Contrição Imperfeita
A contrição imperfeita é aquela dor que se tem de ter ofendido a Deus por um motivo menos perfeito, como pela feiura do pecado ou pelo dano que o pecado nos causou, ou seja, pelo inferno adquirido ou pelo paraíso perdido. É a dor da ofensa feita a Deus por causa do mal que ela nos causou.
É a contrição imperfeita que decorre do temor: a pessoa aborrece o pecado pelo medo de perder o Céu e ser lançada no inferno.
Contrição Perfeita
A contrição perfeita é aquela dor que se tem do pecado, pelo motivo de com ele termos ofendido a bondade de Deus.
A contrição perfeita procede do amor: o pecador se arrepende pelo fato de ter ofendido a Deus, infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas.
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A Dor dos Pecados
(SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO)
A dor dos pecados é tão necessária para o perdão que, sem ela, nem mesmo Deus pode nos perdoar.
Antes de ir ao confessionário devemos rezar uma Ave Maria à bem-aventurada Virgem das Dores, para que nos alcance um verdadeiro arrependimento de nossos pecados. Para que esta dor seja eficaz e, por consequência, perdoe os nossos pecados, ela deve possuir cinco condições. É necessário que ela seja: 1 ª - verdadeira, 2 ª - sobrenatural, 3 ª - suprema, 4 ª - universal, 5 ª - e confiante.
1 ª - verdadeira: A dor deve ser verdadeira. Isto é, que não seja apenas da boca para fora, mas também de coração.
2 ª - sobrenatural: A razão da dor deve ser, portanto, sobrenatural: devemos nos arrepender do pecado por causa de sua feiura [revelada por Deus] ou por ele ofender a infinita bondade de Deus, ou por nos fazer merecer o inferno ou perder o céu. Explicaremos mais abaixo que, dependendo do caso, esta dor pode ser perfeita (contrição) ou imperfeita (atrição).
3 ª - suprema: A dor deve ser suprema (suma). Basta que esta dor seja um ato apreciativo da vontade, ou seja, que a pessoa deteste mais o fato de ter ofendido a Deus do que qualquer outro mal que pudesse lhe acontecer.
4 ª - universal: A dor deve ser universal de todas as ofensas graves feitas a Deus, de tal forma que não pode haver nenhum pecado mortal que não seja detestado mais do que todos os outros males. Aliás, qualquer tipo de pecado, seja mortal seja venial, jamais será perdoado por Deus se não houver verdadeiro arrependimento. Quanto aos pecados mortais, é necessário haver verdadeiro arrependimento e verdadeiro propósito com relação a todos; caso contrário, nenhum pecado será perdoado.
5 ª - e confiante: A dor deve ser confiante, isto é, unida à esperança de ser perdoado. Caso contrário, seria uma dor semelhante à dos condenados que também se arrependem de seus pecados, mas se arrependem sem esperança de perdão. Diz São Francisco de Sales: a dor dos verdadeiros penitentes é uma dor cheia de paz e consolação, porque o verdadeiro penitente, quanto mais se arrepende de ter ofendido a Deus, tanto mais confia no perdão e tanto mais cresce a consolação.
Estas as características da dor de que dispõe o penitente para obter o perdão de Deus na confissão. Mas, além disso, é necessário saber que essa dor pode ser de dois tipos: perfeita e imperfeita. A dor perfeita é chamada de dor de contrição; e a dor imperfeita, de atrição.
A contrição é aquela dor que se tem do pecado, pelo motivo de com ele termos ofendido a bondade de Deus.
Por outro lado, a dor da atrição é aquela dor que se tem de ter ofendido a Deus por um motivo menos perfeito, como pela feiura do pecado ou pelo dano que o pecado nos causou, ou seja, pelo inferno adquirido ou pelo paraíso perdido.
De modo que a contrição é a dor do pecado pela injúria feita a Deus; e a atrição, a dor da ofensa feita a Deus por causa mal que ela nos causou.
