram as redes e seguiram a Jesus.
Jesus olhou bem para Simão e disse: "Você é Simão, o filho de João. Você vai se chamar Cefas (que quer dizer Pedra)." 


Jesus chegou à região de Cesaréia de Filipe, e perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?" Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias, ou algum dos profetas." Então Jesus perguntou-lhes: "E vocês, quem dizem que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo." Jesus disse: "Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la.   
Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu." 

Jesus voltou, encontrou os três discípulos dormindo, e disse a Pedro: "Simão, você está dormindo? Você não pôde vigiar nem sequer uma hora?  Vigiem e rezem, para não cair na tentação! Porque o espírito está pronto para resistir, mas a carne é fraca." 

Jesus manifestou-se aos seus discípulos e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”.
Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.





 SÃO JOÃO


Indo mais adiante, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. E Jesus os chamou. Eles deixaram imediatamente a barca e o pai, e seguiram a Jesus. 


Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: "Mulher, eis aí o seu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a sua mãe." E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. 
Aí estavam Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelota e Judas, filho de Tiago.  Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus. 





SÃO PAULO / SAULO

Porque é esta a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu coloquei você como luz para as nações, para que leve a salvação até aos extremos da terra’. 
O Senhor disse a Ananias: "Vá, porque esse homem é um instrumento que eu escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel.   
O Senhor disse a Saulo: ‘Vá! É para longe, é para os pagãos que eu vou enviar você’." 


Na viagem, estando já perto de Damasco, aí pelo meio-dia, de repente uma grande luz que vinha do céu brilhou ao redor de mim.  Então caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, por que você me persegue?’  Eu perguntei: ‘Quem és tu, Senhor?’ Ele me respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareu, a quem você está perseguindo!’  Meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz que me falava. Então perguntei: ‘Senhor, o que devo fazer?’ E o Senhor me respondeu: ‘Levante-se e vá para Damasco. Aí vão explicar tudo o que Deus quer que você faça.’    Como eu não podia enxergar por causa do brilho daquela luz, cheguei a Damasco guiado pela mão dos meus companheiros.    Havia na cidade certo Ananias, homem piedoso e fiel à Lei, com boa reputação junto a todos os judeus que aí moravam.    Ele veio ao meu encontro e me disse: ‘Saulo, meu irmão, recupere a vista!’ No mesmo instante recuperei a vista e pude vê-lo.    Então ele me disse: ‘O Deus de nossos antepassados o destinou a conhecer a sua vontade, a ver o Justo e a ouvir a sua própria voz.   Porque você vai ser a sua testemunha de todas as coisas que viu e ouviu, diante de todos os homens. Agora, não perca tempo: levante-se, receba o batismo e lave os seus pecados, invocando o nome dele’. 





 SÃO TOMÉ / GÊMEO / DÍDIMO

 E para onde eu vou, vocês já conhecem o caminho." Tomé disse a Jesus: "Senhor, nós não sabemos para onde vais; como podemos conhecer o caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. Desde agora vocês o conhecem e já o viram." 


A comunidade é testemunha de Jesus ressuscitado -* Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos disseram para ele: "Nós vimos o Senhor." Tomé disse: "Se eu não vir a marca dos pregos nas mãos de Jesus, se eu não colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu não colocar a minha mão no lado dele, eu não acreditarei." 
Uma semana depois, os discípulos estavam reunidos de novo. Dessa vez, Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: "A paz esteja com vocês." Depois disse a Tomé: "Estenda aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda a sua mão e toque o meu lado. Não seja incrédulo, mas tenha fé." Tomé respondeu a Jesus: "Meu Senhor e meu Deus!" Jesus disse: "Você acreditou porque viu? Felizes os que acreditaram sem ter visto." 





SÃO TIAGO 

Indo mais adiante, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. E Jesus os chamou. Eles deixaram imediatamente a barca e o pai, e seguiram a Jesus. 




