Então Jesus perguntou-lhes: "E vocês, quem dizem que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo." Jesus disse: "Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la.
(Novo Testamento)
Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo." Jesus disse: "Cuide dos meus cordeiros." Jesus perguntou de novo a Pedro: "Simão, filho de João, você me ama?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo." Jesus disse: "Tome conta das minhas ovelhas." Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, você me ama?" Então Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Disse a Jesus: "Senhor, tu conheces tudo, e sabes que eu te amo." Jesus disse: "Cuide das minhas ovelhas.
(Novo Testamento)
"Irmãos, o que devemos fazer?" Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois vocês receberão do Pai o dom do Espírito Santo.
(Atos dos Apóstolos)
0 Papa «está revestido, por instituição divina, do poder supremo, plenário, imediato e universal para o governo das almas.
(Catecismo da Igreja Católica)
Bíblia Católica
Novo Testamento
Jesus andava à beira do mar da Galiléia, quando viu dois irmãos: Simão, também chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando a rede no mar, pois eram pescadores. Jesus disse para eles: "Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens." Eles deixaram imediatamente as redes, e seguiram a Jesus.
São estes os nomes dos Doze Apóstolos: primeiro Simão, chamado Pedro, e seu irmão André...
Entre as três e as seis da madrugada, Jesus foi até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: "É um fantasma!" E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: "Coragem! Sou eu. Não tenham medo." Então Pedro lhe disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água." Jesus respondeu: "Venha." Pedro desceu da barca, e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas ficou com medo quando sentiu o vento e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me." Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: "Homem fraco na fé, por que você duvidou?"
Então Pedro disse a Jesus: "Explica-nos a parábola."
Jesus chegou à região de Cesaréia de Filipe, e perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?" Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias, ou algum dos profetas." Então Jesus perguntou-lhes: "E vocês, quem dizem que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo." Jesus disse: "Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu."
E Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém, e sofrer muito da parte dos anciãos, dos chefes dos sacerdotes e dos doutores da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Então Pedro levou Jesus para um lado, e o repreendeu, dizendo: "Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!" Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: "Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens!"
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, os irmãos Tiago e João, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E se transfigurou diante deles: o seu rosto brilhou como o sol, e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisso lhes apareceram Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra, e disse a Jesus: "Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias." Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra, e da nuvem saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz." Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito assustados, e caíram com o rosto por terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: "Levantem-se, e não tenham medo." Os discípulos ergueram os olhos, e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus ordenou-lhes: "Não contem a ninguém essa visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos."
Quando chegaram a Cafarnaum, os fiscais do imposto do Templo foram a Pedro, e perguntaram: "O mestre de vocês não paga o imposto do Templo?" Pedro respondeu: "Paga, sim." Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: "O que é que você acha, Simão? De quem os reis da terra recebem taxas ou impostos: dos filhos ou dos estrangeiros?" Pedro respondeu: "Dos estrangeiros!" Então Jesus disse: "Isso quer dizer que os filhos não precisam pagar. Mas, para não provocar escândalo, vá ao mar, e jogue o anzol. Na boca do primeiro peixe que você pegar, vai encontrar o dinheiro para pagar o imposto. Pegue-o, e pague por mim e por você."
Pedro aproximou-se de Jesus, e perguntou: "Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Então Pedro tomou a palavra, e disse: Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que vamos receber?" Jesus respondeu: "Eu garanto a vocês: no mundo novo, quando o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, vocês, que me seguiram, também se sentarão em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e terá como herança a vida eterna.
Pedro disse a Jesus: "Ainda que todos fiquem desorientados por tua causa, eu jamais ficarei." Jesus declarou: "Eu garanto a você: esta noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes." Pedro respondeu: "Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei."
Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani. E disse aos discípulos: "Sentem-se aqui, enquanto eu vou até ali para rezar." Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e começou a ficar triste e angustiado. Então disse a eles: "Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem comigo." Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto por terra, e rezou: "Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, e sim como tu queres." Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo. Disse a Pedro: "Como assim? Vocês não puderam vigiar nem sequer uma hora comigo? Vigiem e rezem, para não caírem na tentação, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca."
Pedro seguiu Jesus de longe, até o pátio da casa do sumo sacerdote. Entrou, e sentou-se com os guardas, para ver como terminaria tudo isso.
