Pureza

Felizes os de coração puro, porque verão a Deus.

Se, portanto, teu olho for puro, todo o teu corpo ficará iluminado. Mas se teu olho for mau, todo o teu corpo ficará nas trevas. Se, portanto, a luz que está em ti for trevas, como serão grandes as trevas!”

Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas é aquilo que sai de sua boca que torna o homem impuro.  
Não entendeis que tudo o que entra pela boca vai para o estômago e depois é lançado na fossa? Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que torna o homem impuro. Pois é do coração que vêm os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios e outras coisas imorais como furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. Isso, sim, é que torna o homem impuro; mas comer sem lavar as mãos não torna impuro o homem”.

Ouvi-me, vós todos, e compreendei. Não há nada fora do homem que, entrando nele, possa manchá-lo; mas o que mancha o homem é o que sai de dentro dele. 
Não compreendeis que nada do que de fora entra no homem pode manchá-lo, porque não lhe penetra no coração, mas no ventre, e vai em seguida para a fossa?” Assim ele declarava puros todos os alimentos. E dizia: “O que sai do homem é que mancha o homem. Porque é de dentro, do coração do homem, que saem os maus pensamentos, prostituições, furtos,   homicídios,   adultérios,   cobiças,  perversidades,   fraudes,   luxúria,   inveja,   calúnia,   orgulho, insensatez. Todos esses males vêm do interior do homem e o contaminam”.

Jesus falou: "Quem já tomou banho, só precisa lavar os pés, porque está todo limpo. Vocês também estão limpos, mas nem todos."  Jesus sabia quem o iria trair; por isso é que ele falou: "Nem todos vocês estão limpos."

(Jesus Cristo)


Se uma mulher tiver um fluxo de sangue durante vários dias, fora do tempo costumado, ou se seu fluxo se prolongar além do tempo de sua impureza, durante todo o tempo desse fluxo ficará impura, como no período de sua impureza.
 Se uma mulher conceber e der à luz um menino, ficará impura durante sete dias, como nos dias de sua menstruação.
Todo homem que tiver um fluxo que sai de seu corpo será impuro por causa desse fluxo. Nisto consiste sua impureza: enquanto durar o fluxo, quer seu corpo o deixe sair, quer o retenha, ele será impuro. 
Quando um homem tiver uma emissão seminal, banhará em água todo o corpo e ficará impuro até a tarde. Toda roupa e todo couro sobre os quais houver sêmen sejam lavados com água e ficarão impuros até a tarde. Quando um homem se une a uma mulher e tem emissão de sêmen, deverão ambos lavar-se com água e ficarão impuros até a tarde. Quando a mulher tem um fluxo em seu corpo, e se trata de fluxo de sangue, sua impureza durará sete dias. Quem a tocar ficará impuro até a tarde. Tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante sua impureza ficará impuro; e tudo aquilo sobre o que ela se sentar será impuro. Quem tocar seu leito deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impuro até a tarde; e quem tocar qualquer móvel sobre o qual ela se sentou deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impuro até a tarde. 
(Antigo Testamento)

Uma voz lhe disse então: “Levanta-te, Pedro, mata e come!” Mas Pedro respondeu: “De maneira nenhuma, Senhor, pois nunca comi nada de profano ou de impuro”. De novo, uma segunda vez, a voz lhe fala: “O que Deus purificou, não o chames de impuro”. Enfim, irmãos, ocupai-vos com tudo o que há de verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, louvável, virtuoso e recomendável. 
Conserva-te puro. 
Tudo é puro para os puros. Mas para os impuros e os que não têm fé, nada é puro. A mente e a consciência deles estão manchadas. 
Pois Deus vai julgar os impuros e os adúlteros.
(Atos dos Apóstolos)

Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os homicidas, os impuros, os feiticeiros, os idólatras e todos os mentirosos, a parte deles está no lago ardente de fogo e de enxofre, que é a segunda morte.
(Apocalipse)

Aos «puros de coração» é prometido que verão a Deus face a face e serão 
semelhantes a Ele. A pureza do coração é condição prévia para a visão. 
Os  puros  de  coração  são  aqueles  que  não  têm  nenhum  afeto  ao  pecado,  sempre  se afastam dele, e evitam sobretudo toda a espécie de impureza. 
(Catecismo da Igreja Católica)






Antigo Testamento

Se alguém tocar, por inadvertência, qualquer espécie de imundície humana, que torne impura a pessoa, quando se tornar ciente incorrerá em falta. 

