Vocação de Mãe

Quando a mulher está para dar à luz, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas quando a criança nasce, ela nem se lembra mais da aflição, porque fica alegre por ter posto um homem no mundo.

Jesus disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos,  pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Enquanto Jesus dizia essas coisas, uma mulher levantou a voz no meio da multidão, e lhe disse: "Feliz o ventre que te carregou, e os seios que te amamentaram."  Jesus respondeu: "Mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática."

(Jesus Cristo) 


O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus. Maria disse: "Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.
(Virgem Maria)


Bíblia Católica

Novo Testamento

A origem de Jesus, o Messias, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo.  José, seu marido, era justo. Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber.  Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: "José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.  Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados."

Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta:  "Vejam: a virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco."  Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado: levou Maria para casa,  e, sem ter relações com ela, Maria deu à luz um filho. E José deu a ele o nome de Jesus.

O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus. Maria disse: "Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.

Quando a mulher está para dar à luz, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas quando a criança nasce, ela nem se lembra mais da aflição, porque fica alegre por ter posto um homem no mundo. 

Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Jesus ainda estava falando às multidões. Sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele.  Alguém disse a Jesus: "Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo."  Jesus perguntou àquele que tinha falado: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"  E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos,  pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."

Enquanto Jesus dizia essas coisas, uma mulher levantou a voz no meio da multidão, e lhe disse: "Feliz o ventre que te carregou, e os seios que te amamentaram."  Jesus respondeu: "Mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática."

Jesus respondeu:  honre seu pai e sua mãe.

todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e terá como herança a vida eterna. 

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia.  Entrou na casa de Zacarias, e saudou Isabel.  Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.  Com um grande grito exclamou: "Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre!  Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?  Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria no meu ventre.  Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu."

O pai e a mãe estavam maravilhados com o que se dizia do menino.  Simeão os abençoou, e disse a Maria, mãe do menino: "Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição.  Quanto a você, uma espada há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações."

Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. 

A mãe e os irmãos de Jesus se aproximaram, mas não podiam chegar perto dele por causa da multidão.  Então anunciaram a Jesus: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem te ver."  Jesus respondeu: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática."

Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho!"  Jesus respondeu: "Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou."  A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: "Façam o que ele mandar."

A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz.  Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: "Mulher, eis aí o seu filho."  Depois disse ao discípulo: "Eis aí a sua mãe." E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa.

Jesus respondeu: "O homem que se divorciar de sua mulher e se casar com outra, cometerá adultério contra a primeira mulher.  E se a mulher se divorciar do seu marido e se casar com outro homem, ela cometerá adultério."

Jesus respondeu: "Vocês estão enganados, porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus.  Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu.

Enquanto caminhavam, Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa.  Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e ficou escutando a sua palavra.  Marta estava ocupada com muitos afazeres. Aproximou-se e falou: "Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela venha ajudar-me!"  O Senhor, porém, respondeu: "Marta, Marta! Você se preocupa e anda agitada com muitas coisas;  porém, uma só coisa é necessária, Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada."


Atos dos Apóstolos

Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.

Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne.  Esse mistério é grande: eu me refiro a Cristo e à Igreja.  Portanto, cada um de vocês ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido.

Considero boa a condição das pessoas virgens, por causa das angústias presentes. Claro, é bom que o homem continue assim.  Você está ligado a uma mulher? Não se separe. Você não está ligado a uma mulher? Não procure mulher.  Contudo, se você se casar, não estará cometendo pecado; e se uma virgem se casar, não estará cometendo pecado. No entanto essas pessoas terão que suportar fardos pesados, e eu desejaria poupar vocês.

Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e de como agradar à esposa,  e fica dividido. Assim também, a mulher solteira e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e espírito. 

Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher, submetido à Lei.

Por isso, eu, prisioneiro no Senhor, peço que vocês se comportem de modo digno da vocação que receberam.

Ele nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não por causa de nossas obras, mas conforme seu próprio projeto e graça.


Apocalipse

Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.  Estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. * Apareceu, então, outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças sete diademas.  Com a cauda ele varria a terça parte das estrelas do céu, jogando-as sobre a terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para lhe devorar o Filho, logo que ele nascesse. * Nasceu o Filho da Mulher. Era menino homem. Nasceu para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e de seu trono.