Pedro estava sentado fora, no pátio. Uma criada chegou perto dele, e disse: "Você também estava com Jesus, o galileu!" Mas Pedro negou diante de todos: "Não sei o que você está dizendo." E saiu para a entrada do pátio. Então outra criada viu Pedro, e disse aos que aí estavam: "Esse também estava com Jesus, o Nazareno." Pedro negou outra vez, jurando: "Nem conheço esse homem!" Pouco depois, os que aí estavam aproximaram-se de Pedro, e disseram: "É claro que você também é um deles, pois o seu modo de falar o denuncia." Então Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo: "Nem conheço esse homem!" Nesse instante, o galo cantou. Pedro se lembrou então do que Jesus tinha dito: "Antes que o galo cante, você me negará três vezes." E, saindo, chorou amargamente.
Na manhã seguinte, Jesus e os discípulos, passando, viram a figueira que tinha secado até à raiz. Pedro
lembrou-se e disse a Jesus: "Olha, Mestre: a figueira que amaldiçoaste secou." Jesus disse para eles: "Tenham fé em Deus.
Depois Jesus voltou, encontrou os três discípulos dormindo, e disse a Pedro: "Simão, você está dormindo? Você não pôde vigiar nem sequer uma hora? Vigiem e rezem, para não cair na tentação! Porque o espírito está pronto para resistir, mas a carne é fraca."
Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu: "Para onde eu vou, você não pode me seguir. Você me seguirá mais tarde." Pedro disse: "Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu daria a minha própria vida por ti." Jesus respondeu: "Você daria a vida por mim? Eu lhe garanto: antes que o galo cante, você me negará três vezes."
Simão Pedro tinha uma espada. Desembainhou a espada e feriu o empregado do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita.
Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo." Jesus disse: "Cuide dos meus cordeiros." Jesus perguntou de novo a Pedro: "Simão, filho de João, você me ama?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo." Jesus disse: "Tome conta das minhas ovelhas." Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, você me ama?" Então Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Disse a Jesus: "Senhor, tu conheces tudo, e sabes que eu te amo." Jesus disse: "Cuide das minhas ovelhas. Eu garanto a você: quando você era mais moço, você colocava o cinto e ia para onde queria. Quando você ficar mais velho, estenderá as suas mãos, e outro colocará o cinto em você e o levará para onde você não quer ir." Jesus falou isso aludindo ao tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus. E Jesus acrescentou: "Siga-me. "Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que estivera bem perto de Jesus durante a ceia e que havia perguntado: "Senhor, quem é que vai traí-lo?" Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: "Senhor, o que vai acontecer a ele?" Jesus respondeu: "Se eu quero que ele viva até que eu venha, o que é que você tem com isso? Quanto a você, siga-me."
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, os irmãos Tiago e João, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E se transfigurou diante deles: o seu rosto brilhou como o sol, e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisso lhes apareceram Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra, e disse a Jesus: "Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias." Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra, e da nuvem saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz." Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito assustados, e caíram com o rosto por terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: "Levantem-se, e não tenham medo." Os discípulos ergueram os olhos, e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus ordenou-lhes: "Não contem a ninguém essa visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos."
Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, mas a casa não caiu, porque fora construída sobre a rocha.
José, tomando o corpo, o envolveu num lençol limpo, e o colocou num túmulo novo, que ele mesmo havia mandado escavar na rocha.
Em seguida, colocou Jesus num túmulo, que tinha sido cavado na rocha, e rolou uma pedra para fechar a entrada do túmulo.
Atos dos Apóstolos
Então Pedro, que aí estava com os outros onze apóstolos, levantou-se e falou em voz alta: "Homens da Judéia e todos vocês que se encontram em Jerusalém! Compreendam o que está acontecendo e prestem atenção nas minhas palavras: estes homens não estão embriagados como vocês pensam, pois são apenas nove horas da manhã. Pelo contrário, está acontecendo aquilo que o profeta Joel anunciou: ‘Nos últimos dias, diz o Senhor, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e filhas de vocês vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. E, naqueles dias, derramarei o meu Espírito também sobre meus servos e servas, e eles profetizarão. Farei prodígios no alto do céu, e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e nuvens de fumaça. O sol se transformará em trevas, e a lua em sangue, antes que chegue o dia do Senhor, dia grande e glorioso. E todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo.’