1Javé disse a Moisés e a Aarão: 2“Dizei aos israelitas: São estes os animais que podeis comer dentre todos os que existem na terra. 3Podeis comer todo animal que tem o casco fendido, partido em duas unhas, e que rumina. 4Mas, entre os que ruminam, ou têm o casco fendido, não comereis: o camelo, que rumina, mas não tem o casco fendido, será impuro para vós; 5o coelho, que rumina, mas não tem o casco fendido, será impuro para vós; 6a lebre, que rumina, mas não tem o casco fendido, será impura para vós; 7o porco, que tem o casco fendido, partido em duas unhas, mas não rumina, será impuro para vós. 8Não comereis suas carnes nem tocareis seus cadáveres; vós os tereis como impuros. 9Dos animais aquáticos, são estes os que podeis comer: todos os que têm barbatanas e escamas e vivem nas águas, nos mares ou nos rios. 10Serão para vós abominação todos os que não têm barbatanas nem escamas nos mares ou nos rios, todos os que se movem na água e todos os que vivem na água; 11serão para vós abominação, não comereis suas carnes e abominareis seus cadáveres. 12Tudo o que nas águas não tem barbatanas nem escamas será abominação para vós. 13Entre as aves serão para vós abomináveis as seguintes, que não devereis comer, porque são abomináveis: a águia, a os sifraga, o abutre; 14o milhafre e as diversas espécies de falcões; 15toda espécie de corvos; 16o avestruz, a coruja, a gaivota e toda espécie de gaviões; 17o mocho, o alcatraz e o íbis; 18o cisne, o pelicano e o abutre egípcio; 19a cegonha, as diversas espécies de garça, a poupa e o morcego. 20Todo inseto alado que anda sobre quatro patas será abominação para vós. 21Mas entre todos os insetos que andam sobre quatro patas podeis comer os que, além das patas, têm pernas com que saltam sobre a terra. 22Deles podeis comer os seguintes: a locusta, o gafanhoto, o acrídio e o grilo, em suas várias espécies. 23Todo outro inseto alado de quatro patas será abominação para vós. 24Esses animais vos tornarão impuros; todo aquele que tocar seu cadáver ficará impuro até a tarde, 25e todo aquele que transportar seu cadáver terá de lavar suas vestes e ficará impuro até a tarde. 26Todo animal que tem casco, mas não fendido, e que não rumina, será impuro para vós; todo aquele que os tocar ficará impuro. 27Entreos quadrúpedes, todo animal que anda sobre as plantas dos pés será impuro para vós; todo aquele que tocar seu cadáver ficará impuro até a tarde; 28e quem transportar seu cadáver deverá lavar suas vestes e ficará impuro até a tarde. Esses animais serão impuros para vós. 29Entre os animais que rastejam pela terra tereis por impuros os seguintes: a toupeira, o rato e as diversas espécies de lagarto; 30o geco, o crocodilo da terra, a lagartixa, o lagarto da areia e o camaleão. 31Esses, entre todos os répteis, são impuros para vós; quem os tocar, quando mortos, ficará impuro até a tarde. 32Todo o objeto sobre o qual cair o cadáver de algum deles ficará impuro: utensílio de madeira, pano, couro ou saco, ou qualquer objeto com que se faz alguma coisa; deverá ser mergulhado em água e será considerado impuro até a tarde; depois ficará puro. 33Se cair algum deles num vaso de argila, todo o seu conteúdo se tornará impuro, e quebrareis o vaso. 34Todo alimento comestível sobre o qual cair a água desse vaso será impuro; e todo líquido potável que estiver em qualquer desses utensílios será impuro. 35Aquilo sobre o que cair algum desses cadáveres será impuro; se for um forno ou um fogão, serão destruídos; são impuros e como impuros devereis considerá-los. 36Mas as fontes, cisternas e depósitos de água permanecerão puros; mas quem tocar seus cadáveres ficará impuro. 37Se cair algum de seus cadáveres sobre uma semente que vai ser semeada, permanecerá pura; 38mas se a semente estiver molhada com água e lhe cair em cima algum desses cadáveres, vós a tereis por impura. 39Se morrer um animal do qual vos é lícito comer, quem tocar seu cadáver ficará impuro até a tarde; 40quem comer de suas carnes terá de lavar suas vestes e ficará impuro até a tarde; quem transportar seu cadáver deverá lavar suas vestes e ficará impuro até a tarde. 41Todo réptil que rasteja sobre a terra é coisa abominável; não se deve comê-lo. 42Tudo o que se arrasta sobre o ventre, tudo o que anda sobre quatro ou mais patas, enfim, tudo o que rasteja pela terra não o comereis, porque é abominação. 43Não vos torneis abomináveis com algum desses animais que rastejam, nem vos contamineis com eles, pois ficaríeis também impuros. 44Pois sou eu, Javé, o vosso Deus; deveis santificar-vos para serdes santos, porque eu sou santo; não deveis contaminar-vos com nenhum réptil que rasteja pela terra. 45Sim, eu sou Javé, que vos tirei da terra do Egito, para ser vosso Deus. Sede santos, porque eu sou santo. 46Esta é a lei referente aos quadrúpedes, às aves, a todo o ser vivente que se move na água ou rasteja sobre a terra; 47para se fazer a distinção entre o puro e o impuro, entre os animais que se podem comer e os que não se podem comer”.

1Javé disse a Moisés: 2“Fala aos israelitas: Se uma mulher conceber e der à luz um menino, ficará impura durante sete dias, como nos dias de sua menstruação. 3No oitavo dia, o menino será circuncidado, 4e ela ficará ainda trinta e três dias purificando-se de seu sangue; não tocará nenhum objeto sagrado e não irá ao santuário, até se completarem os dias de sua purificação. 5Se der à luz uma menina, ficará impura durante duas semanas, como no período da menstruação, e ficará mais sessenta e seis dias purificando-se de seu sangue. 6Completados os dias de sua purificação, seja por um filho, seja por uma filha, levará ao sacerdote, à entrada da tenda da reunião, um cordeiro de um ano, para holocausto, e um pombinho ou uma rola, em sacrifício pelo pecado. 7O sacerdote os oferecerá a Javé e fará a expiação por ela, e então ficará purificada de seu fluxo de sangue. Esta é a lei sobre a mulher que dá à luz um menino ou uma menina. 8Mas se ela não tiver meios suficientes para oferecer um cordeiro, tome duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e outro para o sacrifício pelo pecado. O sacerdote fará a expiação por ela, e assim ficará purificada”.