Quando viu que tinha sido expulso para a terra, o Dragão começou a perseguir a Mulher, aquela que tinha dado à luz um menino homem.  Mas a Mulher recebeu as duas asas da grande águia, e voou para o deserto, para um lugar bem longe da Serpente. Aí, a Mulher é alimentada por um tempo, dois tempos e meio tempo.  A Serpente não desistiu: vomitou um rio de água atrás da Mulher, para que ela se afogasse.  Mas a terra socorreu a Mulher: abriu a boca e engoliu o rio que o Dragão tinha vomitado.  Cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão começou então a atacar o resto dos filhos dela, os que obedecem aos mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus.


Antigo Testamento

O homem deu à sua mulher o nome de Eva, por ser ela a mãe de todos os que vivem.

Javé Deus disse então para a mulher: "Vou fazê-la sofrer muito em sua gravidez: entre dores, você dará à luz seus filhos.

O homem se uniu a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz Caim. E disse: "Adquiri um homem com a ajuda de Javé".  Depois ela também deu à luz Abel, irmão de Caim.

És tu quem me tirou do ventre e me confiou aos peitos da minha mãe.



Catecismo da Igreja Católica

489. Ao longo da Antiga Aliança, a missão de Maria foi preparada pela missão de santas mulheres. Logo no princípio, temos Eva; apesar da sua desobediência, ela recebe a promessa duma descendência que sairá vitoriosa do Maligno(131) e de vir a ser a mãe de todos os vivos (132). Em virtude desta promessa, Sara concebe um filho,apesar da sua idade avançada (133). Contra toda a esperança humana, Deus escolheu o que era tido por incapaz e fraco (134) para mostrar a sua fidelidade à promessa feita: Ana, a mãe de Samuel (135), Débora, Rute, Judite e Ester e muitas outras mulheres. Maria «é a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa filha de Sião, passada a longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da salvação» (136).

490. Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão» (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça»(138). Efectivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.

493. Os Padres da tradição oriental chamam ã Mãe de Deus «a toda santa» («Panaghia»), celebram-na como «imune de toda a mancha de pecado, visto que o próprio Espírito Santo a modelou e dela fez uma nova criatura» (143). Pela graça de Deus, Maria manteve-se pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a vida.

494. Ao anúncio de que dará à luz «o Filho do Altíssimo», sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo (144), Maria respondeu pela «obediência da fé» (145), certa de que «a Deus nada é impossível»: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra»(Lc 1, 38). Assim, dando o seu consentimento à palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d'Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção (146).

496. Desde as primeiras formulações da fé (152), a Igreja confessou que Jesus foi concebido unicamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando igualmente o aspecto corporal deste acontecimento: Jesus foi concebido « absque semine, [...] ex Spiritu Sancto – do Espírito Santo, sem sémen [de homem]» (153). Os Santos Padres vêem, na conceição virginal, o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio ao mundo numa humanidade como a nossa:

499. O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria (162), mesmo no parto do Filho de Deus feito homem (163). Com efeito, o nascimento de Cristo «não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal» da sua Mãe (164).

A Liturgia da Igreja celebra Maria “Aeiparthenos” como a «sempre Virgem»(165)

501. Jesus é o filho único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria (169) estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: «Ela deu à luz um Filho que Deus estabeleceu como "primogénito de muitos irmãos" (Rm 8, 29), isto é, dos fiéis para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe» (170).

506. Maria é virgem, porque a virgindade é nela o sinal da sua fé, «sem a mais leve sombra de dúvida» (177) e da sua entrega sem reservas à vontade de Deus (178). É graças à sua fé que ela vem a ser a Mãe do Salvador: «Beatior est Maria percipiendo fïdem Christi quam concipiendo carnem Christi – Maria é mais feliz por receber a fé de Cristo do que por conceber a carne de Cristo» (179).

507. Maria é, ao mesmo tempo, virgem e mãe, porque é a figura e a mais perfeita realização da Igreja (180): «Por sua vez, a Igreja, que contempla a sua santidade misteriosa e imita a sua caridade, cumprindo fielmente a vontade do Pai, torna-se também, ela própria, mãe, pela fiel recepção da Palavra de Deus: efectivamente, pela pregação e pelo Baptismo, gera, para uma vida nova e imortal, os filhos concebidos por acção do Espírito Santo e nascidos de Deus. E também ela é virgem, pois guarda fidelidade total e pura ao seu esposo» (181).

