Pecado Mortal e Venial

Se alguém vê o seu irmão cometer um pecado que não leva à morte, que ele reze, e Deus dará a vida a esse irmão. Isso quando o pecado cometido não leva para a morte. Existe um pecado que leva para a morte, mas não é a respeito desse que eu digo para se rezar.  Toda injustiça é pecado, mas existe pecado que não leva para a morte.

Mas aquela que só busca prazeres, mesmo se vive, já está morta.

Se vocês vivem segundo os instintos egoístas, vocês morrerão.

Vocês estavam mortos por causa das faltas e pecados que cometiam.

Vocês se tornam escravos daquele a quem obedecem, seja do pecado que leva à morte, seja da obediência que conduz à justiça.

De fato, se continuarmos pecando, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não há sacrifícios que possam tirar nossos pecados.

(Atos dos Apóstolos)

E Javé Deus ordenou ao homem: "Você pode comer de todas as árvores do jardim.  Mas não pode comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, com certeza você morrerá".
Cada um morrerá por causa de seu próprio pecado.
(Deus)

Quem observa o mandamento conserva a vida, mas quem descuida a própria conduta morrerá.
(Antigo Testamento)

É por isso que eu digo que vocês vão morrer nos seus pecados. Se vocês não acreditam que Eu Sou, vocês vão morrer nos seus pecados.

Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados.

(Jesus Cristo)



Bíblia Católica

Novo Testamento

Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: "José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.  Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados.

Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Coragem, filho! Os seus pecados estão perdoados. O que é mais fácil dizer: ‘Os seus pecados estão perdoados’; ou dizer: ‘Levante-se e ande’?  Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados - então disse Jesus ao paralítico: - Levante-se, pegue a sua cama e vá para a sua casa." 

"Bebam dele todos,  pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. 

Eu garanto a vocês: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem dito.  Mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, pois a culpa desse pecado dura para sempre." 

Quando vocês estiverem rezando, perdoem tudo o que tiverem contra alguém, para que o Pai de vocês que está no céu também perdoe os pecados de vocês.  Mas, se vocês não perdoarem, o Pai de vocês que está no céu não perdoará os pecados de vocês.

Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: "Homem, seus pecados estão perdoados.

Por essa razão, eu declaro a você: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, porque ela demonstrou muito amor. Aquele a quem foi perdoado pouco, demonstra pouco amor."  E Jesus disse à mulher: "Seus pecados estão perdoados."  Então os convidados começaram a pensar: "Quem é esse que até perdoa pecados?"  Mas Jesus disse à mulher: "Sua fé salvou você. Vá em paz!

Dá-nos a cada dia o pão de amanhã,  e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos aqueles que nos devem; e não nos deixes cair em tentação.

O Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia,  e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’.

É por isso que eu digo que vocês vão morrer nos seus pecados. Se vocês não acreditam que Eu Sou, vocês vão morrer nos seus pecados.

Recebam o Espírito Santo.  Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados.



Atos dos Apóstolos

Se alguém vê o seu irmão cometer um pecado que não leva à morte, que ele reze, e Deus dará a vida a esse irmão. Isso quando o pecado cometido não leva para a morte. Existe um pecado que leva para a morte, mas não é a respeito desse que eu digo para se rezar.  Toda injustiça é pecado, mas existe pecado que não leva para a morte.

Mas aquela que só busca prazeres, mesmo se vive, já está morta.

Se vocês vivem segundo os instintos egoístas, vocês morrerão.

Vocês estavam mortos por causa das faltas e pecados que cometiam.

Vocês se tornam escravos daquele a quem obedecem, seja do pecado que leva à morte, seja da obediência que conduz à justiça.

De fato, se continuarmos pecando, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não há sacrifícios que possam tirar nossos pecados.

Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois vocês receberão do Pai o dom do Espírito Santo.  

Portanto, arrependam-se e convertam-se para que os pecados de vocês sejam perdoados. 

O Deus de nossos antepassados ressuscitou a Jesus, que vocês mataram, suspendendo-o numa cruz.  Mas Deus com a sua direita o exaltou, tornando-o Chefe supremo e Salvador, para dar ao povo a oportunidade de se arrepender e receber o perdão dos pecados. 

E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos.  Sobre ele todos os profetas dão o seguinte testemunho: todo aquele que acredita em Jesus recebe, em seu nome, o perdão dos pecados."

Agora, não perca tempo: levante-se, receba o batismo e lave os seus pecados, invocando o nome dele’.

Felizes aqueles cujas ofensas foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos.  Feliz o homem a quem o Senhor não leva em conta o pecado.

Jesus nosso Senhor,  o qual foi entregue à morte pelos nossos pecados e foi ressuscitado para nos tornar justos.

Devemos cometer pecados, porque já não estamos debaixo da Lei, mas sob a graça? De forma nenhuma!  Vocês não sabem que, oferecendo-se a alguém como escravos para obedecer, vocês se tornam escravos daquele a quem obedecem, seja do pecado que leva à morte, seja da obediência que conduz à justiça?

Cristo morreu por nossos pecados, conforme as Escrituras.