1Javé disse a Moisés e a Aarão: 2“Quando alguém tiver na pele um tumor, dartro ou mancha, que se torna em sua pele um sintoma de chaga de lepra, será levado ao sacerdote Aarão, ou a algum dos sacerdotes, seus filhos. 3O sacerdote examinará a chaga na pele e, se o cabelo naquele lugar se tornou branco e a chaga se apresentar mais funda que o resto da pele, a chaga é de lepra. Ao constatar isso, o sacerdote o declarará impuro. 4Se, porém, a mancha sobre a pele for branca, mas não aparecer mais funda que a pele, e o cabelo não se tornou branco, o sacerdote isolará o enfermo durante sete dias. 5No sétimo dia o sacerdote o examinará e, se constatar que a chaga permaneceu estacionária, sem se alastrar sobre a pele, ele o isolará durante mais sete dias 6e o examinará novamente no sétimo dia. Se constatar que a chaga se atenuou e não se alastrou pela pele, o sacerdote o declarará puro, pois trata-se de dartro; ele lavará suas vestes e ficará puro. 7Mas se o dartro se alastrou na pele, mesmo depois que o sacerdote o tiver examinado e declarado puro, ele se apresentará novamente ao sacerdote, o qual, tendo examinado o dartro 8e vendo-o estendido sobre a pele, o declarará impuro. É lepra. 9Quando alguém tiver uma doença do gênero da lepra, será levado ao sacerdote 10que o examinará. Se constatar sobre a pele um tumor branco, onde os cabelos se tornaram brancos e aparecer carne viva no tumor, 11é lepra inveterada na pele. O sacerdote o declarará impuro, mas sem isolá-lo, porque é impuro. 12Mas se a lepra se alastrar sobre a pele e cobrir toda a pele do enfermo, da cabeça aos pés, até onde o sacerdote puder ver, 13este examinará o enfermo e, verificando que a lepra cobriu toda a pessoa, declarará puro o enfermo; sendo que ficou todo branco, está puro. 14Mas se aparecer nele carne viva, ficará impuro; 15e o sacerdote, vendo a carne viva, o declarará impuro, pois a carne viva é impura, é lepra. 16Mas se a carne viva mudar novamente e voltar a ser branca, apresente-se ao sacerdote, 17o qual o examinará e, constatando que a chaga voltou a ser branca, declarará puro o enfermo; ele é puro. 18Se alguém teve na pele uma úlcera que sarou, 19mas no lugar da úlcera aparecer um tumor branco,   ou   uma   mancha   branco-avermelhada,   apresente-se   ao   sacerdote,   20o   qual   o   examinará.   Se constatar que a mancha se mostra mais funda que a pele e seu cabelo embranqueceu, ele o declarará impuro; é chaga de lepra que se formou na úlcera. 21Se, porém, o sacerdote examina a chaga e vê que não há nela cabelo branco nem depressão na pele, mas vê que está descorada, o sacerdote isole-o durante sete dias. 22Se a mancha se alastrar pela pele, declare-o impuro; trata-se de lepra. 23Mas se a mancha permanecer estacionária, sem se alastrar, é a cicatriz da úlcera; o sacerdote o declarará puro. 24Se alguém tiver   sofrido   queimadura na   pele   e,   ao   cicatrizar-se   a   queimadura,   se   formar   uma   mancha   branco-avermelhada ou somente branca, 25o sacerdote examine-a. Se constatar que o cabelo se tornou branco e que apareceu depressão na pele, trata-se de lepra que se formou na queimadura. O sacerdote o declarará impuro; é uma chaga de lepra. 26Mas se, ao examiná-la, o sacerdote não encontra cabelo branco nem depressão na pele, mas verifica que está descorada, isole-o durante sete dias. 27No sétimo dia examine-o e, se a mancha se tiver propagado pela pele, ele o declarará impuro; é um caso de lepra. 28Se, porém, a mancha permaneceu localizada,  sem  se alastrar, e  se  tornou  descorada,  é crosta de queimadura. O sacerdote o declarará puro, pois trata-se de cicatriz de queimadura. 29Quando um homem ou uma mulher tiverem uma chaga na cabeça ou no queixo, 30o sacerdote examinará a chaga e, se constatar que está mais funda que a pele e o cabelo nela é amarelado e ralo, o sacerdote o declarará impuro; é micose, isto é, lepra da cabeça ou do queixo. 31Mas se, ao examinar a chaga da micose, o sacerdote comprova que não está mais funda que o restante da pele, nem se encontram nela cabelos pretos, isolará o paciente durante sete dias. 32No sétimo, o sacerdote a examinará e, se verificar que a micose não se alastrou, e que não se formaram nela cabelos amarelados, nem está mais funda que a pele, 33o enfermo cortará a barba, exceto na parte afetada pela micose, e o sacerdote o isolará durante outros sete dias. 34No sétimo dia o sacerdote examinará a micose e, se comprovar que não se alastrou sobre a pele e não se apresenta mais funda que a pele, ele o declarará puro. Ele lavará suas vestes e ficará puro. 35Se, porém, depois de ter sido declarado puro, a micose se alastrar pela pele, 36o sacerdote o examinará e, se vir que a micose se alastrou pela pele, o sacerdote não precisará observar se o cabelo amarelou; é impuro. 37Mas se a micose permaneceu estacionária e nela cresceu cabelo preto, então a micose está curada; é puro, o sacerdote o declarará puro. 38Se aparecerem manchas na pele de um homem ou de uma mulher, e essas manchas forem brancas, 39o sacerdote as examinará. Se essas manchas na pele de seu corpo forem descoradas, trata-se de exantema que apareceu na pele; a pessoa é pura. 40Quando um homem perde os cabelos da cabeça, é calvo, é puro. 41Se lhe caírem os cabelos da parte da frente, é calvície dianteira; é puro. 42Mas se na calvície posterior ou dianteira houver uma chaga branco-avermelhada, é lepra que se formou em seu crânio ou em sua fronte. 43O sacerdote o examinará e, se verificar que a crosta da chaga é branco-avermelhada na zona calva, com aspecto semelhante ao da lepra da pele do corpo, 44o homem é leproso, é impuro, e o sacerdote o declarará impuro. Está com lepra na cabeça. 45O enfermo atacado de lepra andará com roupas rasgadas e com os cabelos desgrenhados; cobrirá a barba e gritará: “Impuro! Impuro!” 46Será impuro enquanto durar seu mal e, sendo impuro, habitará sozinho e fora do acampamento.