Com a contrição, recebe-se imediatamente a graça, antes mesmo de se receber o sacramento com a absolvição do confessor, desde que o penitente tenha intenção, pelo menos implícita, de receber o sacramento se confessando. Por outro lado, com a atrição só se recebe a graça quando se recebe realmente a absolvição.
Toda contrição, mesmo que seja remissa, desde que chegue a ser uma contrição, perdoa todos os pecados graves.
A vontade de não ofender a Deus é um começo de amor. E assim também a esperança do perdão e dos bens eternos que Deus promete.
Deve-se notar também que o medo dos castigos temporais, com os quais o Senhor, também nesta vida, castiga os pecadores não é suficiente para a dor da atrição. Porque os Doutores dizem que, uma vez que o castigo do pecado mortal é eterno, o motivo do arrependimento deve ser o castigo das penas eternas. Deve-se notar ainda que no ato de atrição não basta que o pecador apenas se arrependa por ter merecido o inferno, mas também deve se arrepender de ter ofendido a Deus pelo inferno que mereceu. Mais ainda: note-se que o Concílio diz que o ato de atrição deve ser acompanhado não somente pela esperança de perdão, mas também pela vontade de não pecar mais.
Eis, então, como se realiza o ato de atrição: Meu Deus, porque com meus pecados perdi o paraíso e mereci o inferno por toda a eternidade, lamento vos ter ofendido acima de todos os outros males.
Já o ato de contrição é feito assim: Meu Deus, porque vós sois bondade infinita vos amo acima de todas as coisas, e porque vos amo, eu lamento e eu me arrependo de todas as ofensas que vos fiz, ó Bem supremo, mais do que todos os outros males. Meu Deus, nunca mais! Quero antes morrer, do que voltar a vos ofender.
Nesta tarde peço a vocês, de modo especial, para honrar o Coração do Meu Filho Jesus. Peçam perdão pela ferida infringida ao Coração de Meu Filho. Esse coração foi machucado por cada pecado grave.(05.04.84)
1492. O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivações que brotam da fé. Se for motivado pelo amor de caridade para com Deus, diz-se «perfeito»; se fundado em outros motivos, diz-se «imperfeito».
1861. O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, tal como o próprio amor. Tem como consequência a perda da caridade e a privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. E se não for resgatado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no Inferno, uma vez que a nossa liberdade tem capacidade para fazer escolhas definitivas, irreversíveis. No entanto, embora nos seja possível julgar se um acto é, em si, uma falta grave, devemos confiar o juízo sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.
O pecado venial deliberado e não seguido de arrependimento, dispõe, a pouco e pouco, para cometer o pecado mortal.
565) Pode suprir-se de algum modo a falta do Batismo?
A falta do Batismo pode supri-la o martírio, que se chama Batismo de sangue, ou um ato de amor perfeito de Deus, ou de contrição, junto com o desejo, ao menos implícito, do Batismo, e este ato chama-se Batismo de desejo.
628) Que deve fazer antes de comungar quem sabe que está em pecado mortal?
Quem sabe que está em pecado mortal, deve fazer uma boa confissão antes de comungar; porque para quem está em pecado mortal, não basta o ato de contrição perfeita, sem a confissão, para fazer uma comunhão bem feita,
629) Por que não basta o ato de contrição perfeita, a quem sabe que está em pecado mortal, para poder comungar?
Porque a Igreja ordenou, em sinal de respeito a este Sacramento, que quem é culpado de pecado mortal, não ouse receber a Comunhão, sem primeiro se confessar.
636) Em que consiste a preparação antes da Comunhão?
A preparação antes da Comunhão consiste em nos entretermos algum tempo a considerar quem é Aquele que vamos receber e quem somos nós; e em fazer atos de fé, de esperança, de caridade, de contrição, de adoração, de humildade e de desejo de receber a Jesus Cristo.
679) Quantas são as partes do Sacramento da Penitência?
As partes do Sacramento da Penitência são: a contrição, a confissão e a satisfação da parte do pecador, a absolvição da parte do sacerdote.