Vocês estavam mortos por causa das faltas e pecados que cometiam.  Outrora vocês viviam nessas faltas e pecados, seguindo o modo de pensar deste mundo, seguindo o príncipe do poder do ar, o espírito que agora age nos homens desobedientes.  Antigamente também nós andávamos como eles, submetidos aos desejos da carne, obedecendo aos caprichos do instinto e da imaginação; como os outros, éramos, por natureza, merecedores da ira de Deus.

Pois todos me conhecerão, desde o menor até o maior.  Porque eu vou perdoar as faltas deles e não me lembrarei mais dos seus pecados.

De fato, se continuarmos pecando, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não há sacrifícios que possam tirar nossos pecados.  Fica apenas uma terrível espera do julgamento e o ardor de um fogo para devorar os rebeldes.  Quem desobedece à Lei de Moisés é condenado à morte sem piedade, tendo como base o testemunho de duas ou três pessoas.  Vocês então podem imaginar o castigo bem mais severo, que merecerá aquele que pisou o Filho de Deus, que profanou o sangue da aliança, pelo qual foi santificado, e que insultou o Espírito da graça!  Conhecemos aquele que disse: "A mim pertence a vingança, eu é que retribuirei." E ainda: "O Senhor julgará o seu povo."  É terrível cair nas mãos do Deus vivo!

Meus irmãos, se alguém de vocês se afasta da verdade e outro o faz voltar,  fique este sabendo que a pessoa que reconduz um pecador do caminho errado, salvará a si mesma da morte e cobrirá uma multidão de pecados.

O amor cobre uma multidão de pecados.  



Antigo Testamento

E Javé Deus ordenou ao homem: "Você pode comer de todas as árvores do jardim.  Mas não pode comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, com certeza você morrerá".

Javé ordena: "Os pais não serão mortos por causa de seus filhos, nem os filhos serão mortos por causa dos pais. Cada um morrerá por causa de seu próprio pecado".

Quem observa o mandamento conserva a vida, mas quem descuida a própria conduta morrerá.

Ao contrário, cada um morrerá por causa do seu próprio pecado; quem comeu uva verde sente a boca amarrar.

Ele morrerá por causa de sua própria injustiça.

Ele morrerá por causa das injustiças que passou a praticar, pelos erros que cometeu. 

O injusto morrerá por causa de sua própria culpa.

Ele morrerá por causa da injustiça cometida. 

Se vocês ainda se opuserem a mim e não me obedecerem, eu os castigarei sete vezes mais, por causa de seus pecados.  Mandarei as feras do campo contra vocês. Elas deixarão vocês sem filhos, reduzirão seu gado e dizimarão vocês, a ponto de lhes deixar desertos os caminhos. E, apesar desses castigos, se vocês ainda não se corrigirem e continuarem a se opor a mim,  eu também continuarei a ficar contra vocês, e os castigarei sete vezes mais, por causa de seus pecados.  Mandarei contra vocês a espada vingadora da minha aliança. E quando vocês se refugiarem em suas cidades, eu mandarei a peste, e vocês terão de se entregar aos inimigos.  Quando eu cortar de vocês o sustento de pão, dez mulheres irão assar o seu pão no mesmo forno, e darão a vocês o pão racionado, e vocês comerão, mas não ficarão saciados.

Javé falou a Moisés:  "Diga aos filhos de Israel: Quando um homem ou mulher comete um pecado que 
prejudica o próximo, ofendendo assim a Javé, tal pessoa é culpada.

Ele morreu pelo seu próprio pecado e não deixou filhos. 

Davi disse a Natã: "Pequei contra Javé". Então Natã disse a Davi: "Javé perdoou o seu pecado. Você não morrerá.  Mas, por ter ultrajado a Javé, com seu comportamento, o filho que você teve morrerá". 

O nobre Judas pediu ao povo para ficar longe do pecado, pois acabava de ver, com seus próprios olhos, o que tinha acontecido por causa do pecado daqueles que tinham morrido na batalha. 

O injusto fica preso em suas próprias culpas e é apanhado na armadilha do seu pecado;  ele morre por falta de correção, e perece por causa de sua grande insensatez.

A sabedoria não entra na alma que pratica o mal, nem habita num corpo que é escravo do pecado. 




Catecismo da Igreja Católica

Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus, significa permanecer separado d'Ele para sempre, por nossa própria livre escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa pela palavra «Inferno».

1035. A doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua eternidade. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente, após a morte, aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, «o fogo eterno» (632). A principal pena do inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em Quem o homem pode ter a vida e a felicidade para que foi criado e a que aspira.

1037. Deus não predestina ninguém para o Inferno (634). Para ter semelhante destino, é preciso haver uma aversão voluntária a Deus (pecado mortal) e persistir nela até ao fim.

1395. Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos na vida de Cristo e progredirmos na sua amizade, mais difícil nos será romper com Ele pelo pecado mortal. A Eucaristia não está ordenada ao perdão dos pecados mortais. Isso é próprio do sacramento da Reconciliação. O que é próprio da Eucaristia é ser o sacramento daqueles que estão na plena comunhão da Igreja.

1415. Aquele que quiser receber Cristo na Comunhão eucarística deve encontrar-se em estado de graça. Se alguém tiver consciência de ter pecado mortalmente, não deve aproximar-se da Eucaristia sem primeiro ter recebido a absolvição no sacramento da Penitência.