O sinal da vitória -*    Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, os irmãos Tiago e João, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha.    E se transfigurou diante deles: o seu rosto brilhou como o sol, e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisso lhes apareceram Moisés e Elias, conversando com Jesus.  






SÃO ANDRÉ

Jesus andava à beira do mar da Galiléia, quando viu dois irmãos: Simão, também chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando a rede no mar, pois eram pescadores. Jesus disse para eles: "Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens." Eles deixaram imediatamente as redes, e seguiram a Jesus. 




André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram a Jesus. Ele encontrou primeiro o seu próprio irmão Simão, e lhe disse: "Nós encontramos o Messias (que quer dizer Cristo). "Então André apresentou Simão a Jesus. Jesus olhou bem para Simão e disse: "Você é Simão, o filho de João. Você vai se chamar Cefas (que quer dizer Pedra)." 





SÃO FILIPE

No dia seguinte, Jesus decidiu partir para a Galiléia. Encontrou Filipe e disse: "Siga-me." Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro. Filipe se encontrou com Natanael e disse: "Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei e também os profetas: é Jesus de Nazaré, o filho de José."    Natanael disse: "De Nazaré pode sair coisa boa?" Filipe respondeu: "Venha, e você verá." 


Filipe disse a Jesus: "Senhor, mostra-nos o Pai e isso basta para nós. "Jesus respondeu: "Faz tanto tempo que estou no meio de vocês, e você ainda não me conhece, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que você diz: ‘Mostra-nos o Pai’?    Você não acredita que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que digo a vocês, não as digo por mim mesmo, mas o Pai que permanece em mim, ele é que realiza suas obras. Acreditem em mim: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditem nisso, ao menos por causa destas obras.  

A missão do verdadeiro Messias - Entre os que tinham ido à festa para adorar a Deus, havia alguns gregos. Eles se aproximaram de Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e disseram: "Senhor, queremos ver Jesus." Filipe falou com André; e os dois foram falar com Jesus. Jesus respondeu para eles, dizendo: "Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado.

Filipe desceu a uma cidade da região de Samaria e aí começou a anunciar Cristo. As multidões seguiam com atenção tudo o que Filipe dizia, e todos em peso o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia. Dando grandes gritos, os espíritos maus saíam de muitos endemoninhados. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. E a cidade se encheu de alegria. 

Quando começaram a acreditar em Filipe, que anunciava a Boa Notícia do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, tanto os homens como as mulheres se apresentavam para o batismo.    Simão também aderiu à fé e, depois de batizado, não se separava de Filipe.

Continuando o caminho, chegaram a um lugar onde havia água. Então o eunuco disse a Filipe: "Aqui existe água. O que impede que eu seja batizado? "Filipe lhe disse: "É possível, se você acredita de todo o coração." O eunuco respondeu: "Eu acredito que Jesus Cristo é o Filho de Deus!" Então o eunuco mandou parar o carro. Os dois desceram junto às águas, e Filipe batizou o eunuco.  Quando saíram da água, o Espírito arrebatou Filipe, e o eunuco não o viu mais. Então prosseguiu sua viagem, cheio de alegria. E Filipe foi parar em Azoto; e, passando adiante, evangelizava todas as cidades, até chegar a Cesaréia






SÃO MATEUS

Nesses dias, Jesus foi para a montanha a fim de rezar. E passou toda a noite em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem também deu o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 


Saindo daí, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e lhe disse: "Siga-me!" Ele se levantou, e seguiu a Jesus. Estando Jesus à mesa em casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e pecadores foram e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram isso, e perguntaram aos discípulos: "Por que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e os pecadores?"  Jesus ouviu a pergunta e respondeu: "As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. Aprendam, pois, o que significa: ‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’. Porque eu não vim para chamar justos, e sim pecadores."