680) Que é a contrição ou a dor dos pecados?
A contrição ou a dor dos pecados é um desgosto da alma, pelo qual se detestam os pecados cometidos, e se propõe não os tornar a cometer no futuro.
681) Que quer dizer esta palavra contrição?
A palavra contrição quer dizer fratura ou despedaçamento, como quando uma pedra é esmagada e reduzida a pó.
682) Por que se dá o nome de contrição à dor dos pecados?
Dá-se o nome de contrição à dor dos pecados, para significar que o coração duro do pecador em certo modo se despedaça pela dor de ter ofendido a Deus.
687) Das partes do Sacramento da Penitência, qual é a mais necessária?
Das partes do Sacramento da Penitência, a mais necessária é a contrição, porque sem ela nunca se pode obter o perdão dos pecados, e com ela só, quando é perfeita, pode obter-se o perdão, contanto que esteja unida com o desejo, ao menos implícito, de confessar-se.
706) De quantas espécies é a dor?
A dor é de duas espécies: perfeita ou de contrição; imperfeita ou de atrição.
707) Que é a dor perfeita ou de contrição?
A dor perfeita é o desgosto de ter ofendido a Deus, porque Deus é infinitamente bom e digno, por Si mesmo, de ser amado sobre todas as coisas.
708) Por que se chama perfeita a dor de contrição?
Chama-se perfeita a dor de contrição por duas razões:
1º porque se refere exclusivamente à bondade de Deus, e não ao nosso proveito ou prejuízo;
2º porque nos faz alcançar imediatamente o perdão dos pecados, ficando-nos porém a obrigação de nos confessarmos.
709) Então a dor perfeita alcança-nos o perdão dos pecados independentemente da confissão?
A dor perfeita não nos alcança o perdão dos pecados independentemente da confissão, porque sempre inclui a vontade de se confessar.
710) Por que a dor perfeita, ou contrição, produz este efeito de nos conceder o estado de graça?
A dor perfeita, ou contrição, produz este efeito, porque procede da caridade, que não pode encontrar-se na alma juntamente com o pecado mortal.
711) Que é a dor imperfeita ou de atrição?
A dor imperfeita ou de atrição é aquela pela qual nos arrependemos de ter ofendido a Deus como nosso supremo Juiz, isto é, por temor dos castigos que merecemos e nos esperam nesta ou na outra vida, ou pela própria fealdade do pecado.
712) Que condições deve ter a dor para ser boa?
A dor, para ser boa, deve ter quatro condições: deve ser interna, sobrenatural, suma e universal.
713) Que quer dizer: a dor deve ser interna?
Quer dizer que deve estar no coração e na vontade, e não só nas palavras.
714) Por que a dor deve ser interna?
A dor deve ser interna, porque a vontade, que se afastou de Deus com o pecado, deve voltar para Deus, detestando o pecado cometido.
715) Que quer dizer: a dor deve ser sobrenatural?
Quer dizer que deve ser excitada em nós pela graça do Senhor, e a devemos conceber levados por motivos que procedem da fé.
716) Por que a dor deve ser sobrenatural?
A dor deve ser sobrenatural, porque é sobrenatural o fim a que se dirige, isto é, o perdão de Deus, a aquisição da graça santificante e o direito à glória eterna.
717) Explicai melhor a diferença entre a dor sobrenatural e a natural.
Quem se arrepende por ter ofendido a Deus infinitamente bom e digno por Si mesmo de ser amado, por ter perdido o Paraíso e merecido o inferno, ou então pela malícia intrínseca do pecado, tem dor sobrenatural, porque estes são os motivos fornecidos pela fé. Quem, ao contrário, se arrependesse só pela desonra ou castigo que lhe vem dos homens, ou por algum prejuízo puramente temporal, teria dor natural, porque se arrependeria só por motivos humanos.
718) Por que a dor deve ser suma?
A dor deve ser suma, porque devemos considerar e odiar o pecado como o maior de todos os males, visto ser ofensa de Deus, sumo Bem.