1Javé disse a Moisés e a Aarão: 2“Dizei aos israelitas: Todo homem que tiver um fluxo que sai de seu corpo será impuro por causa desse fluxo. 3Nisto consiste sua impureza: enquanto durar o fluxo, quer seu corpo o deixe sair, quer o retenha, ele será impuro. 4Todo leito em que se deitar aquele que tem o fluxo será impuro e todo móvel em que se sentar será impuro. 5Quem tocar seu leito lavará suas vestes, se banhará em água e ficará impuro até a tarde. 6Quem se sentar sobre um móvel onde esse homem se sentou lavará suas vestes, se banhará em água e ficará impuro até a tarde. 7Quem tocar o corpo do homem que tem o fluxo lavará suas vestes, se banhará em água e ficará impuro até a tarde. 8Se quem tem o fluxo cuspir sobre uma pessoa pura, esta deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impura até a tarde. 9Toda a sela sobre a qual cavalgar o que tem o fluxo ficará impura. 10Quem tocar alguma coisa que tenha estado debaixo dele ficará impuro até a tarde; e quem carregar tais coisas deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impuro até a tarde. 11Todo aquele em quem tocar aquele que tem o fluxo, sem este ter lavado as mãos, deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impuro até a tarde. 12O vaso de barro tocado pelo que tem o fluxo deve ser quebrado e todo recipiente de madeira será lavado com água. 13Quando estiver curado de seu fluxo, contará sete dias para sua purificação. Deverá lavar suas vestes, banhar-se em água corrente e então ficará puro. 14No oitavo dia, tome consigo duas rolas ou dois pombinhos, venha diante de Javé, à entrada da tenda da reunião, e os entregue ao sacerdote, 15o qual os oferecerá, um em sacrifício pelo pecado e o outro em holocausto. Assim o sacerdote fará por ele, diante de Javé, a expiação de seu fluxo. 16Quando um homem tiver uma emissão seminal, banhará em água todo o corpo e ficará impuro até a tarde. 17Toda roupa e todo couro sobre os quais houver sêmen sejam lavados com água e ficarão impuros até a tarde. 18Quando um homem se une a uma mulher e tem emissão de sêmen, deverão ambos lavar-se com água e ficarão impuros até a tarde. 19Quando a mulher tem um fluxo em seu corpo, e se trata de fluxo de sangue, sua impureza durará sete dias. Quem a tocar ficará impuro até a tarde. 20Tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante sua impureza ficará impuro; e tudo aquilo sobre o que ela se sentar será impuro. 21Quem tocar seu leito deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impuro até a tarde; 22e quem tocar qualquer móvel sobre o qual ela se sentou deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impuro até a tarde. 23Quem tocar alguma coisa que estiver sobre seu leito ou sobre aquilo em que ela se sentou ficará impuro até a tarde. 24Se um homem se unir a ela, a impureza dela passará para ele e ficará impuro durante sete dias; e todo o leito sobre o qual ele se deitar ficará impuro. 25Se uma mulher tiver um fluxo de sangue durante vários dias, fora do tempo costumado, ou se seu fluxo se prolongar além do tempo de sua impureza, durante todo o tempo desse fluxo ficará impura, como no período de sua impureza. 26Todo o leito sobre o qual se deitar durante o tempo do fluxo será para ela como o leito em que dorme durante sua impureza; e todo o móvel sobre o qual se sentar ficará impuro como no período de sua impureza. 27Quem os tocar deverá lavar suas vestes, banhar-se em água e ficará impuro até a tarde. 28Quando estiver curada de seu fluxo, contará sete dias e depois ficará pura. 29No oitavo dia tomará consigo duas rolas ou dois pombinhos e os levará ao sacerdote, à entrada da tenda da reunião. 30O sacerdote oferecerá um deles em sacrifício pelo pecado e o outro em holocausto e fará por ela, diante de Javé, o rito de expiação de seu fluxo que a tornava impura. 31Ensinai os israelitas a purificar-se de suas impurezas, para que não morram por causa delas, contaminando meu tabernáculo que está no meio deles. 32Esta é a lei a respeito do homem que tem um fluxo e daquele que tem emissão de sêmen, contraindo impurezas; 33a respeito da mulher no tempo da impureza de suas regras; a respeito do homem ou da mulher que têm um fluxo e a respeito daquele que se une a uma mulher impura”.

1Javé disse a Moisés: “Fala aos sacerdotes, filhos de Aarão, e dize-lhes: O sacerdote não se contamine por causa de um morto entre seu povo, 2exceto quando se tratar de parente próximo como sua mãe, seu pai, seu filho, sua filha, seu irmão, 3ou por uma irmã ainda virgem, que vive com ele e não se casou; por ela poderá contaminar-se. 4Sendo um chefe no meio de seu povo, não se contaminará, profanando-se a si mesmo. 5Os sacerdotes não usarão tonsura na cabeça nem raparão as extremidades da barba, nem farão incisões no corpo. 6Serão santos para seu Deus e não profanarão o nome de seu Deus, pois são eles que oferecem a Javé os sacrifícios consumidos pelo fogo, o pão de seu Deus; por isso serão santos. 7Não tomarão por esposa uma mulher prostituta, desonrada ou repudiada por seu marido, porque o sacerdote é santo para seu Deus, 8e como santo o considerarás, pois oferece o pão de teu Deus; será santo para ti, porque eu, Javé, que vos santifico, sou santo. 9Se a filha de um sacerdote se desonra, prostituindo-se, desonra seu pai; será entregue às chamas.

