Graça Atual

Graça Atual



Bíblia Católica

Todos pecaram e estão privados da glória de Deus, mas se tornam justos gratuitamente pela sua graça, mediante a libertação realizada por meio de Jesus Cristo.

Assim, justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Por meio dele e através da fé, nós temos acesso à graça, na qual nos mantemos e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus.

Pois o pecado não os dominará nunca mais, porque vocês já não estão debaixo da Lei, mas sob a graça.

Desse modo, a graça que obteremos pela intercessão de muitas pessoas provocará a ação de graças de muitos em nosso favor.

Não foram razões humanas que nos moveram, mas a graça de Deus

Animado por essa certeza, eu pretendia em primeiro lugar ir ao encontro de vocês, para que recebessem uma segunda graça.

Visto que somos colaboradores de Deus, nós exortamos vocês para que não recebam a graça de Deus em vão.

Ora, foi por meio de uma promessa que Deus concedeu sua graça a Abraão.

E da graça que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de seu Filho querido.

Deus derramou sobre nós essa graça, abrindo-nos para toda sabedoria e inteligência.

Vocês foram salvos pela graça! Na pessoa de Jesus Cristo, Deus nos ressuscitou e nos fez sentar no céu. Assim, com sua bondade para conosco em Jesus Cristo, ele quis mostrar para os tempos futuros a incomparável riqueza da sua graça.

De fato, vocês foram salvos pela graça, por meio da fé; e isso não vem de vocês, mas é dom de Deus.

Certamente ouviram falar do modo como a graça de Deus me foi confiada em benefício de vocês.

Cada um de nós, entretanto, recebeu a graça na medida que Cristo a concedeu.

Assim como o Evangelho dá fruto e cresce no mundo inteiro, o mesmo acontece entre vocês, desde o dia em que ouviram e conheceram na verdade a graça de Deus.

Inspirados pela graça, cantem a Deus, de todo o coração, salmos, hinos e cânticos espirituais.

Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com plena confiança, a fim de alcançarmos misericórdia, encontrarmos graça e sermos ajudados no momento oportuno.

Essa salvação já foi objeto de busca e investigação dos profetas, quando de antemão anunciavam a graça que Deus tinha reservado para nós.  




Virgem Maria de Medjugorje

Queridos filhos, este é o tempo em que o Pai concede graças especiais a todos aqueles que Lhe abrem seus corações.

Cada alma tem necessidade de oração e de graças para chegar a Deus e ao seu amor. 

Eu estou com vocês e todos os dias os abençôo com a Minha bênção materna, a fim de que o Senhor os plenifique com a abundância de graça em sua vida cotidiana.

"Queridos filhos: Estou com vocês e abençôo a todos com a Minha bênção materna. Hoje, de modo especial, quando Deus lhes concede graças em abundância, rezem e busquem a Deus por meio de Mim. Deus lhes dá grandes graças, por isso, filhinhos, aproveitem este tempo de graça e aproximem-se do Meu Coração para que Eu possa guiá-los a Meu Filho Jesus. Obrigada por terem atendido a Meu chamado."

"Queridos filhos: Também hoje Eu os convido a abrir-se à oração. Filhinhos, vocês vivem em um tempo em que Deus lhes dá grandes graças, mas vocês não sabem aproveitá-las. Vocês se preocupam com tudo o mais, porém muito pouco com a alma e com a vida espiritual.

Rezem e acreditem, filhinhos, Deus lhes dá as graças e vocês não as vêem. Rezem e as verão!

Queridos filhos: Este é um tempo de graça para a família, por isso convido-os a renovar a oração.

Eu sou para vocês, filhinhos, um dom de graça do amor que provem de Deus, para este mundo sem paz.

Através da oração o Altíssimo irá dar a vocês abundantes graças e vocês se tornarão minhas mãos estendidas neste mundo inquieto que anseia pela paz. Filhinhos, testemunhem a fé com suas vidas e rezem para que dia após dia a fé cresça em seus corações.

Queridos filhos, abram seus corações para as graças que Deus dá a vocês através de mim, como a flor que se abre ao calor dos raios de sol.