719) Para ter dor dos pecados, é porventura necessário chorar, como às vezes se chora pelas desgraças desta vida?
Não. Não é necessário que materialmente se chore pela dor dos pecados; mas basta que no íntimo do coração se deplore mais o ter ofendido a Deus, do que qualquer outra desgraça.
720) Que quer dizer que a dor deve ser universal?
Quer dizer que se deve estender a todos os pecados mortais cometidos.
721) Por que a dor se deve estender a todos os pecados mortais cometidos?
Porque quem se não arrepende, ainda que seja de um só pecado mortal, continua sendo inimigo de Deus.
722) Que devemos fazer para ter dor dos nossos pecados?
Para ter dor dos nossos pecados, devemos pedi-la de todo o coração a Deus e excitá-la em nós com a consideração do grande mal que fizemos, pecando.
723) Como fareis para vos excitardes a detestar os pecados?
Para me excitar a detestar os pecados considerarei:
1º o rigor da infinita justiça de Deus, e a deformidade do pecado que enfeiou a minha alma, e me tornou merecedor das penas eternas do inferno;
2º que perdi a graça, a amizade e a qualidade de filho de Deus, e a herança do Paraíso;
3º que ofendi o meu Redentor que morreu por mim, e que os meus pecados foram a causa da sua morte;
4º que desprezei o meti Criador, o meu Deus; que Lhe voltei as costas, a Ele, meu sumo Bem, digno de ser amado sobre todas as coisas, e servido fielmente.
724) Devemos ter grande empenho, quando nos vamos confessar, em ter verdadeira dor dos nossos pecados?
Sim, quando nos vamos confessar, devemos ter muito empenho em ter verdadeira dor dos nossos pecados, porque esta é a coisa mais importante de todas; e, se falta a dor, a confissão não é válida.
725) Quem se confessa só de pecados veniais, deve ter dor de todos?
Quem se confessa só de pecados veniais, para se confessar validamente, basta que se arrependa de algum deles; mas, para alcançar o perdão de todos, é necessário que se arrependa de todos os que reconhece ter cometido.
726) Quem se confessa só de pecados veniais, e não está arrependido nem sequer de um só, faz uma boa confissão?
Quem se confessa só de pecados veniais, e não está arrependido nem sequer de um só, faz uma confissão nula; a confissão além disso é sacrílega, se adverte que lhe falta a dor.
727) Que convém fazer para tornar mais segura a confissão só de pecados veniais?
Para tornar mais segura a confissão só de pecados veniais, é prudente acusar, com verdadeira dor, também algum pecado mais grave da vida passada, ainda que já confessado outras vezes.
728) É bom fazer com freqüência o ato de contrição?
É coisa boa e muito útil fazer, com freqüência, o ato de contrição, principalmente antes de se deitar, e quando se tem certeza ou se duvida de ter caído em pecado mortal, para recuperar mais depressa a graça de Deus; é útil, sobretudo, para alcançar mais facilmente de Deus a graça de fazer semelhante ato na ocasião de maior necessidade, isto é, em perigo de morte.
729) Em que consiste o propósito?
O propósito consiste em uma vontade determinada de nunca mais cometer o pecado, e de empregar todos os meios necessários para o evitar.
730) Que condições deve ter esta resolução, para ser um bom propósito?
Para ser um bom propósito, esta resolução deve ter principalmente três condições: deve ser absoluta, universal e eficaz.
731) Que quer dizer: o bom propósito deve ser absoluto?
Quer dizer que o propósito deve ser sem condição alguma de tempo, de lugar ou de pessoa.
732) Que quer dizer: o bom propósito deve ser universal?
O bom propósito deve ser universal, quer dizer que devemos ter a vontade de evitar todos os pecados mortais, tanto os que já tenhamos cometido no passado, como os que poderíamos cometer ainda.
733) Que quer dizer: o bom propósito deve ser eficaz?