1Javé falou a Moisés: 2“Dize a Aarão e a seus filhos que tratem com veneração as oferendas santas a mim consagradas pelos israelitas, para que não profanem meu santo nome. 3Dize-lhes: Em todas as vossas gerações sucessivas, todo homem de vossa descendência que se aproximar em estado de impureza das coisas santas, consagradas a Javé pelos israelitas, esse homem será eliminado de minha presença. Eu sou Javé. 4Ninguém da descendência de Aarão, que for leproso ou tiver fluxo, comerá das oferendas sagradas, até que seja purificado. Aquele que tocar alguma coisa que um cadáver tornou impura, aquele que teve emissão seminal 5e aquele que tiver tocado qualquer tipo de réptil, e assim se tornou impuro, ou tiver tocado uma pessoa que lhe comunicou uma impureza de qualquer espécie; 6aquele, enfim, que teve tais contatos será impuro até a tarde e não poderá comer das coisas sagradas, sem antes ter-se banhado em água. 7Depois do pôr do sol será novamente puro e poderá comer das coisas santas, porque são seu alimento. 8Não comerá de um animal morto naturalmente ou dilacerado por fera, pois se contaminaria com ele.   Eu   sou   Javé.   9Os   sacerdotes   observarão   minhas prescrições;   senão,   incorreriam   em   pecado   e morreriam por as terem profanado. Eu sou Javé, que os santifico. 10Nenhum estranho poderá comer das coisas sagradas; tampouco o hóspede do sacerdote ou seu empregado poderá comer das coisas sagradas. 11Se um sacerdote, porém, adquire alguém com seu dinheiro, este pode comer, como também aquele que nasceu em sua casa; com efeito, comem de seu pão. 12A filha de um sacerdote, que se casar com um leigo, não comerá das ofertas das coisas sagradas. 13Mas se a filha de um sacerdote ficar viúva, ou for repudiada sem ter filhos, e voltar à casa de seu pai, como no tempo de sua juventude, poderá comer do pão de seu pai; mas nenhum estranho comerá dele. 14Quem por inadvertência tiver comido uma coisa sagrada deve restituí-la ao sacerdote, acrescentando um quinto. 15Os sacerdotes não profanarão as coisas sagradas que os israelitas oferecem a Javé. 16E não os farão levar a pena do pecado de que seriam culpados, comendo de suas ofertas sagradas. Pois eu sou Javé, que as santifico”.

1Javé disse a Moisés: 2“Ordena aos israelitas que excluam do acampamento todos os leprosos, todos os que têm um corrimento e todos os que estão impuros por contato com um morto. 3Afastai tanto os homens como as mulheres, pondo-os fora do acampamento, para não contaminarem seu acampamento no meio do qual eu habito”. 4Os israelitas fizeram assim, e os puseram para fora do acampamento; como Javé ordenou a Moisés, assim fizeram os israelitas.

11Javé falou a Moisés: 12“Dize aos israelitas: Se a esposa de alguém se desviar e for infiel a ele, 13dormindo com outro homem, e isso ficar oculto aos olhos do marido, e ela se tiver contaminado sem ser descoberta, e não se tiver encontrado nenhuma testemunha contra ela, porque não foi surpreendida no ato; 14se nele sobrevier o espírito de ciúme e se tornar ciumento de sua mulher, que se contaminou, ou se nele sobreviero espírito de ciúme e se tornar ciumento de sua mulher, que de fato não se contaminou, 15esse homem levará sua mulher ao sacerdote e fará por ela uma oferenda de um décimo de efá de farinha de cevada; não derramará óleo sobre a oferta nem lhe porá incenso, porque é uma oblação de ciúme, uma oferenda comemorativa que recorda uma culpa. 16O sacerdote a fará aproximar-se e a colocará diante de Javé. 17Depois tomará água santa num vaso de barro, um pouco de pó do chão do tabernáculo, que porá dentro da água. 18O sacerdote apresentará a mulher diante de Javé, soltará os cabelos dela e colocará em suas mãos a oblação comemorativa, isto é, a oblação por ciúme, e na mão do sacerdote estará a água amarga, portadora de maldição. 19O sacerdote fará a mulher jurar e lhe dirá: ‘Se nenhum homem dormiu contigo e não te desviaste de teu marido, contaminando-te, esta água amarga, portadora de maldição, não te fará mal algum. 20Mas se te desviaste de teu marido e te contaminaste dormindo com outro que não o teu marido 21– então o sacerdote fará a mulher pronunciar um juramento de imprecação, dizendo –: Que Javé te faça objeto de maldição e de imprecação no meio de teu povo, fazendo murchar teu sexo e inchar teu ventre. 22E que esta água, portadora de maldição, penetre em tuas entranhas para fazer inchar teu ventre e murchar teu sexo’. A mulher responderá: ‘Amém, amém’. 23Depois o sacerdote escreverá essas maldições numa folha e as apagará na água amarga. 24Fará que a mulher beba a água amarga, portadora da maldição. Essa água de maldição penetrará nela para lhe ser amarga. 25Em seguida, o sacerdote tomará das mãos da mulher a oblação por ciúme e, apresentando-a diante de Javé, a levará para o altar. 26O sacerdote tomará uma porção da oferenda e a queimará sobre o altar como memorial; depois fará a mulher beber a água. 27Havendo-lhe dado de beber a água, acontecerá que, se ela se contaminou e foi infiel ao marido, entrará nela a água portadora de maldição e lhe será amarga, seu ventre inchará e seu sexo murchará; e essa mulher se tornará motivo de imprecação entre seu povo. 28Mas se não se contaminou e estiver pura, ficará ilesa e será fecunda. 29Esta é a lei do ciúme, no caso em que uma mulher se tenha desviado de seu marido e se tenha contaminado, 30ou no caso em que, sobrevindo ao marido o espírito de ciúme, se tenha tornado ciumento de sua mulher; então apresentará a mulher diante de Javé, e o sacerdote aplicará a ela toda esta lei. 31O marido estará isento de culpa, e a mulher carregará a pena de sua iniquidade”.