Aquele que tem consciência de haver cometido um pecado mortal, não deve receber a sagrada Comunhão, mesmo que tenha uma grande contrição, sem ter previamente recebido a absolvição sacramental (51); a não ser que tenha um motivo grave para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor (52). As crianças devem aceder ao sacramento da Penitência antes de receberem pela primeira vez a Sagrada Comunhão (53).

1854. Os pecados devem ser julgados segundo a sua gravidade. A distinção entre pecado mortal e pecado venial, já perceptível na Escritura (94), impôs-se na Tradição da Igreja. A experiência dos homens corrobora-a.

1855. O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infracção grave à Lei de Deus. Desvia o homem de Deus, que é o seu último fim, a sua bem-aventurança, preferindo-Lhe um bem inferior. O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora ofendendo-a e ferindo-a.

1856. O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, torna necessária uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração que normalmente se realiza no quadro do sacramento da Reconciliação: «Quando [...] a vontade se deixa atrair por uma coisa de si contrária à caridade, pela qual somos ordenados para o nosso fim último, o pecado, pelo seu próprio objecto, deve considerar-se mortal [...], quer seja contra o amor de Deus (como a blasfémia, o perjúrio, etc.), quer contra o amor do próximo (como o homicídio, o adultério, etc.) [...] Em contrapartida, quando a vontade do pecador por vezes se deixa levar para uma coisa que em si é desordenada, não sendo todavia contrária ao amor de Deus e do próximo (como uma palavra ociosa, um risco supérfluo, etc.), tais pecados são veniais» (95).

1857. Para que um pecado seja mortal, requerem-se, em simultâneo, três condições: «É pecado mortal o que tem por objecto uma matéria grave, e é cometido com plena consciência e de propósito deliberado» (96).

1858. A matéria grave é precisada pelos dez Mandamentos, segundo a resposta que Jesus deu ao jovem rico: «Não mates, não cometas adultério, não furtes, não levantes falsos testemunhos, não cometas fraudes, honra pai e mãe» (Mc 10, 18). A gravidade dos pecados é maior ou menor: um homicídio é mais grave que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas também entra em linha de conta: a violência cometida contra pessoas de família é, por sua natureza, mais grave que a exercida contra estranhos.

1859. Para que o pecado seja mortal tem de ser cometido com plena consciência e total consentimento. Pressupõe o conhecimento do carácter pecaminoso do acto, da sua oposição à Lei de Deus. E implica também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma opção pessoal. A ignorância simulada e o endurecimento do coração (97) não diminuem, antes aumentam, o carácter voluntário do pecado.

1860. A ignorância involuntária pode diminuir, ou mesmo desculpar, a imputabilidade duma falta grave. Mas parte-se do princípio de que ninguém ignora os princípios da lei moral, inscritos na consciência de todo o homem. Os impulsos da sensibilidade e as paixões podem também diminuir o carácter voluntário e livre da falta. O mesmo se diga de pressões externas e de perturbações patológicas. O pecado cometido por malícia, por escolha deliberada do mal, é o mais grave.

1861. O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, tal como o próprio amor. Tem como consequência a perda da caridade e a privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. E se não for resgatado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no Inferno, uma vez que a nossa liberdade tem capacidade para fazer escolhas definitivas, irreversíveis. No entanto, embora nos seja possível julgar se um acto é, em si, uma falta grave, devemos confiar o juízo sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.

1862. Comete-se um pecado venial quando, em matéria leve, não se observa a medida prescrita pela lei moral ou quando, em matéria grave, se desobedece à lei moral, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento.

1863. O pecado venial enfraquece a caridade, traduz um afecto desordenado aos bens criados, impede o progresso da pessoa no exercício das virtudes e na prática do bem moral; e merece penas temporais. O pecado venial deliberado e não seguido de arrependimento, dispõe, a pouco e pouco, para cometer o pecado mortal. No entanto, o pecado venial não quebra a aliança com Deus e é humanamente reparável com a graça de Deus. «Não priva da graça santificante, da amizade com Deus, da caridade, nem, portanto, da bem-aventurança eterna» (98)
.
«Enquanto vive na carne, o homem não é capaz de evitar totalmente o pecado, pelo menos os pecados leves. Mas estes pecados, que chamamos leves, não os tenhas por insignificantes. Se os tens por insignificantes quando os pesas, treme quando os contas. Muitos objectos leves fazem uma massa pesada; muitas gotas de água enchem um rio; muitos grãos fazem um monte. Onde, então, está a nossa esperança? Antes de mais, na confissão...» (99).

1864. «Todo o pecado ou blasfémia será perdoado aos homens, mas a blasfémia contra o Espírito não lhes será perdoada» (Mt 12, 31) (100). Não há limites para a misericórdia de Deus, mas quem recusa deliberadamente receber a misericórdia de Deus, pelo arrependimento, rejeita o perdão dos seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo (101). Tal endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna.

1874. Optar deliberadamente – isto é, sabendo e querendo – por algo gravemente contrário à lei divina e ao fim último do homem, é cometer um pecado mortal. Este destrói em nós a caridade, sem a qual a bem-aventurança eterna é impossível; se não houver arrependimento, tem como consequência a morte eterna.