O bom propósito deve ser eficaz, quer dizer que é necessário termos uma vontade decidida de perder todas as coisas antes que cometer um novo pecado, de fugir das ocasiões perigosas de pecar, de destruir os maus hábitos, e de satisfazer a todas as obrigações lícitas contraídas em conseqüência dos nossos pecados.
734) Que é que se entende por mau hábito?
Por mau hábito entende-se a disposição adquirida para cair com facilidade naqueles pecados aos quais nos acostumamos.
735) Que devemos fazer para corrigir os maus hábitos?
Para corrigir os maus hábitos, devemos vigiar sobre nós mesmos, fazer muita oração, confessar-nos com freqüência, ter um bom diretor sem mudá-lo, e pôr em prática os conselhos e os remédios que ele nos propõe.
736) Que se entende por ocasiões perigosas de pecar?
Por ocasiões perigosas de pecar entendem-se todas aquelas circunstâncias de tempo, de lugar, de pessoas ou de coisas, que, pela sua própria natureza, ou pela nossa fragilidade, nos induzem a cometer o pecado.
737) Somos gravemente obrigados a evitar todas as ocasiões perigosas?
Somos gravemente obrigados a evitar as ocasiões perigosas que de ordinário nos levam a cometer o pecado mortal, e que se chamam ocasiões próximas de pecado.
738) Que deve fazer quem não pode evitar alguma ocasião de pecado?
Quem não pode evitar alguma ocasião de pecado diga-o ao confessor, e siga os conselhos dele.
739) Que considerações nos auxiliam a fazer o propósito?
Para fazer o propósito auxiliam-nos as mesmas considerações que servem para excitar a dor, isto é, a consideração dos motivos que temos para temer a justiça de Deus, e para amar a sua infinita bondade.
766) Concluída assim a acusação dos pecados, que mais resta a fazer Concluída a acusação dos pecados, é necessário ouvir com respeito o que disser o confessor; aceitar a penitência com sincera vontade de cumpri-la; e, enquanto ele dá a absolvição, renovar o ato de contrição.
978) Quando uma pessoa reconhece ou duvida que cometeu algum pecado, que deve fazer?
Quando uma pessoa reconhece, ou duvida que cometeu algum pecado, convém fazer imediatamente um ato de contrição, e procurar confessar-se quanto antes.
Cân. 916 — Quem estiver consciente de pecado grave não celebre Missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer previamente a confissão sacramental, a não ser que exista uma razão grave e não tenha oportunidade de se confessar; neste caso, porém, lembre-se de que tem obrigação de fazer um acto de Contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes.
§ 2. Instruam-se os fiéis, quanto possível, mesmo por ocasião de receberem a absolvição geral, acerca dos requisitos mencionados no § 1, e antes da absolvição geral, ainda em caso de perigo de morte, se houver tempo, exortem-se a que procure cada um fazer o acto de contrição.
Minhas Observações
A contrição imperfeita é o arrependimento (dor do pecado) mínimo necessário para receber validamente o perdão dos pecados no Sacramento da Confissão da Igreja Católica.
A contrição perfeita é o arrependimento (dor do pecado) necessário para Deus imediatamente perdoar todos os pecados da pessoa contrita, contanto que ela tenha a intensão de confessar os pecados no Sacramento da Confissão da Igreja Católica o quanto antes.
No caso da pessoa ter cometido um pecado mortal é importantíssimo que se faça a contrição perfeita o quanto antes, porque, depois de ter feito validamente a contrição perfeita a pessoa tem a garantia de ter seus pecados perdoados imediatamente e com isso garantir a entrada para o céu. É claro que assim que puder o quanto antes a pessoa deve receber a absolvição válida no Sacramento da Confissão da Igreja Católica.
No caso da pessoa ter cometido um pecado mortal e não fizer a contrição perfeita validamente e nem ter se confessado, a pessoa está sujeita a ir direto para o inferno, por isso, o melhor é fazer a contrição perfeita com a intensão de se confessar o quanto antes e faze-la logo após ter cometido o pecado mortal para garantir o céu imediatamente e o restabelecimento da graça santificante.