1“Vós sois filhos de Javé, vosso Deus. Não vos fareis incisões no corpo nem vos raspareis os cabelos entre os olhos por causa de um morto; 2sois um povo consagrado a Javé, vosso Deus, e Javé vos escolheu para que sejais seu povo particular entre todos os povos que existem sobre a face da terra. 3Não comereis coisa alguma abominável. 4São estes os animais que podereis comer: boi, ovelha, cabra, 5cervo, gazela, corça, cabrito montês, antílope, ovelha montês e gamo. 6Podereis comer todo animal que tenha o casco fendido, partido em duas unhas, e que rumina. 7Todavia, entre os ruminantes e os que têm o casco fendido em duas unhas, não comereis os seguintes: o camelo, a lebre e o coelho, porque, embora ruminantes, não têm o casco fendido: para vós serão impuros. 8Também o porco, porque, embora tenha a unha fendida, não rumina: será impuro para vós. Não comereis da carne deles nem tocareis seus cadáveres. 9Entre todos os animais aquáticos, são estes os que podereis comer: todos os que têm barbatanas e escamas podereis comer, 10mas não comereis nenhum que não tenha barbatanas nem escamas: será coisa impura para vós. 11Podereis comer de todas as aves puras. 12Estas, porém, não podereis comer: a águia, a ossifraga, o abutre; 13o milhafre e as diversas espécies de falcões; 14toda espécie de corvos; 15o avestruz, a coruja, a gaivota e toda espécie de gaviões; 16o mocho, o íbis, o cisne; 17o pelicano, o abutre egípcio e o alcatraz; 18a cegonha, as diversas espécies de garça, a poupa e o morcego. 19Tereis como impuro todo inseto alado; não comereis deles. 20Podereis comer toda ave pura. 21Não comereis de nenhum animal achado morto. Podereis dá-lo para comer ao forasteiro que mora em vossas cidades, ou vendê-lo a um estranho; porque sois um povo consagrado a Javé, vosso Deus. Não cozinhareis um cabrito no leite de sua mãe”.




Atos dos Apóstolos

9No dia seguinte, enquanto caminhavam e se aproximavam da cidade, Pedro subiu ao terraço, mais ou menos ao meio-dia, para rezar. 10Sentiu fome e quis comer alguma coisa. Ora, enquanto lhe preparavam a refeição, caiu em êxtase. 11Viu o céu aberto e um objeto semelhante a uma grande toalha, segura pelas quatro pontas, descendo sobre a terra. 12Nela havia todo o tipo de quadrúpedes e répteis da terra e aves do céu. 13Uma voz lhe disse então: “Levanta-te, Pedro, mata e come!” 14Mas Pedro respondeu: “De maneira nenhuma, Senhor, pois nunca comi nada de profano ou de impuro”. 15De novo, uma segunda vez, a voz lhe fala: “O que Deus purificou, não o chames de impuro”. 16Isso se repetiu por três vezes, e logo o objeto foi recolhido ao céu. 

Mas Deus me mostrou que não se deve chamar homem algum de profano ou de impuro. 

14Eu sei – e disso estou certo no Senhor Jesus – que nada é impuro em si mesmo, mas só é impuro para aquele que o considera impuro. 15Com efeito, se por causa de teu alimento teu irmão fica chocado, já não te comportas conforme a caridade. Não causes com teu alimento a ruína daquele por quem Cristo morreu! 16Portanto, não seja ocasião de maledicência o bem de que gozais. 17Pois o reino de Deus não é questão de comida ou de bebida: é justiça, paz e alegria no Espírito Santo. 18Quem serve a Cristo desta forma agrada a Deus e goza da estima das pessoas. 19Procuremos, pois, o que favorece a paz e a edificação mútua. 20Não destruas a obra de Deus por uma questão de comida. Tudo é puro, certamente, mas torna-se um mal para quem come dando escândalo. 21É bom abster-se de carne e de vinho e de tudo que faz teu irmão tropeçar, cair ou vacilar. 22Guarda para ti, diante de Deus, essa tua fé esclarecida. Feliz quem não se condena por aquilo que aprova. 23Mas aquele que come, estando em dúvida, é condenado, porque não age pela fé; ora, tudo que não procede da fé é pecado.

11Eu vos escrevi que não tivésseis contato com aquele que, embora tendo o nome de irmão, é impuro, ganancioso, idólatra, difamador, bêbado ou ladrão: com pessoas assim, não se deve nem tomar refeição.

Nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados,   nem   sodomitas,   10nem   ladrões,  nem   avarentos,   nem   bêbados,   nem   difamadores,   nem assaltantes herdarão o Reino de Deus

14Pois o marido que não crê é santificado por sua mulher que crê; e a mulher que não crê é santificada pelo marido que crê. Se não fosse assim, vossos filhos seriam impuros, mas eles são santos. 

17Portanto, “saí do meio de tal gente e mantende-vos à parte – diz o Senhor. Nada toqueis de impuro, e eu vos acolherei; 18serei para vós um pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso”.

5Pois ficai sabendo que nenhum impuro ou impudico, ou ambicioso – que é um idólatra – terá parte no Reino de Cristo e de Deus.

14Fazei tudo sem reclamação nem contestação 15a fim de vos tornardes irrepreensíveis e puros, filhos de Deus sem mancha no meio duma geração perversa e transviada, na qual deveis brilhar como astros no mundo, 16como portadores da Palavra de vida.

8Enfim, irmãos, ocupai-vos com tudo o que há de verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, louvável, virtuoso e recomendável. 

Conserva-te puro. 

5Tudo é puro para os puros. Mas para os impuros e os que não têm fé, nada é puro. A mente e a consciência deles estão manchadas. 

Pois Deus vai julgar os impuros e os adúlteros.

Consideram felicidade o prazer de um dia; homens impuros e pervertidos, têm prazer em enganar-vos, quando se banqueteiam convosco.

3Todo aquele que tem esta esperança nele purifica-se a si mesmo, como ele é puro.

8Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os homicidas, os impuros, os feiticeiros, os idólatras e todos os mentirosos, a parte deles está no lago ardente de fogo e de enxofre, que é a segunda morte.

11Que o malfeitor continue a fazer o mal e que o impuro continue na impureza...




Novo Testamento

Felizes os de coração puro, porque verão a Deus.

Se, portanto, teu olho for puro, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Mas se teu olho for mau, todo o teu corpo ficará nas trevas. Se, portanto, a luz que está em ti for trevas, como serão grandes as trevas!”

Quando um espírito impuro sai de uma pessoa, vai andando pelos desertos procurando onde descansar. Não encontrando, 44diz: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Ao chegar, encontra-a vazia, limpa e enfeitada. 45Vai então buscar outros sete espíritos piores do que ele, os quais, entrando, moram ali. E a situação final daquela pessoa fica pior que antes. É isso que vai acontecer com esta geração má”.