1875. O pecado venial constitui uma desordem moral, reparável pela caridade que deixa subsistir em nós.

1876. A repetição dos pecados, mesmo veniais, gera os vícios, entre os quais se distinguem os pecados capitais.

Se a ira for até ao desejo deliberado de matar o próximo ou de o ferir gravemente, ofende de modo grave a caridade, e é pecado mortal. O Senhor diz: «Quem se irar contra o seu irmão, será sujeito a julgamento» (Mt 5, 22).

2539. A inveja é um vício capital. Designa a tristeza que se sente perante o bem alheio e o desejo imoderado de se apropriar dele, mesmo indevidamente. Se desejar ao próximo um mal grave, é pecado mortal.

1436. Eucaristia e Penitência. A conversão e a penitência quotidianas têm a sua fonte e alimento na Eucaristia: porque na Eucaristia torna-se presente o sacrifício de Cristo, que nos reconciliou com Deus: pela Eucaristia nutrem-se e fortificam-se os que vivem a vida de Cristo: «ela é o antídoto que nos livra das faltas quotidianas e nos preserva dos pecados mortais» (30).

1452. Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade). Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental (44).

1456. A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência: «Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que têm consciência, após se terem seriamente examinado, mesmo que tais pecados sejam secretíssimos e tenham sido cometidos apenas contra os dois últimos preceitos do Decálogo (47); porque, por vezes, estes pecados ferem mais gravemente a alma e são mais perigosos que os cometidos à vista de todos» (48):

«Quando os fiéis se esforçam por confessar todos os pecados de que se lembram, não se pode duvidar de que os apresentam todos ao perdão da misericórdia divina. Os que procedem de modo diverso, e conscientemente ocultam alguns, esses não apresentam à bondade divina nada que ela possa perdoar por intermédio do sacerdote. Porque, "se o doente tem vergonha de descobrir a sua ferida ao médico, a medicina não pode curar o que ignora"» (49).

1496. Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:
– a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recupera a graça;
–  a reconciliação com a Igreja;
–  a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos pecados mortais;
–  a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
–  a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
–  o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

2480. Deve condenar-se toda a palavra ou atitude que, por lisonja, adulação ou complacência, estimula e confirma outrem na malícia dos seus actos e na perversidade da sua conduta. A adulação é uma falta grave, se se tornar cúmplice de vícios ou de pecados graves. Nem o desejo de prestar um serviço nem a amizade justificam a duplicidade de linguagem. A adulação é um pecado venial quando apenasse deseja ser agradável, evitar um mal, valer a uma necessidade ou obter vantagens legítimas.

2484. A gravidade da mentira mede-se pela natureza da verdade que ela deforma, atendendo às circunstâncias, às intenções de quem a comete e aos danos causados àqueles que são suas vítimas. Embora a mentira, em si, não constitua mais que um pecado venial, torna-se mortal quando lesa gravemente as virtudes da justiça e da caridade.

1394. Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas, assim também a Eucaristia fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a enfraquecer-se; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais (233). Dando-Se a nós, Cristo reaviva o nosso amor e torna-nos capazes de quebrar as ligações desordenadas às criaturas e de nos radicarmos n'Ele.

1416. A sagrada Comunhão do corpo e sangue de Cristo aumenta a união do comungante com o Senhor perdoa-lhe os pecados veniais e preserva-o dos pecados graves. E uma vez que os laços da caridade entre o comungante e Cristo são reforçados, a recepção deste sacramento reforça a unidade da Igreja, corpo Místico de Cristo.

1458. Sem ser estritamente necessária, a confissão das faltas quotidianas (pecados veniais) é contudo vivamente recomendada pela Igreja. (54)

166) Quais são os membros vivos da Igreja? 
Os  membros  vivos  da  Igreja  são  todos  os  justos  e  só  eles,  isto  é,  aqueles  que  estão atualmente em graça de Deus. 

167) E quais são nEla os membros mortos? 
Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal. 

217) Nesta comunhão de bens entram todos os filhos da Igreja ? 
Na  comunhão  dos  bens  internos  entram  somente  os  cristãos  que  estão  em  graça  de Deus; os que estão em pecado mortal não participam de todos estes bens. 

218) Por que não participam de todos estes bens aqueles que estão em pecado mortal ? 
Porque é a graça de Deus. vida sobrenatural da alma, que une os fiéis a Deus e a Jesus Cristo como seus  membros  vivos e os torna capazes de  fazer obras  meritórias para  a vida eterna; e porque aqueles que se encontram em estado de pecado mortal, não tendo a graça de Deus, estão excluídos da comunhão perfeita dos bens espirituais e não podem fazer obras meritórias rias para a vida eterna. 

219) Então os cristãos que estão em pecado mortal não tiram proveito nenhum dos bens internos e espirituais da Igreja ? 
Os  cristãos  que  estão  em  pecado  mortal  tiram  ainda  assim  algum  proveito  dos  bens internos  e  espirituais  da  Igreja,  porquanto  conservam  o  caráter  de  cristãos,  que  é indelével, e a  virtude da Fé que é a raiz de toda  justificação. Por isso são auxiliados pelas orações e boas obras dos fiéis, para obterem a graça da conversão. 

220) Os que estão em pecado mortal podem participar dos bens externos da Igreja ? 
Os que estão em pecado mortal podem participar dos bens externos da Igreja, contanto que não estejam separados da mesma Igreja pela excomunhão. 