509. Maria é verdadeiramente «Mãe de Deus», pois é a Mãe do Filho eterno de Deus feito homem que, Ele próprio, é Deus.

«A Bem-aventurada Virgem avançou na peregrinação de fé, e manteve fielmente a sua união como Filho até à Cruz, junto da qual esteve de pé, não sem um desígnio divino; padeceu acerbamente com o seu Filho único e associou-se com coração de mãe ao seu sacrifício, consentindo amorosamente na imolação da vítima que d'Ela nascera; e, por fim, foi dada por mãe ao discípulo pelo próprio Jesus Cristo, agonizante na Cruz, com estas palavras: "Mulher, eis aí o teu filho"(Jo 19, 26-27)» (528)

973. Ao pronunciar o «Fiat» da Anunciação e dando o seu consentimento ao mistério da Encarnação, Maria colabora desde logo com toda a obra a realizar por seu Filho. Ela é Mãe, onde quer que Ele seja Salvador e Cabeça do Corpo Místico.

974. Terminado o curso da sua vida terrena, a santíssima Virgem Maria foi elevada em corpo e alma para a glória do céu, onde participa já na glória da ressurreição do seu Filho, antecipando a ressurreição de todos os membros do Seu Corpo.

975. «Nós cremos que a santíssima Mãe de Deus, a nova Eva, a Mãe da Igreja, continua a desempenhar no céu o seu papel maternal para com os membros de Cristo»  (545).

«A razão mais sublime da dignidade humana consiste na sua vocação à comunhão com Deus.

O sentido esponsal da vocação humana, em relação a Deus (176), foi perfeitamente realizado na maternidade virginal de Maria.

1603. «A íntima comunidade da vida e do amor conjugal foi fundada pelo Criador e dotada de leis próprias [...]. O próprio Deus é o autor do matrimónio» (97). A vocação para o matrimónio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, tais como saíram das mãos do Criador.

1604. Deus, que criou o homem por amor, também o chamou ao amor, vocação fundamental e inata de todo o ser humano. Porque o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (100) que é amor (1 Jo 4, 8.16). Tendo-os Deus criado homem e mulher, o amor mútuo dos dois torna-se imagem do amor absoluto e indefectível com que Deus ama o homem. É bom, muito bom, aos olhos do Criador (101). E este amor,que Deus abençoa, está destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum do cuidado da criação: «Deus abençoou-os e disse-lhes: "Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a"» (Gn 1, 28).

1605. Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, afirma-o a Sagrada Escritura: «Não é bom que o homem esteja só» (Gn 2, 18). A mulher, «carne da sua carne» (102), isto é, sua igual, a criatura mais parecida com ele, é-lhe dada por Deus como uma ,auxiliar» (103), representando assim aquele «Deus que é o nosso auxílio» (104). «Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher: e os dois serão uma só carne» (Gn 2, 24). Que isto significa uma unidade indefectível das duas vidas, o próprio Senhor o mostra, ao lembrar qual foi, «no princípio», o desígnio do Criador (105): «Portanto, já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19, 6).

1609. Na sua misericórdia, Deus não abandonou o homem pecador. As penas que se seguiram ao pecado, «as dores do parto» (112), o trabalho «com o suor do rosto» (Gn 3, 19), constituem também remédios que reduzem os malefícios do pecado. Depois da queda, o matrimónio ajuda a superar o auto-isolamento, o egoísmo, a busca do próprio prazer, e a abrir-se ao outro, à mútua ajuda, ao dom de si.

1614. Na sua pregação, Jesus ensinou sem equívocos o sentido original da união do homem e da mulher, tal como o Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do coração (119): a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: «Não separe, pois, o homem o que Deus uniu» (Mt 19, 6).

É seguindo a Cristo, na renúncia a si próprios e tornando a sua cruz (122), que os esposos poderão «compreender» (123)o sentido original do matrimónio e vivê-lo com a ajuda de Cristo. Esta graça do Matrimónio cristão é fruto da cruz de Cristo, fonte de toda a vida cristã.