SÃO TADEU

O núcleo da nova comunidade -*Então Jesus chamou seus discípulos e deu-lhes poder para expulsar os espíritos maus, e para curar qualquer tipo de doença e enfermidade.  São estes os nomes dos Doze Apóstolos: primeiro Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago e seu irmão João, filhos de Zebedeu;    Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;    Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus







SÃO SIMÃO O CANANEU

O núcleo da nova comunidade -*Então Jesus chamou seus discípulos e deu-lhes poder para expulsar os espíritos maus, e para curar qualquer tipo de doença e enfermidade.  São estes os nomes dos Doze Apóstolos: primeiro Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago e seu irmão João, filhos de Zebedeu;    Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;    Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.







SÃO BARTOLOMEU

Os doze apóstolos - *Nesses dias, Jesus foi para a montanha a fim de rezar. E passou toda a noite em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem também deu o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota;  Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 


A primeira comunidade - *Os apóstolos voltaram para Jerusalém, pois se encontravam no chamado monte das Oliveiras, não muito longe de Jerusalém: uma caminhada de sábado. Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam hospedar-se. Aí estavam Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelota e Judas, filho de Tiago. Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus. 





SÃO BARNABÉ

 Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro e o colocavam aos pés dos apóstolos; depois, ele era distribuído a cada um conforme a sua necessidade. Foi assim que procedeu José, levita nascido em Chipre, apelidado pelos apóstolos com o nome de Barnabé, que significa "filho da exortação". Ele vendeu o campo que possuía, trouxe o dinheiro e o colocou aos pés dos apóstolos.


O testemunho provoca solidariedade -* Saulo chegou a Jerusalém, e procurava juntar-se aos discípulos. Mas todos tinham medo dele, pois não acreditavam que ele fosse discípulo. Então Barnabé tomou Saulo consigo, o apresentou aos apóstolos, e lhes contou como Saulo no caminho tinha visto o Senhor, como o Senhor lhe havia falado, e como ele havia pregado corajosamente em nome de Jesus na cidade de Damasco. 

A mão do Senhor estava com eles, de modo que foi grande o número dos que acreditaram e se converteram ao Senhor.  A notícia chegou aos ouvidos da igreja de Jerusalém, e esta enviou Barnabé para Antioquia. 
Quando Barnabé chegou e viu a graça de Deus, ficou muito contente e os animou a 
permanecerem de todo o coração ligados ao Senhor. Barnabé era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma considerável multidão se uniu ao Senhor. 
Barnabé foi, então, para Tarso em busca de Saulo. E o encontrou e levou para Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos nessa igreja, e instruíram muita gente. Foi em Antioquia que, os discípulos receberam pela primeira vez, o nome de "cristãos." 

O Evangelho vence a magia -* Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e daí navegaram para Chipre. Quando chegaram a Salamina, começaram a anunciar a Palavra de Deus nas sinagogas dos judeus, tendo João como ajudante. 

Palavra e conversão -*No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a Palavra de Deus. Quando os judeus viram aquela multidão, ficaram cheios de inveja e com blasfêmias se opunham ao que Paulo dizia.  Então, com mais coragem ainda, Paulo e Barnabé declaram: "Era preciso anunciar a palavra de Deus, em primeiro lugar para vocês, que são judeus. Porém, como vocês a rejeitam e não se julgam dignos da vida eterna, saibam que nós vamos dedicar-nos aos pagãos. Porque é esta a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu coloquei você como luz para as nações, para que leve a salvação até aos extremos da terra’. " 
Os pagãos ficaram muito contentes quando ouviram isso, e começaram a elogiar a palavra do Senhor. E todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé.    Desse modo, a palavra do Senhor se espalhava por toda a região.   