Quando ouviram isso, todos ficaram de coração aflito e perguntaram a Pedro e aos outros discípulos: "Irmãos, o que devemos fazer?" Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois vocês receberão do Pai o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é em favor de vocês e de seus filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar." Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho e exortava, dizendo: "Salvem-se dessa gente corrompida." Os que acolheram a palavra de Pedro receberam o batismo. E nesse dia uniram-se a eles cerca de três mil pessoas.
Pedro e João iam subindo ao Templo para a oração das três horas da tarde, quando viram trazer um homem, coxo de nascença. Costumavam colocá-lo todos os dias na porta do Templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam no Templo. Quando viu Pedro e João entrando no Templo, o homem pediu uma esmola. Pedro e João olharam bem para o homem. E Pedro disse: "Olhe para nós." O homem olhou os dois com atenção, esperando receber alguma coisa. Então Pedro disse: "Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu lhe dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, levante-se e comece a andar!" Depois Pedro pegou a mão direita do homem e o ajudou a se levantar. Na mesma hora, os pés e tornozelos do homem ficaram firmes. Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus.
Ao ver isso, Pedro se dirigiu ao povo: "Israelitas, por que vocês se espantam com o que aconteceu? Por que ficam olhando para nós, como se tivéssemos feito esse homem andar com o nosso próprio poder ou piedade? O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vocês o entregaram e o rejeitaram diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. Vocês, porém, renegaram o Santo e o Justo, e pediram clemência para um assassino. Vocês mataram o Autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos. E disso nós somos testemunhas. Graças à fé no nome de Jesus, esse Nome acaba de fortalecer este homem que vocês vêem e reconhecem. A fé em Jesus deu saúde perfeita a esse homem que está na presença de todos vocês.
Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, uma rocha de escândalo; mas quem acreditar nela não será confundido.
Antigo Testamento
E Javé disse ainda: "Eis aqui um lugar junto a mim: fique em cima da rocha. Quando a minha glória passar, eu colocarei você na fenda da rocha e o cobrirei com a palma da mão, até que eu tenha passado. Depois tirarei a palma da mão e me verás pelas costas. Minha face, porém, você não poderá ver".
Em seguida, na presença deles, ordene que a rocha dê água. Você tirará água da rocha para dar de beber à comunidade e aos animais".
Fez-me subir da cova fatal, do brejo lodoso; colocou meus pés sobre a rocha e firmou os meus passos;
Eleva-me sobre a rocha! Conduze-me!
Virgem Maria de Medjugorje
O
Papa é o vosso pai, é o pai espiritual de todos. È preciso rezar
muito por ele.
O Santo Padre continua a ser incansável e corajoso anunciador da paz e do amor. Ele se sente sempre o pai espiritual não somente dos católicos mas de todos os homens.
Queria dizer também ao Sumo Pontífice a palavra que tenho vindo anunciar aqui em Medjugórie: Paz, paz, paz! Desejo que ele a transmita a todos. A minha mensagem particular para ele é de reunir todos os cristãos com a sua palavra e a sua pregação e de transmitir aos jovens aquilo que Deus lhe inspira durante a oração.
Catecismo da Igreja Católica
100. O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus foi confiado unicamente ao Magistério da Igreja, ao Papa e aos bispos em comunhão com ele.
869. A Igreja é apostólica: está edificada sobre alicerces duradouros, que são «os Doze apóstolos do Cordeiro» (390); é indestrutível (391); é infalivelmente mantida na verdade: Cristo é quem a governa por meio de Pedro e dos outros apóstolos, presentes nos seus sucessores, o Papa e o colégio dos bispos.
880. Cristo, ao instituir os Doze, «deu-lhes a forma dum corpo colegial, quer dizer, dum grupo estável, e colocou á sua frente Pedro, escolhido de entre eles» (403). «Assim como, por instituição do Senhor, Pedro e os outros apóstolos formam um só colégio apostólico, assim de igual modo o pontífice romano, sucessor de Pedro, e os bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos entre si» (404).
881. Foi só de Simão, a quem deu o nome de Pedro, que o Senhor fez a pedra da sua Igreja. Confiou-lhe as chaves desta (405) e instituiu-o pastor de todo o rebanho (406). «Mas o múnus de ligar e desligar, que foi dado a Pedro, também foi dado, sem dúvida alguma, ao colégio dos Apóstolos unidos ao seu chefe» (407). Este múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos pertence aos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa.