1620. Quer, o sacramento do Matrimónio, quer a virgindade por amor do Reino de Deus, vêm do próprio Senhor. É Ele que lhes dá sentido e concede a graça indispensável para serem vividos em conformidade com a sua vontade (131). A estima pela virgindade por amor do Reino (132) e o sentido cristão do matrimónio são inseparáveis e favorecem-se mutuamente:

1639. O consentimento, pelo qual os esposos mutuamente se dão e se recebem, é selado pelo próprio Deus (157). Da sua aliança «nasce uma instituição, também à face da sociedade, tornada firme e estável pela lei divina» (158). A aliança dos esposos é integrada na aliança de Deus com os homens: «O autêntico amor conjugal é assumido no amor divino» (159).

1640. O vínculo matrimonial é, portanto, estabelecido pelo próprio Deus, de maneira que o matrimónio ratificado e consumado entre baptizados não pode jamais ser dissolvido. Este vínculo, resultante do acto humano livre dos esposos e da consumação do matrimónio, é, a partir de então, uma realidade irrevogável e dá origem a uma aliança garantida pela fidelidade de Deus. A Igreja não tem poder para se pronunciar contra esta disposição da sabedoria divina (160).

1641. Os esposos cristãos, «no seu estado de vida e na sua ordem, têm, no povo de Deus, os seus dons próprios» (161). Esta graça própria do sacramento do Matrimónio destina-se a aperfeiçoar o amor dos cônjuges e a fortalecer a sua unidade indissolúvel. Por meio desta graça, «eles auxiliam-se mutuamente para chegarem à santidade pela vida conjugal e pela procriação e educação dos filhos» (162).

1646. Pela sua própria natureza, o amor conjugal exige dos esposos uma fidelidade inviolável. Esta é uma consequência da doação de si mesmos que os esposos fazem um ao outro. O amor quer ser definitivo. Não pode ser «até nova ordem». «Esta união íntima, enquanto doação recíproca de duas pessoas, tal como o bem dos filhos, exigem a inteira fidelidade dos cônjuges e reclamam a sua união indissolúvel» (171).

1652. «Pela sua própria natureza, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão ordenados à procriação e à educação dos filhos, que constituem o ponto alto da sua missão e a sua coroa»
«Os filhos são, sem dúvida, o mais excelente dom do Matrimónio e contribuem muitíssimo para o bem dos próprios pais. O mesmo Deus que disse: "não é bom que ohomem esteja só" (Gn 2, 18) e que "desde o princípio fez o homem varão e mulher" (Mt 19, 4), querendo comunicar-lhe uma participação especial na sua obra criadora, abençoou o homem e a mulher dizendo: "Sede fecundos e multiplicai-vos" (Gn 1, 28). Por isso, o culto autêntico do amor conjugal e toda a vida familiar que dele nasce, sem pôr de lado os outros fins do Matrimónio, tendem a que os esposos, com fortaleza de ânimo, estejam dispostos a colaborar com o amor do Criador e do Salvador, que, por meio deles, aumenta continuamente e enriquece a sua família» (176).

1653 A fecundidade do amor conjugal estende-se aos frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural que os pais transmitem aos filhos pela educação. Os pais são os principais e primeiros educadores dos seus filhos(177). Neste sentido, a missão fundamental do Matrimónio e da família é estar ao serviço da vida (178).

1654. Os esposos a quem Deus não concedeu a graça de ter filhos podem, no entanto,ter uma vida conjugal cheia de sentido, humana e cristãmente falando. O seu Matrimónio irradiar uma fecundidade de caridade, de acolhimento e de sacrifício.

1662. O Matrimónio assenta no consentimento dos contraentes, quer dizer; na vontade de se darem mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo.

1664. A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao Matrimónio. A poligamia é incompatível com a unidade do Matrimónio; o divórcio separa o que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal do seu «dom mais excelente», o filho (188).

1665. O novo casamento dos divorciados, em vida do cônjuge legítimo, é contrário ao desígnio e à Lei de Deus ensinados por Cristo. Eles não ficam separados da Igreja, mas não têm acesso à comunhão eucarística. Viverão a sua vida cristã sobretudo educando os filhos na fé.