SÃO JOÃO BATISTA

 O anúncio da chegada do Messias - * Está escrito no livro do profeta Isaías: "Eis que eu envio o meu mensageiro na tua frente, para preparar o teu caminho.    Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas!" E foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judéia e todos os moradores de Jerusalém iam ao encontro de João. Confessavam os seus pecados, e João os batizava no rio Jordão. 
Chegou o tempo do julgamento -* Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia: "Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo." João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse: "Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas!"   João usava roupa feita de pêlos de camelo, e cinto de couro na cintura; comia gafanhotos e mel silvestre. 
João se vestia com uma pele de camelo, usava um cinto de couro e comia gafanhotos e mel silvestre.  E pregava: "Depois de mim, vai chegar alguém mais forte do que eu. E eu não sou digno sequer de me abaixar para desamarrar as suas sandálias.  Eu batizei vocês com água, mas Ele batizará vocês com o Espírito Santo." 


Os moradores de Jerusalém, de toda a Judéia, e de todos os lugares em volta do rio Jordão, iam ao encontro de João. Confessavam os próprios pecados, e João os batizava no rio Jordão. 
Quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, João disse-lhes: "Raça de cobras venenosas, quem lhes ensinou a fugir da ira que vai chegar?  Façam coisas que provem que vocês se converteram.  Não pensem que basta dizer: ‘Abraão é nosso pai’. Porque eu lhes digo: até destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de Abraão.  O machado já está posto na raiz das árvores. E toda árvore que não der bom fruto, será cortada e jogada no fogo.  Eu batizo vocês com água para a conversão. Mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. E eu não sou digno nem de tirar-lhe as sandálias. Ele é quem batizará vocês com o Espírito Santo e com fogo.    Ele terá na mão uma pá: vai limpar sua eira, e recolher seu trigo no celeiro; mas a palha ele vai queimar no fogo que não se apaga."
Jesus foi da Galiléia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João, e ser batizado por ele. Mas João procurava impedi-lo, dizendo: "Sou eu que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim?" Jesus, porém, lhe respondeu: "Por enquanto deixe como está! Porque devemos cumprir toda a justiça." E João concordou. 
Depois de ser batizado, Jesus logo saiu da água. Então o céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e pousando sobre ele.  E do céu veio uma voz, dizendo: "Este é o meu Filho amado, que muito me agrada." 
Testemunho de João Batista: "Ninguém pode receber alguma coisa se esta não lhe for dada do céu. Vocês mesmos são testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. É o noivo que recebe a noiva e o amigo, que está aí esperando, se enche de alegria quando ouve a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é muito grande. É preciso que ele cresça e eu diminua." 
"Aquele que vem do alto, está acima de todos. Quem é da terra, pertence à terra e fala como terrestre. Aquele que vem do céu, dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. E quem aceita o seu testemunho, comprova que Deus é verdadeiro. 
De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o Espírito sem medida. O Pai ama o Filho, e entregou tudo em sua mão. Aquele que acredita no Filho, possui a vida eterna. Quem rejeita o Filho nunca verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele." 



Novo Testamento

De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês. Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão  e, depois de dar graças, o partiu e disse: "Isto é o meu corpo que é para vocês; façam isto em memória de mim."  Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice, dizendo: "Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que vocês beberem dele, façam isso em memória de mim."  Portanto, todas as vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.




Virgem Maria de Medjugorje

Eu os convido a se tornar apóstolos do amor e da bondade. Neste mundo sem paz, testemunhem a Deus e o seu amor; e Deus os abençoará e lhes dará o que vocês lhe pedirem.

Através da Paixão e da Morte de Jesus na Cruz, compreenderão que somente com a oração poderão também vocês tornar-se verdadeiros apóstolos da fé, vivendo na simplicidade e na oração a fé, que é um dom.

Filhinhos, desejo que vocês se tornem apóstolos do amor. No amor de vocês, filhinhos, se reconhecerá que são Meus.

Somente por meio da oração vocês poderão tornar-se Meus apóstolos da paz, neste mundo sem paz. Por isso, rezem até que a oração se torne alegria para vocês.

Eu os convido a ser Meus apóstolos de paz e amor, em suas famílias e no mundo. Rezem para que o Espírito Santo os ilumine e os guie pelo caminho da santidade.

Eu os convido a se tornar apóstolos do amor e da bondade. Neste mundo sem paz, testemunhem a Deus e o seu amor; e Deus os abençoará e lhes dará o que vocês lhe pedirem. 