Escutai e compreendei: 11Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas é aquilo que sai de sua boca que torna o homem impuro.  
Tomando a palavra, disse Pedro: “Explica-nos esta parábola”. 16Disse ele: “Também vós ainda não compreendeis? 17Não entendeis que tudo o que entra pela boca vai para o estômago e depois é lançado na fossa? 18Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que torna o homem impuro. 19Pois é do coração que vêm os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios e outras coisas imorais como furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. 20Isso, sim, é que torna o homem impuro; mas comer sem lavar as mãos não torna impuro o homem”.

Ouvi-me, vós todos, e compreendei. 15Não há nada fora do homem que, entrando nele, possa manchá-lo; mas o que mancha o homem é o que sai de dentro dele. 16Ouça quem for capaz!” 17Quando deixou a multidão e entrou em casa, seus discípulos perguntaram-lhe sobre esta parábola. 18Respondeu-lhes: “Também vós sois tão ignorantes? Não compreendeis que nada do que de fora entra no homem pode manchá-lo, 19porque não lhe penetra no coração, mas no ventre, e vai em seguida para a fossa?” Assim ele declarava puros todos os alimentos. 20E dizia: “O que sai do homem é que mancha o homem. 21Porque é de dentro, do coração do homem, que saem os maus pensamentos, prostituições, furtos,   homicídios,   22adultérios,   cobiças,  perversidades,   fraudes,   luxúria,   inveja,   calúnia,   orgulho, insensatez. 23Todos esses males vêm do interior do homem e o contaminam”.

Então Jesus se levantou da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura.  Colocou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando com a toalha que tinha na cintura.  Chegou a vez de Simão Pedro. Este disse: "Senhor, tu vais lavar os meus pés?"  Jesus respondeu: "Você agora não sabe o que estou fazendo. Ficará sabendo mais tarde."  Pedro disse: "Tu não vais lavar os meus pés nunca!" Jesus respondeu: "Se eu não o lavar, você não terá parte comigo."  Simão Pedro disse: "Senhor, então podes lavar não só os meus pés, mas até as mãos e a cabeça."  Jesus falou: "Quem já tomou banho, só precisa lavar os pés, porque está todo limpo. Vocês também estão limpos, mas nem todos."  Jesus sabia quem o iria trair; por isso é que ele falou: "Nem todos vocês estão limpos."





Virgem Maria de Medjugorje

Eu os convido a se abandonarem a Mim, para que Eu possa oferecê-los a Deus, puros e sem pecado. 

Desejo convidá-los a conservá-lo, para que se mantenha sempre puro.

Filhinhos, que seus corações sejam puros e acolhedores, para que o amor e o calor comecem a fluir através de vocês, em cada coração que esteja longe de Seu amor.

Trabalhem mais e limpem cada cantinho do seu coração com amor. 

Vocês encontram tempo para limpar até os lugares mais escondidos, mas seus corações, vocês deixam de lado. Trabalhem mais e limpem cada cantinho do seu coração com amor.





Catecismo da Igreja Católica

582. Indo mais longe, Jesus cumpriu a lei sobre a pureza dos alimentos, tão importante na vida quotidiana judaica, explicando o seu sentido «pedagógico» (370) por uma interpretação divina: «Não há nada fora do homem que, ao entrar nele, o possa tornar impuro [...] – e assim declarava puros todos os alimentos – [...]. O que sai do homem é que o toma impuro. Pois, do interior do coração dos homens é que saem os pensamentos perversos» (Mc 7, 18-21). Proporcionando, com autoridade divina, a interpretação definitiva da Lei, Jesus colocou-Se numa situação de confronto com certos doutores da Lei

De facto, a virtude espiritual do sacramento é semelhante à luz: os que devem ser iluminados recebem-na na sua pureza, e ela, embora atravesse seres manchados, não se suja» (82).

«As obras da natureza decaída ("carne") são claras: imoralidade, impureza...

«Pois, como pusestes os vossos membros ao serviço da impureza e do mal para cometer a iniquidade, assim ponde agora os vossos membros ao serviço da justiça para chegar à santidade. [...] 

2336. Jesus veio restaurar a criação na pureza das suas origens.

O Espírito Santo concede a graça de imitar a pureza de Cristo (96) àquele que regenerou pela água do Baptismo.

Existe um nexo entre a pureza do coração, do corpo e da fé.

2519. Aos «puros de coração» é prometido que verão a Deus face a face e serão semelhantes a Ele (263). A pureza do coração é condição prévia para a visão. 

2520. O Baptismo confere a quem o recebe a graça da purificação de todos os pecados. Mas o baptizado tem de continuar a lutar contra a concupiscência da carne e os desejos desordenados. Com a graça de Deus, consegui-lo-ei:
– pela virtude e pelo dom da castidade, pois a castidade permite amar com um coração recto e sem partilha;
– pela pureza de intenção, que consiste em ter em vista o verdadeiro fim do homem: com um olhar simples, o baptizado procura descobrir e cumprir em tudo a vontade deDeus (264);
– pela pureza do olhar, exterior e interior; pela disciplina dos sentidos e da imaginação; pela rejeição da complacência em pensamentos impuros que o levariam a desviar-se do caminho dos mandamentos divinos: «a vista excita a paixão dos insensatos» (Sb 15, 5).
– pela oração: «Eu pensava que a continência dependia das minhas próprias forças, forças que em mim não conhecia. E era suficientemente louco para não saber [...] que ninguém pode ser continente, se Tu lho não concederes. E de certo Tu o terias concedido, se com gemido interior eu chamasse aos teus ouvidos e se com fé sólida lançasse em Ti o meu cuidado» (265).

2521. A pureza exige o pudor. O pudor é parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa. Designa a recusa de mostrar o que deve ficar oculto. Ordena-se à castidade e comprova-lhe a delicadeza. Orienta os olhares e as atitudes em conformidade com a dignidade das pessoas e com a união que existe entre elas.