382) Quem jura falso, que pecado comete? 
Quem  jura  falso  comete  pecado  mortal,  porque desonra  gravemente  a  Deus,  verdade infinita, chamando-O em testemunho do que é falso. 

395) Que pecado se comete trabalhando em dia santo? 
Trabalhando em dia santo, comete-se pecado mortal; não obstante não há culpa grave se o trabalho dura pouco tempo. 

461) Que pecado é a mentira? 
A  mentira,  quando  é  jocosa  ou  oficiosa,  é  pecado  venial;  mas,  quando  é  nociva,  é pecado mortal, se o prejuízo que causa é grave. 

486) É pois útil confessar-nos com freqüência? 
É muito útil confessar-nos com freqüência, sobretudo porque é difícil que se confesse bem e se conserve isento de pecado mortal, quem se confessa raras vezes. 

528) Que é a graça primeira? 
A  graça  primeira  é  aquela  pela  qual  o  homem  passa  do  estado  de  pecado  mortal  ao estado de justiça, de amizade com Deus. 

541) Como se chamam, por esse motivo, estes cinco Sacramentos? 
Estes  cinco  Sacramentos,  isto  é,  a  Confirmação,  a  Eucaristia,  a  Extrema-Unção,  a Ordem  e  o  Matrimônio,  chamam-se  Sacramentos  de  vivos,  porque  aqueles  que  os recebem,  devem  estar  isentos  de  pecado  mortal,  quer  dizer,  já  vivos  pela  graça santificante. 

563) Se um adulto se batizasse em pecado mortal, sem esta dor, que receberia? 
Se  um  adulto  se  batizasse  em  pecado  mortal,  sem  esta  dor,  receberia  o  caráter  do Batismo,  mas  não  a  remissão  dos  pecados,  nem  a  graça  santificante;  e  estes  efeitos ficariam suspensos, enquanto não fosse removido o impedimento pela dor perfeita dos pecados ou pelo Sacramento da Penitência. 

627) Que quer dizer: estar em estado de graça? 
Estar em estado de graça quer dizer: ter a consciência limpa de todo o pecado mortal. 

628) Que deve fazer antes de comungar quem sabe que está em pecado mortal? 
Quem  sabe  que  está  em  pecado  mortal,  deve  fazer  uma  boa  confissão  antes  de comungar;  porque  para  quem  está  em  pecado  mortal,  não  basta  o  ato  de  contrição perfeita, sem a confissão, para fazer uma comunhão bem feita, 

629) Por que não basta o ato de contrição perfeita, a quem sabe que está em pecado mortal, para poder comungar? 
Porque a Igreja ordenou, em sinal de respeito a este Sacramento, que quem é culpado de pecado mortal, não ouse receber a Comunhão, sem primeiro se confessar. 

630) Quem comungasse em pecado mortal, receberia a Jesus Cristo? 
Quem  comungasse em pecado  mortal, receberia  a Jesus  Cristo, mas  não a sua graça; pelo contrário, cometeria sacrilégio e incorreria na sentença de condenação. 

688) Quais são os efeitos do Sacramento da Penitência? 
O Sacramento da Penitência confere a graça santificante, com a qual são perdoados os pecados mortais e também os veniais que se confessaram e de que haja arrependimento; comuta  a  pena  eterna  em  temporal,  da  qual  também  é  perdoada  uma  parte  maior  ou menor, conforme as disposições do penitente; faz reviver o merecimento das boas obras feitas antes de se cometer o pecado mortal; dá à alma auxílios oportunos para não recair no pecado e restitui a paz à consciência. 

689) É o Sacramento da Penitência necessário a todos para se salvarem? 
O Sacramento da Penitência é necessário, para se salvarem, a todos aqueles que, depois do Batismo, cometeram algum pecado mortal. 

690) É bom confessar-se com freqüência? 
Confessar-se com freqüência é coisa ótima, porque o Sacramento da Penitência, além de apagar os pecados, dá as graças necessárias para evitá-los no futuro. 

710) Por que a dor perfeita, ou contrição, produz este efeito de nos conceder o estado de graça? 
A dor perfeita, ou contrição, produz este efeito, porque procede da caridade, que não pode encontrar-se na alma juntamente com o pecado mortal. 

720) Que quer dizer que a dor deve ser universal? 
Quer dizer que se deve estender a todos os pecados mortais cometidos. 

721) Por que a dor se deve estender a todos os pecados mortais cometidos? 
Porque quem se não arrepende, ainda que seja de um só pecado mortal, continua sendo inimigo de Deus.

728) É bom fazer com freqüência o ato de contrição? 
É coisa boa e muito útil fazer, com freqüência, o ato de contrição, principalmente antes de se deitar, e quando se tem certeza ou se duvida de ter caído em pecado mortal, para recuperar  mais  depressa  a  graça  de  Deus;  é  útil,  sobretudo,  para  alcançar  mais facilmente de Deus a graça de fazer semelhante ato na ocasião de maior necessidade, isto é, em perigo de morte. 

737) Somos gravemente obrigados a evitar todas as ocasiões perigosas? 
Somos gravemente obrigados a evitar as ocasiões perigosas que de ordinário nos levam a cometer o pecado mortal, e que se chamam ocasiões próximas de pecado. 