882. O Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, «é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis» (408). Com efeito, em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o pontífice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer» (409).
883. «O colégio ou corpo episcopal não tem autoridade a não ser em união com o pontífice romano [...] como sua cabeça». Como tal, este colégio é «também sujeito do poder supremo e pleno sobre toda a Igreja, poder que, no entanto, só pode ser exercido com o consentimento do pontífice romano» (410).
884. «O colégio dos bispos exerce de modo solene o poder sobre toda a Igreja no concílio ecuménico» (411). Mas «não há concilio ecuménico se não for, como tal, confirmado, ou pelo menos aceite, pelo sucessor de Pedro» (412).
885. «Pela sua múltipla composição, este colégio exprime a variedade e a universalidade do povo de Deus: enquanto reunido sob uma só cabeça, revela a unidade do rebanho de Cristo» (413).
894. «Os bispos dirigem as suas Igrejas particulares, como vigários e legados de Cristo, mediante os seus conselhos, incitamentos e exemplos; mas também com a sua autoridade e com o seu poder sagrado» (432), que, no entanto, devem exercer para edificação naquele espírito de serviço que é próprio o do seu Mestre (433).
895. «Este poder, que eles exercem pessoalmente em nome de Cristo, é um poder próprio, ordinário e imediato. O seu exercício, contudo, está regulado em definitivo pela autoridade suprema da Igreja» (434). Mas os bispos não devem ser considerados como vigários do Papa; a autoridade ordinária e imediata deste sobre toda a Igreja, não anula, pelo contrário, confirma e defende, a daqueles. A autoridade episcopal deve exercer-se em comunhão com toda a Igreja, sob a direcção do Papa.
«Os fiéis leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja: por eles, a Igreja é o princípio vital da sociedade. Por isso, eles, sobretudo, devem ter uma consciência cada vez mais clara, não somente de que pertencem à Igreja, mas de que são Igreja, isto é, comunidade dos fiéis na terra sob a direcção do chefe comum, o Papa, e dos bispos em comunhão com ele. Eles são Igreja» (439).
937. 0 Papa «está revestido, por instituição divina, do poder supremo, plenário, imediato e universal para o governo das almas» (500).
1369. Toda a Igreja está unida à oblação e intercessão de Cristo. Encarregado do ministério de Pedro na Igreja, o Papa está associado a toda e qualquer celebração da Eucaristia, na qual é nomeado como sinal e servidor da unidade da Igreja universal.
Os bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos e membros do Colégio, têm parte na responsabilidade apostólica e na missão de toda a Igreja, sob a autoridade do Papa, sucessor de São Pedro.
O Magistério ordinário e universal do Papa, e dos bispos em comunhão com ele, ensina aos fiéis a verdade que se deve crer, a caridade que se deve praticar e a bem-aventurança que se deve esperar.
149) Que é a Igreja Católica? A Igreja Católica é a sociedade ou reunião de todas as pessoas batizadas que, vivendo na terra, professam a mesma fé e a mesma lei de Cristo, participam dos mesmos Sacramentos, e obedecem aos legítimos Pastores, principalmente ao Romano Pontífice.
155) Por que dizeis que a Igreja é Una?
Digo que a verdadeira Igreja é Una, porque os seus filhos, de qualquer tempo ou lugar, estão unidos entre si na mesma fé, no mesmo culto Ito, na mesma lei e na participação dos mesmos Sacramentos, sob o mesmo chefe visível, o Romano Pontífice.
184) De que pessoas se compõe a Igreja docente?
A Igreja docente compõe-se de todos os Bispos (quer se encontrem dispersos, quer se encontrem reunidos em Concílio), unidos à sua cabeça, o Romano Pontífice.
150) Dizei precisamente o que é necessário para alguém ser membro da Igreja?
Para alguém ser membro da Igreja, é necessário estar batizado, crer e professar a doutrina de Jesus Cristo, participar dos mesmos Sacramentos, reconhecer o Papa e os outros legítimos Pastores da Igreja.
151) Quem são os legítimos Pastores da Igreja?
Os legítimos Pastores da Igreja são o Pontífice Romano, isto é, o Papa, que é o 1º Pastor universal, e os Bispos. Além disso, sob a dependência dos Bispos e do Papa, têm parte no oficio de Pastores os outros Sacerdotes e especialmente os párocos.