93) De que maneira veio Maria a ser Mãe de Jesus Cristo? 
Maria veio a ser Mãe de Jesus Cristo unicamente por virtude do Espírito Santo. 

423) Que nos proíbe o sexto Mandamento: não pecar contra a castidade? 
O sexto Mandamento: não pecar contra a castidade, proíbe qualquer ação, palavra ou olhar contrários à santa pureza, e a infidelidade no matrimônio. 

540) Quais são os Sacramentos que aumentam a graça em quem a possui? 
Os Sacramentos que aumentam a graça em quem a possui, são os outros cinco, isto é, a Confirmação,  a  Eucaristia,  a  Extrema-Unção,  a  Ordem  e  o  Matrimônio,  os  quais conferem a graça segunda. 

541) Como se chamam, por esse motivo, estes cinco Sacramentos? 
Estes  cinco  Sacramentos,  isto  é,  a  Confirmação,  a  Eucaristia,  a  Extrema-Unção,  a Ordem  e  o  Matrimônio,  chamam-se  Sacramentos  de  vivos,  porque  aqueles  que  os recebem,  devem  estar  isentos  de  pecado  mortal,  quer  dizer,  já  vivos  pela  graça santificante. 

826) Que é o Sacramento do Matrimônio? 
O  Matrimônio  é  um  Sacramento  instituído  por  Nosso  Senhor  Jesus  Cristo,  que estabelece uma união santa e indissolúvel entre o homem e a mulher, e lhes dá a graça de se amarem um ao outro santamente, e de educarem cristãmente seus filhos. 

827) Por quem foi instituído o Matrimônio? 
O  Matrimônio  foi  instituído  pelo  próprio  Deus  no  Paraíso  terrestre;  e  no  Novo Testamento foi elevado por Jesus Cristo à dignidade de Sacramento. 

828) Tem o Sacramento do Matrimônio alguma significação especial? 
O Sacramento do Matrimônio significa a união indissolúvel de Jesus Cristo com a Santa Igreja, sua esposa e nossa Mãe amantíssima. 

829) Por que se diz que o vínculo do Matrimônio é indissolúvel? 
Diz-se  que  o  vínculo  do  Matrimônio  é  indissolúvel,  isto  é,  que  não  se  pode  quebrar senão  pela  morte  de  um  dos  cônjuges,  porque  assim  o  estabeleceu  Deus  desde  o começo, e assim o proclamou solenemente Jesus Cristo, Senhor Nosso. 

830) No Matrimônio cristão, poder-se-ia separar o contrato do Sacramento? 
Não.  No  Matrimônio  entre  cristãos  o  contrato  não  se  pode  separar  do  Sacramento, porque  para  eles  o  Matrimônio  não  é  outra  coisa  senão  o  mesmo  contrato  natural, elevado por Jesus Cristo à dignidade de Sacramento. 

831)  Então,  entre  os  cristãos  não  pode  haver  verdadeiro  Matrimônio  que  não  seja Sacramento? 
Entre os cristãos não pode haver verdadeiro Matrimônio que não seja Sacramento. 

832) Que efeitos produz o Sacramento do Matrimônio? 
O Sacramento do Matrimônio: 
1º dá um aumento da graça santificante; 2º confere a graça especial para se cumprirem fielmente todos os deveres matrimoniais. 

836) Que intenção deve ter quem contrai Matrimônio? 
Quem contrai Matrimônio deve ter intenção: 
1º de fazer a vontade de Deus, que o chama a tal estado; 
2º de procurar nele a salvação da própria alma;" 
3º de educar cristãmente os filhos, se Deus lhos der. 

836) Que intenção deve ter quem contrai Matrimônio? 
Quem contrai Matrimônio deve ter intenção: 
1º de fazer a vontade de Deus, que o chama a tal estado; 
2º de procurar nele a salvação da própria alma;" 
3º de educar cristãmente os filhos, se Deus lhos der. 

847)  Pode  a  autoridade  civil  dissolver,  com  o  divórcio,  o  vínculo  do  Matrimônio cristão? 
Não.  O  vínculo  do  Matrimônio  cristão  não  pode  ser  dissolvido  pela  autoridade  civil, porque esta não pode ingerir-se em matéria de Sacramentos, nem separar o que Deus uniu. 