751)  Quem  deixou  de  confessar  por  esquecimento  um  pecado  mortal,  ou  uma circunstância necessária, fez uma boa confissão? 
Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão, contanto que tenha empregado a devida diligência no exame de consciência. 

752)  Se  um  pecado  mortal  esquecido  na  confissão  volta  depois  à  lembrança,  somos obrigados a acusá-lo noutra confissão? 
Se  um  pecado  mortal  esquecido  na  confissão  volta  depois  à  lembrança,  somos obrigados, sem dúvida, a acusá-lo na primeira vez que de novo nos confessarmos. 

753)  Quem  por  vergonha,  ou  por  outro  motivo  culpável,  cala  voluntariamente  na confissão algum pecado mortal, que comete? 
Quem,  por  vergonha,  ou  por  qualquer  outro  motivo  culpável,  cala  voluntariamente algum  pecado  mortal  na  confissão,  profana  o  Sacramento  e  por  isso  torna-se  réu  e gravíssimo sacrilégio. 

754)  Quem  ocultou  voluntariamente  algum  pecado  mortal  na  confissão,  como  há  de conciliar a própria consciência? 
Quem  ocultou  culpavelmente  algum  pecado  mortal  na  confissão,  deve  expor  ao confessor o pecado ocultado, dizer em quantas confissões o ocultou, e repetir todas as confissões, desde a última bem feita. 

850)  Em  que  condições  se  encontrariam  os  esposos  que  convivessem  juntos,  unidos somente pelo casamento civil? 
Os esposos que convivessem juntos, unidos somente pelo casamento civil, estariam em estado habitual de pecado mortal, e a sua união seria sempre ilegítima diante de Deus e da Igreja. 

948) Que é o pecado mortal? 
O  pecado  mortal  é  uma  transgressão  da  lei  divina,  pela  qual  se  falta  gravemente  aos deveres para com Deus, para com o próximo, ou para com nós mesmos. 

949) Por que se chama mortal? 
Chama-se mortal porque dá a morte à alma, fazendo-a perder a graça santificante, que é a vida da alma como a alma é a vida do corpo. 

950) Que males causa à alma o pecado mortal? 
O pecado mortal: 
1º priva a alma da graça e da amizade de Deus; 
2º fá-la perder o Céu; 
3º priva-a dos merecimentos adquiridos e torna-a incapaz de adquirir novos; 
4º torna a alma escrava do demônio; 
5º fá-la merecer o Inferno e também os castigos desta vida. 

951) Além da gravidade da matéria, que mais se requer para haver um pecado mortal? 
Além  da  gravidade  da  matéria,  para  haver  um  pecado  mortal  requer-se  a  plena advertência desta gravidade, e a vontade deliberada de cometer o pecado. 

952) Que é o pecado venial? 
O pecado venial é uma leve transgressão da lei divina, pela qual se falta levemente a algum dever para com Deus, para com o próximo, ou para com nós mesmos. 

953) Por que se chama venial? 
Porque é leve em comparação com o pecado mortal; porque não nos faz perder a graça divina; e porque Deus facilmente o perdoa. 

954) Então não se deve fazer grande caso do pecado venial? 
Isto seria um erro enorme, porque o pecado venial contém sempre uma ofensa a Deus, e causa prejuízos não pequenos à alma. 

955) Que prejuízos causa o pecado venial? 
O pecado venial: 
1º enfraquece e esfria em nós a caridade; 
2º dispõe-nos para o pecado mortal; 
3º faz-nos merecedores de grandes penas temporais, neste mundo ou no outro. 

562) Quando o que se batiza é adulto, que disposições deve ter? 
O adulto que se batiza deve ter, além da fé, a dor, pelo menos imperfeita, dos pecados mortais que tivesse cometido. 

697) No exame, devemos investigar também o número dos pecados? 
No exame devemos investigar também o número dos pecados mortais. 

719) Para ter dor dos pecados, é porventura necessário chorar, como às vezes se chora pelas desgraças desta vida? 
Não. Não é necessário que materialmente se chore pela dor dos pecados; mas basta que no  íntimo  do  coração  se  deplore  mais  o  ter  ofendido  a  Deus,  do  que  qualquer  outra desgraça. 

732) Que quer dizer: o bom propósito deve ser universal? 
O  bom  propósito  deve  ser  universal,  quer  dizer  que  devemos  ter  a  vontade  de  evitar todos os pecados mortais, tanto os que já tenhamos cometido no passado, como os que poderíamos cometer ainda. 

741) De que pecados somos obrigados a confessar-nos? 
Somos obrigados a confessar-nos de todos os pecados mortais; é bom, porém, confessar também os veniais. 

744) Que quer dizer: a acusação deve ser íntegra? 
A  acusação  deve  ser  íntegra,  quer  dizer  que  se  devem  confessar,  com  as  suas circunstâncias  e  no  seu  número,  todos  os  pecados  mortais  cometidos  desde  a  última confissão bem feita, e dos quais se tem consciência. 

746) Quais são as circunstâncias que mudam a espécie do pecado? 
As circunstâncias que mudam a espécie do pecado são: 
1º aquelas pelas quais uma ação pecaminosa de venial se torna mortal; 
2º aquelas pelas quais uma ação pecaminosa contém a malícia de dois ou mais pecados mortais. 