152) Por que dizeis que o Pontífice Romano é o Pastor Universal da Igreja?
Porque Jesus Cristo disse a São Pedro, primeiro Papa: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e dar-te-ei as chaves ao reino dos Céus, e tudo o que ligares na terra, será ligado no Céu; e tudo o que desligares na terra, será desligado também no Céu. E disse-lhe mais: Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas.
153) Então não pertencem à Igreja, de Jesus Cristo as sociedades de pessoas batizados
que não reconhecem o Romano Pontífice por seu chefe? Todos os que não reconhecem o Romano Pontífice por seu chefe, não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.
186) Quais são as pessoas que têm na Igreja autoridade de ensinar?
Os que têm na Igreja o poder de ensinar são o Papa e os Bispos e, sob a dependência destes, os outros ministros sagrados.
189) Virá do povo o poder que têm os membros da hierarquia eclesiástica?
O poder que têm os membros da hierarquia eclesiástica não vem do Povo, e seria heresia o dizê-lo: vem unicamente de Deus.
190) A quem compete o exercício destes poderes?
O exercício destes poderes compete unicamente ao corpo hierárquico, isto é, ao Papa e aos Bispos a ele subordinados.
191) Quem é o Papa?
O Papa, a quem chamamos também Sumo Pontífice ou Romano Pontífice, é o sucessor de São Pedro na Sede de Roma, o Vigário de Jesus Cristo na terra, e o chefe visível da Igreja.
192) Por que o Romano Pontífice é o sucessor de São Pedro?
O Romano Pontífice é o sucessor de São Pedro. Porque São Pedro reuniu na sua pessoa a dignidade de Bispo de Roma e de chefe da Igreja e porque, por disposição divina, estabeleceu em Roma a sua sede, e aí morreu. Por isso quem é eleito Bispo de Roma, é também herdeiro de toda a sua autoridade.
193) Por que o Romano Pontífice é o Vigário de Jesus Cristo?
O Romano Pontífice é o Vigário de Jesus Cristo porque ele O representa na terra, e faz as suas vezes no governo da Igreja.
194) Por que o Romano Pontífice é o Chefe visível da Igreja?
O Romano Pontífice é o Chefe visível da Igreja porque a dirige visivelmente com a mesma autoridade de Jesus Cristo, que é a cabeça invisível da Igreja.
195) Qual é, pois, a dignidade do Papa?
A dignidade do Papa é a maior entre todas as dignidades da terra e dá-lhe um poder supremo e imediato sobre todos e cada um dos Pastores e dos fiéis.
196) Pode errar o Papa ao ensinar à Igreja?
O Papa não pode errar, quer dizer, é infalível nas definições que dizem respeito à fé e aos costumes.
197) Qual é o motivo por que o Papa é infalível?
O Papa é infalível em razão da promessa de Jesus Cristo e da contínua assistência do Espírito Santo.
198) Quando o Papa é infalível?
O Papa é infalível só quando, na sua qualidade de Pastor e Mestre de todos os cristãos, em virtude da sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina relativa à fé e aos costumes, que deve ser seguida por toda a Igreja.
199) Quem não acreditasse nas definições solenes do Papa, que pecado cometeria?
Quem não acreditasse nas definições solenes do Papa, ou ainda só duvidasse delas, pecaria contra a fé; e, se se obstinasse nesta incredulidade, já não seria mais católico, mas herege.
200) Para que fim Deus concedeu ao Papa o dom da infalibilidade ?
Deus concedeu ao Papa o dom da infalibilidade, a fim de que todos estejam certos e seguros da verdade que ti Igreja ensina.
201) Quando foi definido que o Papa é infalível ?
A infalibilidade do Papa foi definida pela Igreja rio Concílio do Vaticano; e, se alguém ousasse contradizer esta definição, seria herege e excomungado.
202) A Igreja, ao definir que o Papa é infalível, estabeleceu porventura uma nova verdade de fé ?
Não. A Igreja, ao definir que o Papa é infalível, não estabeleceu uma nova verdade de fé, mas só definiu, parti se opor a erros novos, que a infalibilidade do Papa, contida já tia Sagrada Escritura e na Tradição, e uma verdade revelada por Deus, e que por conseguinte se deve crer como dogma ou artigo de fé.