849) Pode um cristão celebrar somente o casamento ou contrato civil? 
Um cristão não pode celebrar somente o contrato civil, porque este não é Sacramento, e portanto não é um verdadeiro matrimônio. 

850)  Em  que  condições  se  encontrariam  os  esposos  que  convivessem  juntos,  unidos somente pelo casamento civil? 
Os esposos que convivessem juntos, unidos somente pelo casamento civil, estariam em estado habitual de pecado mortal, e a sua união seria sempre ilegítima diante de Deus e da Igreja. 





Virgem Maria de Medjugorje

Queridos filhos: Hoje Eu os convido a compreender sua vocação cristã. Filhinhos, Eu os conduzi e os estou conduzindo neste tempo de graça, a fim de se tornarem conscientes da sua vocação cristã.

Vivam sua vocação cristã na alegria e na humildade e deem testemunho a todos.

Queridos filhos, também hoje os convido a viverem a sua vocação em oração. 

No Natal, Eu desejo dar às mães a Minha bênção especial, materna.

Para que aquela criança doente possa curar-se, é necessário que os seus pais creiam firmemente, rezem ardentemente, jejuem e façam penitência.

Queridos filhos! Hoje vos convido de nova à penitência e à oração contínua.

Filhos meus! Rezai e conservai pura a vossa alma.

Filhos meus, rezai! Eu vos repito: rezai! Não deveis pensar que Jesus se manifestará novamente no presépio; ele quer renovar o seu nascimento em vossos corações.

Queridos filhos, jejuem e rezem com o coração!

Peço-lhes, queridos filhos, para se aproximar conscientemente da oração, porque nela vocês descobrirão a grandeza de Deus.

Queridos filhos: Eu, sua Mãe, amo vocês e desejo estimulá-los à oração.

Queridos filhos: Hoje Eu os convido a rezar com o coração e não por hábito. 

Queridos filhos: Hoje Eu desejo convidá-los a trabalhar pela Igreja. Eu amo todos vocês de modo igual e desejo que todos trabalhem, cada um segundo a sua capacidade. Eu sei, queridos filhos, que vocês podem, mas não o fazem porque não percebem que podem fazê-lo. Sejam corajosos e ofereçam pequenos sacrifícios à Igreja e a Jesus, a fim de que ambos fiquem contentes. Obrigada por terem atendido a Meu chamado.

Queridos filhos: Eu desejo continuamente revestir vocês de santidade, de bondade, de docilidade e do amor de Deus, de modo que, dia após dia, vocês fiquem mais belos e mais disponíveis para o seu Senhor. Queridos filhos, escutem e vivam as Minhas mensagens. Eu desejo ser a sua guia. Obrigada por terem atendido a Meu chamado.

Queridos filhos: Hoje Eu quero dirigir-lhes este convite: REZEM, REZEM, REZEM! Na oração, vocês experimentarão uma alegria profunda e encontrarão a solução para todas as situações difíceis.

Queridos filhos: Hoje Eu os convido a renovar a oração em suas famílias. Queridos filhos, estimulem os pequeninos a rezar e a ir à Santa Missa.

Queridos filhos: Também hoje Eu os convido a consagrar-Me a sua vida, com amor, de modo que possa guiá-los com amor. 

Queridos filhos: Hoje Eu os convido, todos, a rezar com todo o coração e a transformar a sua vida a cada dia. Eu os convido especialmente, queridos filhos, a começar a viver santamente, com as suas orações e sacrifícios. Eu desejo que cada um de vocês, que veio a esta fonte de graças, chegue ao Paraíso com um dom especial que foi dado a Mim: a santidade. Por isso, queridos filhos, rezem e transformem, todos os dias, a sua vida, a fim de se tornarem santos. Eu estarei sempre junto de vocês. Obrigada por terem atendido a Meu chamado.

De modo particular, queridos filhos, rezem para poder aceitar a doença e os sofrimentos com amor, como Jesus aceitou.

Queridos filhos: Hoje Eu os convido à santidade. Sem ela, vocês não podem viver. 

Queridos filhos: Eu desejo convidá-los a crescer no amor.