Queridos filhos, também hoje, o Todo Poderoso me permite estar com vocês e guiá-los no caminho da conversão. Muitos corações fecharam-se à graça e tornaram-se surdos ao meu chamado. Vocês, filhinhos, rezem e lutem contra as tentações e todos os planos malignos que o diabo oferece através do modernismo. Sejam fortes na oração, e com a cruz em suas mãos, rezem para que o mal não se utilize de vocês e não vença em vocês. Eu estou com vocês e rezo por todos. Obrigada por terem atendido ao meu chamado. "



Catecismo da Igreja Católica

A fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. «Para prestar esta adesão da fé, são necessários a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores auxílios do Espírito Santo,o qual move e converte o coração para Deus, abre os olhos do entendimento, e dá "a todos a suavidade em aceitar e crer a verdade"»

154. O acto de fé só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo. 

155. Na fé, a inteligência e a vontade humanas cooperam com a graça divina: «Credere est actasintellectus assentientis veritati divinae ex imperio voluntatis, a Deo motae per gratiam» — «Crer é o acto da inteligência que presta o seu assentimento à verdade divina, por determinação da vontade, movida pela graça de Deus» (19).

A graça da fé abre «os olhos do coração» (Ef 1, 18) para uma inteligência viva dos conteúdos da Revelação, isto é, do conjunto do desígnio de Deus e dos mistérios da fé, da íntima conexão que os Liga entre si e com Cristo, centro do mistério revelado. 

«A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós» (2 Cor 13, 13)(62).

«a criatura sem o Criador esvai-se» (147). Muito menos pode atingir o seu fim último, sem a ajuda da graça (148).

«Compreendi, pois, pela graça de Deus, que era necessário ater-me firmemente à fé [...] e crer, com não menos firmeza, que todas as coisas serão para bem [...]».

E é chamado, pela graça, a uma Aliança com o seu Criador, a dar-Lhe uma resposta de fé e amor que mais ninguém pode dar em seu lugar.

A revelação do amor divino em Cristo manifestou, ao mesmo tempo, a extensão do mal e a superabundância da graça (260). 

É preciso conhecer Cristo como fonte da graça para reconhecer Adão como fonte do pecado.

Só através de grandes esforços é que, com a graça de Deus, consegue realizar a sua unidade interior» (303).

Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça» (Jo 1, 14, 16).

«Quando aprouve a Deus –  que me escolheu desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça – revelar o seu Filho em mim, para que O anuncie como Evangelho aos gentios...» (Gl 1, 15-16).

É da «sua plenitude», que Lhe é própria enquanto cabeça da humanidade resgatada que «nós recebemos graça sobre graça» (Jo 1, 16).

600. A Deus, todos os momentos do tempo estão presentes na sua actualidade. Por isso, Ele estabelece o seu desígnio eterno de «predestinação», incluindo nele a resposta livre de cada homem à sua graça.

A atitude tomada para com o próximo revelará a aceitação ou a recusa da graça e do amor divino (655).

É pela recusa da graça nesta vida que cada qual se julga já a si próprio (659), recebe segundo as suas obras (660) e pode, mesmo, condenar-se para a eternidade, recusando o Espírito de amor (661).

684. O Espírito Santo, pela sua graça, é o primeiro no despertar da nossa fé e na vida nova que consiste em conhecer o Pai e Aquele que Ele enviou, Jesus Cristo (2). 

O Espírito prepara os homens e adianta-se-lhes com a sua graça para os atrair a Cristo. 

771. «Cristo, mediador único, constitui e continuamente sustenta sobre a terra, como um todo visível, a sua Igreja santa, comunidade de fé, esperança e amor, por meio da qual difunde em todos a verdade e a graça».

É na Igreja que se encontra «a plenitude dos meios de salvação» (298). É nela que «nós adquirimos a 
santidade pela graça de Deus» (299).

836. «Todos os homens são chamados [...] à unidade católica do povo de Deus; de vários modos a ela pertencem, ou para ela estão ordenados, tanto os fiéis católicos como os outros que também acreditam em Cristo e, finalmente, todos os homens sem excepção, que a graça de Deus chama à salvação» (326):

«Com efeito, também podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através do que a consciência lhes dita» (342).

A graça do Espírito Santo procura despertar a fé, a conversão do coração e a adesão à vontade do Pai. Estas disposições pressupõem-se para receber outras graças oferecidas na própria celebração, e para os frutos de vida nova que ela é destinada a produzir em seguida.

Este esforço de conversão não é somente obra humana. É o movimento do «coração contrito» (12) atraído e movido pela graça (13) para responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro (14).

1431. A penitência interior é uma reorientação radical de toda a vida, um regresso, uma conversão a Deus de todo o nosso coração, uma rotura com o pecado, uma aversão ao mal, com repugnância pelas más acções que cometemos. Ao mesmo tempo, implica o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça.