203) Como todo o católico deve proceder para com o Papa?
Todo o católico deve reconhecer o Papa como Pai, Pastor e Mestre universal, e estar unido a ele de espírito e coração.
204) Depois do Papa quais são, por instituição divina, as personagens mais venerandas na Igreja?
Depois do Papa, por instituição divina, as personagens mais venerandas da Igreja são os Bispos.
208) De quem são sucessores o Papa e os Bispos ?
O Papa é sucessor de São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, e os Bispos são sucessores dos Apóstolos, no que diz respeito ao governo ordinário da Igreja.
236) Quem são os que na Igreja exercem este poder de perdoar os pecados?
Os que na Igreja exercem o poder de perdoar os pecados são, em primeiro lugar, o Papa que é o único que possui a plenitude de tal poder; depois os Bispos e, sob a dependência dos Bispos, os Sacerdotes.
796) Quem tem o poder de conceder indulgências?
O poder de conceder indulgências pertence ao Papa em toda a Igreja, e ao Bispo, na sua diocese, na medida em que lhe é concedido pelo Papa.
861) Como conhecemos as verdades reveladas por Deus?
Conhecemos as verdades reveladas por Deus, por meio da Santa Igreja que é infalível, isto é, por meio do Papa, sucessor de São Pedro, e por meio dos Bispos que, em união com o Papa, são sucessores dos Apóstolos, os quais foram instruídos pelo próprio Jesus Cristo.
Código de Direito Canônico
O Magistério da Igreja ensina uma doutrina para se crer como divinamente revelada (1° parágrafo) ou se aceitar de modo definitivo com um acto definitório ou com um não definitório . No caso de acto definitório , uma verdade é solenemente definida com um pronunciamento «ex cathedra» por parte do Romano Pontífice ou com a intervenção de um Concílio ecuménico. No caso de um acto não definitório , uma doutrina é infalivelmente ensinada pelo Magistério ordinário e universal dos Bispos dispersos pelo mundo e em comunhão com o Sucessor de Pedro. Tal doutrina pode ser confirmada ou reafirmada pelo Romano Pontífice, mesmo sem recorrer a uma definição solene , declarando explicitamente que a mesma pertence ao ensinamento do Magistério ordinário e universal como verdade divinamente revelada ou como verdade da doutrina católica (2° parágrafo). Por conseguinte, quando acerca de uma doutrina não existe um juízo na forma solene de uma definição, mas essa doutrina, pertencente ao património do depositum fidei, é ensinada pelo Magistério ordinário e universal que inclui necessariamente o do Papa – em tal caso, essa é para se entender como sendo proposta infalivelmente 27 . A declaração de confirmação ou reafirmação por parte do Romano Pontífice não é, neste caso, um novo acto de dogmatização, mas a atestação formal de uma verdade já possuída e infalivelmente transmitida pela Igreja.
Cân. 330 — Assim como, por disposição do Senhor, S. Pedro e os outros Apóstolos constituem um colégio, de forma semelhante estão entre si unidos o Romano Pontífice e os Bispos, sucessores dos Apóstolos.
Cân. 331 — O Bispo da Igreja de Roma, no qual permanece o múnus concedido pelo Senhor de forma singular a Pedro, o primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido aos seus sucessores, é a cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e Pastor da Igreja universal neste mundo; o qual, por consequência, em razão do cargo, goza na Igreja de poder ordinário, supremo, pleno, imediato e universal, que pode exercer sempre livremente.
Cân. 332 — § 1. O Romano Pontífice, pela eleição legítima por ele aceite juntamente com a consagração episcopal, adquire o poder pleno e supremo na Igreja. Pelo que, o eleito para o pontificado supremo se já estiver dotado com carácter episcopal, adquire o referido poder desde o momento da aceitação. Se, porém, o eleito carecer do carácter episcopal, seja imediatamente ordenado Bispo.
§ 2. Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie ao cargo, para a validade requer-se que a renúncia seja feita livremente, e devidamente manifestada, mas não que seja aceite por alguém.
Cân. 333 — § 1. O Romano Pontífice, em razão do cargo, não só goza de poder em toda a Igreja, mas adquire também a primazia do poder ordinário sobre todas as Igrejas particulares e seus agrupamentos, com a qual ao mesmo tempo se corrobora e defende o poder próprio, ordinário e imediato, que os Bispos possuem sobre as Igrejas particulares confiadas aos seus cuidados.