Queridos filhos: Eu os convido a viver a Santa Missa.

Queridos filhos: Eu os convido de novo à oração do coração.

Queridos filhos: Hoje Eu os convido ao abandono total a Deus.

Queridos filhos: Eu os convido à paz. Vim até aqui como Rainha da Paz e desejo enriquecê-los com a Minha paz materna.

Queridos filhos: Hoje, desejo dizer a vocês que os amo. Eu os amo com o Meu amor materno e os convido a se abrir completamente a Mim.

Queridos filhos: Hoje Eu os convido a se apaixonar pelo Santíssimo Sacramento do Altar.

Queridos filhos: Eu os convido a se decidirem novamente a amar a Deus sobre todas as coisas.

Queridos filhos: Hoje Eu os convido a se aproximar do Meu Coração Imaculado. 

Queridos filhos: Também hoje Eu os convido ao jejum e à renúncia. 

Queridos filhos: Também hoje Eu os convido a se converter e a acreditar mais firmemente em Deus.

Queridos filhos: Não se esqueçam de que estão aqui na Terra a caminho da eternidade e que a morada de vocês está no Céu.

Queridos filhos: Rezem Comigo ao Espírito Santo para que os conduza na busca da vontade de Deus, no caminho da sua santidade.

Queridos filhos: Também hoje com alegria, desejo dar a vocês minha bênção maternal e convidá-los à oração.

Queridos filhos: Escuto suas súplicas e orações, e intercedo por vocês diante de meu filho Jesus que é o caminho, a verdade e a vida. 




Código de Direito Canônico

Cân. 226 — § 1. Os que vivem no estado conjugal, segundo a própria vocação, têm o dever peculiar de trabalhar na edificação do povo de Deus por meio do matrimônio e da família.

§ 2. Os pais, já que deram a vida aos filhos, têm a obrigação gravíssima e o direito de os educar; por consequência, aos pais cristãos compete primariamente cuidar da educação cristã dos filhos, segundo a doutrina da Igreja.

Cân. 233 — § 1. Incumbe a toda a comunidade cristã o dever de fomentar as vocações, para que se proveja suficientemente em toda a Igreja às necessidades do sagrado ministério; em especial têm este dever as famílias cristãs, os educadores, e de modo peculiar os sacerdotes, sobretudo párocos.






Minhas Observações

A vocação de todas as mulheres é a santidade sendo mães, virgens ou celibatárias.

Deus dota de muitas graças e dons às mulheres que desejam se tornarem mães e as que são mãe.

As mulheres devem se inspirar no exemplo da Virgem Maria que é sempre virgem e mãe pela ação do Espírito Santo. A mulher tem que querer e desejar se casar com Deus para sempre.
A mulher deve aceitar se casar com o Espírito Santo e ser santa para sempre.

Se você quiser ter filhos como mãe, precisa saber que antes você deve receber validamente o Sacramento do Matrimônio da santa Igreja Católica. Precisa estar validamente casada e viver uma vida santa com o seu marido, então, poderá conceber os seus filhos. Depois, para ser feliz a mulher deve viver a castidade com o seu marido.

O casamento na santa Igreja Católica é nulo para as pessoas que o recebem sem querer ter filhos, pois, os filhos são os frutos do casamento.

Se os namorados praticam qualquer tipo de relações sexuais sem terem recebido o Sacramento do Matrimônio provavelmente se encontram em estado habitual de pecado mortal, ou seja, já estão mortos, ou seja, já estão separados de Deus. Por que? Porque pecaram contra o sexto mandamento. O que fazer? Se confessar e não pecar mais como disse Jesus Cristo para a mulher pega em adultério: "Eu também não a condeno. Pode ir, e não peque mais."

A exemplo da Virgem Maria, uma mãe de verdade é a aquela que cuida da fé e salvação dos seus filhos. A mãe verdadeira busca o bem e o amor dos seus filhos, a santificação dos seus filhos, que está lá quando os seus filhos precisam de ajuda, que ensina seus filhos a rezar e a participar da missa, que mostra Deus a seus filhos e os conduz a Jesus Cristo.

Ser mãe é ser como a rainha Virgem Maria que faz de tudo para levar os seus filhos para o céu.