A conversão é, antes de mais, obra da graça de Deus, a qual faz com que os nossos corações se voltem para Ele.

1474. O cristão que procura purificar-se do seu pecado e santificar-se com a ajuda da graça de Deus, não se encontra só. 

1477. «Pertencem igualmente a este tesouro o preço verdadeiramente imenso, incomensurável e sempre novo que têm junto de Deus as orações e boas obras da bem-aventurada Virgem Maria e de todos os santos, que se santificaram pela graça de Cristo, seguindo as suas pegadas.

1489. Voltar à comunhão com Deus, depois de a ter perdido pelo pecado, é um movimento nascido da graça do mesmo Deus misericordioso e cheio de interesse pela salvação dos homens. Deve pedir-se esta graça preciosa, tanto para si mesmo como para os outros.

1608. No entanto, a ordem da criação subsiste, apesar de gravemente perturbada. Para curar as feridas do pecado, o homem e a mulher precisam da ajuda da graça que Deus, na sua misericórdia infinita, nunca lhes recusou (111). Sem esta ajuda, o homem e a mulher não podem chegar a realizar a união das suas vidas para a qual Deus os criou «no princípio».

Pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela. 

Pois é pela graça que somos salvos e é também pela graça que as nossas obras podem ser frutuosas para a vida eterna.

Com a ajuda da graça, crescem na virtude (Artigo 7), evitam o pecado e, se o cometeram, entregam-se como o filho pródigo (1) à misericórdia do Pai dos céus (Artigo 8).Atingem, assim, a perfeição da caridade.

Tal como a graça, que dispõe o homem para entrar no gozo de Deus.

1742. Liberdade e graça. A graça de Cristo não faz concorrência de modo nenhum, à nossa liberdade, quando esta corresponde ao sentido da verdade e do bem que Deus colocou no coração do homem. Pelo contrário, e como o certifica a experiência cristã sobretudo na oração, quanto mais dóceis formos aos impulsos da graça, tanto mais crescem a nossa liberdade interior e a nossa segurança nas provações, como também perante as pressões e constrangimentos do mundo exterior. Pela acção da graça, o Espírito Santo educa-nos para a liberdade espiritual, para fazer de nós colaboradores livres da sua obra na Igreja e no mundo:

O dom da salvação, que nos veio por Cristo, dá-nos a graça necessária para perseverar na busca das virtudes. 

1889. Sem a ajuda da graça, os homens não seriam capazes de «descobrir o caminho, muitas vezes estreito, entre a cobardia que cede ao mal e a violência que, julgando combatê-lo, o agrava» (13).

1960. Os preceitos da lei natural não são por todos recebidos de maneira clara e imediata. Na situação actual, a graça e a Revelação são necessárias ao homem pecador para que as verdades religiosas e morais possam ser conhecidas, «por todos esem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro» (10). A lei natural proporciona à lei revelada e à graça uma base preparada por Deus e concedida por obra do Espírito.

1989. A primeira obra da graça do Espírito Santo é a conversão, que opera a justificação, segundo a mensagem de Jesus no princípio do Evangelho: «Convertei-vos, que está perto o Reino dos céus» (Mt 4, 17). Sob a moção da graça, o homem volta-se para Deus e desvia-se do pecado, acolhendo assim o perdão e a justiça do Alto.

«Quando Deus move o coração do homem pela iluminação do Espírito Santo o homem não fica sem fazer nada ao receber esta inspiração, que, aliás, pode rejeitar: no entanto, também não pode, sem a graça de Deus, caminhar, por sua livre vontade, para a justiça na sua presença» (47).

1996. A nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é o favor, o socorro gratuito que Deus nos dá, a fim de respondermos ao seu chamamento para nos tornarmos filhos de Deus (50) filhos adoptivos (51) participantes da natureza divina (52) e da vida eterna (53).

2000. A graça santificante é um dom habitual, uma disposição estável e sobrenatural, que aperfeiçoa a alma, mesmo para a tornar capaz de viver com Deus e de agir por seu amor. Devemos distinguir a graça habitual, disposição permanente para viver e agir segundo o apelo divino, e as graças actuais, que designam as intervenções divinas, quer na origem da conversão, quer no decurso da obra de santificação.

2001. A preparação do homem para acolher a graça é já obra da graça. Esta é necessária para suscitar e sustentar a nossa colaboração na justificação pela fé e na santificação pela caridade. Deus acaba em nós o que começou, «porque é Ele próprio que começa, fazendo com que queiramos e é Ele que acaba, cooperando com aqueles que assim querem» (56).