Catecismo da Igreja Católica

Para que este convite se fizesse ouvir por toda a Terra, Cristo enviou os Apóstolos que escolhera, dando-lhes o mandato de anunciar o Evangelho: «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprirem tudo quanto vos prescrevi. E eis que Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28, 19-20).

Fortalecidos por esta missão, os Apóstolos «partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam» (Mc 16, 20).

Aqueles que, com a ajuda de Deus, aceitaram o convite de Cristo e livremente Lhe responderam, foram por sua vez impelidos, pelo amor do mesmo Cristo, a anunciar por toda a parte a Boa-Nova. Este tesouro, recebido dos Apóstolos, foi fielmente guardado pelos seus sucessores. Todos os fiéis de Cristo são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, vivendo-a em partilha fraterna e celebrando-a na liturgia e na oração.

«Cristo Senhor, em quem toda a revelação do Deus altíssimo se consuma, tendo cumprido e promulgado pessoalmente o Evangelho antes prometido pelos profetas, mandou aos Apóstolos que o pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, comunicando-lhes assim os dons divinos».

«Para que o Evangelho fosse perenemente conservado íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os bispos como seus sucessores, "entregando-lhes o seu próprio ofício de magistério"»

«A sagrada Tradição, por sua vez, conserva a Palavra de Deus, confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, e transmite-a integralmente aos seus sucessores, para que eles, com a luz do Espírito da verdade, fielmente a conservem, exponham e difundam na sua pregação.

O depósito da fé (49) («depositum fidei»), contido na Tradição sagrada e na Sagrada Escritura, foi confiado pelos Apóstolos ao conjunto da Igreja. «Apoiando-se nele, todo o povo santo persevera unido aos seus pastores na doutrina dos Apóstolos e na comunhão, na fracção do pão e na oração, de tal modo que, na conservação, actuação e profissão da fé transmitida, haja uma especial concordância dos pastores e dos fiéis».

O que Cristo confiou aos Apóstolos, estes o transmitiram, pela sua pregação e por escrito, sob a inspiração do Espírito Santo, a todas as gerações, até à vinda gloriosa de Cristo.

A origem eterna do Espírito revela-se na sua missão temporal. O Espírito Santo é enviado aos Apóstolos e à Igreja, tanto pelo Pai, em nome do Filho, como pessoalmente pelo Filho, depois do seu regresso ao Pai.

A transfiguração de Cristo tem por fim fortalecer a fé dos Apóstolos em vista da paixão: a subida à «alta montanha» prepara a subida ao Calvário.

 Depois da ressurreição, os Apóstolos guardaram para com o templo um respeito religioso.

No seguimento dos Apóstolos (460), a Igreja ensina que Cristo morreu por todos os homens, sem excepção: «Não há, não houve, nem haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido».

A Eucaristia, que neste momento instituiu, será o «memorial» (474) do seu sacrifício. Jesus incluiu os Apóstolos na sua própria oferenda e pediu-lhes que a perpetuassem (475). Desse modo, instituiu os Apóstolos como sacerdotes da Nova Aliança: «Eu consagro-me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade» (Jo 17, 19).

A Igreja, comunhão viva na fé dos Apóstolos que ela transmite, é o lugar do nosso conhecimento do Espírito Santo.

É pela imposição das mãos que Jesus cura os doentes (41) e abençoa as crianças (42). O mesmo farão os Apóstolos, em seu nome (43). Ainda mais: é pela imposição das mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado.

Pela sua morte e ressurreição, Jesus foi constituído Senhor e Cristo na glória (119). Da sua plenitude, Ele derrama o Espírito Santo sobre os Apóstolos e sobre a Igreja.