747)  Dai-me  um  exemplo  de  uma  circunstância  que  faça  tornar  mortal  um  pecado venial? 
Quem,  para  se  desculpar,  dissesse  uma  mentira  da  qual  resultasse  dano  grave  para  o próximo,  deveria  manifestar  esta  circunstância,  que  muda  a  mentira,  de  oficiosa  em gravemente nociva. 

623) Que efeitos produz em nós a Santíssima Eucaristia? 
Os principais efeitos que a Santíssima Eucaristia produz em quem a recebe dignamente são estes: 
1º conserva e aumenta a vida da alma, que é a graça, como o alimento material sustenta e aumenta a vida do corpo; 
2º perdoa os pecados veniais e preserva dos mortais; produz consolação espiritual. 

725) Quem se confessa só de pecados veniais, deve ter dor de todos? 
Quem se confessa só de pecados veniais, para se confessar validamente, basta que se arrependa de  algum deles;  mas, para alcançar o perdão de todos, é necessário que se arrependa de todos os que reconhece ter cometido. 

726) Quem se confessa só de pecados veniais, e não está arrependido nem sequer de um só, faz uma boa confissão? 
Quem se confessa só de pecados veniais, e não está arrependido nem sequer de um só, faz uma confissão nula; a confissão além disso é sacrílega, se adverte que lhe falta a dor. 

727) Que convém fazer para tornar mais segura a confissão só de pecados veniais? 
Para  tornar  mais  segura  a  confissão  só  de  pecados  veniais,  é  prudente  acusar,  com verdadeira  dor,  também  algum  pecado  mais  grave  da  vida  passada,  ainda  que  já confessado outras vezes. 





Virgem Maria de Medjugorje

A Virgem, a respeito do pedido dos videntes, havia permitido que todos os presentes na aparição poderiam tocar-lhe no vestido que no final permaneceu sujo: “Aqueles que sujaram o meu vestido são aqueles que não estão na graça de Deus. Confessai-vos freqüentemente! Não deixeis que na vossa alma permaneça por longo tempo ainda que seja somente um pequeno pecado. Confessai e reparai os vossos pecados.

 “Vós vistes o inferno, aonde vão terminar os pecadores. Eu vo-lo mostrei a fim de que conheçais a condição daqueles que lá estão.”

Também aquele que não fez muitos males durante a vida terrena pode ir direto ao céu se no fim de sua vida se arrepende sinceramente de seus pecados, se confessa e comunga.”

Nesta tarde peço a vocês, de modo especial, para honrar o Coração do Meu Filho Jesus. Peçam perdão pela ferida infringida ao Coração de Meu Filho. Esse coração foi machucado por cada pecado grave. 

Nos seus momentos difíceis, não tenham medo, porque Eu amo vocês mesmo quando estão longe de Mim e do Meu Filho. Peço a vocês não permitirem que o Meu Coração chore lágrimas de sangue pelas almas que se perdem no pecado. Por esse motivo, queridos filhos, rezem, rezem, rezem! 


Queridos filhos, vocês estão prontos para cometer o pecado e para colocar-se nas mãos de Satanás, sem refletir. Eu convido cada um de vocês a se decidir conscientemente por Deus e contra Satanás.

Hoje Eu os convido, todos, de modo especial, à oração e à renúncia, porque agora, como nunca antes, Satanás deseja mostrar ao mundo a sua face vergonhosa, querendo, com isso, arrastar o maior número possível de pessoas para o caminho da morte e do pecado

Satanás é forte e, com todas as forças, quer atrair a si e ao pecado o maior número possível de pessoas.

De uma maneira especial, filhinhos, Eu os convido a rezar pela conversão dos pecadores, daqueles que traspassam Meu Coração e o Coração do Meu Filho Jesus com a espada do ódio e das blasfêmias cotidianas. Rezemos, filhinhos, por aqueles que não desejam conhecer o amor de Deus, mesmo estando na Igreja.

Queridos filhos: Abram seus corações à Misericórdia de Deus, neste tempo quaresmal. O Pai Celeste deseja libertar da escravidão do pecado cada um de vocês. Por isso, filhinhos, façam bom uso desse tempo e, através do encontro com Deus na confissão, deixem o pecado e decidam-se pela santidade. Façam isso por amor a Jesus, que redimiu todos vocês com seu sangue, para que sejam felizes e estejam em paz. Não se esqueçam, filhinhos, a liberdade é a sua fraqueza, por isso, sigam Minhas mensagens com seriedade. 

Renunciem ao pecado e escolham a Vida Eterna.

Neste tempo de renúncia, oração e penitência, convido-os de novo: confessem seus pecados para que a graça possa abrir seus corações e permitam que ela os mude

Vocês batem à porta do Meu Coração, mas sem esperança e sem oração, em pecado, e sem o Sacramento da Reconciliação com Deus. Abandonem o pecado e decidam-se, filhinhos, pela santidade!

Renovem o jejum e a oração, pois satanás é esperto e atrai muitos corações ao pecado e a perdição.

Meu Imaculado Coração sangra ao vê-los em pecado e hábitos pecaminosos. 

Vejam como Satanás deseja arrasta-los para o pecado e para a escravidão. 