2003. A graça é, antes de tudo e principalmente, o dom do Espírito que nos justifica enos santifica.

2009. A adopção filial, tornando-nos, pela graça, participantes da natureza divina, pode conferir-nos, segundo a justiça gratuita de Deus, um verdadeiro mérito. Trata-sede um direito derivante da graça, o direito pleno do amor que nos faz «co-herdeiros» de Cristo e dignos de obter a «herança prometida da vida eterna» (64). Os méritos das nossas boas obras são dons da bondade divina (65). «A graça precedeu; agora restitui-se o que é devido [...] Os méritos são dons de Deus» (66).

2010. Uma vez que, na ordem da graça, a iniciativa pertence a Deus, ninguém pode merecer a graça primeira, que está na origem da conversão, do perdão e da justificação. Sob a moção do Espírito Santo e da caridade, podemos, depois, merecer para nós mesmos e para outros, as graças úteis para a santificação e para o aumento da graça e da caridade, bem como para a obtenção da vida eterna. Os próprios bens temporais, tais como a saúde e a amizade, podem ser merecidos segundo a sabedoria de Deus. Estas graças e estes bens são objecto da oração cristã. Esta provê à nossa necessidade da graça para as acções meritórias.

2018. A justificação, tal como a conversão, apresenta duas faces. Sob a moção da graça, o homem volta-se para Deus e desvia-se do pecado, recebendo assim o perdão e a justiça do Alto.

2021. A graça é o socorro que Deus nos dá para correspondermos à nossa vocação de nos tornarmos seus filhos adoptivos. Introduz-nos na intimidade da vida trinitária.

2022. Na obra da graça, a iniciativa divina previne, prepara e suscita a livre resposta do homem. A graça corresponde às aspirações profundas da liberdade humana; chama-a a cooperar consigo e aperfeiçoa-a.

Deus também actua por meio de múltiplas graças actuais, distintas da graça habitual, permanente em nós.

2549. Resta ao povo santo lutar, com a graça do Alto, para alcançar os bens que Deus promete. Para possuir e contemplar a Deus, os fiéis de Cristo mortificam os seus maus desejos e, com a graça do mesmo Deus, triunfam das seduções do prazer e do poder.

A oração, formada pela vida litúrgica, vai haurir tudo no amor com que fomos amados em Cristo e que nos dá a graça de Lhe corresponder, amando como Ele amou.

Todas as vezes que começamos a orar a Jesus, é o Espírito Santo que, pela sua graça preveniente, nos atrai para o caminho da oração.

2725. A oração é um dom da graça e uma resposta decidida da nossa parte. Pressupõe sempre um esforço. 

«O homem novo, que renasceu e foi restituído ao seu Deus pela graça, começa por dizer, "Pai!", porque se tornou filho» (28).

«Ó homem, tu não ousavas levantar o teu rosto para o céu, baixavas os teus olhos para a terra, e de repente recebeste a graça de Cristo: todos os pecados te foram perdoados, de mau servo tornaste-te bom filho [...]. 

Criados à sua imagem, é pela graça que a semelhança nos é restituída e a ela devemos corresponder

302) Que pedimos a Deus para a nossa alma? 
Para  a  nossa  alma  pedimos  a  Deus  o  sustento  da  vida  espiritual,  isto  é,  pedimos  ao Senhor que nos dê a sua graça, da qual a todo o instante temos necessidade. 

525) Como se divide a graça? 
Divide-se a graça em: graça santificante, que se chama também habitual; e graça atual. 

530) Que é a graça atual? 
A graça atual é um dom sobrenatural que ilumina nossa inteligência, move e fortalece a nossa vontade, a fim de que pratiquemos o bem e evitemos o mal. 

531) Podemos nós resistir à graça de Deus? 
Sim, podemos resistir à graça de Deus, porque ela não destroi o nosso livre arbítrio. 



Código de Direito Canônico

Cân. 996 — § 1. Para alguém ser capaz de lucrar indulgências, deve ser baptizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, ao menos no final das obras prescritas.



Minhas Observações
A graça atual é uma força de Deus que nos impulsiona para recebermos a graça santificante.
É principalmente na oração que recebemos as graças atuais de Deus.
A graça atual é o estopim para recebermos os sacramentos principalmente da reconciliação e da Eucaristia.
A graça atual é um dom sobrenatural que ilumina nossa inteligência, move e fortalece a nossa vontade, a fim de que pratiquemos o bem e evitemos o mal.