«A Igreja é também muitas vezes chamada construção de Deus (142). O próprio Senhor se comparou à pedra que os construtores rejeitaram e que se tornou pedra angular (Mt 21, 42 par.: Act 4, 11; 1 Pe 2, 7; Sl 118, 22). Sobre esse fundamento é a Igreja construída pelos Apóstolos (143), e dele recebe firmeza e coesão. 

 A Igreja é apostólica, porque está fundada sobre os Apóstolos: 
– foi e continua a ser construída sobre o «alicerce dos Apóstolos.
– guarda e transmite, com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, a doutrina (370), o bom depósito, as sãs palavras recebidas dos Apóstolos .
-continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos até ao regresso de Cristo.

Jesus é o enviado do Pai. Desde o princípio do seu ministério, «chamou para junto de Si os que Lhe aprouve [...] e deles estabeleceu Doze, para andarem consigo epara os enviar a pregar» (Mc 3, 13-14). A partir de então, eles serão os seus «enviados» (é o que significa a palavra grega apostoloi). Neles, Jesus continua a sua própria missão: «Tal como o Pai Me enviou, assim Eu vos envio a vós» (Jo 20, 21) 

O seu ministério é, pois, a continuação da própria missão de Jesus: «Quem vosacolhe, acolhe-Me a Mim», disse Ele aos Doze (Mt10, 40) (375).

Jesus uniu-os à missão que Ele próprio recebera do Pai: «assim como o Filho não pode fazer nada por Si mesmo» (Jo 5, 19.30), mas tudo recebe do Pai que O enviou, assim também aqueles que Jesus envia nada podem fazer sem Ele (376); d'Ele recebem o mandato da missão e o poder de o cumprir. Os apóstolos de Cristo sabem, portanto, que são qualificados por Deus como «ministros de uma Aliança nova» (2 Cor 3, 6), «ministros de Deus» (2 Cor 6, 4), «embaixadores de Cristo» (2 Cor 5, 20), «servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1 Cor 4, 1).

No múnus dos Apóstolos há um aspecto intransmissível: serem as testemunhas escolhidas da ressurreição do Senhor e os alicerces da Igreja. Mas há também um aspecto da sua missão que permanece. Cristo prometeu estar com eles até ao fim dos tempos (377). «A missão divina confiada por Jesus aos Apóstolos é destinada a durar até ao fim dos séculos, uma vez que o Evangelho que devem transmitir é, para a Igreja, princípio de toda a sua vida em todos os tempos. Por isso é que os Apóstolos tiveram o cuidado de instituir [...] sucessores» (378).

«Para que a missão que lhes fora confiada pudesse ser continuada depois da sua morte, os Apóstolos, como que por testamento, mandataram os seus cooperadores imediatos para levarem a cabo a sua tarefa e consolidarem a obra por eles começada, encomendando-lhes a guarda do rebanho em que o Espírito Santo os tinha instituído para apascentar a Igreja de Deus. Assim, instituíram homens nestas condições e tudo dispuseram para que, após a sua morte, outros homens provados tomassem conta do seu ministério» (379).

«Do mesmo modo que o encargo confiado pelo Senhor singularmente a Pedro, o primeiro dos Apóstolos, e destinado a ser transmitido aos seus sucessores, é um múnus permanente, assim também é permanente o múnus confiado aos Apóstolos de serem pastores da Igreja, múnus cuja perenidade a ordem sagrada dos bispos deve garantir». Por isso, a Igreja ensina que, «em virtude da sua instituição divina, os bispos sucedem aos Apóstolos como pastores da Igreja, de modo que quem os ouve, ouve a Cristo e quem os despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo» (380).

Toda a Igreja é apostólica, na medida em que, através dos sucessores de Pedro e dos Apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é «enviada» a todo o mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos, participam deste envio. «A vocação cristã é também, por natureza, vocação para o apostolado». E chamamos «apostolado» a «toda a actividade do Corpo Místico» tendente a «alargar o Reino de Cristo à terra inteira» (381).864. «Sendo Cristo, enviado do Pai, a fonte e a origem de todo o apostolado da Igreja», é evidente que a fecundidade do apostolado, tanto dos ministros ordenados como dos leigos, depende da sua união vital com Cristo (382). Segundo as vocações, as exigências dos tempos e os vários dons do Espírito Santo, o apostolado toma as formas mais diversas. Mas é sempre a caridade, haurida principalmente na Eucaristia,«que é como que a alma de todo o apostolado» (383).