2522. O pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa e exige que se cumpram as condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato onde se adivinha o perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição.

2523. Existe um pudor dos sentimentos, tal como existe um pudor corporal. Ele protesta, por exemplo, contra as explorações exibicionistas do corpo humano em certa publicidade, ou contra a solicitação de certos meios de comunicação em ir longe demais na revelação de confidências íntimas. O pudor inspira um modo de viver que permite resistir às solicitações da moda e à pressão das ideologias dominantes.

2524. As formas de que o pudor se reveste variam de cultura para cultura. No entanto, ele continua a ser, em toda a parte, o pressentimento duma dignidade espiritual própria do homem. Nasce com o despertar da consciência pessoal. Ensinar o pudor às crianças e adolescentes é despertá-los para o respeito pela pessoa humana.

2525. A pureza cristã exige uma purificação do ambiente social. Exige dos meios de comunicação social uma informação preocupada com o respeito e o recato. A pureza de coração liberta do erotismo difuso e afasta dos espectáculos que favorecem a curiosidade mórbida e a ilusão.

2526. A chamada permissividade dos costumes assenta numa concepção errónea da liberdade humana; para se edificar, esta precisa de se deixar educar previamente pela lei moral. Deve pedir-se aos responsáveis pela educação que ministrem à juventude um ensino respeitador da verdade, das qualidades do coração e da dignidade moral e espiritual do homem.

2527. «A boa-nova de Cristo renova constantemente a vida e a cultura do homem decaído; combate e repele os erros e os males provenientes da sedução sempre ameaçadora do pecado. Purifica e eleva sem cessar a moralidade dos povos. Com as riquezas do alto, fecunda, consolida, completa e restaura em Cristo, como que a partir de dentro, as qualidades espirituais e os dotes de todos os povos e eras» (266)

2528. «Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração» (Mt 5, 28).

2529. O nono mandamento acautela-nos contra a cupidez ou concupiscência carnal.

2530. A luta contra a concupiscência carnal passa pela purificação do coração e pela prática da temperança.

2531. A pureza de coração permitir-nos-á ver a Deus: desde já, permite-nos ver tudosegundo Deus.

2532. A purificação do coração exige a oração, a prática da castidade, a pureza de intenção e do olhar.

2533. A pureza do coração requer o pudor que é paciência, modéstia e discrição. O pudor preserva a intimidade da pessoa.

298. Uma vez que Deus pode criar «do nada», também pode, pelo Espírito Santo, dar a vida da alma aos pecadores, criando neles um coração puro...

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

1794. A consciência boa e pura é iluminada pela fé verdadeira. Porque a caridade procede, ao mesmo tempo, «dum coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera» (1 Tm 1, 5) (58).

1803. «Tudo o que é verdadeiro, nobre e justo, tudo o que é puro, amável e de boa reputação, tudo o que é virtude e digno de louvor, isto deveis ter no pensamento» (Fl 4, 8).

«Só um coração puro pode dizer com confiança: "Venha a nós o vosso Reino".  É preciso ter passado pela escola de Paulo para dizer: "Que o pecado deixe de reinar no vosso corpo mortal" (Rm 6, 12). Quem se conserva puro nos seus actos, pensamentos e palavras é que pode dizer a Deus: "Venha a nós o vosso Reino!"» (81).




Catecismo de São Pio

423) Que nos proíbe o sexto Mandamento: não pecar contra a castidade? 
O sexto Mandamento: não pecar contra a castidade, proíbe qualquer ação, palavra ou olhar contrários à santa pureza, e a infidelidade no matrimônio. 

425) É um grande pecado a impureza? 
É um pecado gravíssimo e abominável diante de Deus e dos homens; rebaixa o homem à condição dos irracionais, arrasta-o a muitos outros pecados e vícios, e provoca o, mais terríveis castigos de Deus nesta vida e na outra. 

426) São pecados todos os pensamentos que nos vêm ao espírito contra a pureza? 
Os  pensamentos  que  nos  vêm  ao  espírito  contra  a  pureza,  por  si  mesmos  não  são pecados, mas antes tentações e incentivos ao pecado. 

429) Que devemos fazer para observar o sexto e o nono Mandamentos? 
Para  bem  observarmos  o  sexto  e  o  nono  Mandamentos,  devemos  invocar frequenternente  e  de  todo  o  coração  a  Deus,  ser  devotos  de  Maria  Virgem,  Mãe  da pureza...

764) Terminada a acusação dos pecados, que direis? 
Direi: Acuso-me ainda de todos os pecados da vida passada, especialmente contra tal ou tal virtude, por exemplo, contra a pureza, contra o quarto Mandamento, etc. 

930) Quem são os puros de coração? 
Os  puros  de  coração  são  aqueles  que  não  têm  nenhum  afeto  ao  pecado,  sempre  se afastam dele, e evitam sobretudo toda a espécie de impureza. 

963) Quais são os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus? 
Os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus são quatro: 
1º homicídio voluntário; 
2º pecado impuro contra a natureza; 
...

428) Que nos ordenam o sexto e o nono Mandamentos? 
O sexto Mandamento ordena-nos que sejamos castos e modestos nas ações, nos olhares, no porte e nas palavras. O nono Mandamento ordena-nos que sejamos castos e puros, ainda mesmo no nosso íntimo, isto é, na alma e no coração. 

6ª Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus; 




Código de Direito Canônico
...




Minhas Observações

Jesus falou: "Quem já tomou banho, só precisa lavar os pés, porque está todo limpo. Jesus Cristo diz nesta passagem que as pessoas que tomaram banho, ou seja, que já se confessaram no confessionário da santa Igreja Católica só precisam confessar os pecados veniais na santa missa ou no confessionário porque já estão todos limpos.

No catecismo vemos que: Os  puros  de  coração  são  aqueles  que  não  têm  nenhum  afeto  ao  pecado,  sempre  se afastam dele, e evitam sobretudo toda a espécie de impureza. E Jesus Cristo diz: "Felizes os de coração puro, porque verão a Deus".