Código de Direito Canônico

Cân. 849 — O baptismo, porta dos sacramentos, necessário de facto ou pelo menos em desejo para a salvação, pelo qual os homens são libertados dos pecados, se regeneram como filhos de Deus e, configurados com Cristo por um carácter indelével, se incorporam na Igreja, só se confere validamente pela ablução de água verdadeira com a devida forma verbal.

Cân. 865 — § 1. Para o adulto poder ser baptizado, requer-se que tenha manifestado a vontade de receber o baptismo e tenha sido suficientemente instruído sobre as verdades da fé e as obrigações cristãs e haja sido provado, mediante o catecumenado, na vida cristã; seja também advertido para se arrepender dos seus pecados.

Cân. 915 — Não sejam admitidos à sagrada comunhão os excomungados e os interditos, depois da aplicação ou declaração da pena, e outros que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto.

Cân. 916 — Quem estiver consciente de pecado grave não celebre Missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer previamente a confissão sacramental, a não ser que exista uma razão grave e não tenha oportunidade de se confessar; neste caso, porém, lembre-se de que tem obrigação de fazer um acto de Contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes.

Cân.  959  —  No  sacramento  da  penitência,  os  fiéis  que  confessem  os  seus pecados ao ministro legítimo, estando arrependidos de os terem cometido, e tendo também o propósito de se emendarem, mediante a absolvição dada pelo mesmo ministro, alcançam de Deus o perdão dos pecados cometidos depois do baptismo, ao mesmo tempo que se reconciliam com a Igreja que vulneraram ao pecar.

Cân. 960 — A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário pelo qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja; somente a impossibilidade física ou moral o escusa desta forma de confissão, podendo neste caso obter-se a reconciliação também por outros meios.

Cân. 962 — § 1. Para o fiel poder usufruir validamente da absolvição concedida simultaneamente a várias pessoas, requer-se não só que esteja devidamente disposto,  mas  que  simultaneamente proponha  confessar-se  individualmente, no devido tempo, dos pecados graves que no momento não pôde confessar.

Cân. 963 — Mantendo-se a obrigação referida no cân. 989, aquele a quem forem perdoados pecados graves em absolvição geral, aproxime-se quanto antes, oferecendo-se a ocasião, da confissão individual, antes de receber nova absolvição geral, a não ser que surja causa justa.

Cân. 981 — O confessor imponha ao penitente penitências salutares e convenientes, em conformidade com a qualidade e o número dos pecados, tendo em conta a condição do penitente; este tem a obrigação de as cumprir por si mesmo.

Cân. 987 — Para alcançar o remédio salutar do sacramento, o fiel deve estar de tal maneira disposto que, arrependido dos pecados cometidos e com o propósito de se emendar, se converta a Deus.

Cân. 988 — § 1. O fiel tem obrigação de confessar, na sua espécie e número, todos os pecados graves, de que se lembrar após diligente exame de consciência, cometidos depois do baptismo e ainda não directamente perdoados pelo poder das chaves da Igreja nem acusados em confissão individual.

§ 2. Recomenda-se aos fiéis que confessem também os pecados veniais.

Cân. 989 — Todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano.




Minhas Observações

Os pecados venais são pecados leves que não separam o homem de Deus, más ofendem a Deus. Cuidado, porque muitos pecados veniais conduzem a pessoa a cometer um pecado mortal. Se for cometido um pecado parecido com venial que ofender gravemente a alguém, então é pecado mortal.

Os pecados contra os dez mandamento de Deus ou contra os cinco mandamento da Igreja Católica são chamados de pecados mortais ou graves porque matam a graça santificante dentro da pessoa e a levam para um estado de morte interna que é a separação de Deus, por isso, a pessoa não pode receber a Eucaristia para não cometer um outro pecado chamado de sacrilégio que afasta a pessoa de Jesus Cristo.

Para cometer um pecado mortal é necessário uma: 
1) matéria grave (contra os mandamento de Deus ou da Igreja); 
2) consciência plena (saber que é pecado mortal); 
3) vontade deliberada (fazer com toda liberdade).
Em resumo, se você cometeu uma falta de amor grave ou grande com o próximo ou com Deus é pecado mortal, senão é pecado venial.

Quem comete um ou vários pecados veniais e se arrepende e busca o perdão, é perdoado recebendo o sacramento Eucarístico ou recebendo o sacramento da reconciliação ou ainda através do ato de contrição perfeita.
Quem comete um pecado mortal ou grave e se arrepende e busca o perdão, é perdoado recebendo o sacramento da reconciliação ou ainda através do ato de contrição perfeita com o propósito de confessar-se no sacramento da reconciliação o quanto antes.

Quem comete pecado mortal ou grave fere diretamente o coração de Jesus Cristo como a Virgem Maria diz: "Peçam perdão pela ferida infringida ao Coração de Meu Filho. Esse coração foi machucado por cada pecado grave".

A pessoa e em estado de pecado mortal está morta, separada de Deus. A pessoa fica insensível, amargurada, mal, doente, sem paladar, sem amor, sem carinho, irritante, falsa, indiferente, pecadora, blasfemadora, amigo dos demônios... e muitos outros males a atingem.
Se a pessoa e em estado de pecado mortal morrer fisicamente, sem se arrepender, irá direto para o inferno. Por isso faça sempre o ato de contrição perfeita e se confesse no Sacramento da Reconciliação quando puder.