§ 2. O Romano Pontífice, no desempenho do seu múnus de Pastor supremo da Igreja, está sempre unido em comunhão com os outros Bispos e mesmo com toda a Igreja; tem contudo o direito de, segundo as necessidades da Igreja, determinar o modo, quer pessoal quer colegial, de exercer este múnus.
§ 3. Contra uma sentença ou decreto do Romano Pontífice não há apelação nem recurso.
Cân. 334 — No exercício do seu cargo, o Romano Pontífice é assistido pelos Bispos, que o podem ajudar com a sua cooperação por diversas formas, entre as quais o Sínodo dos Bispos. Auxiliam-no também os Padres Cardeais, e ainda outras pessoas e várias instituições segundo as necessidades dos tempos; todas estas pessoas e instituições, em nome e por autoridade dele, desempenham a missão que lhes foi confiada, para o bem de todas as Igrejas, e em conformidade com as normas definidas no direito.
Cân. 336 — O Colégio dos Bispos, cuja cabeça é o Sumo Pontífice e de que são membros os Bispos em virtude da consagração sacramental e em comunhão hierárquica com a cabeça e com os membros do Colégio, e no qual o corpo apostólico persevera continuadamente, em união com a sua cabeça e nunca sem ela, é também sujeito do poder supremo e pleno sobre a Igreja universal.
§ 3. Compete ao Romano Pontífice segundo as necessidades da Igreja escolher e promover as formas como o Colégio dos Bispos há-de exercer colegialmente o seu múnus relativamente à Igreja universal.
Cân. 338 — § 1. Compete exclusivamente ao Romano Pontífice convocar o Concílio Ecuménico, presidi-lo por si ou por meio de outros, transferir, suspender ou dissolver o mesmo Concílio, e aprovar os seus decretos.
§ 2. Compete também ao Romano Pontífice determinar os assuntos a tratar no Concílio e estabelecer a ordem a observar nele; aos assuntos propostos pelo Romano Pontífice os Padres Conciliares podem acrescentar outros, que devem ser aprovados pelo mesmo Romano Pontífice.
Cân. 377 — § l. O Sumo Pontífice nomeia livremente os Bispos ou confirma os legitimamente eleitos.
Cân. 749 — § 1. Em virtude do seu cargo, o Sumo Pontífice goza de infalibilidade no magistério quando, como supremo Pastor e Doutor de todos os fiéis, a quem pertence confirmar na fé os seus irmãos, proclama por um acto definitivo que tem de ser aceite uma doutrina acerca da fé ou dos costumes.
Cân. 782 — § 1. A direcção suprema e a coordenação das iniciativas e actividades respeitantes à obra das missões e à cooperação missionária competem ao Romano Pontífice e ao Colégio episcopal.
Cân. 1442 — O Romano Pontífice é o juiz supremo para todo o orbe católico, e julga ou por si mesmo ou por meio dos tribunais ordinários da Sé Apostólica, ou por meio de juízes por si delegados.
Encíclica Ad Petri Cathedram
Haver na Igreja Católica unidade de governo é coisa que todos veem. Como os fiéis estão sujeitos aos sacerdotes, e os sacerdotes aos Bispos “postos pelo Espírito Santo para reger a Igreja de Deus” (At 20,28); assim, todos e cada um dos sagrados pastores estão sujeitos ao romano pontífice, como a quem deve ser considerado sucessor daquele Pedro, que nosso Senhor Jesus Cristo pôs como pedra e fundamento da sua Igreja (cf. Mt 16,18), com o poder de desligar e ligar na terra (cf. Mt 16,19), de confirmar os seus irmãos (cf. Lc 22,32) e de apascentar o rebanho inteiro (Jo 21,15-17).
Minhas Observações
O primeiro Papa foi São Pedro constituído pelo próprio Jesus Cristo. A sucessão apostólica garantem a constituição dos outros Papas após São Pedro.
O Papa é infalível em assuntos religiosos quando ele pronuncia-se com a autoridade "excathedra".
Rezar para o Papa deve ser um dever para cada católico e além disso é um dos requisitos para ganhar indulgências plenárias e indulgências parciais.