A Igreja é una, santa, católica e apostólica na sua identidade profunda e última, porque é nela que existe desde já, e será consumado no fim dos tempos, «o Reino dos céus», «o Reino de Deus» (384), que veio até nós na Pessoa de Cristo e que cresce misteriosamente no coração dos que n'Ele estão incorporados, até à sua plena manifestação escatológica. Então,todos os homens por Ele resgatados e n' Ele tornados «santos e imaculados na presença de Deus no amor» (385), serão reunidos como o único povo de Deus, «a Esposa do Cordeiro» (386), «a Cidade santa descida do céu, de junto de Deus, trazendo em si a glória do mesmo Deus» (387). E «a muralha da cidade assenta sobre doze alicerces, cada um dos quais tem o nome de um dos Doze apóstolos do Cordeiro» (Ap 21, 14).

Cristo confiou aos Apóstolos e aos seus sucessores o encargo de ensinar, santificar e governar em seu nome e pelo seu poder. 

«Mas o múnus de ligar e desligar, que foi dado a Pedro, também foi dado, sem dúvida alguma, ao colégio dos Apóstolos unidos ao seu chefe» (407). Este múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos pertence aos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa.

Para anunciar a fé e implantar o seu Reino, Cristo envia os Apóstolos e respectivos sucessores. Fá-los participantes da sua missão. É d'Ele que uns e outros recebem o poder de agir em seu nome.

Os bispos, estabelecidos pelo Espírito Santo, sucedem aos Apóstolos. 

Depois da ressurreição, Cristo enviou os seus Apóstolos «a anunciar a todos os povos o arrependimento em seu nome, com vista à remissão dos pecados» (Lc 24, 47).

«Assim como Cristo foi enviado pelo Pai, assim também Ele enviou os Apóstolos, cheios do Espírito Santo, não só para que, pregando o Evangelho a toda a criatura, anunciassem que o Filho de Deus, pela sua morte e ressurreição, nos libertara do poder de Satanás e da morte e nos introduzira no Reino do Pai, mas também para que realizassem a obra da salvação que anunciavam, mediante o Sacrifício e os sacramentos, à volta dos quais gira toda a vida litúrgica»

A missão de salvação, confiada pelo Pai ao seu Filho encarnado, é confiada aos Apóstolos e, por eles, aos seus sucessores; eles recebem o Espírito de Jesus para agirem em seu nome e na sua pessoa.

Cristo enviou os Apóstolos para que, «em seu nome, pregassem a todas as nações a conversão para o perdão dos pecados» (Lc 24, 47). «Fazei discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19).

Quando a Igreja celebra os sacramentos, confessa a fé recebida dos Apóstolos. 

Os Apóstolos e os seus colaboradores oferecem o Baptismo a quem quer que acredite em Jesus.

Ao tornar os Apóstolos participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para reconciliar os pecadores com a Igreja. 

«Na tarde da Páscoa, o Senhor Jesus apareceu aos seus Apóstolos e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos"» (Jo 20, 22-23).

A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos.

Foi Cristo quem escolheu os Apóstolos e lhes deu parte na sua missão e autoridade.

Depois de ter subido à direita do Pai, Cristo não abandona o seu rebanho, antes continuamente o guarda por meio dos Apóstolos com a sua protecção e continua a dirigi-lo através destes mesmos pastores que hoje prosseguem a sua obra.

A Igreja, «coluna e fundamento da verdade» (1 Tm 3, 15), «recebeu dos Apóstolos o solene mandamento de Cristo de anunciar a verdade da salvação».

Jesus Cristo, depois da sua ressurreição, esteve quarenta dias na terra, antes de subir tio Céu, para provar, com várias aparições, que ressuscitara verdadeiramente, e para instruir melhor os Apóstolos e confirmá-los nas verdades da fé. 

Jesus Cristo subiu tio Céu:  para enviar o Espírito Santo aos seus Apóstolos. 

137) Quando o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos? 
O Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no dia de Pentecostes, isto é, cinqüenta dias depois da Ressurreição de Jesus Cristo, e dez dias depois da sua Ascensão. 

139) Quais foram os efeitos que o Espírito Santo produziu nos Apóstolos? 
O  Espírito  Santo  confirmou  na  fé  os  Apóstolos,  encheu-os  de  luzes,  de  forças,  de caridade e da abundância de todos os seus dons. 

140) Foi enviado o Espírito Santo só aos Apóstolos? 
O Espírito Santo foi enviado a toda a Igreja e a todas as almas fiéis. 

160) Por que a Igreja se chama também Apostólica? 
A verdadeira Igreja chama-se também Apostólica, porque remonta sem interrupção até aos  Apóstolos;  porque  crê  e  ensina  tudo  o  que  creram  e  ensinaram  os  Apóstolos;  e porque é guiada e governada pelos legítimos sucessores dos Apóstolos. 

208) De quem são sucessores o Papa e os Bispos ? 
O Papa é sucessor de São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, e os Bispos são sucessores dos Apóstolos, no que diz respeito ao governo ordinário da Igreja. 

673) Quando Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Penitência? 
Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Penitência no dia da sua Ressurreição, quando, depois de entrar no cenáculo, deu solenemente aos seus Apóstolos o poder de perdoar os pecados. 

674) Como deu Jesus Cristo aos seus Apóstolos o poder de perdoar os pecados? 
Jesus Cristo deu aos seus Apóstolos o poder de perdoar os pecados, soprando sobre eles, e dizendo: Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos. 

819) Será pecado desprezar os Sacerdotes? 
É  pecado  gravíssimo,  porque  o  desprezo  e  as  injúrias  que  se  dirigem  contra  os Sacerdotes recaem sobre o próprio Jesus Cristo, que disse aos seus Apóstolos: Quem a vós despreza, a Mim despreza. 



Código de Direito Canônico

Cân.  330  — Assim  como,  por  disposição  do  Senhor,  S.  Pedro  e  os  outros Apóstolos constituem um colégio, de forma semelhante estão entre si unidos o Romano Pontífice e os Bispos, sucessores dos Apóstolos.

Cân. 331 — O Bispo da Igreja de Roma, no qual permanece o múnus concedido pelo Senhor de forma singular a Pedro, o primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido aos seus sucessores, é a cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e Pastor da Igreja universal neste mundo; o qual, por consequência, em razão do cargo, goza na Igreja de poder ordinário, supremo, pleno, imediato e universal, que pode exercer sempre livremente.

Cân. 375 — § 1. Os Bispos, que por instituição divina sucedem aos Apóstolos, são constituídos Pastores na Igreja pelo Espírito Santo que lhes foi dado, para serem mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado e ministros da governação.

Os Bispos são, com efeito, «doutores autênticos» da fé, «isto é, revestidos da autoridade de Cristo» 19 , uma vez que, por instituição divina, são sucessores dos Apóstolos «no magistério e no governo pastoral»: exercem juntamente com o Romano Pontífice o poder supremo e pleno sobre toda a Igreja, se bem que tal poder não possa ser exercido senão com o consentimento do Romano Pontífice 20 .



Minhas Recomendações

Procurem o sacramento da Reconciliação da Igreja Católica porque o Senhor Jesus disse aos apóstolos: "àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados".
Jesus Cristo é quem deu o poder de fazer a Eucaristia aos Apóstolos e aos bispos de padres da Igreja Católica quando disse: "Isto é o meu corpo que é para vocês; façam isto em memória de mim."